DF tem queda de 32% nos casos de covid-19 em uma semana
Novo boletim epidemiológico de covid-19, divulgado nesta terça-feira (2), aponta que houve redução de 32% nos casos da doença em relação à semana anterior. O levantamento da Secretaria de Saúde (SES-DF), contudo, mostra que, entre 24 e 30 de março, foram registradas 455 novas ocorrências no Distrito Federal. A SES-DF disponibiliza a vacina de covid-19, de segunda-feira a sexta-feira, em diversos pontos de vacinação para grupos prioritários | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF Na última semana, foram notificados cinco óbitos por covid-19. Desses, três foram de pacientes residentes no DF, um de Goiás e outro de Minas Gerais. Os cinco pacientes apresentavam comorbidades. Uma dessas mortes ocorreu em dezembro do ano passado e as outras quatro foram em 2024. Duas vítimas tinham mais de 80 anos. Desde o início da pandemia até 30 de março deste ano, a capital federal já registrou quase um milhão de casos de covid-19 (942.496). Desse total, 929.763 (98,6%) estão recuperados e 11.995 (1,3%) evoluíram para óbito. A maior parte dos casos (837.970 ou 88,9%) foram em residentes do DF; os outros 60.354 (6,4%) são de outros estados. Os municípios do Entorno respondem pela maior proporção das ocorrências, com 44.638 (4,7%). Prevenção A SES-DF disponibiliza a vacina de covid-19, de segunda-feira a sexta-feira, em diversos pontos de vacinação para grupos prioritários. Quem nunca tomou poderá iniciar o esquema vacinal primário (D1 + D2) ou completá-lo com a monovalente ou bivalente. Em busca de aumentar a proteção, o Ministério da Saúde decidiu incluir as doses de covid-19 no calendário nacional de vacinação infantil. A faixa etária é de 6 meses a 4 anos de idade. *Com informações da SES-DF
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Quadras de Samambaia terão vacinação na porta de casa neste sábado (4)
A população de Samambaia terá vacinação na porta de casa neste sábado (4). Equipes da Secretaria de Saúde (SES-DF) vão percorrer as quadras QR 313, 626, 631 e 633 com imunizantes contra covid-19, gripe e outras doenças, a serem aplicadas em bebês a partir dos 6 meses de idade, crianças, adolescentes, adultos e idosos. No sábado também haverá atendimento em Ceilândia, Estrutural, Guará, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Gama, Santa Maria, Paranoá, Planaltina, Sobradinho e Plano Piloto. A lista completa dos locais, com endereço e horários, está disponível no site da SES-DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além dos imunizantes contra gripe e covid-19, os locais também irão atualizar a caderneta de vacinação, com doses previstas conforme cada faixa etária. Recomenda-se levar documento de identificação e, se possível, os registros das vacinas já recebidas. Será possível ainda tomar mais de um imunizante no mesmo dia. Não haverá imunização no domingo (5). Na segunda-feira (6), a rede de unidades básicas de saúde (UBSs) reabre com mais de 100 salas de vacinação disponíveis. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Brasilienses aproveitam o sábado para atualizar o cartão de vacina
Mais da metade da população do Distrito Federal está com alguma vacina contra o novo coronavírus pendente. O último Informativo de Imunização da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) indica que somente 51,3% da população retornou às unidades de saúde para receber pelo menos um reforço. Neste sábado (9), os imunizantes estão disponíveis em 10 locais até as 17h. Outros nove atenderam até as 12h. Derdilandio Cruz e a família sabem da importância da vacinação e escolheram a UBS 2 da Asa Norte para se imunizarem contra doenças: “Acordamos cedo e já viemos ao posto” | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O aposentado Francinaldo Oliveira, 70 anos, estava com uma dose de reforço pendente, e ainda não tinha tomado a vacina contra a gripe. Preocupado em se proteger, ele aproveitou a manhã ensolarada para ir até uma unidade básica de saúde (UBS). “Vinha num ritmo muito legal, sempre tomando as doses disponíveis, mas acabei esquecendo a última. Com a notícia da nova subvariante, fiquei mais alerta e decidi vir completar o ciclo”, conta ele. [Olho texto=”“Se vacinar e vacinar seus filhos significa amor. Às vezes, as doenças não matam, mas podem deixar problemas para o resto da vida. Quando o pai leva o filho, a própria criança começa a ser uma defensora da vacinação e a multiplicar o conhecimento”” assinatura=”Fabiana Fonseca, coordenadora da Atenção Primária da SES-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O engenheiro civil Derdilandio Cruz, 32, levou os dois filhos, junto com a esposa Maciele, para completar o cartão vacinal. A família escolheu a UBS 2 da Asa Norte, na EQN 114/115. Myrela, 9, tomou a segunda dose do imunizante contra HPV e José Bernardo, 4, a dose de reforço contra a covid-19. “Acordamos cedo e já viemos ao posto. Estamos atentos ao calendário vacinal dos dois e como a rotina acaba sendo muito cheia durante a semana, escolhemos o sábado”, afirma Derdilandio. Myrella conta que, apesar de não gostar de agulha, sabe a importância dos imunizantes. “Faz bem para a nossa saúde, para nos proteger do novo coronavírus e de outras doenças”, diz. A coordenadora da Atenção Primária da SES-DF, Fabiana Fonseca, ressalta que a população deve ser conscientizada sobre os benefícios da vacinação. “Se vacinar e vacinar seus filhos significa amor. Às vezes, as doenças não matam, mas podem deixar problemas para o resto da vida. Quando o pai leva o filho, a própria criança começa a ser uma defensora da vacinação e a multiplicar o conhecimento”, pontua. “Com a notícia da nova subvariante, fiquei mais alerta e decidi vir completar o ciclo”, diz o aposentado Francinaldo Oliveira Fonseca destaca as iniciativas do GDF em promover a vacinação da população. “Temos muitas iniciativas extra muro, em que oferecemos a vacina para além da unidade de saúde, como em shoppings, em feiras e até em escolas”, conta. Em julho, a SES começou a imunizar estudantes da rede pública diretamente nas escolas, incluindo também professores, pais e responsáveis. Mais de 40 escolas já foram atendidas até o momento. Ainda conforme o último boletim informativo, a média da cobertura vacinal contra a covid-19 é de 81,9% para uma dose e de 78,7% para as duas doses. Todas as faixas etárias acima dos 12 anos de idade estão com pelo menos 81,2% de cobertura para as duas doses. Por outro lado, apenas 51,3% da população tomou alguma dose de reforço. Crianças de 5 a 11 anos podem receber uma dose de reforço, mas somente 11,8% já foram levadas a um local de vacinação Entre as crianças, 43,9% dos meninos e meninas de 5 a 11 anos não tomaram a segunda dose. O índice sobe para 82,7% para os de 3 e 4 anos e 90,4% para os bebês de um ano a seis meses. O único caso confirmado da subvariante Éris no DF foi de uma menina na faixa etária de até 2 anos. Vale lembrar que as crianças de 5 a 11 anos podem receber uma dose de reforço, mas somente 11,8% já foram levadas a um local de vacinação. Quem pode vacinar Todas as pessoas acima de 12 anos que completaram o ciclo vacinal com AstraZeneca, CoronaVac ou Pfizer-BioNTech devem receber uma dose de reforço após quatro meses da segunda dose. Nesses casos, a segunda dose de reforço, também chamada de quarta dose, é aplicada em pessoas com mais de 40 anos ou profissionais de saúde. É necessário ter tomado a dose de reforço há pelo menos quatro meses. Para pessoas de 18 a 39 anos que iniciaram o esquema vacinal com a Jansen, a orientação é de aplicação de um primeiro reforço após dois meses da primeira dose e um segundo reforço após mais quatro meses. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A vacinação infantil contra a covid-19 é dividida por faixa etária. Crianças de 6 meses a 4 anos e 11 meses recebem a Pfizer Baby: são três doses, com intervalo de quatro semanas entre as duas primeiras e de oito semanas entre a segunda e a terceira. Aqueles de 3 e 4 anos que tomaram duas doses de CoronaVac devem receber uma dose de reforço quatro meses após a segunda dose. Já as crianças de 5 anos a 11 anos recebem a vacina Pfizer Pediátrica: são duas doses, com intervalo de 21 dias, e o reforço (terceira dose) aplicado quatro meses após a segunda dose. Locais de vacinação De segunda a sexta-feira, os imunizantes são oferecidos diariamente em cerca de 100 locais, que são divulgados no site da SES-DF. A página informa os locais que estão de portas abertas neste sábado (9).
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Caso de nova subvariante Éris da covid-19 é confirmado no DF
Em novo sequenciamento genômico realizado pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen) foi detectado pela primeira vez no DF a presença da nova subvariante da Ômicron, denominada de EG.5.1, apelidada internacionalmente de Éris. O sequenciamento foi realizado na última quinta-feira (24), em parceria com o Centro para Vigilância Viral e Avaliação Sorológica (CeVivas) do Instituto Butantan. [Olho texto=”“Não há motivos para a população se exasperar, porque a Secretaria de Saúde está atenta a essas questões das variantes da Ômicron. Essa ação demonstra a eficácia da rede de saúde do DF ao detectar, quase em tempo real, essa nova variante”” assinatura=”Divino Valero, subsecretário de Vigilância à Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] A paciente é uma bebê da faixa etária de até dois anos, atendida no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) no dia 11 deste mês com sintomas respiratórios. A criança foi internada, tratada e recebeu alta no dia 14. Ao todo, a Secretaria de Saúde do DF (SES) analisou 30 amostras de exames de diferentes regiões administrativas, mas somente o caso da bebê atendida no Hmib foi positivo para a nova subvariante. Derivada da Ômicron, a subvariante EG.5.1 já circula pelo menos desde fevereiro, tendo sido confirmada em mais de 50 países. No Brasil, o primeiro caso reportado foi no estado de São Paulo, tendo sido confirmado no dia 17 deste mês. O apelido Éris, ainda que disseminado internacionalmente, não é um nome oficial dado pela Organização Mundial de Saúde. Não há indicativo de que a subvariante seja mais letal ou mais contagiosa que a Ômicron, variante identificada no Distrito Federal pela primeira vez em dezembro de 2021. Os índices mais baixos de vacinação contra a covid-19 são relacionados às doses de reforço e à população infantil | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Para o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero Martins, os brasilienses não precisam se preocupar com a nova cepa. “Não há motivos para a população se exasperar, porque a Secretaria de Saúde está atenta a essas questões das variantes da Ômicron. Essa ação demonstra a eficácia da rede de saúde do DF ao detectar, quase em tempo real, essa nova variante através das unidades sentinelas e do Lacen, que detectou a presença dessa nova variável nesta criança”, ressaltou. [Olho texto=”“É importante que a população esteja com o esquema vacinal completo, principalmente os grupos de risco, como idosos e portadores de comorbidades, pois a imunização diminui a probabilidade de casos graves e mortes”” assinatura=”Ethel Maciel, secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Embora seja altamente contagiosa, a mutação não demonstrou sinais de grande risco para a maior parte da população. Até o momento, os relatos são de sintomas muito parecidos com os que são causados pela Ômicron original: febre, dor de cabeça, dor no corpo, dor de garganta e nariz escorrendo. De acordo com a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, o crescimento dos casos nos próximos meses é esperado porque as mutações da subvariante Éris permitem a reinfecção pela doença. “É importante que a população esteja com o esquema vacinal completo, principalmente os grupos de risco, como idosos e portadores de comorbidades, pois a imunização diminui a probabilidade de casos graves e mortes”, disse. Doença sob controle Desde o início da pandemia, o DF já registrou mais de 911 mil casos confirmados de covid-19, com 98,6% tendo evoluído para recuperação e 1,3% (11.886) resultado em óbitos, dos quais 1.033 foram de residentes de estados. Em 2023, foram 33 óbitos. Entre os dias 12 e 19 deste mês, foram registrados 312 novos casos da doença, contra 239 em relação à semana anterior. Isso fez com que a taxa de transmissão, o chamado índice R(t), chegasse a 1,21. A variação positiva, contudo, não indica uma preocupação epidemiológica, por conta do baixo número total e pela baixa gravidade dos casos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Vacinação A SES mantém a vacinação como a principal medida para combater a pandemia de covid-19. Desde o início da campanha no DF, em 19 de janeiro de 2021, já foram aplicadas mais de 7,8 milhões de doses, sendo 534 mil da bivalente, atualmente disponível para toda a população acima dos 18 anos. Mais de 81% da população já recebeu pelo menos uma dose da vacina, e 78,5% completaram o esquema vacinal de duas doses. Porém, os índices são mais baixos em termos de doses de reforço e entre a população infantil. Cerca de metade da população (48,9%) não recebeu nem uma dose de reforço. Entre as crianças de 5 a 11 anos, 44,6% não tomaram a segunda dose. Na faixa etária de 3 e 4 anos, o índice sobe para 83,6%. Já entre os bebês de seis meses a dois anos, na faixa etária da criança diagnosticada com a nova subvariante, 91,1% não completaram o esquema vacinal duas doses. *Com informações da Secretaria de Saúde
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