Aplicação de inseticida reforça combate à dengue na Feira no Guará
A Feira do Guará recebeu, nesta segunda-feira (31/3), ação da Secretaria de Saúde (SES-DF) para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunya. Uma equipe da Vigilância Ambiental aplicou o inseticida por meio da técnica chamada de borrifação residual intradomiciliar (BRI). Com a técnica de borrifação residual intradomiciliar, o inseticida adere às paredes e cria uma camada protetora capaz de contaminar o mosquito que pousar no local | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A feira abre de quarta-feira a domingo, e, embora o produto não represente risco para seres humanos e animais de estimação, a escolha de um dia sem circulação de pessoas no local, como a segunda, contribui para que o trabalho seja realizado de maneira mais ágil e eficiente. “O produto só pode ser aplicado em paredes de concreto. Nesse tipo de material, ele adere e cria uma camada protetora que contamina o mosquito quando pousar no local”, explica a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental do Guará, Roberta Ferreira. A servidora também conta que o inseticida possui ação que dura até 90 dias, porém, é necessário que o local da aplicação não seja lavado. “Assim, a aplicação é realizada apenas em locais que não correm o risco de serem molhados pela chuva”, esclarece. Ações preventivas na feira Feira do Guará recebeu aplicação de inseticida contra o mosquito Aedes aegypti nesta segunda-feira (31) Além da borrifação residual intradomiciliar realizada hoje, o local conta ainda com armadilhas conhecidas como ovitrampas. A medida se mostrou eficaz no controle do Aedes aegypti e no direcionamento das ações de combate por meio de melhor monitoramento da infestação de mosquitos. Roberta ressaltou a importância de feirantes e administração da feira manterem os demais cuidados para prevenção da dengue, como eliminação de possíveis locais de proliferação do mosquito, e aproveitou a oportunidade para orientar sobre lixeiras, canaletas e potes que podem acumular água: “A Vigilância Ambiental está sempre atenta e buscando meios de prevenção e combate à dengue. Mas as ações de toda a população são fundamentais para o sucesso da luta contra o mosquito”. DF registra queda nos casos de dengue O último boletim epidemiológico da dengue registrou uma redução de 97,4% nos casos em comparação ao ano anterior. Nenhum óbito foi registrado. Da mesma forma, quase todas as regiões administrativas do DF estão com baixa incidência. As exceções são as regiões do Varjão e Paranoá, que apresentam incidência média. *Com informações da SES-DF
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GDF promove limpeza urbana e fiscalização do despejo irregular de lixo em Ceilândia
O mutirão SLU com as RAs, de recolhimento de lixo e entulhos, retirou das ruas de Ceilândia mais de 1.254 toneladas de resíduos em apenas três dias. O trabalho contou com 18 caminhões, três tratores tipo pá mecanizada e 43 colaboradores. Mutirão em Ceilândia teve como um dos objetivos o combate à proliferação do mosquito transmissor da dengue | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A ação teve objetivo de diminuir a sujeira na cidade e combater possíveis criadouros do mosquito transmissor da dengue. “Muitas vezes, nesses descartes irregulares é que a gente vai ter a proliferação de vetores, de rato, barata e escorpião, por exemplo”, explica a diretora técnica do SLU, Andréa Almeida. Além do prejuízo sanitário, o descarte irregular de lixo causa prejuízos significativos aos cofres do GDF. “Nós pagamos por mês mais de R$ 4 milhões para recolher lixo descartado em locais inapropriados. Esse dinheiro poderia estar sendo usado em outras áreas”, completa. Trabalho promovido pelo GDF retirou das ruas de Ceilândia mais de 1,2 mil toneladas de lixo e entulhos em três dias | Foto: Divulgação/SLU O mutirão promovido pelo SLU no final de janeiro e no início de fevereiro foi promovido em todas as regiões de Ceilândia, nas avenidas, nas estações do Metrô e nas feiras, nas vias públicas, bem como nos terrenos desocupados. Já a coleta convencional, que é realizada todos os dias, e de forma permanente, recolhe cerca de 6 mil toneladas de lixo na cidade, por mês. A qualidade de vida da população depende de cuidados cotidianos, como descartar corretamente os resíduos domésticos, e essa atenção precisa ser uma responsabilidade de todos, destaca o SLU. O resíduo jogado em vias públicas, nas praças, nos terrenos desocupados, becos e nas ruas, além de tornar a cidade suja e malcheirosa, contribui para o aumento de doenças, atrai animais e insetos indesejados e obstrui as galerias pluviais. O lixo jogado nas ruas fragiliza os sistemas de escoamento de água e, por conta disso, favorece os possíveis casos de enchentes durante os períodos de chuva. Entulhos Entre agosto de 2024 e os primeiros dias de fevereiro de 2025, a Ouvidoria do GDF registrou 173 solicitações de fiscalização de descarte irregular de lixo em Ceilândia O descarte de entulhos também precisa de atenção especial por parte da população. A responsabilidade pelo entulho é de quem gera, ou seja, é do dono da obra. Ele precisa incluir no seu orçamento os custos para o descarte correto para contratação de transportadores de resíduos com caçambas para o armazenamento e transporte para o destino final dos entulhos na Unidade de Recebimento de Resíduos. O descarte irregular pode ser punido com multas. “O GDF vem tomando várias medidas para evitar o descarte irregular de entulhos promovendo a instalação de papa-entulhos, em todas as regiões do DF. No papa-entulho, o cidadão pode descartar até 1 metro cúbico de entulho, por viagem. É fundamental que a população utilize esse equipamento”, ressalta Andréa Almeida. Em Ceilândia existem três papa-entulhos – na QNN 29, na QNP 28/24 e na QNM 27. As informações sobre os locais de descarte de entulho e dos horários de recolhimento do lixo doméstico estão no site do SLU ou podem, também, serem acessadas por meio do aplicativo SLU Coleta DF, disponível nas lojas virtuais dos smartphones. Fiscalização O DF Legal trabalha de forma permanente identificando os locais mais usados para o descarte irregular de lixo em Ceilândia. Os agentes fazem campanas, com objetivo de flagrar o despejo proibido, e quando isso ocorre, as multas, que podem variar entre R$ 2.935,26 e R$ 293.527,50, são aplicadas. A responsabilidade pelo descarte correto de entulho é de quem gera, ou seja, é do dono da obra Em 2024, cerca de 220 multas foram aplicadas pelo DF Legal por descarte irregular de lixo nas cidades do DF. Os valores gerados pelas punições são estimados pela DF Legal em cerca de R$ 4 milhões. “Para evitar essas penalidades é importante que o morador siga algumas recomendações, como respeitar as datas e os horários da coleta do lixo, separar e armazenar corretamente os resíduos e descartar em locais apropriados”, alerta o subsecretário de fiscalização da Subsecretaria de Fiscalização de Resíduos do DF Legal, José Roberto Pacheco. Entre o mês de agosto de 2024 e os primeiros dias de fevereiro de 2025, a Ouvidoria do GDF registrou 173 solicitações de fiscalização de descarte irregular de lixo em Ceilândia. As queixas são referentes ao depósito de lixo na rua fora do horário de coleta e o descarte irregular de entulhos em vias públicas. Qualquer cidadão pode solicitar pessoalmente fiscalização para o descarte irregular de lixo em Ceilândia. Basta ir à Administração Regional, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18. Na internet, os canais de atendimento estão no site do Participa DF. Pelo telefone, o número é o 162 da Ouvidoria do GDF. Vale lembrar: o anonimato do solicitante é preservado. Inservíveis A Administração Regional de Ceilândia conta com uma equipe para o recolhimento de inservíveis nas casas dos moradores. A população pode agendar a retirada de móveis velhos, galhos e descartáveis, entre outros itens que não sejam lixo doméstico ou entulhos de obra, pelo telefone (61) 3550-6271. O trabalho de recolhimento de inservíveis é realizado todas as terças e sextas-feiras. *Com informações do SLU, DF Legal e Administração Regional de Ceilândia
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Ação de combate à dengue é realizada no cemitério Campo da Esperança
Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) da Secretaria de Saúde (SES-DF) realizaram uma inspeção no cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul, em busca de focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya, febre amarela e zika. A tarefa foi realizada nesta sexta-feira (10) e contou com o apoio da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). Contra a proliferação do mosquito transmissor da dengue, agentes recolheram objetos que pudessem servidor de criadouros do Aedes aegypti | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Os agentes procuravam áreas com acúmulo de água parada, recolhendo objetos que pudessem servir de recipiente para criadouros do mosquito, além de aplicar larvicidas. “O material que costuma ser deixado pelas pessoas aqui, como objetos ornamentais, vasos de plantas e até mesmo alguns itens religiosos, pode originar novos focos do Aedes aegypti. As flores não têm capacidade de acumular água, mas, às vezes, o material plástico com que elas são envoltas, sim”, ressalta o Avas Hugo Ayala. A ação no cemitério é uma parceria entre as secretarias de Saúde e de Justiça e Cidadania A equipe do cemitério já tem a rotina de limpeza, porém, a atuação da SES-DF reforça o combate à propagação do mosquito. “A prevenção é sempre o melhor caminho quando estamos falando da dengue, e é muito mais difícil acabar com uma transmissão quando já há mosquitos adultos”, completa o servidor. Cooperação entre secretarias A ação no cemitério é uma parceria entre as secretarias de Saúde e de Justiça e Cidadania. “É fundamental unirmos esforços para impedir a proliferação do mosquito da dengue. Somente com trabalho conjunto e ações preventivas eficazes podemos proteger a saúde de todos”, afirma a secretária da Sejus-DF, Marcela Passamani. A secretária da SES-DF, Lucilene Florêncio, acrescenta o fato de o cuidado ser direcionado a todas as regiões do DF. “Nossas equipes têm percorrido casas, estabelecimentos comerciais e todos os espaços onde possam existir focos do mosquito. Também contamos com a parceria fundamental de outros órgãos, como as administrações regionais, o SLU e o Corpo de Bombeiros”, ressalta. *Com informações da SES-DF
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Rodoviária, feiras e estações de metrô do DF recebem ações de reforço no combate à dengue
A Secretaria de Saúde (SES-DF) intensificou as ações de combate à dengue em locais estratégicos de grande circulação, como a Rodoviária do Plano Piloto, todas as estações de metrô do DF e feiras permanentes em diversas regiões administrativas. A medida inclui a aplicação da técnica chamada Borrifação Residual Intradomiciliar (BRI), que utiliza inseticidas de alta durabilidade para minimizar a presença do mosquito transmissor. A Rodoviária do Plano Piloto é considerada pela Secretaria de Saúde um ponto estratégico; o produto aplicado tem poder residual prolongado, permanecendo ativo nas paredes e superfícies | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Segundo a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, o DF tem que continuar fazendo o seu dever de casa quando o assunto é dengue. “Não é porque tivemos uma diminuição de quase 98% dos casos neste início de ano, comparado com o ano passado, que podemos descansar. Pelo contrário, temos que continuar trabalhando e investindo para que a dengue não faça mais vítimas”, esclarece. “A eliminação de criadouros, como recipientes que acumulam água parada, continua sendo indispensável para conter a proliferação do mosquito” Edi Xavier, gerente de Vigilância de Vetores e Animais Peçonhentos e Ações de Campo da SES-DF A borrifação será realizada até maio em feiras locais de Águas Claras, Gama, Cruzeiro, Fercal, Guará, Núcleo Bandeirante, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto, Recanto das Emas, Riacho Fundo e Riacho Fundo II. Segundo o gerente de Vigilância de Vetores e Animais Peçonhentos e Ações de Campo da SES-DF, Edi Xavier, a técnica é especialmente eficaz para reduzir o contato da população com o vetor. “A Rodoviária do Plano Piloto é um ponto estratégico. O produto aplicado tem poder residual prolongado, permanecendo ativo nas paredes e superfícies. Assim, ao repousar nesses locais, os mosquitos entram em contato com o inseticida e são eliminados”, explica. Os principais focos da pulverização incluem áreas próximas a banheiros, espaços de convivência e corredores. “É importante ressaltar que esta técnica é segura à população, animais domésticos e meio ambiente”, complementa o gerente. A técnica de borrifação residual é especialmente indicada para locais com grande movimentação de pessoas, onde há maior risco de proliferação de arboviroses, como dengue, zika e chikungunya. A expectativa é que as ações contribuam para uma redução significativa dos casos dessas doenças no DF. Saúde contra a dengue A técnica de borrifação é segura à população, animais domésticos e meio ambiente Além da borrifação, a SES-DF ampliou o número de profissionais envolvidos no combate ao Aedes aegypti. O contingente de agentes de vigilância ambiental (AVAs) aumentou de 415 para 915, e o de agentes comunitários de saúde (ACSs), de 800 para 1,2 mil. A Defesa Civil também reforçou seu time, passando de 70 para 109 agentes, com equipes destacadas para cada região administrativa. A secretaria também está investindo em tecnologia, com a aquisição de drones e de um aplicativo de georreferenciamento para identificar e monitorar focos do mosquito. Atualmente, 657 smartphones auxiliam os agentes no controle vetorial. O número de estações disseminadoras de larvicida, conhecidas como armadilhas, saltou de 2,3 mil para cerca de 4 mil. Esses dispositivos já foram instalados em locais como Sol Nascente/Pôr do Sol e, em breve, chegarão às regiões de Água Quente e Recanto das Emas. A instalação de ovitrampas também será ampliada, com previsão de 6 mil unidades em 2025. Engajamento da comunidade é indispensável O gerente de Vigilância de Vetores enfatiza que, embora as inovações sejam importantes, o apoio da população é fundamental. “A eliminação de criadouros, como recipientes que acumulam água parada, continua sendo indispensável para conter a proliferação do mosquito”, alerta. Com o esforço conjunto entre governo e sociedade, a SES-DF reforça seu compromisso em proteger a saúde da população e enfrentar os desafios do controle do Aedes aegypti. Resultados O ano de 2025 começou com uma queda significativa dos casos de dengue no Distrito Federal. A primeira semana de janeiro registrou 196 casos prováveis, o que representa uma redução de 97,6% em relação ao ano passado. No mesmo período de 2024, a capital já tinha 8.228, e, no ano anterior, 711 registros. *Com informações da SES-DF
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