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combate ao Aedes aegypti no DF

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GDF reforça combate à dengue com mutirão de limpeza no Sol Nascente/Pôr do Sol e Park Way

O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), realiza, até este sábado (1º), um mutirão de limpeza nas regiões do Sol Nascente/Pôr do Sol e do Park Way, com foco no combate ao descarte irregular de resíduos que pode acarretar a proliferação do mosquito da dengue. A ação integra o cronograma permanente de limpeza do SLU, que percorre todas as regiões administrativas do Distrito Federal. No primeiro dia de operação no Sol Nascente/Pôr do Sol, foram recolhidas 280 toneladas de entulhos em 30 viagens de caminhões. O serviço inclui remoção mecanizada e manual em áreas como a Bacia da Marechal (Madureira), o Trecho 3 próximo ao Colégio 66, o Parque Urbano II, o Córrego das Corujas, o Buritizol e os condomínios Vitória Tabajara e Gênesis. A ação integra o cronograma permanente de limpeza do SLU e percorre todas as regiões administrativas do Distrito Federal | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O subdiretor de limpeza urbana do SLU, Everaldo Araújo, explicou que o trabalho é intensificado durante o período de chuvas para reduzir o risco de doenças. “Estamos com mutirões simultâneos em várias regiões, como o Park Way e Sobradinho. São toneladas de resíduos irregulares — madeira, pneus, lixo orgânico e até animais mortos. Nosso pedido é que a população evite o descarte irregular e procure os papa-entulhos”, destacou.   Everaldo lembrou que o descarte irregular é crime ambiental e pode gerar multas que variam de R$ 2,9 mil a R$ 293 mil, conforme a gravidade da infração. Ele também ressaltou a estrutura empregada pelo SLU: “Estamos com duas pás carregadeiras, 17 caminhões caçambas e 22 trabalhadores, entre operadores, motoristas e garis. A operação começa às seis da manhã e segue até o fim da tarde, sem interrupção”, completou. No Park Way, o mutirão conta com 20 caminhões caçambas, três pás carregadeiras, 20 garis e 20 motoristas, além do apoio de três operadores de máquinas. A iniciativa faz parte das ações do GDF para reduzir os impactos do descarte irregular e prevenir focos do mosquito Aedes aegypti O administrador regional do Sol Nascente/Pôr do Sol, Cláudio Ferreira, destacou a importância da ação conjunta entre o SLU e a administração. “O descarte irregular ainda é um problema. Mesmo com a coleta regular, alguns moradores insistem em jogar lixo em áreas públicas. Essa força-tarefa reforça o papel de cada um na manutenção da cidade limpa e saudável”, afirmou. “Quando o morador não tem condições de pagar frete, pode procurar a administração. Enviamos equipes para recolher móveis e eletrodomésticos inutilizados e levamos até o papa-entulho. Mas quem faz descarte irregular é multado com apoio do DF Legal”, acrescentou. O aposentado Valdemar Oliveira, morador do Sol Nascente há 25 anos, aprova a ação. “O SLU passa com frequência e deixa tudo limpinho. Eu mesmo procuro ensacar os resíduos e deixar pronto para a coleta”, contou. Josiane de Jesus: “Eles não deixam acumular lixo. Assim que alguém descarta, os caminhões recolhem. Isso ajuda muito a evitar dengue e outros problemas” A costureira Josiane de Jesus reforça a importância da limpeza para a saúde pública.“Eles não deixam acumular lixo. Assim que alguém descarta, os caminhões recolhem. Isso ajuda muito a evitar dengue e outros problemas”, relatou. Já o vigilante Aderval de Aquino defende que a limpeza seja vista como um trabalho contínuo. “Não é só contra a dengue, é higiene geral. É um conjunto de ações que mantém o ambiente bom para todos”, disse. O mutirão faz parte das ações do GDF para reduzir os impactos do descarte irregular e prevenir focos do mosquito Aedes aegypti. O SLU reforça que os moradores podem utilizar os papa-entulhos distribuídos pelo DF, evitando acúmulo de lixo e contribuindo com a conscientização ambiental.

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Residências da Estrutural recebem ação de combate a focos da dengue

Os Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) desempenham um papel essencial no combate ao mosquito transmissor da dengue, realizando visitas domiciliares para prevenir doenças, mapear territórios e executar atividades de vigilância. Nesta quarta-feira (9), cerca de 14 agentes estiveram na Cidade Estrutural e intensificaram a conscientização especialmente no bairro Santa Luzia. Além do monitoramento constante, as equipes atuaram nesta semana com a borrifação residual intradomiciliar (BRI), técnica que deixa um resíduo repelente nas paredes das residências por até 90 dias. Os agentes também utilizaram uma bomba costal, que faz o efeito do fumacê de forma mais mecânica nas localidades escolhidas. O trabalho rotineiro de monitoramento foi reforçado esta semana com borrifação residual intradomiciliar e bomba costal | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Estamos em uma força-tarefa para bloquear e diminuir a circulação viral aqui em Santa Luzia. Nós já fizemos o trabalho de visita, em que tentamos eliminar o maior quantitativo de focos e tratamento dos que não podem ser eliminados. A contratação de mais 550 servidores para o setor está nos ajudando muito em relação a esse trabalho para evitar um período crítico de casos de dengue como tivemos no ano passado”, observou a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental do Guará, Roberta Ferreira. Educação coletiva Na região de Santa Luzia houve a confirmação de três casos de chikungunya, doença febril caracterizada por dores fortes, especialmente nas articulações, causada pelo vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. A babá Noelia Ribeiro Silva, de 32 anos, é vizinha de uma das famílias em que um bebê de 2 anos sofreu com a enfermidade. Seguindo as orientações passadas pelas equipes de Vigilância Ambiental, ela ressaltou a importância de cada um fazer sua parte. Noelia Ribeiro Silva ressalta que o combate à dengue é um “dever de todos” “Às vezes, um ou dois vizinhos tomam cuidado, mas o restante não. Fica muito lixo acumulado e, se você falar, a pessoa não gosta. Vindo uma equipe do GDF há um incentivo mais incisivo para que as pessoas cuidem melhor, porque tem gente que deixa muito lixo acumulado, molhado ou jogado. E a gente quer cuidar por causa das crianças, que, ano passado, sofreram muito com a dengue. É um dever de todos, porque adoece os outros também e não só o dono da casa”, frisou a moradora. A dona de casa Antônia Pereira da Paixão, 58, também é uma das que seguem as orientações passadas pelas equipes do Governo do Distrito Federal (GDF). Após ter tido duas semanas difíceis ao pegar chikungunya, ela nunca mais deixou uma garrafa virada para cima e sempre que as equipes testam a água das caixas que usa, está limpa. “Todo mundo tem que fazer isso, porque quando a pessoa fica doente, fica mal, é capaz até de morrer. Eu mesma quase morri, foi muita dor nos ossos, no corpo, na cabeça e atrás dos olhos. Mas a gente cuidar de um canto e o vizinho não cuidar do outro, fica difícil”, alertou. Trabalho confiável Os Avas são facilmente identificados pelo uniforme, que inclui colete e chapéu marrom-cáqui, camiseta branca e uma bolsa amarela Os Avas são facilmente identificados pelo uniforme, que inclui colete e chapéu marrom-cáqui, camiseta branca e uma bolsa amarela para armazenar materiais de trabalho. Os agentes também usam crachá com nome e foto, e, em alguns casos, podem estar com crachá provisório. Todos os profissionais estão devidamente identificados com os símbolos da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) e com suas funções visíveis no uniforme. Danielle Casimiro, agente de vigilância ambiental em saúde, reforçou que o maior objetivo é informar a população do perigo e dos cuidados. Segundo ela, um dia na semana para dar uma olhada no quintal já colabora com a saúde pública. Ela destacou, ainda, que entre as dificuldades enfrentadas pelos servidores ao realizar as inspeções estão recusas por medo de golpes. “É muito importante a gente entrar [nas casas], não só para essa questão de ver os vasos de planta, tonéis de água, mas principalmente para essa educação em saúde, que é o que vai fazer a diferença no final”, acentuou. Casos O Distrito Federal registrou uma queda expressiva no número de casos de dengue, com uma redução de 97,3% em relação ao mesmo período de 2024. Até 29 de março deste ano, foram notificadas 9,3 mil ocorrências suspeitas, das quais 6,1 mil são prováveis. No ano passado, o número de casos prováveis chegou a quase 220 mil. A Secretaria de Saúde atribui essa diminuição ao esforço conjunto entre a população e o governo no combate à doença. O boletim epidemiológico também revelou 129 casos suspeitos de chikungunya, dos quais 105 são considerados prováveis, e 59 foram confirmados laboratorialmente. A Secretaria de Saúde segue reforçando as atividades de controle do Aedes aegypti, transmissor de várias doenças, incluindo dengue.

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Grupo executivo para combate ao mosquito Aedes aegypti é ampliado

O Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU) foi incluído no grupo executivo responsável pelas ações de prevenção e controle das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. A participação do SLU foi estabelecida pelo Decreto nº 47.056, assinado no último dia 3, que atualiza o Decreto nº 45.450, de janeiro de 2024. SLU passa a integrar grupo executivo responsável por ações de prevenção e controle de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Com a inclusão, o SLU passa a ter atribuições específicas nas ações de enfrentamento ao mosquito, como a realização da coleta regular de resíduos sólidos, combate ao descarte irregular de lixo e contribuição na promoção de campanhas educativas para conscientizar a população sobre a importância de descartar corretamente os resíduos para eliminar potenciais criadouros do inseto transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. O diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Carvalho, enfatizou o compromisso da autarquia com essas ações. “Essa inclusão reforça o papel do SLU no combate ao descarte irregular e, consequentemente, ao mosquito Aedes aegypti. O SLU tem trabalhado na limpeza da cidade e na conscientização da população e nosso objetivo é ampliarmos ainda mais essas ações”, afirmou. Além do SLU, foram incluídos no grupo executivo a Secretaria de Educação (SEEDF), a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) e a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). Esses órgãos atuarão conjuntamente na execução de estratégias integradas, cada um dentro de suas atribuições, ampliando as ações preventivas e educativas para conter a proliferação das doenças. Entre as atividades previstas pelo decreto original estão ações coordenadas pela Casa Civil, Secretaria de Saúde, Secretaria de Segurança Pública, Corpo de Bombeiros e Novacap. O objetivo é garantir um trabalho integrado e eficaz na prevenção, mitigação e controle das doenças relacionadas ao mosquito. *Com informações do SLU  

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Com volta das chuvas, Vigilância Ambiental reforça combate à dengue no DF

A volta das chuvas ao Distrito Federal reacendeu o alerta sobre os cuidados e medidas de prevenção contra a dengue. Com o aumento da umidade e do acúmulo de água em recipientes ao ar livre, o ambiente se torna ideal para a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença. Floriculturas, borracharias e cemitérios são considerados pontos sensíveis para criadouros do Aedes aegypti, segundo a SES-DF | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Diante desse cenário, a Vigilância Ambiental em Saúde, da Secretaria de Saúde (SES-DF), tem intensificado as ações de fiscalização e conscientização em pontos estratégicos da capital do país. Na segunda-feira (24), o alvo dos agentes foram floriculturas localizadas na Octogonal. A SES classifica esses estabelecimentos, além de cemitérios e borracharias, como pontos sensíveis para criadouros do Aedes aegypti. Isso porque o acúmulo de água nos pratinhos de vasos, a irrigação frequente das plantas e a presença de recipientes úmidos criam condições ideais para a proliferação do vetor. “A cada 15 dias estamos nesses locais realizando ações de fiscalização e conscientizando sobre medidas de prevenção que os proprietários devem seguir para evitar possíveis casos de dengue”, detalha o agente Hugo Ayala. “Todos esses pontos vulneráveis são mapeados, e um agente é designado para realizar essas ações periodicamente.” Francisca Barros de Alencar diz que toma todos os cuidados para evitar criadouros do mosquito transmissor da dengue: “Sei o quanto essa doença é perigosa” Um dos estabelecimentos visitados pelos agentes pertence à empresária Francisca Barros de Alencar, 60. Há 45 anos a comerciante ocupa o mesmo ponto e sempre procura seguir a orientação dos servidores. “Eu já tive dengue e sei o quanto essa doença é perigosa. Por isso, faço tudo que está ao meu alcance: tiro a água, não deixo ela parada, as vasilhas são todas furadas e estou sempre limpando os vasos”, conta. Cuidados em casa “Dedicando 10 minutos por semana para essa atividade, você consegue eliminar praticamente todos os focos que poderiam ter em casa”, diz o agente Hugo Ayala Os cuidados com a proliferação do mosquito, porém, não estão restritos aos estabelecimentos comerciais e aos períodos de precipitações. As autoridades reforçam que a prevenção contínua é a principal forma de conter surtos da doença e proteger a saúde coletiva. “As plantas podem armazenar água tanto dentro delas, como é o caso das bromélias, como também nos próprios materiais utilizados para o cuidado e manutenção das mesmas, como os pratinhos, vasos, os regadores que estão há muito tempo parados”, defende Hugo Ayala. Medidas simples, como evitar o acúmulo de água em vasos, garrafas e calhas, tampar tonéis e caixas-d’água e descartar corretamente materiais que possam reter líquidos, são essenciais para impedir a reprodução do Aedes aegypti. “É imprescindível que a população esteja sempre olhando esses pontos sensíveis. Dedicando dez minutos por semana para essa atividade, você consegue eliminar praticamente todos os focos que poderiam ter em casa. É um trabalho constante e que a gente pede para que a população siga fazendo dentro da sua residência”, completa. Casos de dengue Desde o início do ano, o Distrito Federal registrou 7.197 casos de dengue, dos quais 5.111 são considerados prováveis. Além disso, quatro óbitos estão sob investigação. Em comparação, no mesmo período do ano passado, houve 199.632 registros da doença, sendo 177.454 casos prováveis e 288 mortes confirmadas – uma queda de aproximadamente 97%.

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