Um ano após reforma, Via Estrutural se torna referência em infraestrutura e segurança
Há um ano, os motoristas do Distrito Federal ganharam uma nova realidade ao trafegar pela DF-095, mais conhecida como Via Estrutural. O antigo asfalto repleto de buracos e ondulações deu lugar a um tapete de concreto de 21 cm de espessura, cobrindo os 13 km de cada sentido da principal via de ligação entre o Plano Piloto e as regiões administrativas de Ceilândia, Taguatinga, Águas Claras, Vicente Pires, Samambaia, Cidade Estrutural e até Águas Lindas de Goiás. Imagem da via antes da troca do asfalto | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Vista aérea do trecho renovado: 13 quilômetros com revestimento de concreto de 21 cm de altura garantem piso duradouro | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília “A qualidade da via melhorou substancialmente com a reforma, especialmente na sua trafegabilidade e durabilidade, natural a uma via pavimentada em concreto” José Humberto Pires de Araújo, secretário de Governo A obra, que contou com um investimento de R$ 80 milhões, transformou a Estrutural na primeira rodovia do DF a adotar pavimento rígido de concreto ao longo de toda a sua extensão. A escolha do material garante maior durabilidade, resistência e facilidade de manutenção ao piso que reveste a via. A nova Via Estrutural é uma das iniciativas e obras que a Agência Brasília relembra na série de reportagens Esta é a Nossa História. A expectativa é que a nova pista tenha uma vida útil de até 20 anos, beneficiando os mais de 100 mil motoristas que trafegam pelo local diariamente. “A qualidade da via melhorou substancialmente com a reforma, especialmente na sua trafegabilidade e durabilidade, natural a uma via pavimentada em concreto”, ressalta o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. “O governo terá uma economia significativa de manutenção, e com absoluta certeza este será um modelo a ser adotado em outras regiões e em outras vias – já foi, inclusive, definido pelo governador que a Estrada Parque Núcleo Bandeirante será toda refeita com concreto”, prossegue o titular da pasta. Qualidade de vida O empresário José Rodrigues Neto elogia o trabalho: “Foi uma grande evolução para a nossa região” | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Entre usuários de transporte público, condutores de ônibus e motoristas cotidianos, uma coisa é certa: a Via Estrutural mudou para melhor. “Foi uma grande evolução para a nossa região”, diz o empresário José Rodrigues Neto, 48. “A durabilidade do concreto traz mais segurança e economia para todos. A Estrutural se tornou um modelo para o Brasil inteiro”. Proprietário de uma concessionária na Cidade do Automóvel, Neto também destaca o impacto indireto no comércio local: “Com uma rodovia como essa, é natural que o fluxo de veículos aumente, o que fomenta o nosso mercado. Tudo isso traz mais oportunidades e crescimento para a região.” Todos os dias, o professor William Resende, 35, precisa percorrer a Estrutural para ir e voltar do trabalho. Morador do Sol Nascente, ele enfatiza as melhorias especialmente no tempo de deslocamento: “Antes, eu demorava uma hora e meia para voltar do trabalho; agora, faço o trajeto em 30 ou 40 minutos. Isso nos dá mais tempo para ficar com a família e qualidade de vida. É uma mudança significativa”. Segurança viária Antônio Carlos Filho, motorista: “Antes, os buracos danificavam as suspensões dos ônibus e os problemas atrasavam as viagens. Agora, o fluxo está livre e seguro, tanto para nós quanto para os passageiros” | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Para os profissionais do transporte público, a qualidade do pavimento é apenas uma das melhorias que transformaram o trabalho na Via Estrutural. “A estrada ficou 100%”, avalia o motorista Antônio Carlos Filho, 40. “Antes, os buracos danificavam as suspensões dos ônibus e os problemas atrasavam as viagens. Agora, o fluxo está livre e seguro, tanto para nós quanto para os passageiros”. Colega de trabalho de Antônio Carlos, Tiago Francisco Rodrigues, 40, da empresa BSBus, ressalta a criação de baias para ônibus: “Antes, parar na pista era perigoso e causava acidentes. Agora, temos segurança para embarcar e desembarcar passageiros. O pavimento rígido também reduziu as manutenções nos veículos”.
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Chapas de aço e concreto projetado compõem a base dos túneis do Drenar DF
Você já se perguntou quais materiais são necessários para a construção de túneis de um grande sistema de captação e escoamento de águas pluviais? Com um investimento de R$ 180 milhões e na etapa final das obras, o Drenar DF atualmente conta com 108 túneis que serão responsáveis por direcionar as águas da chuva para a bacia de detenção, localizada na ponta do projeto, às margens do Lago Paranoá. Obras avançam pelo subterrâneo: com os poços de visita, serviço é feito sem gerar incômodo para a população | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A escavação dos túneis foi possível graças à construção de 108 poços de visita (PVs). As estruturas verticais permitiram o avanço das obras de forma subterrânea, reduzindo o incômodo para a população. Por serem pontos de partida para a escavação das galerias, as entradas também são chamadas de poços de ataque, e serão pontos de manutenção, inspeção e limpeza do sistema quando as obras forem finalizadas. Equipamentos Pás, picaretas e outros equipamentos são utilizados no trabalho, de acordo com o tipo de solo encontrado A metodologia empregada no Drenar é conhecida como tunnel liner e garante maior agilidade aos serviços, sem abertura de grandes valas no meio da cidade. Após a abertura dos poços de visita, é feita a escavação das galerias. A depender do tipo de solo encontrado, são usadas pás, picaretas e miniescavadeiras para avançar com os serviços. A cada 46 cm de solo escavado são instaladas chapas de aço curvadas para sustentar o túnel aberto, que tem diâmetro de 3,60 metros. “Uma grande chapa de aço forma o arco do túnel”, detalha o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho. “Concluído o trecho de escavação, é colocada uma tela de aço que recebe o concreto projetado. Depois é aplicada uma argamassa de solo-cimento para finalizar as estruturas.” Fim de alagamentos e enchentes Executado pela Terracap, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes. O programa duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 às quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.
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Estrutural é liberada para o trânsito nos dois sentidos
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Estudo define componentes de lixo coletado no DF
A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) vai fazer nesta terça-feira (5) a apresentação dos resultados do primeiro estudo gravimétrico (avaliação percentual dos componentes de amostra de lixo) de resíduos sólidos no Distrito Federal. A Unidade de Recebimento de Entulhos, que desde 2018 opera na área do antigo Lixão da Estrutural, recebe cerca de 120 mil toneladas de resíduos mensalmente provenientes de podas, da construção civil e recolhidos nas ruas pelo SLU | Foto: Divulgação/Adasa A caracterização gravimétrica foi realizada durante quatro semanas intercaladas entre 21 de agosto e 27 de outubro deste ano, na Unidade de Recebimento de Entulhos (URE) localizada na Estrutural. Durante o evento, os profissionais da Adasa, do SLU e da empresa Valor Ambiental que participaram do projeto serão homenageados e receberão certificado. “Essa análise representa um marco para a evolução da gestão de resíduos sólidos no Distrito Federal. E esses profissionais foram muito além da realização de um trabalho, eles abraçaram uma causa”, destacou o presidente da Adasa, Raimundo Ribeiro. O estudo possibilitou a identificação dos percentuais dos diferentes componentes – como madeira, metal, azulejo, concreto, plástico e papelão – presentes em mil toneladas de resíduos analisados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Agora será possível traçar diretrizes regulatórias para ampliar a valorização desses materiais e buscar alternativas tecnológicas mais viáveis para o tratamento dos resíduos que chegam na URE”, explicou a superintendente de Resíduos Sólidos da Adasa, Élen Dânia dos Santos. Desde 2018, a URE, que opera na área do antigo Lixão da Estrutural, recebe resíduos provenientes de podas, da construção civil e os recolhidos nas ruas pelo SLU. A unidade recebe cerca de 120 mil toneladas de resíduos mensalmente. Serviço Entrega de resultados e certificados de estudo gravimétrico – Data: terça (5) – Horário: 9h30 – Local: Auditório Humberto Ludovico, Adasa. *Com informações da Adasa
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