Sala interativa do Jardim de Infância 603 do Recanto das Emas incentiva a leitura
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) realizou, na sexta-feira (24), a inauguração da sala de leitura interativa do Jardim de Infância (JI) 603 do Recanto das Emas. O novo espaço, que tem como tema o Cerrado, foi apresentado à comunidade escolar em um evento que contou com a presença de autoridades e estudantes. A sala conta com uma biblioteca composta por mais de 200 obras literárias, além de fantoches, palco para apresentações e telas interativas que tornam o ambiente mais dinâmico e acolhedor. Com investimento de R$ 300 mil, a obra foi viabilizada por meio de emenda parlamentar do deputado distrital João Cardoso. A sala de leitura interativa é um espaço pensado para estimular a criatividade, a imaginação e o prazer pela leitura | Foto: Jotta Casttro/SEEDF A secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, destacou a importância da leitura como instrumento de transformação e reforçou o caráter pedagógico do novo espaço. “Essa entrega representa o esforço coletivo de uma equipe comprometida em oferecer experiências significativas aos nossos estudantes. Cada detalhe foi cuidadosamente planejado para que a sala se tornasse um ambiente vivo de aprendizado, onde as crianças possam ser autoras das próprias histórias”, afirmou. A coordenadora regional de ensino do Recanto das Emas, Mariana Ayres, enfatizou a relevância do projeto para a promoção da leitura. “A sala foi pensada com muito carinho, e cada detalhe reflete o amor pela educação. O tema Cerrado valoriza nossa identidade cultural e estimula as experiências sensoriais dos estudantes”, afirmou. Ela acrescentou que a regional pretende expandir a iniciativa para outras escolas, garantindo mais espaços que inspirem arte, poesia e conhecimento. O espaço conta com acervo de mais de 200 obras literárias, além de fantoches e objetos lúdicos Investimento Durante a inauguração, o deputado distrital João Cardoso, autor da emenda que possibilitou a criação do espaço, ressaltou a importância do investimento na educação pública e na promoção da leitura desde a infância. “Como professor da rede pública e pai de oito filhos que estudaram em escolas públicas, sei da importância de garantirmos ambientes que estimulem o aprendizado. Ver esse espaço temático voltado para o Cerrado tornar-se realidade é motivo de alegria, pois representa a aplicação correta de um recurso público que retorna em benefício direto para a comunidade escolar”, destacou. A diretora do JI 603, Fabíola Farias, ressaltou o cuidado e o empenho da equipe na criação do novo espaço, planejado ao longo de dois anos: “Foi um sonho realizado com muito carinho por todos da escola. Cada detalhe foi pensado para acolher nossos estudantes e despertar neles o amor pela leitura e pela natureza do Cerrado, que representa o solo, o ar e a água que nos cercam”. O estudante Miquéias Leotério, autor e ilustrador de quatro livros infantis, esteve no evento, divulgando o livro 'O Ladrão de Sonhos', sua obra mais recente Inspiração O evento contou com a participação especial do escritor e ilustrador mirim Miquéias Leotério da Paixão, de 12 anos, ex-aluno do Jardim de Infância 603 e atualmente estudante do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 801 do Recanto das Emas. Miquéias divulgou sua obra mais recente, O Ladrão de Sonhos. O jovem também é autor dos livros Super-Heróis 1, Super-Heróis 2 e Universo da Diversão. O estudante iniciou a leitura aos 5 anos e, desde então, recebeu apoio constante da família e da escola, o que lhe permitiu desenvolver suas habilidades literárias. O pontapé inicial foi a participação no projeto Estante Mágica, que incentiva a criação literária nas escolas públicas. Miquéias tinha apenas 6 anos e impressionou por desenvolver e ilustrar sozinho um livro nessa idade. [LEIA_TAMBEM]“As ideias vêm da minha criatividade. Desde os 6 anos, comecei a escrever e ilustrar minhas próprias histórias, e cada livro é uma maneira de mostrar o que imagino e sinto. Gosto de inventar personagens e aventuras que façam as pessoas se divertirem e sonharem”, contou o escritor. A mãe do estudante, Valcy Leotério, é uma de suas maiores incentivadoras e conta que a leitura sempre fez parte da família: “Sempre apresentamos livros a ele, contamos histórias e estimulamos a leitura em casa. Desde pequeno, Miqueias encantou-se pelos livros, e quando ele participou do primeiro projeto escolar, nós apoiamos totalmente. Hoje, ver quatro livros publicados é motivo de muito orgulho e certeza de que o incentivo da família e da escola faz toda a diferença”. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Concurso de desenho do GDF convida filhos, enteados e netos de servidores a imaginar um mundo de paz e alegria
As crianças da família dos servidores do Governo do Distrito Federal (GDF) terão uma nova chance de mostrar seu talento e criatividade. Foi lançado o regulamento do Concurso de Desenho 2025, cujo tema é “O mundo que eu quero criar: um lugar cheio de paz, alegria e amizade”. A iniciativa é da Secretaria de Economia (Seec-DF), por meio da Secretaria-Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali), e pretende transformar sonhos e imaginação em arte – as melhores criações vão estampar o calendário oficial do DF em 2026. O tema da edição de 2025 do Concurso de Desenho do GDF é 'O mundo que eu quero criar: um lugar cheio de paz, alegria e amizade' | Foto: Divulgação/Seec-DF O secretário-executivo de Valorização e Qualidade de Vida, Epitácio Júnior, destaca que o concurso vem conquistando cada vez mais participantes e encantando com a criatividade das crianças. "Todas as edições foram um sucesso e tenho certeza de que esta será ainda melhor", afirma. Quem pode participar Podem se inscrever filhos, enteados e netos de servidores ativos ou aposentados e de empregados públicos da administração direta e indireta do Distrito Federal. A idade deve estar entre 5 e 12 anos completos até a data da inscrição. [LEIA_TAMBEM]Instruções sobre o desenho • Deve ser feito em papel branco A4, na horizontal • Pode ser colorido ou preto e branco • É permitido usar os seguintes materiais: guache, aquarela, óleo, nanquim, giz de cera, lápis de cor ou canetas coloridas • Cada criança pode concorrer com apenas um desenho Datas e inscrições As inscrições podem ser feitas de 25 de agosto a 8 de setembro, pelo site da Secretaria de Economia – link para inscrição ficará disponível apenas a partir do dia 25. Como será a escolha Os desenhos serão avaliados por uma comissão julgadora e divididos em quatro categorias: 5 e 6 anos; 7 e 8 anos; 9 e 10 anos; e 11 e 12 anos. Serão contempladas 12 crianças, sendo três de cada faixa etária, que receberão prêmios a serem definidos pela organização. A data e o local da cerimônia de premiação serão divulgados posteriormente. *Com informações da Secretaria de Economia (Seec-DF)
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Oficina de arte tridimensional estimula criatividade de estudantes no Lago Norte
O ensino da arte desempenha um papel fundamental na formação dos estudantes, contribuindo não apenas para a ampliação do repertório cultural e para a preparação para vestibulares, mas também para o desenvolvimento cognitivo, sensível e criativo. Pensando nisso, o Centro Educacional do Lago Norte (Cedlan) oferece, no contraturno das aulas, uma oficina de arte tridimensional que alia teoria e prática para enriquecer a experiência artística dos alunos. A oficina de arte tridimensional é uma das atividades oferecidas aos estudantes do Cedlan, que também contam com outras opções como desenho geométrico, robótica avançada e três níveis de francês | Fotos: André Amendoeira/SEEDF A iniciativa é conduzida pela professora de artes Nuára Visintin. O projeto surgiu com o objetivo de aprofundar o entendimento sobre arte e estimular a experimentação, permitindo que os estudantes se envolvam ativamente com processos criativos. Os encontros ocorrem às segundas, terças e quintas-feiras, proporcionando um espaço dedicado à expressão artística e ao aprimoramento das habilidades manuais. Na oficina, os estudantes têm a oportunidade de explorar a arte tridimensional por meio de diferentes materiais e técnicas. Obras de referência, como as do renomado artista Amilcar de Castro, são estudadas para compreender princípios fundamentais da escultura, como cortes e dobras que promovem a autossustentação e o equilíbrio estrutural das peças. Esses conceitos não apenas enriquecem o aprendizado em artes, mas também incentivam reflexões aplicáveis a diversas áreas do conhecimento, fortalecendo a criatividade e o pensamento crítico. A iniciativa é conduzida pela professora de artes Nuára Visintin A oficina contribui para o desenvolvimento de habilidades espaciais e para a percepção estética dos participantes. “Se a gente faz uma base de sustentação muito fina para uma área maior em cima, a tendência é cair. Quando formos produzir algo tridimensional, lembrem-se da relação entre peso e equilíbrio, entre espaço e estabilidade. Lembrem-se também das relações entre corte e dobra, pois esses princípios podem nos ajudar em diversas circunstâncias. Às vezes, apenas com um corte e uma dobra, conseguimos manter estruturas de pé”, destaca a professora Nuára aos estudantes. Educação integral A iniciativa tem sido bem-recebida pela comunidade escolar e consolida o Cedlan como um espaço de incentivo à cultura e à formação integral dos estudantes. O projeto foi um dos 25 selecionados, por meio de edital de chamamento, para compor a 1ª Mostra de Educação em Tempo Integral. Esses resultados serão divulgados semanalmente no site e no Instagram da Secretaria de Educação (SEEDF). O objetivo é valorizar e incentivar a propagação dos melhores projetos das unidades escolares que ofertam a Educação em Tempo Integral (ETI). Na escola, a oficina de arte tridimensional é uma das atividades oferecidas aos estudantes, que também contam com outras opções como desenho geométrico, robótica avançada e três níveis de francês. *Com informações da SEEDF
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Colégio Cívico-Militar do Recanto das Emas une empreendedorismo e sustentabilidade
De acordo com a norma, empreendedorismo é o aprendizado pessoal que, impulsionado pela motivação, criatividade e iniciativa, capacita para a descoberta vocacional, a percepção de oportunidades e a construção de um projeto de vida. É por meio desse conceito que os alunos do Colégio Cívico-Militar Centro Educacional (CED) 308 do Recanto das Emas participam do projeto ‘Empreendedorismo Jovem’, de horticultura, cujo trabalho é dedicado ao cultivo de hortaliças, que são consumidas frescas, geralmente na forma de folhas, caules ou raízes. Os alunos plantam, cultivam e depois vendem as hortaliças para a comunidade do Recanto. Os alunos do CED 308 plantam, cultivam e depois vendem as hortaliças para a comunidade do Recanto das Emas | Fotos: Divulgação/CED 308 do Recanto das Emas O projeto vai ao encontro da Lei Distrital nº 7.416/2024, de autoria do deputado Martins Machado (Republicanos), que busca desenvolver competências e atitudes empreendedoras em estudantes do Ensino Médio da rede pública de ensino do DF. Uma das hortaliças plantadas e vendidas para a comunidade é o alface A professora de história do CED 308 Lucyanne Negreiros reforça a importância desse tipo de projeto para o colégio e para os estudantes. “Vejo que esse programa é muito importante para a escola, pois tem preparado nossos jovens para essa realidade do empreendedorismo. Eles têm mais compromisso e dedicação. Além de mostrarem talentos e potenciais que às vezes não são tão explorados dentro da sala de aula”. Para a estudante do 3º ano do Ensino Médio Nicole Viana, participante do projeto de empreendedorismo do colégio, é importante ter uma visão mínima sobre o mercado de trabalho. “É um trabalho muito produtivo e legal de fazer. É bom ter uma ideia de como é o mercado de trabalho, principalmente na nossa área aqui de vendas, que a gente pode utilizar de várias formas”. Algumas das diretrizes são seguidas para o incentivo ao empreendedorismo no Ensino Médio, como a busca pela elevação da escolaridade, com aula teóricas e práticas sobre empreendedorismo; o esforço pela preparação dos grupos na real transformação para futura inserção no mercado de trabalho, renda e desenvolvimento profissional; o encorajamento na concepção de planos produtivos sustentáveis; o estímulo à subvenção a empresas que empregarem alunos participantes, entre outras. *Com informações da SEEDF
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