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Gisèle Santoro, referência da dança na capital federal, morre aos 86 anos

A cultura do Distrito Federal perdeu, nessa quinta-feira (9), uma de suas maiores referências artísticas. Gisèle Loïse Portinho Serzedello Corrêa, conhecida como Gisèle Santoro — bailarina, coreógrafa e professora que marcou a história da dança em Brasília — faleceu aos 86 anos, no Hospital Santa Helena, na Asa Norte. Grande referência da dança no Distrito Federal, Gisèle Santoro faleceu nessa quinta (9), na Asa Norte | Foto: Divulgação/Secec-DF Em junho deste ano, Gisèle foi agraciada com a Medalha do Mérito Distrital da Cultura “Seu Teodoro”, a maior honraria concedida pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF). O reconhecimento coroou uma trajetória de mais de seis décadas dedicadas à arte e à formação de gerações de bailarinos. Formada pela Escola de Danças Clássicas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, chegou a Brasília em 1962, a convite da russa Eugenia Feodorova, criadora da Fundação Brasileira de Ballet. Na capital, conheceu o maestro Cláudio Santoro, com quem se casou e construiu uma parceria artística e pessoal que atravessou fronteiras. "Brasília perde uma mestra, mas sua obra permanece viva em cada bailarino que formou e inspirou" Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa Em 1966, o casal foi forçado a deixar o Brasil em razão do regime militar. Exilados, viveram na França e, depois, na Alemanha, onde Gisèle permaneceu por sete anos no Teatro Municipal de Heidelberg, além de fundar uma escola de dança. De volta ao Brasil em 1978, Gisèle participou ativamente da inauguração do Teatro Nacional, colaborando na formação da orquestra, do coro e de outros departamentos da instituição. Também foi fundadora do Seminário Internacional de Dança de Brasília e criadora da Mostra de Dança de Brasília, eventos que consolidaram a capital como um dos polos mais importantes da dança no país. Gisèle contribuiu ainda para o ensino da dança clássica, formando diversas gerações de bailarinas e bailarinos no Centro de Dança do DF. “Tive a honra e o privilégio de reinaugurar o nosso Teatro Nacional ao lado de Dona Gisèle — um momento que levarei comigo para sempre. Foi mais que simbólico: foi um reencontro da arte com sua casa, com a presença de quem tanto lutou para que esse espaço existisse e florescesse. Sem dúvida, Gisèle Santoro foi uma das grandes construtoras da identidade cultural de Brasília. Sua dedicação à dança e à formação de artistas marcou gerações. Brasília perde uma mestra, mas sua obra permanece viva em cada bailarino que formou e inspirou. Sua partida deixa um vazio imenso, mas também uma herança inestimável”, enfatizou o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes. [LEIA_TAMBEM]O subsecretário do Patrimônio Cultural, Felipe Ramón, ressaltou que “a importância de Gisèle Santoro reside na sua incansável dedicação à cultura. Pianista, bailarina, professora, produtora: doou sua vida à cultura do DF e do Brasil”. O velório da artista será realizado neste sábado (11), no Teatro Nacional Cláudio Santoro, em horário a ser confirmado. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)

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Festival Itinerante da Juventude Negra leva oficinas e apresentações culturais a quatro regiões do DF

Com recursos da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (Pnab-DF), por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e do Ministério da Cultura, o Festival Itinerante da Juventude Negra já tem datas confirmadas para as oficinas e apresentações culturais que vão circular por quatro regiões administrativas do Distrito Federal em agosto. A iniciativa gratuita oferece formação artística em teatro, dança e circo, além de valorizar expressões culturais da juventude negra do DF por meio de uma seleção pública com premiação. Santa Maria, Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol e Taguatinga terão atividades do Festival Itinerante da Juventude Negra | Foto: José de Holanda A etapa inicial será em Santa Maria, com oficinas de 5 a 8 de agosto (terça a sexta-feira) e apresentações culturais em 8 e 9 de agosto (sexta e sábado), às 19h30. Em seguida, o festival passa por outras três regiões: Ceilândia, de 12 a 15 de agosto; Sol Nascente/Pôr do Sol, de 19 a 22 de agosto; e Taguatinga, de 26 a 29 de agosto. [LEIA_TAMBEM]As oficinas seguem a mesma grade horária em todas as localidades: → Teatro: das 9h às 11h30; → Dança: das 13h30 às 16h; → Circo: das 16h às 18h30. Serviço → Inscrições e programação completa neste link → WhatsApp: (61) 99874-5115 → Realização: Instituto Bem Viver DF. *Com informações da Secec-DF

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Projeto Circula Cultura chega a Taguatinga com três dias de música, dança e teatro

Com o sucesso da última edição do Circula Cultura, o projeto anuncia sua expansão para Taguatinga. As atividades ocorrerão no Taguaparque (Praça do Respeito), entre os dias 13 e 15 de junho, com muita música, dança e teatro. Realizado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF), em parceria com o Instituto Acolher, o Circula Cultura é um projeto que percorre 18 regiões administrativas do DF. O objetivo é promover arte, cultura e entretenimento como forma de valorizar a identidade local e impulsionar a economia criativa. Taguaparque recebe o projeto Circula Cultura, a partir desta sexta-feira (13), com muitas atividades culturais | Foto: Divulgação/Secec-DF O Circula Cultura é um projeto que vai além do entretenimento, atuando como um catalisador de transformação social e econômica. Segundo o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, a iniciativa comprova que a arte tem o poder de transformar vidas e unir comunidades. [LEIA_TAMBEM]Ao expandir sua programação para regiões como Taguatinga, o Circula Cultura democratiza o acesso à cultura de alta qualidade e dá voz aos talentos locais. Isso não só impulsiona a economia criativa, mas também fortalece a identidade cultural de cada localidade, reafirmando que a cultura é um direito universal e um pilar essencial para o desenvolvimento social. Serviço Circula Cultura em Taguatinga Datas: 13, 14 e 15 de junho de 2025 Local: Taguaparque - Praça do Respeito Programação diária Sexta-feira (13) | Público infantil  • 14h: Abertura do evento - DJ Gerson Deveras (e intervalos das apresentações) • Exposições de artesanato e bazar • 14h30: Artista local – Mamulengo Fuzuê • 15h30: Artista local – SQQ Rockids  • 18h: Encerramento Sábado (14)  • 11h – Abertura do evento - Deejay Ketlen (e intervalos das apresentações) • Brinquedos infláveis: até as 15h • Exposições de artesanato e bazar • 15h: Artista local – Bigornas Voadoras • 16h: Artista local – Sonda Mãe • 17h30: Artista regional – MC Bockaum • 18h50: Artista regional – Matheus MPC • 20h30: Encerramento Domingo (15)  • 11h: Abertura do evento - DJ Patty Peronti (e intervalos das apresentações) • Brinquedos infláveis: até as 15h • Exposições de artesanato e bazar • 15h: Artista local – Dimi Souza • 16h: Artista local – Diego Borges • 17h30: Artista regional - Banda Fuzo • 18h50: Artista regional - Art Sublime • 20h30: Encerramento *Com informações da Secec-DF

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Atividades de dança levam alegria e bem-estar a pacientes do Hospital da Criança de Brasília

“Na ponta do pé. Agora um plié. Muito bem! Dá uma voltinha”. Meninas e meninos mantêm os olhos focados nos comandos das professoras de balé. O cenário, porém, não é um estúdio ou uma academia, mas os corredores do Hospital da Criança de Brasília José de Alencar (HCB). Por um instante, os pacientes mirins focam em algo leve e lúdico. Uma das pacientes do HCB, Alice Ferreira Cruz se diverte com a ação de balé nos corredores do hospital | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Alice Ferreira Cruz, 9 anos, esticava os braços e tentava seguir cada passo. A pequena paciente foi diagnosticada com hiperplasia adrenal congênita – uma doença que afeta as glândulas suprarrenais, responsáveis pela produção de hormônios. Sob a supervisão de princesas e vilãs bailarinas, Alice pôde experimentar a dança, dando uma pausa na internação após a cistoscopia (exame que verifica a bexiga e a uretra). “Tentamos abrandar a seriedade do ambiente hospitalar e a ansiedade que vem com os procedimentos pelos quais elas precisam passar” Jessica Caeli, voluntária “Acho essa ação maravilhosa. Elas [as crianças] ficam mais alegres. Até eu fico! Estar aqui é bastante difícil para eles e para a gente”, conta a mãe de Alice, Ariane Ferreira de Oliveira, 40. Voluntário, o projeto Na Pontinha do Pé HCB foi criado em 2016 e idealizado pela médica Luciana Monte, pneumologista pediatra no HCB e aluna de balé clássico há mais de 20 anos. A ideia é proporcionar experiências e recreações para amenizar os sintomas psicológicos e emocionais decorrentes das doenças graves e seus tratamentos. Bailarina profissional e uma das voluntárias, Jessica Caeli, 40, explica que o trabalho por meio da dança busca ressignificar a internação. “O nosso lema é ‘aliviar a dor em cada passinho’. Tentamos abrandar a seriedade do ambiente hospitalar e a ansiedade que vem com os procedimentos pelos quais elas precisam passar”, diz. “Quando um paciente tem que tirar sangue, por exemplo, mas não quer, pois sente medo, o incentivamos com passos de balé: ‘Olha como a bailarina estica o braço'”, conta. Projeto é adaptado para todos os pacientes, independentemente de gênero e condição física Para todos As atividades começam com alongamentos típicos do balé. Aos poucos, os principais passos são inseridos, como o plié, skip e a ponta do pé. A música clássica está sempre presente, mas hits do momento são incluídos na aula. Personagens de contos de fadas também participam, com bailarinas fantasiadas, desta vez de Branca de Neve e Bruxa Má. “O projeto consiste em dar aulas de balé aqui mesmo na entrada do hospital. Para incluir todo mundo, adaptamos. E assim, meninos e meninas dançam e se divertem. Depois da aula, passamos pelos corredores da internação”, detalha Caeli. Pedro Henrique Gomes, de 3 anos, tenta aprender todos os passos Encantado, Pedro Henrique Gomes, 3, admirava as personagens de contos de fadas, enquanto tentava um plié. A mãe Elen Raissa Gomes Evangelista, 29, demonstrou gratidão: “Meu filho gostou demais. Ele passou por um procedimento para retirar a pele na bexiga e apenas chorava. Só tenho que agradecer o trabalho que elas fazem.” Origem dos passinhos O projeto iniciou após Monte enfrentar o desafio de convencer uma paciente de 2 anos a aceitar os tratamentos quando estava internada com pneumonia e insuficiência respiratória – ambas decorrentes de uma leucemia grave. O canal de interação encontrado foi o balé e, aos poucos, a pequena aceitou o uso da máscara de oxigênio e demais procedimentos. Na ocasião, a paciente havia confessado que o sonho era conhecer uma bailarina de verdade. As atividades se consolidaram e, desde então, são realizadas às sextas, exceto nos feriados, pela manhã ou à tarde, tanto nas dependências do ambulatório quanto na área da internação. A iniciativa atende qualquer criança de 1 a 18 anos e seus familiares, independente da condição física. Voluntários Sem fins lucrativos, o grupo é formado por voluntários. Para fazer parte, basta cumprir os seguintes requisitos: → Morar em Brasília; → Ter mais de 18 anos de idade; → Ter experiência com balé por pelo menos 5 anos; → Gostar de lidar com crianças; → Sentir-se à vontade em ambiente hospitalar; → Ter disponibilidade às sextas-feiras (horário da manhã ou da tarde) → Solicitar uma entrevista à coordenação geral por meio do e-mail: napontinhadope.hcb@gmail.com *Com informações da SES-DF  

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