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4ª Feira de Acessibilidade do DF amplia projetos de inclusão para além da deficiência visual

Com inscrições abertas até 5 de setembro, a 4ª Feira de Acessibilidade do Distrito Federal, originalmente voltada a pessoas com deficiência visual, passa a receber projetos destinados àqueles com diferentes tipos de necessidades especiais, como cadeirantes, autistas, portadores de doenças raras, entre outros. O evento é realizado pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Biblioteca Braille Dorina Nowill, equipamento da Secretaria de Educação (SEEDF). Participam também as secretarias da Pessoa com Deficiência (SEPD) e da Cultura e Economia Criativa (Secec), além da Regional de Ensino de Taguatinga. Com entrada gratuita, a feira ocorre nos dias 12 e 13 de setembro, das 10h às 19h, no Alameda Shopping, em Taguatinga. De acordo com Eliane Ferreira, coordenadora da Biblioteca Dorina Nowill, a procura foi tão grande nas edições anteriores que decidiu-se acolher iniciativas de instituições que trabalham com outras deficiências. Eliane destaca a evolução da iniciativa desde a primeira edição em 2022. “Quando iniciei esse projeto, era algo pequeno, com poucos trabalhos. Hoje, a feira tomou uma proporção muito maior, com atividades culturais, teatro, música, divulgação de tecnologias e forte engajamento de diferentes segmentos”, comemora. O evento é realizado pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Biblioteca Braille Dorina Nowill, equipamento da Secretaria de Educação (SEEDF) | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Nas últimas três edições, a feira cresceu em alcance e relevância, se consolidando como o maior encontro da capital federal dedicado à promoção da inclusão e à valorização da pessoa com deficiência. A programação inclui saraus, exposições, palestras sobre inclusão, direitos e educação, mesas de debate sobre desafios e avanços na vida das pessoas com deficiência, além da valorização de artistas e grupos culturais formados por esse público. Neste ano, terá as participações da Biblioteca Nacional de Brasília, que levará a tradicional Mala do Livro, Academia Taguatinguense de Letras, Centro de Ensino Especial para Deficientes Visuais (CEDV), Biblioteca Pública da União e Fundação Dorina Nowill, de São Paulo. Espaço de articulação Segundo a coordenadora da Regional de Ensino de Taguatinga, Daniela Souza dos Santos Freitas, o evento é também uma forma de dar visibilidade às pessoas com deficiência visual. “É preciso quebrar preconceitos e mostrar a importância deles, mostrar o quanto eles são capazes de fazer parte da sociedade. Muitos deles podem ser ainda mais eficientes do que as pessoas que enxergam”, afirma. Ela conta que cerca de 30 pessoas da regional de ensino estarão envolvidas na produção do evento. “A gente vai atuar dando apoio tanto de preparação do espaço, como logístico e de auxílio aos visitantes durante a feira”, revela. Para o secretário da Pessoa com Deficiência, Willian Ferreira da Cunha, a Feira é um espaço de articulação entre sociedade civil e poder público. “A Biblioteca Braille é uma grande parceira para viabilizar soluções que melhorem a qualidade de vida das pessoas com deficiência. A Feira de Acessibilidade demonstra isso na prática, reunindo instituições e a sociedade para discutir, apresentar tecnologias assistivas e práticas pedagógicas voltadas para esse público”, afirma. As inscrições para apresentação de trabalhos podem ser feitas pelos telefones (61) 3464-7056 e (61) 99375-7745 (Eliane Ferreira, coordenadora), ou pelo Instagram. Veja abaixo a lista de participantes do evento: - Academia Inclusiva de Autores Brasilienses (AIAB) - Academia Taguatinguense de Letras (ATL) - Associação dos Amigos dos Deficientes Visuais (AADV) - Associação Brasiliense de Deficientes Visuais (ABDV) - Associação Surdo Cego/ Associação (Apada) - Arte movimento - hip-hop - Biblioteca Nacional - Mala do Livro - Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais - Comitê de Iniciação Desportiva - Coordenação Regional de Taguatinga (Cret) - Defensoria Pública - Fashion Inclusivo - Fundação Dorina Nowill - Instituto Blind Brasil (IBB) - Instituto de Promoção das Pessoas com Deficiência Visual - Instituto de Superação e Inclusão Social (Isis) - Projeto Nova Visão Brasília - Retina Brasília - Sebrae - Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) - Secretaria de Educação (SEEDF) - Secretaria da Pessoa com Deficiência (SEPD-DF) - Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) - Meta Maker (robótica) - Os eficientes - Coletivo de pessoas com deficiência - Visão Hospital de Olhos

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Bombeiros levam projeto de cinotecnia às escolas cívico-militares do DF e retomam treinamento de cães-guia

O nascimento dos oito filhotes da cadela Gamboa, no canil do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), trouxe mais do que alegria para a corporação. Representa o início de um projeto importante, dividido em três eixos: formar cães que vão atuar na profissionalização de alunos, apoiar crianças com transtorno do espectro autista (TEA) nas escolas cívico-militares e retomar o treinamento de cães-guia no Distrito Federal, ampliando o cuidado e a inclusão de pessoas com deficiência visual. “Esse investimento do GDF é fundamental. Agora, quem precisa não vai mais ter que buscar ajuda fora do DF. É uma conquista importante”, afirma o paratleta Júnior Oliveira, ao lado do cão-guia Baré | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A reforma do novo lar onde filhotes vão ficar é o primeiro passo para concretização do projeto Cães das Escolas Cívico-Militares do CBMDF, em parceria com a Secretaria de Educação (SEEDF). Ele será iniciado na escola cívico-militar Centro de Ensino Fundamental (CEF) 1, do Núcleo Bandeirante, em agosto. “Nós vamos escolher dez alunos para profissionalização deles no contraturno na área de cinotecnia”, explica o idealizador e coordenador do projeto, major João Gilberto Silva Cavalcanti. A cinotecnia é um conjunto de conhecimentos e práticas relacionados ao estudo, manejo e treinamento de cães, especialmente para trabalhos específicos, como na segurança pública ou militar. A iniciativa será feita conjuntamente com organizações não governamentais (ONGs) do DF que trabalham com o recolhimento e adoção de animais domésticos. “Durante o curso, vamos treinar cães dessas instituições. Quando forem doados, já estarão adestrados, o que facilita a adoção e evita que retornem às ruas”, completa o major. Filhotes da cadela Gamboa, no canil do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) Já os cães de plantel próprio do CBMDF cumprirão outra missão: a de cuidar de crianças com TEA nas escolas .Serão treinados, inicialmente, animais das raças golden retriever e labrador. “Vamos formar nosso próprio plantel e aplicar técnicas de obediência básica para que esses cães possam interagir de forma segura e positiva com os estudantes”, afirma o major, que atua há mais de 25 anos com cinotecnia e conhece o impacto terapêutico dos cães. A motivação para essa frente surgiu da vivência do próprio major como diretor disciplinar no Centro de Ensino Fundamental 01 (Celan), no Lago Norte. “Percebi que muitas crianças com TEA enfrentam dificuldades para se socializar. Os cães têm a capacidade de promover interações que, muitas vezes, os métodos tradicionais não conseguem alcançar”, destaca. Cães-guias no DF A reforma do novo lar onde filhotes vão ficar é o primeiro passo para o projeto Cães das Escolas Cívico-Militares do CBMDF. “Nós vamos escolher dez alunos para profissionalização deles no contraturno na área de cinotecnia”, explica o major João Gilberto Silva Cavalcanti (à esquerda), ao lado do sargento Franklin Amorim Os filhotes da Gamboa serão enviados para cumprir o terceiro eixo do projeto, voltado para o treinamento de cães-guia no DF. O processo de formação de um cão-guia é complexo e leva cerca de dois anos, envolvendo socialização, treinamento específico e adaptação com o futuro tutor. Segundo o sargento Franklin Amorim, treinador do CBMDF, a primeira fase será viabilizada com apoio de voluntários. “Vamos abrir um cadastro no site da corporação para que interessados possam se inscrever como famílias socializadoras, recebendo os cães por um período de oito meses a um ano”, explica. [LEIA_TAMBEM] Após essa etapa, os cães retornam ao canil dos Bombeiros para o treinamento final. “A socialização é essencial para que os animais estejam preparados para a convivência com pessoas com deficiência visual”, reforça Amorim. Paralelamente, os tutores também passam por cursos de orientação e mobilidade para garantir uma boa adaptação. A retomada do projeto foi recebida com entusiasmo por pessoas com deficiência visual, como o paratleta Júnior Oliveira, de 28 anos. Ele foi beneficiado com o cão-guia Baré, em 2021, por meio de um programa em Goiânia. “Esse investimento do GDF é fundamental. Agora, quem precisa não vai mais ter que buscar ajuda fora do DF. É uma conquista importante”, afirma. Desde que Baré passou a acompanhá-lo, Júnior viu sua rotina se transformar. “O cão aproxima as pessoas. Quando estou na rua com ele, as pessoas se sentem mais à vontade para oferecer ajuda, o que não acontecia quando eu usava a bengala”, relata. Além disso, ele destaca o ganho de autonomia: “Um trajeto que eu fazia em 15 minutos com a bengala, hoje faço em sete com o cão. Com o cão-guia, é como se ganhássemos um novo par de olhos”.

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Jovem aprendiz do Cras Paranoá, com deficiência visual, alcança aprovação em primeiro lugar em enfermagem na UnB

Desde pequena, Roberta Dias de Lima aprendeu a enxergar o mundo além dos olhos. Aos 18 anos, a jovem aprendiz do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do Paranoá, que convive com uma deficiência visual, acaba de conquistar o primeiro lugar em enfermagem na Universidade de Brasília (UnB). Entre desafios, sua trajetória prova que a determinação encaminha jovens para lugares além do que os olhos podem ver. “Conquistei a primeira posição no regime de cotas para pessoas com deficiência e estudantes de escola pública por meio do PAS [Programa de Avaliação Seriada] da UnB. Comecei a me preparar para as provas no primeiro ano do ensino médio. Naquela época, era mais fácil, pois não tinha uma rotina de trabalho, o que me permitiu dedicar mais tempo aos estudos”, conta Roberta. Nos anos seguintes, a jovem relata que a conciliação entre trabalho e estudos tornou-se mais desafiadora. “Tive que estabelecer um cronograma: pela manhã, eu ia ao Cras, à tarde, assistia às aulas na escola e, em seguida, estudava inglês. À noite, intercalava o conteúdo escolar com as matérias do PAS, especialmente as obras do programa de avaliação seriada. Fiz tudo isso sem curso preparatório, apenas com o auxílio de videoaulas e uma apostila que comprei”, recorda. Estudante de escola pública, Roberta menciona que recebia apoio na sala de recursos, mas, durante as aulas, precisava usar a lupa da câmera do celular para copiar o conteúdo do quadro, devido à baixa visão | Foto: Divulgação/Sedes-DF A partir da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), ela afirma também ter conquistado bolsa integral para o curso de enfermagem por meio do Programa Universidade para Todos (Prouni). “Quando recebi o resultado do PAS, gritei de alegria, quase sem acreditar. Minha mãe e eu comemoramos muito”, afirma Roberta, que mora com a mãe e um irmão mais novo no Paranoá. Natural de Curimatá, no Piauí, a família é beneficiária dos programas Bolsa Família e Cartão Prato Cheio. Estudante de escola pública, Roberta menciona que recebia apoio na sala de recursos, mas, durante as aulas, precisava usar a lupa da câmera do celular para copiar o conteúdo do quadro, devido à baixa visão. “Roberta é um exemplo brilhante de que a superação vai além das dificuldades”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Sua trajetória, marcada pela determinação e resiliência, nos ensina que as barreiras podem ser transformadas em pontes para o sucesso. A história da jovem nos inspira a fortalecer, cada vez mais, a política de desenvolvimento e assistência social promovida por este GDF, para que mais famílias, especialmente jovens mulheres, conquistem seus objetivos”, acrescenta. Superação A condição de Roberta é definida como visão monocular, quando pacientes apresentam dificuldades com noções de distância, profundidade e espaço. No caso da jovem, a deficiência foi adquirida quando a mãe contraiu toxoplasmose durante a gestação. A estudante iniciou seu estágio no Cras do Paranoá no início de 2024 por meio do Programa Jovem Candango, promovido pelo Governo do Distrito Federal (GDF). A gerente da unidade e supervisora da jovem, Irvana Teixeira, destaca que a princípio foi um desafio orientar as atividades devido à baixa visão de Roberta. “No entanto, surpreendentemente, ela se adaptou muito rapidamente e desempenhou suas funções diárias com grande habilidade”, ressalta. “Roberta é uma menina inspiradora.” Agora, a caloura da Universidade de Brasília se prepara para uma nova jornada acadêmica, despedindo-se do estágio no Cras devido à incompatibilidade de horários. “Já fiz minha matrícula e estou ansiosa pelo início das aulas, previsto para março”, afirma. Ela enxerga longe suas metas daqui para frente: “Meu principal objetivo nos próximos anos é trabalhar na área da estética e em outros setores da saúde”. Ao ser questionada sobre como resumiria sua trajetória de vida até aqui, ela declara: “Superação. E também encorajo pessoas como eu a nunca desistirem de seus sonhos”. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF)

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Centro público de ensino promove inclusão de pessoas com deficiência visual no DF

O Distrito Federal conta com um importante aliado na inclusão e ampliação das políticas de acessibilidade da capital do país. Trata-se do Centro de Ensino Especial para Deficientes Visuais (Ceedv), instituição vinculada à Secretaria de Educação (SEEDF) que, há décadas, transforma a vida de estudantes com baixa visão, cegos e surdocegos por meio da alfabetização em braile, formação escolar completa e preparação para o mercado de trabalho. Com 440 alunos matriculados, o Ceedv tem como proposta pedagógica promover a integração dos estudantes à rede regular de ensino e prepará-los para a vida profissional e pessoal. Para isso, conta com professores especializados no ensino do Braille, português escrito e do soroban (instrumento de cálculo matemático), além de uma equipe multidisciplinar que oferece atendimentos psicológico, fonoaudiológico e psicopedagógico. O Ceedv conta com professores especializados no ensino do Braille, português escrito e do soroban (instrumento de cálculo matemático), além de uma equipe multidisciplinar | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “O compromisso da Secretaria de Educação é garantir acessibilidade plena e equidade a todos os estudantes com deficiência para acesso à educação, cultura e oportunidades. Acreditamos em um mundo que promova a inclusão, com autonomia e respeito à particularidade de cada estudante”, enfatiza a subsecretária de Educação Inclusiva e Integral, Vera Lúcia Ribeiro. Conhecimento inclusivo Mais do que garantir a formação acadêmica desses estudantes, o centro de ensino busca promover a inclusão deles por meio de atividades diversas complementares, incluindo música, natação, educação física, artes visuais e cênicas. Uma das aulas mais concorridas na instituição, por exemplo, é a Atividade da Vida Social e Autônoma (Avas). Nela, os alunos têm acesso a uma réplica de uma casa (quarto e cozinha), onde podem aprender e exercitar práticas cotidianas, como arrumar a cama, lavar louça, sentar-se à mesa e até mesmo cozinhar. Ismael Vitorino, 38, é ex-aluno do Ceedv e sabe da importância do trabalho realizado no centro de ensino O Ceedv também abriga o Centro de Apoio Pedagógico (CAP), responsável pela produção de livros didáticos, paradidáticos e literários em braille. Esses materiais, confeccionados internamente com tecnologia especializada, são distribuídos para toda a rede pública de ensino do Distrito Federal, garantindo que estudantes com deficiência visual tenham as ferramentas necessárias para avançar em sua formação. “Nossa tarefa é assegurar que o estudante, de qualquer faixa etária, tenha acesso aos mesmos conteúdos e materiais que todos os demais colegas de sala”, ressalta a professora-adaptadora Ana Paula Castro. “Os professores de toda a rede nos mandam os livros e nós realizamos a transcrição do conteúdo dele para o Braille, além de imprimimos e encadernamos para o estudante. A ideia é que ele use o material junto dos outros alunos no momento da explicação.” O servidor Deusdede Marques, responsável pelo Clube da Leitura, a iniciativa tem sido fundamental para que muitos alunos do Ceedv conquistem diplomas e ingressem no mercado de trabalho Leitura solidária Outro braço importante de atuação do Ceedv funciona na Biblioteca Braille Elmo Luz. É o Clube do Ledor, em funcionamento desde 1992. O grupo reúne cerca de 60 voluntários que auxiliam os estudantes em tarefas escolares, preparação para vestibulares e concursos. Segundo o servidor Deusdede Marques, responsável pelo clube, a iniciativa tem sido fundamental para que muitos alunos do Ceedv conquistem diplomas e ingressem no mercado de trabalho. “O Clube do Ledor é um espaço que vai além das fronteiras da escola. Ele atende não apenas nossos estudantes, mas qualquer pessoa com deficiência visual, de qualquer lugar. Já tivemos leitores ajudando até de Portugal e da França. É um projeto que transforma vidas, conectando pessoas e mostrando que a inclusão não tem limites.” Aos 61 anos, a aposentada Sônia Gentil tem 10 anos dedicados ao trabalho voluntário no Clube do Ledor. “É uma forma que encontrei de retribuir toda a generosidade que a vida me dá. Leio para quem está estudando para concurso público e me sinto muito à vontade; admiro demais a persistência e a força de vontade deles”, conta. Um dos estudantes que ela tem ajudado a preparar para a vida profissional é Ismael Vitorino, 38. Ele é ex-aluno do Ceedv e sabe da importância do trabalho realizado no centro de ensino: “Esse serviço é de fundamental importância. Eu fui alfabetizado aqui nessa escola e agora resolvi estudar para concurso público, porque, para a gente que é deficiente visual, é muito difícil o mercado de trabalho; eles não acreditam no nosso potencial e há uma exclusão sistemática nossa do mercado privado, então o concurso se torna uma opção mais viável”.

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