Inflação desacelera no DF em agosto
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no Distrito Federal foi de 0,17% em agosto, desacelerando em relação a julho, quando o indicador atingiu 0,36%. Nos últimos 12 meses encerrados em agosto, o IPCA acumula alta de 4,53% e supera o índice nacional, de 4,24%. Dentre as 16 capitais consideradas na pesquisa, o DF ocupa a primeira colocação, com a inflação mensal. Para o Brasil, o índice ficou em -0,02%, primeira deflação do ano. Passagens aéreas contribuíram para a desaceleração da inflação no DF | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Seis entre os nove grupos de bens e serviços apresentaram aumento de preço. Os maiores aumentos foram em despesas pessoais (0,65%) e educação (0,95%), os quais foram impulsionados principalmente pelos reajustes de hospedagem (3,64%) e cursos regulares (1,16%). Contudo, a maior contribuição individual positiva para o índice veio do seguro voluntário de veículo, que encareceu 5,27% no mês. Nas variações negativas, a passagem aérea foi o subitem que contribuiu com o maior impacto negativo na inflação, com deflação de 7,05%, retirando 0,12 p.p. do índice. O reajuste da bandeira tarifária de energia de amarela para verde no mês de agosto levou a uma redução de 2,72% no preço da energia elétrica residencial, segundo item de maior impacto negativo. Além disso, importantes itens de alimentação registraram deflação: cebola (-18,93%), batata-inglesa (-20,97%) e tomate (-16%). O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de agosto foi de 0,09% no DF, variação ainda mais baixa que o IPCA. Explica essa desaceleração do índice em comparação ao IPCA, sobretudo, a redução nos preços dos alimentos no domicílio e da energia elétrica residencial, em função do peso considerável que esses itens possuem no orçamento das famílias de renda de 1 a 5 salários mínimos, as quais são capturadas pelo índice. *Com informações do IPEDF
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DF teve inflação de 0,21% em março
O Distrito Federal registrou inflação de 0,21% em março, conforme aponta o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e analisado para Brasília pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF). O aumento da taxa foi menor do que o registrado em fevereiro, de 0,75%. Passagem aérea foi o subitem de maior contribuição negativa para o índice mensal pelo terceiro mês consecutivo | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília A inflação se concentrou em cinco grupos, dos nove considerados no cálculo do IPCA. Os grupos de maior impacto positivo para foram alimentação e bebidas (0,20 ponto percentual), despesas pessoais (0,12 p.p.), habitação (0,09 p.p), saúde e cuidados pessoais (0,07 p.p.) e vestuário (0,02 p.p.). Em contrapartida, a queda nos preços dos grupos transportes, artigos de residência, educação e comunicação contribuiu para o arrefecimento da inflação frente a fevereiro. Arte: Divulgação/ IPEDF A alta no preço da energia elétrica residencial resultou na maior contribuição positiva por subitens do IPCA, adicionando 0,07 p.p. para o índice cheio de março. Em seguida, o subitem refeição contribuiu em 0,06 p.p.. Já a passagem aérea foi o subitem de maior contribuição negativa para o índice mensal pelo terceiro mês consecutivo, retirando 0,20 p.p. do índice cheio. INPC O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) aumentou 0,11% no DF, em relação a fevereiro, sinalizando que a inflação foi menos intensa para os grupos de renda de um a cinco salários mínimos comparado àquela capturada pelo IPCA. Nos últimos 12 meses, o INPC acumulou alta de 2,82% na capital federal, a quarta menor taxa entre as capitais analisadas e abaixo do índice do país, calculado em 3,40%. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF)
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DF é a única unidade federativa a apresentar deflação em janeiro
Em janeiro, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou deflação de 0,36% no Distrito Federal, sendo a única unidade da Federação que apresentou variação negativa na comparação mensal entre as 16 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No país, a inflação foi de 0,42%. [Olho texto=”“A deflação de itens de consumo básico, como gasolina, energia elétrica e transporte público, resultam em aumento de poder de compra para a população. Já a deflação expressiva observada em passagens aéreas, apesar da grande magnitude do recuo, trata-se de uma acomodação dos preços após as festas de fim de ano”” assinatura=”Dea Fioravante, diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) também registrou deflação de 0,08% em janeiro, abaixo da inflação nacional, de 0,57%. Enquanto o IPCA mede a inflação para famílias com rendimentos de um a 40 salários mínimos, o INPC acompanha o preço dos bens e serviços para famílias com rendimentos de um a cinco salários mínimos. No resultado acumulado em 12 meses, o IPCA registrou inflação de 4,78% na capital federal em janeiro, próximo ao limite da meta estabelecida pelo Banco Central, de 4,75%. Já o INPC apresentou inflação de 3,49% no DF. No Brasil, esses índices foram de 4,51% e 3,82%, respectivamente. Entre os nove grupos que compõem o cálculo do IPCA, cinco apresentaram queda nos preços, com destaque para o de transportes (-2,44%). Neste grupo se encontram os dois itens que mais influenciaram a deflação observada: passagem aérea (-21,31%) e gasolina (-1,75%). Entre os quatro grupos que registraram alta nos preços, destacam-se o de alimentação e bebidas (0,85%) e saúde e cuidados pessoais (0,82%). No grupo transportes, se encontram dois itens que mais influenciaram a deflação observada: passagem aérea (-21,31%) e gasolina (-1,75%) | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília No INPC, os grupos de transportes (-1,49%) e alimentação e bebidas (1,19%) foram os que tiveram a maior queda e alta nos preços, respectivamente. O que explica a diferença nas variações dos grupos de transportes e alimentação e bebidas entre os dois índices é o maior peso que o segundo possui na cesta do INPC, enquanto alguns itens do primeiro, como passagem aérea, pesam mais na cesta de consumo do IPCA. “A deflação de itens de consumo básico, como gasolina, energia elétrica e transporte público, resultam em aumento de poder de compra para a população. Já a deflação expressiva observada em passagens aéreas, apesar da grande magnitude do recuo, trata-se de uma acomodação dos preços após as festas de fim de ano”, explica a diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas, Dea Fioravante. IPCA por faixa de renda Os itens do IPCA com maiores deflações em janeiro foram aqueles que compõem a cesta de consumo de famílias de alta renda, especialmente do grupo de transportes. Por isso, a deflação sentida por esse grupo foi de 0,42%. As famílias de renda média-baixa se depararam com deflação de 10%, enquanto as famílias de renda média-alta, com inflação de 0,09%. Por outro lado, as famílias de renda baixa sentiram inflação de 0,06%, pressionada pelo grupo de alimentação e bebidas. Confira o informe aqui. *Com informações do IPEDF
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DF registra deflação de 0,40% em junho
Em junho, o Distrito Federal registrou deflação de 0,40% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficando abaixo da média mensal do país (-0,08%). A análise também mostrou que a capital é a quarta menor inflação entre as 16 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dos nove grupos de bens e serviços avaliados pelo IBGE, quatro deles apresentaram queda no mês equivalente. O maior contribuinte para esse comportamento foi o grupo de Transportes, caindo 1,15%, resultado que tirou 0,25 ponto percentual (p.p.) do índice total. Esse segmento foi puxado pela deflação de 2,15% nos preços dos combustíveis e de 1,21% no item “veículo próprio”, responsáveis pelo recuo de -0,16 p.p. e -0,15 p.p., respectivamente. [Olho texto=”A deflação foi de 0,5% para as famílias de baixa renda, impacto gerado pelo resultado nos grupos de Alimentação e bebidas (-0,23 p.p.) e Habitação (-0,16 p.p.)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Na direção contrária, as categorias que apresentaram maior aumento inflacionário foram as de Despesas pessoais (0,17%), Educação (0,24%) e Vestuário (0,35%), todas contribuindo com 0,02 ponto percentual ao índice geral. IPCA por faixa de renda Para as famílias de baixa renda, a deflação foi de 0,5%, impacto gerado pelo resultado nos grupos de Alimentação e bebidas (-0,23 p.p.) e Habitação (-0,16 p.p.). Já para as demais classes, o índice foi de -0,46%, para as famílias de média/baixa renda, de -0,32%, para as de média/alta renda, e de -0,25%, para aquelas de alta renda. Mesmo com a queda mensal, o grupo de baixa renda ainda possui a maior inflação acumulada nos últimos 12 meses, de 3,98%. Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) A análise feita para as famílias com renda de até cinco salários mínimos mostra que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) também caiu, ao registrar queda de 0,41% e ficando abaixo da média nacional (-0,10%). A deflação do INPC foi puxada pelo grupo Transportes (-0,63%), responsável por retirar 0,14 p.p. do índice cheio, seguido por Habitação (-0,58% e -0,11 p.p.) e Alimentação e bebidas (-0,47% e -0,10 p.p.). *Com informações do IPEDF
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