Campanha Salve Todas 2025 reforça papel da denúncia no enfrentamento à violência contra a mulher
“Antes do silêncio virar luto, denuncie.” Essa é a mensagem central da nova campanha do Governo do Distrito Federal (GDF), Salve Todas 2025, que fortalece o enfrentamento à violência contra a mulher por meio do incentivo à denúncia, ferramenta essencial para salvar vidas ao desempenhar papel crucial na identificação, prevenção e punição dos agressores. GDF conta com diversos canais de comunicação para registro de denúncias de violência contra a mulher, como o Disque 197 e a plataforma Maria da Penha Online | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Promovida pela Secretaria da Mulher (SMDF) em parceria com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), a iniciativa tem como objetivo conscientizar e mobilizar a população para reconhecer os sinais de agressão e comunicar os casos às autoridades por meio dos canais de denúncia. O foco é romper o ciclo do silêncio e da violência, prevenindo situações extremas, como o feminicídio. A omissão pode colocar vidas em risco e contribuir para a continuidade de agressões físicas, psicológicas, morais, patrimoniais e sexuais. [LEIA_TAMBEM]As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelo Disque 197, da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). O canal funciona 24 horas por dia e garante total sigilo da identidade do denunciante. Em casos de emergência, como, por exemplo, se uma mulher fizer o sinal de X com a mão, a denúncia deve ser feita pelo 190, telefone de emergência da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), que também opera 24 horas por dia. Outro importante recurso é a Central de Atendimento à Mulher, telefone 180, que oferece escuta qualificada, acolhimento e encaminhamento para a rede de proteção. Também é possível registrar denúncias por meio da plataforma digital Maria da Penha Online, onde a comunicante pode enviar provas, como fotos e vídeos, além de solicitar acolhimento imediato. Outro canal de comunicação é a Central 156, opção 6, um serviço do Governo do Distrito Federal (GDF) voltado ao atendimento de questões relacionadas à mulher e à violência contra a mulher. O canal oferece orientações, recebe denúncias e encaminha pedidos de apoio. Denúncias também podem ser feitas presencialmente em uma das delegacias especiais de Atendimento à Mulher (Deam), localizadas no centro de Ceilândia e na Asa Sul, ambas com funcionamento 24 horas, ou nas delegacias circunscricionais, que também contam com seções especializadas para atendimento à mulher.
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Operação conjunta encontra fábrica de sementes que furtava energia
Em parceria com a Polícia Civil (PCDF), a Neoenergia Brasília empreendeu mais uma operação coordenada contra o furto de energia. A distribuidora flagrou uma fábrica de sementes, localizada em Planaltina, com suspeitas de cometer esse crime para reduzir, de forma criminosa, as contas. A estimativa é que a energia recuperada seja de 30 mil kWh – o que seria suficiente para abastecer mais de 200 residências pelo período de 30 dias. Equipes identificaram o desvio clandestino e autuaram a empresa, cujos responsáveis vão responder pelo crime de furto de energia | Foto: Divulgação/Neoenergia Assim que chegaram ao local, as equipes identificaram que a empresa tinha construído uma rede 100% clandestina. Toda a energia não medida e consumida será cobrada por meio de processo administrativo. As irregularidades foram retiradas. Os responsáveis legais pela fábrica de sementes responderão pelo crime de furto de energia. Já a pessoa que instalou a rede clandestina foi localizada e intimada a prestar depoimento. A Neoenergia Brasília segue firme no combate às ligações clandestinas, os conhecidos “gatos”, em todo o DF. Ao longo de 2024, mais de 2 mil clientes que estavam utilizando a energia de forma irregular, na maioria dos casos ligados diretamente na rede de distribuição, foram regularizados pela distribuidora. Isso significa, em média, oito regularizações por dia. Denúncias “Nosso trabalho tem como finalidade regularizar os clientes para que possam consumir a energia de forma regular, com segurança e sem interferir na qualidade da distribuição” Wilson Matias, supervisor de Proteção da Receita da Neoenergia Brasília Esse trabalho só foi possível por conta das denúncias dos clientes e das mais de 28 mil inspeções feitas no ano passado. No total, foram 86 milhões de kWh de energia recuperada no período, o suficiente para abastecer todas as casas e comércios de Samambaia por um mês. Em 2023, foram recuperados 68 milhões de kWh. Para alcançar esses resultados expressivos, foram feitas inspeções e regularização de clientes, com o uso de soluções inovadoras, como sensores inteligentes. Toda a energia consumida e não medida está sendo cobrada pela empresa por meio de processos administrativos. “Nosso trabalho tem como finalidade regularizar os clientes para que possam consumir a energia de forma regular, com segurança e sem interferir na qualidade da distribuição de energia elétrica”, explica Wilson Matias, supervisor de Proteção da Receita da Neoenergia Brasília. Além das inspeções e regularizações dos novos clientes, a distribuidora substituiu 33 mil medidores de energia elétrica por novos, mais modernos e eficientes. Esses equipamentos foram instalados no lugar dos aparelhos que estavam danificados ou no limite do uso. A Neoenergia reforça que o furto de energia é crime sujeito às penalidades do artigo 155 do Código Penal Brasileiro. Além de trazer prejuízos à população, a prática representa riscos de acidentes graves. Em caso de denúncia, os clientes podem entrar em contato pelos canais de atendimento da concessionária, sem a necessidade de identificação. As denúncias são feitas, de forma anônima, por meio do telefone 116 ou presencialmente, em uma das lojas de atendimento. *Com informações da Neoenergia
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Dezembro Verde: a importância do combate ao abandono de animais
Assim como os humanos, cães e gatos também possuem um calendário dividido em cores para a conscientização sobre temas relevantes à saúde. A causa trabalhada este mês é o Dezembro Verde, criado como uma forma de combate ao abandono de animais – ato cruel e considerado crime pela lei federal nº 9.605/98, com pena de reclusão para quem o pratica. A campanha reforça a importância da responsabilidade e do cuidado com os companheiros de quatro patas. Secretaria de Proteção Animal do DF desenvolve ações para conscientizar a população sobre a importância de respeitar os animais | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Precisamos nos comprometer com a responsabilidade e o respeito por aqueles que dependem de nós” Ricardo Villafane, secretário de Proteção Animal do DF Somente em 2022, a Organização Mundial da Saúde (OMS) registrou no Brasil cerca de 30 milhões de animais abandonados, abrangendo 10 milhões de gatos e 20 milhões de cães condenados à fome, ao frio e ao sofrimento – além de gerar problemas de saúde pública. Conscientização O secretário de Proteção Animal do DF, Ricardo Villafane, afirma que o cenário de abandono de pets tende a aumentar com as férias e viagens que caracterizam o fim de ano, especialmente por tutores que descartam os animais por não buscarem soluções responsáveis, como cuidadores ou hotéis especializados. Ricardo Villafane, secretário de Proteção Animal do DF: “O abandono é mais do que um ato cruel, é um ato criminoso” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O gestor também ressalta que a secretaria tem feito um trabalho de conscientização por meio das redes sociais e veículos de comunicação, com campanhas educativas sobre guarda responsável e a necessidade de denunciar os maus tratos e abandono. Além das feiras de adoção por parcerias com organizações não governamentais (ONGs) que ocorrem esporadicamente, equipes também trabalham com um calendário pet, que tratará de um tema por mês voltado à causa animal. “O abandono é mais do que um ato cruel, é um ato criminoso”, pontua Villafane. “Além de deixar os animais expostos a riscos como fome, doenças e maus-tratos, aumenta o número de animais de rua e sobrecarrega os abrigos. Precisamos nos comprometer com a responsabilidade e o respeito por aqueles que dependem de nós.” Canais de denúncia O abandono de animais é crime, podendo gerar de dois a cinco anos de reclusão, multa e proibição de guarda. O delegado-chefe da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra os Animais (DRCA), Jônatas Silva, relata que, de janeiro a meados de novembro deste ano, foram registradas cerca de 4.700 denúncias anônimas de maus-tratos no DF. Ele frisou, ainda, que o endurecimento da pena implementado pela lei federal nº 14.064/20 fez uma grande diferença, diminuindo a impunidade nos crimes. “Infelizmente, a cultura do abandono não saiu da sociedade, temos percebido isso”, observa o delegado. “E as pessoas precisam registrar os fatos com fotos e vídeos, fazendo as denúncias pelos canais para robustecer o conjunto de provas e responsabilizar os autores do crime.” Jônatas também lembra que, durante as operações executadas pela polícia, os agentes trabalham na conscientização de tutores que deixam os animais amarrados ou em outras situações precárias. Ao presenciar algum caso de maus-tratos ou abandono de animais, é possível fazer uma denúncia anônima pelo número 190, que é o telefone da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), ou pelo e-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br. Também se pode denunciar pelo Whatsapp (61) 98626.1197 ou registrar a ocorrência online pelo site da Delegacia Eletrônica da Polícia Civil do DF.
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Copom Mulher oferece atendimento especializado a mulheres vítimas de violência doméstica
Há cerca de três meses, o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) – que atende as ligações do canal 190 – passou a contar, em formato piloto, com um atendimento especializado para vítimas de violência doméstica. O Copom Mulher, como foi batizado o programa, acelera a assistência – com o encaminhamento mais ágil de uma viatura até o local da situação de violência – e garante o acompanhamento e suporte às mulheres que solicitam apoio policial, mas optam por não registrar um boletim de ocorrência. O serviço é uma expansão do projeto Busca Ativa, iniciado em janeiro de 2023. “Essa é mais uma vitória que o GDF tem e é mais uma das frentes de combate, ao ter uma agente falando da importância de se fazer o registro e para dar apoio não só no flagrante, mas também no pós”, disse a vice-governadora Celina Leão | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Em cada turno, 10 agentes mulheres da PMDF ficam à disposição para fazer o atendimento das vítimas. Desde o surgimento, 1.120 mulheres foram atendidas. Destas, 32% aceitaram fazer o registro da ocorrência em uma delegacia de polícia durante a ligação. “Começamos há três meses e foi muito efetivo. Chamamos mulheres que estavam na reserva remunerada e elas estão preparadas para atender. O primeiro atendimento é o 190 normal, que aciona a viatura para o local. Depois é passado para a mesa da policial que faz a ligação para acalmar e orientar essa mulher”, explica a comandante-geral da PMDF, coronel Ana Paula Habka. A vice-governadora Celina Leão destacou que o programa é mais uma ação do Governo do Distrito Federal (GDF) para combater a violência contra a mulher e o feminicídio. “O que tem dado certo no Brasil e no mundo é uma política pública especializada para as mulheres. É isso que estamos fazendo. Essa é mais uma vitória que o GDF tem e é mais uma das frentes de combate, ao ter uma agente falando da importância de se fazer o registro e para dar apoio não só no flagrante, mas também no pós”, afirmou. “Queremos realmente alcançar o índice de ser uma cidade em que a mulher se sinta segura”. Para o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, esse “é mais um gesto do Governo do Distrito Federal no sentido de fazer tudo o que pode ser feito para se priorizar o atendimento rápido às mulheres”. “Vem sendo feito esse esforço integrado que envolve diversas pastas. O Copom Mulher é mais um nesse sentido”. Rede de apoio “Nosso objetivo é conversar, saber quando elas estão sendo acuadas e tentar ver o máximo de sinais para que a gente possa convencer a maioria delas a comparecer a uma delegacia e cessar essa violência”, diz a sargento Elaine Lucas A sargento Eliane Lucas, integrante do Copom Mulher, comprova que a política já está dando certo. Ela diz que virou rotina entre os agentes comemorar quando mais uma mulher aceita formalizar a denúncia. “Para a gente aqui é uma vitória muito grande. É mais uma mulher salva e mais um ciclo encerrado”, disse. “Nosso objetivo é conversar, saber quando elas estão sendo acuadas e tentar ver o máximo de sinais para que a gente possa convencer a maioria delas a comparecer a uma delegacia e cessar essa violência. Há vários lugares que podem ajudá-las”, complementou. Entre os serviços de apoio citados pelas policiais estão o Policiamento de Prevenção Orientada à Violência Doméstica (Provid), a Casa da Mulher Brasileira, o Comitê de Proteção à Mulher, o Espaço Acolher e o benefício Aluguel Social, uma assistência financeira temporária e complementar para vítimas de violência doméstica em situação de extrema vulnerabilidade. “Temos cada vez mais ampliado a nossa rede de proteção. O Copom Mulher é mais um espaço com homens e mulheres capacitados para encorajar as mulheres vítimas de violência. Também vamos entregar quatro novas casas da Mulher Brasileira. Nosso objetivo é democratizar esses espaços e incentivar as denúncias, porque a denúncia salva”, ressaltou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira.
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