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Emater-DF celebra 47 anos de dedicação ao desenvolvimento rural do Distrito Federal

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) completa, nesta segunda-feira (7), 47 anos de atuação em prol do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar e nutricional da população. Fundada com o objetivo de promover o desenvolvimento rural sustentável, a empresa tem uma trajetória consolidada como referência nacional e oferece uma gama diversificada de serviços ー da assistência técnica à promoção da inclusão social e ambiental no campo. A Emater-DF tem sido uma aliada essencial dos produtores rurais. Somente em 2024, foram realizados 176.807 atendimentos em diversas áreas. O produtor Isaías Costa da Rocha, morador do Assentamento Márcia Cordeiro Leite, em Planaltina desde 2007, iniciou a trajetória com a Emater-DF em 2010, participando de palestras e cursos. Isaías Costa da Rocha: “Eu planto feijão, mandioca, milho, amendoim e, com o crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que eu peguei com o apoio da Emater” | Foto: Divulgação/Emater-DF “Em 2014 recebi minha área no assentamento e sempre tive apoio da Emater-DF para acessar programas sociais e para adquirir insumos, sementes, adubos. Eu planto feijão, mandioca, milho, amendoim e, com o crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que eu peguei com o apoio da Emater, consegui construir galinheiro, um poço e comprar galinhas. Hoje, minha renda maior vem da venda de ovos. Recebo orientações sobre a criação das galinhas, vacinação e tenho tido sempre muito apoio”, conta Isaías. Ele tem cerca de 100 galinhas e toda semana vai vender os ovos no Plano Piloto. O extensionista rural Alessandro Rangel é um dos responsáveis pelos serviços de assistência técnica e extensão rural junto ao produtor. “É um dos atendimentos mais complexos que já realizei. Atuamos desde a elaboração de projetos de crédito até a construção de estruturas, manejo, sanidade e incentivo à comercialização. É gratificante ver a dedicação do Isaías”, relata. “Quando aplicamos a orientação técnica com zelo, a resposta do cultivo é inevitável. Busco alta qualidade no café e a orientação da Emater tem sido importante” Rubens Gomes, produtor rural Além de produtores que recebem assistência há muitos anos, existem aqueles que iniciaram as atividades há pouco tempo e contam com o suporte da empresa desde o planejamento da produção. Esse é o caso do produtor Rubens Alves Gomes, do Lago Oeste, que cultiva 3 mil pés de café com orientação da Emater-DF. “A orientação da Emater em relação à implantação do cafezal foi fundamental, pois é uma planta muito exigente e tem muitos tratos culturais. Inicialmente tinha 500 pés e com o início da assistência da Emater alteramos o sistema de adubação, irrigação e o espaçamento entre plantas. Aumentamos a quantidade de pés e hoje temos três mil. Fizemos quatro adubações programadas, capina permanente, manejo de pragas e estou indo para a terceira safra com um resultado excepcional”, relata Rubens. A orientação de técnicos da Emater-DF é de extrema importância para o desenvolvimento rural da capital federal Ele busca tornar a chácara autossustentável com a produção de cafés especiais. “Quando aplicamos a orientação técnica com zelo, a resposta do cultivo é inevitável. Busco alta qualidade no café e a orientação da Emater tem sido importante”, diz. Diversas frentes A Emater-DF atua em múltiplas frentes, atendendo tanto o campo quanto a cidade com o trabalho de assistência técnica e extensão rural, metodologia de trabalho que combina conhecimento técnico-científico com o saber tradicional dos agricultores. Essa abordagem é aplicada por uma equipe multidisciplinar que atua nos escritórios locais espalhados por todas as regiões do DF, garantindo atendimento personalizado e adaptado às realidades de cada território nas atividades agrícolas, de pecuária, de agroindústria, artesanato rural e outras. “Celebramos quase cinco décadas de compromisso com o desenvolvimento rural e urbano, sempre buscando inovar e ampliar nosso alcance para construir um Distrito Federal mais justo e produtivo” Cleison Duval, presidente da Emater-DF Ao longo de 47 anos, a Emater-DF tem sido peça fundamental na transformação do cenário agropecuário e social do DF. “Celebramos quase cinco décadas de compromisso com o desenvolvimento rural e urbano, sempre buscando inovar e ampliar nosso alcance para construir um Distrito Federal mais justo e produtivo”, destacou o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. Conheça alguns serviços oferecidos pela Emater-DF ⇒ Agricultura urbana e periurbana: Apoia a implantação de hortas comunitárias, escolares e medicinais, promovendo segurança alimentar e nutricional em áreas urbanas carentes. Projetos como o de hortas urbanas beneficiam escolas, entidades sociais e unidades de internação, com orientação técnica gratuita; ⇒ Cidadania e benefícios sociais: Facilita acesso a políticas públicas, como a emissão do Cartão do Produtor Rural (com benefícios como redução de tarifas de energia e crédito rural), cadastramento no Cadastro Único (CadÚnico) e regularização previdenciária para agricultores familiares; A floricultura é uma das atividades incentivadas pela Emater-DF ⇒ Meio ambiente e regularização fundiária: Auxílio na adequação ambiental de propriedades rurais, elaborando projetos de recuperação de áreas degradadas (Prada) e cadastros no Cadastro Ambiental Rural (CAR). Por meio de parcerias, como com os programas como Reflorestar, da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, são distribuídas mudas nativas para recuperação de áreas verdes; ⇒ Compras institucionais: O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) conectam agricultores familiares a mercados institucionais, garantindo renda e alimentação de qualidade para escolas e entidades assistenciais; ⇒ Crédito rural e capacitação: Orientação de produtores sobre linhas de crédito como o Pronaf e o Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR), além da oferta de cursos de capacitação em técnicas agrícolas, agroindústria e gestão rural; ⇒ Inovação e sustentabilidade: Projetos como o Energia Limpa – Fotovoltaica na Agricultura incentivam o uso de energias renováveis, alinhando-se aos objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU; ⇒ Agroindústria: Auxílio aos empreendedores rurais em todas as etapas da agroindustrialização. Isso inclui desde a implantação de unidades de processamento até a adequação às normas sanitárias, como as Boas Práticas de Fabricação (BPF) e os requisitos para obtenção de registros. A empresa também oferece orientação em gestão de negócios, ajudando os produtores a organizarem seus processos de forma mais eficiente e lucrativa. Além disso, o órgão investe em capacitação, realizando cursos e treinamentos que abrangem desde o processamento de alimentos, até temas como rotulagem, normas de comercialização e controle de qualidade; ⇒ Assistência técnica individual e coletiva nas cadeias produtivas: Oferta de assistência técnica tanto individual quanto coletiva a produtores rurais de todas as regiões do Distrito Federal, promovendo o fortalecimento de diversas cadeias produtivas — como horticultura, fruticultura, floricultura, avicultura, bovinocultura, olericultura, agroindústria, apicultura, cafeicultura, piscicultura, entre outras. Para conhecer mais sobre os serviços ou solicitar atendimento, podem acessar o site e procurar uma das unidades locais da empresa. *Com informações da Emater-DF

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Investimento de R$ 7,9 mi em crédito beneficia mais de 290 produtores

O apoio em crédito à agricultura familiar tem crescido no Distrito Federal e na Região de Desenvolvimento Integrado do Distrito Federal (Ride). Por meio do Fundo Distrital de Desenvolvimento Rural (FDR), o GDF concedeu R$ 7,9 milhões a 78 projetos, beneficiando 296 produtores rurais, de 2019 até 2022. O empréstimo tem como objetivo aumentar a produção, a renda e a permanência dos produtores no espaço rural ao financiar projetos de investimento e custeio agropecuários. “O crédito rural é o principal subsídio de produção para a agricultura no Distrito Federal e no Brasil”, ressalta o diretor de Gestão de Fundos da Secretaria de Agricultura (Seagri), José Luiz Guerra. O crescimento do fundo nos últimos anos – que subiu de R$ 1,42 milhão em 2019 para R$ 2,01 milhões em 2022 – se deve ao próprio empréstimo. O capital que retorna dos pagamentos é cedido a novos produtores, formando um ciclo. “A nossa inadimplência é pequena, então a gente consegue ter um controle bom e costuma ter uma arrecadação de até R$ 3 milhões ao ano de pagamento do que foi emprestado”, acrescenta Guerra. Podem ser beneficiados pelo FDR produtores rurais assistidos pela Emater, associações e cooperativas de produtores rurais e empresas rurais | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Além disso, houve uma maior procura pelo FDR devido à permanência da concessão durante o auge da pandemia da covid-19 e à facilidade de acesso ao crédito aos produtores. “Na pandemia, os produtores tiveram problemas na concessão das outras linhas de crédito, mas aqui na Secretaria de Agricultura não paramos”, afirma o diretor. “Os créditos maiores para os produtores exigem a garantia da terra, e muitos deles não têm as escrituras. Esse fundo usa avalista, e o próprio governo avalia o produtor rural”, explica. Benefícios Produtores rurais assistidos pela Emater, associações e cooperativas de produtores rurais e empresas rurais podem ser beneficiados pelo FDR. É necessário elaborar um projeto técnico e apresentar documentos pessoais, fundiários e ambientais. Mais informações sobre o empréstimo podem ser obtidas no site da Seagri. Nos últimos dois anos, o fundo financiou projetos de agroindústria cervejeira e de embutidos, trator, estufas agrícolas, energia fotovoltaica, irrigação, equipamentos de grãos, veículos para transporte, retroescavadeira, implemento agrícola e agrofloresta. A produtora rural Fátima Cabral usou valor concedido pelo FDR para comprar um furgão para fazer a distribuição de cestas de frutas e verduras Fátima Cabral, 63 anos, é responsável, ao lado da família, pela Pé na Terra Agroecologia, que produz frutas, legumes, verduras e hortaliças em uma chácara no Núcleo Rural Pipiripau, em Planaltina. O projeto foi beneficiado pelo FDR de crédito. Com o valor concedido, a família comprou um furgão para fazer a distribuição das cestas vendidas no formato CSA (comunidade que sustenta a agricultura). “Nós fazíamos a entrega com uma Kombi e precisávamos fazer em dois dias da semana, porque não cabia tudo. Agora, a gente realiza apenas na terça-feira a entrega em todos os pontos: 409 Norte, 113 Sul e Funai. Agilizou, porque agora em um dia apenas fazemos tudo”, afirma. Por semana, os produtores costumam levar mais de 45 cestas no veículo. Essa não foi a primeira vez que a família recorreu a um auxílio do governo para incrementar a produção. O filho dela e a nora também participaram do Prospera, da Secretaria de Trabalho (Setrab), para angariar recursos para a implementação de banana na chácara. “Aqui em Brasília estamos muito bem-apoiados pelo governo, com órgãos como a Secretaria de Agricultura, a Emater e a Embrapa”, destaca Fátima.

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Semana Santa aquece vendas no Mercado do Peixe

Reaberto em 2020, o Mercado do Peixe recebe diariamente cerca de meia tonelada de pescados produzidos por piscicultores do DF e Entorno. As vendas às vésperas da Sexta-feira da Paixão aumentam aproximadamente 70% | Fotos: Lúcio Bernardo Jr / Agência Brasília A tilápia em posta tem destino certo na casa de Laurício Monteiro, 54. É temperada com sal e cozida em azeite de dendê, leite de coco e açafrão. Nessa quarta-feira (13), o veterinário atravessou a cidade para garantir a moqueca baiana da família. Saiu do Jardim Botânico e dirigiu até as Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) em busca do produto oferecido pelo Mercado do Peixe. “Gosto da ideia de comprar dos produtores locais. O pescado é fresco e, o preço, imbatível”, conta. “Para a Semana Santa, estou levando 11 kg de tilápia – são 28 pessoas na família, todos comem bem”. As vendas no Mercado do Peixe crescem aproximadamente 70% às vésperas da Sexta-Feira da Paixão – saltam de 80 a 100 atendimentos diários para mais de 130. O movimento intenso é sentido pela vendedora Bruna Regosino, 20. A jovem divide sua atenção entre o telefone e os clientes que compram direto no balcão. “Recebemos muitas encomendas por aplicativos de mensagem, é mais prático”, afirma. “A pessoa já diz como quer o peixe, a quantidade. E a gente deixa tudo prontinho, é só buscar”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Desativado por quase três anos, o Mercado do Peixe reabriu suas portas em 2020. O espaço recebe, diariamente, cerca de meia tonelada de pescado vindo de 32 piscicultores do DF e Entorno. Apesar da tilápia ser a campeã em vendas, outras espécies produzidas na região também fazem sucesso na mesa do brasiliense. É o que garante Luciano Andrade de Carvalho, presidente da Coopindaiá (Cooperativa Mista da Agricultura Familiar, do Meio Ambiente e da Cultura do Brasil) e administrador do Mercado do Peixe. “O segundo mais vendido aqui é o tambaqui, seguido pelo pintado e surubim”, destaca. “Oferecemos mais de 20 variedades, incluindo camarão e peixes de água salgada, os únicos que não vêm de produção local”.

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Curso qualifica jovens do campo para gestão de negócios

O programa de empreendedorismo e sucessão rural Filhos deste Solo, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), está qualificando mais de 20 jovens na construção e execução de um plano de negócios. O curso,  que tem duração de 20 horas-aula, é o primeiro em formato presencial realizado pelo Instituto Federal de Brasília (IFB) desde o início da pandemia | Fotos: Divulgação/Emater-DF O objetivo do curso é a inclusão socioeconômica, geração de renda e a realização pessoal e profissional por meio da gestão do próprio empreendimento. Voltado a jovens ligados ao campo, o programa visa diminuir o êxodo rural e mostrar alguns caminhos para estruturar um negócio e empreender com maior possibilidade de sucesso no campo. [Olho texto=”“A capacitação de jovens na área rural faz parte das orientações do GDF de instituir políticas públicas capazes de melhorar as condições de vida no campo e de garantir a sucessão rural nas propriedades agropecuárias”” assinatura=”Denise Fonseca, presidente da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O curso, que tem duração de 20 horas-aula, termina nesta sexta-feira (10) e está sendo ministrado em parceria com o Instituto Federal de Brasília (IFB), no campus de Planaltina. A grade está dividida em nove palestras com os temas: Sucessão familiar, Associativismo e cooperativismo, Marketing no agro, Pesquisa de mercado (partes 1 e 2), Viabilidade do negócio, Políticas públicas, Entendendo meu negócio e Exportação no agro. Com as aulas, o curso vai auxiliar os alunos na construção de um plano de negócio que também fará parte da disciplina de Administração rural do curso de Técnico em agropecuária avançado, do instituto. O plano de negócios ajudará o empreendedor a saber se a ideia é viável. Também o auxiliará na busca por informações mais detalhadas sobre o setor, produtos e/ou serviços que serão oferecidos, clientes, concorrentes e fornecedores. Um dos principais benefícios de elaborar um plano de negócios é descobrir os pontos fortes e fracos da proposta de negócio. Desde o início da pandemia, é o primeiro curso ofertado pelo IFB no formato presencial, seguindo todos os protocolos de segurança sanitária. Os alunos tiveram de apresentar o comprovante de imunização no ato da inscrição. [Numeralha titulo_grande=”240″ texto=”jovens de todo o DF, entre 16 e 29 anos, já foram capacitados pelo projeto Filhos deste Solo” esquerda_direita_centro=”direita”] O gerente de Desenvolvimento Econômico da Emater-DF, Frederico Neves, foi responsável pelas palestras de Viabilidade do negócio e Políticas públicas. “Nas aulas presenciais, conseguimos ter a certeza de que os alunos estão focados no conteúdo. Além disso, há maior interação entre nós, tanto nas aulas quanto nos intervalos. Isso é algo que fica empobrecido no formato on-line”, ressalta Neves. Filhos deste Solo O programa de empreendedorismo rural Filhos deste Solo foi criado pela Emater-DF em 2019, com objetivo de apoiar a permanência dos jovens no campo, com condições dignas, por meio de incentivo na condução de negócios bem-sucedidos, dotando-os de competências e habilidades, com novas perspectivas culturais, sociais e empreendedoras dentro da própria comunidade. “A capacitação de jovens na área rural faz parte das orientações do Governo do Distrito Federal de instituir políticas públicas capazes de melhorar as condições de vida no campo e de garantir a sucessão rural nas propriedades agropecuárias”, afirmou a presidente da Emater-DF, Denise Fonseca. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O programa, que já contou com outros parceiros, tem sido executado em parceria com o IFB. Ao todo, já foram capacitados 240 jovens, entre 16 e 29 anos, de todo o DF. Só podem participar pessoas que sejam ligadas de alguma forma a uma propriedade rural – ser proprietário, agricultor, filho de agricultor ou funcionário de empresa ou propriedade rural. *Com informações da Emater-DF

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