Inaugurado primeiro Comitê de Proteção à Mulher do Itapoã
A Região Administrativa do Itapoã ganhou nesta quinta-feira (21) o primeiro Comitê de Proteção à Mulher. O local, de responsabilidade da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF), tem como principal objetivo a proteção e promoção dos direitos da mulher em situação de violência doméstica e familiar, visando ao atendimento acolhedor e direcionado das mulheres com direitos ameaçados ou violados. Com o objetivo de garantir apoio às vítimas de violência doméstica e familiar, o Comitê de Proteção à Mulher promove um atendimento acolhedor e direcionado às mulheres com direitos ameaçados ou violados | Foto: Vinicius de Melo/SMDF A unidade contará com profissionais capacitados para atender às mulheres, familiares e pessoas dispostas a denunciar situações de violência doméstica. Com esse novo espaço, a pasta contará com 15 equipamentos públicos de acolhimento. “Precisamos ter essa mulher conosco para que ela se sinta apoiada numa secretaria que aplica a política pública, que vai na ponta pra falar com essas mulheres. Nós não queremos privilégios, queremos igualdade. Vocês precisam começar a contar e estamos aqui para ouvi-las, apoiá-las e falar que nenhuma mulher nasceu para sofrer violência” Celina Leão, vice-governadora do DF No dispositivo, composto em sua maior parte por mulheres, a vice-governadora Celina Leão ressaltou que é necessário fazer uma busca ativa das mulheres que registram ocorrências na delegacia. “Precisamos ter essa mulher conosco para que ela se sinta apoiada numa secretaria que aplica a política pública, que vai na ponta pra falar com essas mulheres. Nós não queremos privilégios, queremos igualdade. Vocês precisam começar a contar e estamos aqui para ouvi-las, apoiá-las e falar que nenhuma mulher nasceu para sofrer violência”, declarou a vice-governadora. Entre os objetivos da nova unidade, está criar uma ponte entre as mulheres em situação de vulnerabilidade e os programas e projetos realizados pela pasta, além de incentivar as denúncias, uma vez que é por meio delas que se pode interromper o ciclo de violência, impedindo que mais agressões ocorram e evitando novos casos de feminicídio. A unidade do Itapoã contará com profissionais capacitados para atender às mulheres, familiares e pessoas dispostas a denunciar situações de violência doméstica “Não é somente um novo espaço da Secretaria da Mulher, é uma nova política. Não adianta a mulher ir atrás da medida protetiva e a gente não se comunicar com ela antes ou depois. Ela precisa de um estudo de acolhimento e ser escutada”, destacou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Mais perto delas A pedagoga Ana Cristina Pereira, 36 anos, mora no Itapoã e esteve presente na inauguração da nova unidade de acolhimento. Ela diz participar de um grupo de mulheres onde, muitas vezes, as mulheres entram em contato buscando proteção. “Vejo esse novo espaço com total importância, visto que aqui na cidade a gente observa muito índice de violência contra a mulher. Viemos todos aqui para prestigiar esse momento e agradecer muito, porque é muito importante para a cidade”, detalhou. A medida estabelece a criação de comitês em cada região administrativa. Lago Norte, Estrutural, Águas Claras, Santa Maria, Ceilândia e Sobradinho são as próximas cidades a receberem novos comitês de proteção à mulher Outra moradora da região, Eliane Fernandes, 29, reforçou a necessidade do acolhimento para as mulheres. “É muito bom, até para que saibam que nós não estamos sozinhas, que nós temos pessoas que podem nos acolher”. A dona de casa acrescenta que muitas mulheres não têm coragem de denunciar ou procurar os direitos por medo dos agressores. “Tem muito homem que gosta de rebaixar e humilhar a mulher. Ninguém tem direito de denegrir sua imagem. Se você está em um relacionamento, a pessoa tem que levantar sua autoestima e não diminuir você como mulher”, completou. A criação dos locais foi aprovada pela Lei nº 7.266/2023, sancionada pelo governador Ibaneis Rocha. A medida estabelece a criação de comitês em cada região administrativa. Lago Norte, Estrutural, Águas Claras, Santa Maria, Ceilândia e Sobradinho são as próximas cidades a receberem novos comitês de proteção à mulher. O administrador do Itapoã, Dilson Bulhões, comentou sobre as diversas entregas governamentais feitas na região este ano, como um novo Cras, a escola da 203, pavimentação de ruas e a construção do viaduto. “Ontem, nós estávamos aqui na quadra coberta, com um evento voltado para as mulheres. Então, esse mês de março está sendo um mês de festa aqui para o Itapoã”, observou. *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal
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DF ganha prêmio que visa adequar cidades para mulheres
O projeto “Brasília, uma cidade segura para as mulheres – Gênero e planejamento urbano das cidades”, da Secretaria da Mulher do DF, foi um dos três vencedores da 14ª Capacitação Regional do Mercocidades. A iniciativa tem o objetivo de desenvolver as 26 propostas previamente selecionadas pelo Mercocidades, rede de governos da América do Sul cuja missão é reforçar a identidade e a integração locais, assegurando o desenvolvimento e o bem-estar das cidades-membro, como Brasília. Apresentado por meio do Escritório de Assuntos Internacionais do GDF, o projeto da Secretaria da Mulher inclui a perspectiva de gênero no planejamento das cidades e se destacou por ter como referência os itens 5 e 11 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU). Os dispositivos buscam “tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis”, além de “alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas”. [Olho texto=”“Além de apresentar ao Mercosul a nossa proposta de cidade pensada na mobilidade e segurança das mulheres, agora temos a chance de torná-la realidade”” assinatura=”Erika Filippelli, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”centro”] Em resumo, o projeto visa incluir a perspectiva de gênero no planejamento das cidades a partir da pactuação e da corresponsabilização de atores locais governamentais e não governamentais. A ideia é tornar as cidades inclusivas, seguras e acessíveis para as mulheres, tendo como foco a transformação dos espaços públicos. A capacitação é direcionada a funcionários, técnicos e gestores de governos locais, instituições de ensino e organizações da sociedade civil (OSCs) das cidades-membro da rede. Para a secretária da Mulher, Ericka Filippelli, uma cidade segura para as mulheres é, consequentemente, um espaço de circulação de paz para toda a comunidade. Além disso, estar na lista de vencedores de um projeto que desafia a desenhar uma cidade que reflete as questões de gênero só reforça o compromisso do Governo do Distrito Federal com a promoção e a garantia de direitos de mulheres, bem como a vontade de implementar projetos inovadores que promovam mudanças na rotina da população do Distrito Federal. Já a subsecretária de Políticas Públicas para as Mulheres, Fernanda Falcomer, autora da proposta vencedora, a seleção coroa o trabalho das instituições do DF. “Estamos muito honrados em representar a Secretaria [da Mulher] e o GDF com um projeto que tem a pretensão de trazer mas qualidade de vida para as mulheres, além de incluir a gestão e a inserção das temáticas de gênero nas políticas públicas. Nesse sentido, nosso trabalho inova e coloca nossa capital em lugar de destaque e reconhecimento pelo que fazemos”, destaca Fernanda. Chefe do Escritório de Assuntos Internacionais, Renata Zuquim diz que “a participação ativa de Brasília nas redes de cidades mostra-se cada vez mais importante, uma vez que proporciona muitas oportunidades de expor iniciativas relevantes e conhecer as melhores práticas internacionais, por meio da cooperação entre pares”. “A seleção do projeto entre os melhores é a prova de que no DF existem muitas boas ideias que merecem ganhar asas”, acrescenta a gestora. Capacitação Durante o período de 1º de setembro a 15 de outubro, os representantes de países como Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador e Brasil receberam aconselhamentos e tutorias on-line, por parte do Mercocidades, para desenvolver suas propostas. E, a partir desse suporte, tornar possível sua implementação. O edital da capacitação é concebido pelo Programa de Cooperação Sul-Sul de Mercocidades, rede da qual Brasília é membro desde a criação, em 1995. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As temáticas deviam abordar questões como sustentabilidade e inclusão, meio ambiente, juventude, desenvolvimento urbano, igualdade de gênero, inclusão social, educação e saúde, entre outros. Ao final da capacitação foram escolhidas três instituições que cumpriram a participação nas aulas e se destacaram na formulação final de seus projetos. Com a seleção, representantes da Secretaria da Mulher deverão participar, em 2021, de uma visita técnica, em uma experiência semelhante à iniciativa formulada, a uma cidade membro da rede ou a uma atividade desenvolvida pela Mercocidades. Os custos de passagem aérea e alojamento são pagos pelos idealizadores da capacitação. * Com informações da Secretaria da Mulher e do Escritório de Assuntos Internacionais
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Entidades civis eleitas para o Conselho dos Direitos da Mulher
Centros de apoio a mulheres vítimas de violência doméstica no DF ganharam força na atual gestão | Foto: Secretaria da Mulher Já se sabe quais são as 12 entidades representantes da sociedade civil que farão parte do Conselho dos Direitos da Mulher do Distrito Federal (CDM), além dos nomes das dez suplentes. A lista completa (veja quadro abaixo) foi publicada hoje no Diário Oficial do DF. Pela primeira vez na história do conselho, criado em 1988, a escolha das integrantes da sociedade civil foi realizada por meio de eleição. As selecionadas para compor o CDM assumem a missão de atuar na mobilização, na organização, na promoção, na defesa e na garantia dos direitos das mulheres no Distrito Federal. Ao todo, 51 entidades se candidataram para integrar o colegiado, mas apenas 40 atenderam aos requisitos previstos no edital para concorrer a uma das vagas reservadas para organizações da sociedade civil. Na etapa de habilitação, a viabilidade das candidaturas foi analisada por uma comissão eleitoral. [Olho texto=”“A escolha de entidades importantes e seríssimas como essas, por meio de um processo muito seletivo, institucionaliza nossa política e traz uma representação plural da voz de todas as mulheres do DF”” assinatura=”Erika Fillipelli, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”centro”] “Essa eleição foi resultado de um processo democrático e de construção coletiva, que vai dar às mulheres o nível de participação que elas merecem na construção de ações e políticas pelos seus direitos. A escolha de entidades importantes e seríssimas como essas, por meio de um processo muito seletivo, institucionaliza nossa política e traz uma representação plural da voz de todas as mulheres do DF”, afirma a secretária da Mulher, Ericka Filippelli. Para a primeira-secretária do CDM-DF, Michelle Abrantes, a primeira eleição do CDM traduziu o desejo da sociedade civil brasiliense de participar efetivamente da formulação e da fiscalização das políticas públicas do governo direcionadas às mulheres. “A composição paritária do conselho é a garantia da democracia. Ampliamos a possibilidade de dar voz a todas as mulheres do DF para que, na hora de formular políticas públicas, toda a diversidade de visões seja levada em consideração e, assim, as mulheres sejam mais bem contempladas”, observa. Agora, as entidades civis eleitas devem encaminhar à Casa Civil as documentações e a indicação do nome da conselheira que vai atuar no CDM como representante da instituição. A cerimônia de posse das indicadas está prevista para o início de dezembro, quando também devem ser discutidos as próximos ações do conselho. Vale ressaltar que as instituições não eleitas, mas que atuam no âmbito de defesa e promoção das mulheres, podem participar das reuniões do CDM como ouvintes. E com a possibilidade de momentos de fala, em que podem também apresentar suas contribuições referentes ao tema. Confira a lista completa das eleitas: ENTIDADES CIVIS ELEITAS TITULARES VOTOS RECEBIDOS PORCENTAGEM DE VOTOS (%) ABMCJ DF – Associação das Mulheres de Carreira Jurídica 25 62,5% ACOTATO – Associação Cidadã por Terra, Moradia e Trabalho 22 56,4% CUT – Central Única dos Trabalhadores 21 53,8% Marcha Mundial das Mulheres 21 53,8% Coletivo de Mulheres com Deficiência do Distrito Federal 18 46,2% UBM- União Brasileira das Mulheres 17 43,6% Fórum de Mulheres do Mercosul – Seção DF 17 43,6% Associação das Mulheres de Sobradinho II 16 41,0% OAB-DF – Ordem dos Advogados de Brasília Seccional do Distrito Federal 16 41,0% CMCBR NACIONAL – Conselho de Mulheres Cristãs do Brasil 15 38,5% Cepai – Centro de Projetos e Assistência Integral 15 38,5% Mulheres em Segurança 14 35,9% ENTIDADES CIVIS ELEITAS SUPLENTES VOTOS RECEBIDOS PORCENTAGEM DE VOTOS (%) Mulheres Feminicídio Não – Apoio a Mulher Empreendedora (IMFN-AME 14 35,9% Associação de Mulheres de Negócios e Profissionais do DF 13 33,3% Associação Nacional das Etnias Ciganas 13 33,3% Associação Brasileira de Advogadas 13 33,3% Instituto Compartilhar 12 30,8% Coletivo Juntas 12 30,8% Grupo Mulheres do Brasil 12 30,8% FEHSOLNA – Federação Habitacional do Sol Nascente 11 28,2% Associação Despertar Sabedoria no Sol Nascente 11 28,2% Sindicato dos Servidores dos Poderes Legislativo Federal e do Tribunal de Contas de União 11 28,2% Quem é o CDM O Conselho dos Direitos da Mulher do Distrito Federal é um órgão consultivo e deliberativo, que tem a finalidade de formular e propor diretrizes ao governo do DF no combate à violência e à discriminação contra a mulher; de incentivar a organização e a mobilização feminina; além da realizar estudos, pesquisas e debates de temas relacionados às questões de gênero. Também compete ao órgão a cooperação com órgãos governamentais no desenvolvimento de programas voltados para as mulheres, garantindo a elas direitos como saúde, educação, trabalho e segurança. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O conselho é composto por 25 integrantes titulares e dez suplentes. Dessas, 12 são representantes do poder público do DF, designadas por secretários e máximos gestores de órgãos do governo, da administração direta e indireta. Cada uma delas é representante de um dos temas previstos na estrutura do conselho: saúde, educação, Casa Civil, diversidade, pessoa com deficiência, economia, trabalho, segurança pública, desenvolvimento social, gestão governamental, defensoria pública e Companhia de Desenvolvimento do Distrito Federal (Codeplan). As outras 12 são representantes de entidades da sociedade civil que foram escolhidas por meio da eleição. O edital de seleção de organizações da sociedade civil para integrar o Conselho dos Direitos da Mulher do DF foi publicado em setembro, e o processo seletivo foi composto por três etapas: inscrição, habilitação e seleção – esta última, efetivada por meio de eleição on-line na qual votaram e foram votadas, por meio de uma delegada indicada, as organizações da sociedade civil do Distrito Federal aptas à disputa. A votação foi realizada na última quarta-feira (3), no período das 12h às 18h. A representante delegada de cada instituição candidata pode escolher 12 entidades da sociedade civil, incluindo a possibilidade de votar em si mesma. Assim, foram eleitas as 12 instituições que receberem o maior número de votos. Além das vagas titulares, também foram selecionadas dez organizações do Distrito Federal para os postos da suplência. * Com informações da Secretaria da Mulher
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Exame de colo do útero é retomado na UBS 2 do Guará II
Retomada dos exames integra a campanha Outubro Rosa, que também conta com Ônibus da Mulher | Foto: Iges-DF A Secretaria de Saúde retoma neste sábado (24) os exames de prevenção de colo do útero na Unidade Básica de Saúde 2, no Guará II, que estavam suspensos desde o início da pandemia do Covid-19. Serão disponibilizadas 60 vagas para mulheres de 25 a 64 anos, das 8h ao meio-dia. Além dos exames também serão retomados os serviços de encaminhamento de pacientes entre 50 e 69 anos de idade que precisam fazer mamografia. O retorno dos serviços integra as atividades da campanha Outubro Rosa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ainda no sábado a UBS também vai oferecer kits de lanches, avaliação nutricional individualizada, orientações sobre a saúde mental, autocuidado e o autoexame de mama. Além de “aulão de zumba” – atividade física que combina movimentos aeróbicos com coreografias e ritmos latinos – e distribuição de rosas para as mulheres participantes. “O objetivo é oferecer uma manhã festiva, prazerosa, voltada à prevenção contra o câncer de mama e de colo do útero, além de estimular a saúde mental das mulheres”, informou o gerente da UBS 2, Paulo Azevedo. Atendimento A UBS 2 atende moradoras das quadras QE 13, QE 21, QI 23 a 33 e QE 24 a 30, além da Colônia Agrícola Águas Claras e dos edifícios do Mix Park Sul. As pacientes que não conseguirem atendimento neste sábado poderão agendar consultas para a próxima semana. Para fazer os atendimentos, todas as medidas de segurança contra a Covid-19 são praticadas, conforme os protocolos vigentes do GDF. Para entrar na unidade é necessário uso de máscaras e triagem em todas as pacientes, com aferição de temperatura e oferta de álcool gel para desinfecção de mãos. * Com informações da Secretaria de Saúde
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