Varal Solidário: edição especial de Natal chega à Rodoviária do Plano Piloto nesta quinta (11)
Quem passar pela Rodoviária do Plano Piloto nesta quinta-feira (11), das 7h às 16h, encontrará um grande varal repleto de roupas, calçados e acessórios gratuitos. A edição especial de Natal do Varal Solidário é promovida pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) e integra a campanha permanente Compartilha Amor, que arrecada doações ao longo do ano para apoiar famílias em situação de vulnerabilidade social. Regina Célia Almeida lembra-se da primeira edição do Varal Solidário: “Encontrei roupas lindas para mim e para a minha netinha” | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus-DF Serão disponibilizadas mais de 10 mil peças, todas em ótimo estado — muitas novas e ainda com etiquetas. Organizadas em araras e cabides por tamanho, estilo e categoria, as peças estarão ao alcance de quem circular pelo local. Cada pessoa poderá escolher até três itens. Passou, levou. A última edição do Varal Solidário, promovida em agosto em comemoração ao Dia Nacional do Voluntariado, reuniu mais de 2 mil pessoas e distribuiu 5 mil peças em um ambiente acolhedor e cuidadosamente preparado. Entre quem participou naquele dia está a doméstica Regina Célia Almeida, do Itapoã, que não esconde a alegria ao saber da nova ação. “Encontrei roupas lindas para mim e para a minha netinha”, relatou. “Muitas eram novas, com etiqueta. Foi uma surpresa maravilhosa. Assim que soube que vai ter outra, marquei no meu calendário. Vou cedo para garantir minhas escolhas”. Compartilha Amor O Varal Solidário integra o programa Voluntariado em Ação, coordenado pela Sejus-DF, e fortalece a campanha permanente Compartilha Amor, que mantém mais de 20 pontos de coleta distribuídos pelo Distrito Federal. As ações têm o objetivo de ampliar o acesso a roupas, calçados, acessórios e brinquedos para famílias que enfrentam dificuldades. [LEIA_TAMBEM]A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, enfatiza a importância da mobilização: “O Natal é um convite ao cuidado. Com o Varal Solidário, mostramos que a solidariedade se constrói todos os dias, com pequenos gestos que fazem grande diferença na vida de quem mais precisa”. “O Varal Solidário é um evento que reforça o papel da Rodoviária do Plano Piloto como um espaço vivo da cidade, que conecta pessoas, histórias e iniciativas sociais. Apoiamos ações que transformem o dia a dia da população e fortaleçam a cidadania no Distrito Federal”, afirma Enrico Capecci, diretor da Concessionária Catedral, gestora do terminal. A iniciativa conta com o apoio de importantes parceiros, entre eles o Peça Rara Brechó, referência em moda circular, que doou 10 mil peças para esta edição e colaborou com a montagem da estrutura; a Basic Collection, com doação de roupas; a Lê Petit Kids, com peças infantis; o Centro Universitário de Brasília (Ceub); a Up Grade Nutrição Esportiva; e o Big Box Supermercados, que cedeu espaço para pontos de arrecadação. A ação também tem o apoio do Consórcio Catedral, responsável pela gestão da Rodoviária do Plano Piloto. Varal Solidário – Edição de Natal ⇒ Quando: quinta-feira (11), das 7h às 16h ⇒ Local: plataforma inferior da Rodoviária do Plano Piloto ⇒ Como funciona: cada pessoa poderá escolher até três itens. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania
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Compartilha Amor ultrapassa 50 mil itens arrecadados e chega a 100 pontos de coleta no DF
Promovendo solidariedade e transformação social por meio da doação, a campanha Compartilha Amor celebra, neste mês de outubro, a marca de 100 pontos de coleta espalhados pelo Distrito Federal. A iniciativa é uma ação permanente da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), vinculada ao programa Voluntariado em Ação, criada para arrecadar roupas, calçados, brinquedos e acessórios destinados a famílias e comunidades em situação de vulnerabilidade social. Desde o lançamento, em abril deste ano, a campanha já arrecadou mais de 50 mil peças. Todos os itens passam por higienização, são organizados e, posteriormente, distribuídos gratuitamente nos brechós solidários que integram o projeto GDF Mais Perto do Cidadão. Em cada edição, as pessoas atendidas podem escolher até cinco peças para levar para casa, sem qualquer custo. Desde o lançamento, em abril deste ano, a campanha já arrecadou mais de 50 mil peças | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus-DF A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, celebrou o marco e destacou a generosidade da população do DF. “Cada local que se une ao Compartilha Amor amplia o alcance da solidariedade e ajuda a construir uma rede de apoio que leva dignidade a muitas famílias. É emocionante ver o brasiliense se mobilizar para fazer as doações — isso mostra a força da nossa comunidade”, afirmou. Além dos pontos de coleta já consolidados, como a rede de mercados Big Box e a Up Grade Nutrição Esportiva, a campanha ampliou sua rede de parceiros com novos estabelecimentos comerciais em diversas regiões do DF. Entre eles estão o Centro Universitário de Brasília (CEUB), a loja infantil Le Petit Kids Wear, a multimarcas Wish, a ótica Voriques, as lojas de brinquedos Ri Happy e o brechó Peça Rara — este último, após o sucesso na última edição do Varal Solidário Compartilha Amor, realizada na Rodoviária do Plano Piloto, que disponibilizou mais de 5 mil peças para cerca de 2 mil pessoas, agora integra oficialmente essa corrente de solidariedade. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)
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Projeto leva incentivo à leitura para estudantes da zona rural de Ceilândia
Crianças e alunos da Escola Boa Esperança, localizada na área rural de Ceilândia, tiveram um dia especial de aprendizado fora da sala de aula. Nesta quarta-feira (1º), em meio às árvores do Núcleo Rural, a Administração Regional de Ceilândia, em parceria com a Emater-DF e a Biblioteca Pública de Ceilândia, realizou uma ação voltada ao incentivo à leitura. A programação foi desenvolvida nos turnos matutino e vespertino, alcançando estudantes do ensino fundamental e da escola-classe, que participaram de atividades educativas e culturais em contato direto com a natureza. Durante o evento, foram entregues aproximadamente 280 publicações — desde gibis e títulos infantis até obras infantojuvenis — para compor o acervo da escola e apoiar os estudantes em sua formação. As doações vieram de contribuições recebidas pela Biblioteca Pública de Ceilândia ao longo do último ano e fazem parte do projeto Biblioteca Sem Fronteiras e Miniteca, que busca ampliar o acesso à leitura em regiões mais afastadas. O coordenador da Escola Boa Esperança, Ednaldo Paulino, ressaltou o impacto da ação, além da iniciativa representar um avanço pedagógico para os alunos. “O projeto da distribuição de livros e a importância para as escolas rurais é fundamental para ajudar na leitura dos estudantes e auxiliar no trabalho pedagógico dos professores. A doação só tem a colaborar para os projetos da escola”, agradeceu o professor. Durante o evento, foram entregues aproximadamente 280 publicações — desde gibis e títulos infantis até obras infantojuvenis — para compor o acervo da escola e apoiar os estudantes em sua formação | Foto: Divulgação/Administração Regional de Ceilândia A gerente rural da Administração de Ceilândia, Ana Paula Nery Rosado, destacou a importância da ação conjunta entre órgãos públicos. “Atividades educativas como a que realizamos hoje são importantes para despertar nas crianças o prazer e o hábito de leitura, bem como promover o acesso ao livro. Além disso, o trabalho realizado entre órgãos e setores diferentes, como neste caso a Administração Regional de Ceilândia, Biblioteca Pública da Ceilândia e Emater-DF, é de extrema relevância, visto que permite a união de esforços, recursos e competências que, isoladamente, seriam limitados”, explicou. Para Pollyanna Souza, coordenadora da Biblioteca Pública de Ceilândia, reforçou o papel social da iniciativa. “O papel da biblioteca é incentivar a leitura para todos. Como o Núcleo Rural fica mais distante, esse projeto itinerante leva contação de histórias para as crianças e palestras para os alunos maiores, garantindo que esse público também seja beneficiado”, disse a coordenadora. Kelly Eustáquio, bibliotecária da Emater-DF, lembrou a importância de aproximar os livros das comunidades rurais. “Na área rural, as pessoas têm pouco acesso aos livros, por isso esse projeto é importante. Temos que estar mais próximos dessas comunidades que não têm acesso fácil às bibliotecas públicas do DF”, ressaltou a bibliotecária. Com a entrega, a comunidade escolar passa a contar com novos recursos para enriquecer o aprendizado e fortalecer o hábito da leitura entre crianças e adolescentes do Núcleo Rural de Ceilândia. *Com informações da Administração Regional de Ceilândia
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Projeto voluntário dá suporte emocional a pacientes oncológicos do Hospital de Base
A cada mês, o Hospital de Base (HBDF) atende cerca de 2.600 pessoas com câncer, sendo 180 vagas exclusivas para pacientes de primeira consulta. De acordo com o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), o atendimento conta com os tratamentos disponíveis na Secretaria de Saúde (SES-DF), como quimioterapia, imunoterapia para melanoma, terapias-alvo, anticorpos monoclonais e bloqueios hormonais, bem como acompanhamento multiprofissional com psicólogo, serviço social, nutrição oncológica, fisioterapia, odontologia e enfermagem especializada em oncologia. Grupo de voluntários do MAC: movimento foi criado há 31 anos para dar suporte a pacientes em situação de vulnerabilidade atendidos pelo Hospital de Base | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Além disso, os pacientes internados são beneficiados com uma iniciativa voluntária que os ajuda a enfrentar o momento desafiador: o Movimento de Apoio ao Paciente com Câncer (MAC). Fundado em junho de 1994, o projeto dá assistência material e emocional a pacientes oncológicos em situação de vulnerabilidade atendidos pelo HBDF. São 85 voluntários que prestam suporte como o fornecimento de cestas básicas e kits de higiene pessoal, entre outros itens de apoio ao tratamento, conforme as necessidades dos enfermos. O projeto é mantido por doações e também por um bazar de roupas usadas que funciona na sala cedida pelo hospital para sediar o projeto. O MAC também promove oficinas de bijuterias e crochê para os internos. Apoio emocional e desafios Voluntária há 26 anos, Lilian Silva atualmente preside o MAC: “Hoje em dia, graças a Deus, acho que o tratamento evoluiu e o atendimento ficou mais rápido no hospital” A dedicação não se resume à distribuição de itens materiais. Os voluntários prestam apoio emocional fazendo companhia e conversando com os pacientes. A equipe também promove eventos temáticos, para fortalecer o acolhimento. Além disso, de segunda a sexta-feira, são servidos lanches para os pacientes, de manhã e à tarde, durante as sessões de quimioterapia e radioterapia. Ao todo, são servidos 600 lanches diários. Lilian Rejane Silva, presidente do MAC, se tornou voluntária há 26 anos. Ela conta que teve câncer de mama há 32 anos, quando morava em São Paulo. Depois da remissão da doença, Lilian se mudou para Brasília acompanhando o marido, médico, que foi transferido para a capital federal. Ela nunca havia pensado em ser voluntária, mas, certo dia, viu um anúncio do MAC em um shopping da cidade e decidiu se juntar à iniciativa: “Meu marido me disse para não entrar no movimento porque isso me faria sofrer: ‘você já passou por isso, vai sofrer demais’. E não sofro nem um pouco. No início, lógico que a gente passa por um processo de reconhecimento, de tudo, mas não sofro nada. Adoro servir”. Maria de Lourdes do Nascimento resolveu participar do projeto quando enfrentou uma leucemia: “Ao vir aqui, você vai ver a luta das pessoas e ter mais força. Assim, você vai dar mais força para as pessoas, vai poder ajudar” Segundo Lilian, no fim da década de 1990, quando ela se voluntariou, a rotina no MAC era pesada: “Quando comecei aqui, a gente via muito paciente sem olho, sem nariz, sem boca. Era muito difícil. Então você tinha que olhar, mas você não podia enxergar. Hoje em dia, graças a Deus, acho que o tratamento evoluiu e o atendimento ficou mais rápido no hospital, e a gente não vê mais isso”. Acolhimento [LEIA_TAMBEM]A voluntária Maria de Lourdes Gomes do Nascimento aderiu ao projeto após enfrentar uma leucemia, em 2008. “Eu estava internada e, um dia, os voluntários passaram e eu vi o trabalho de acolhimento deles”, lembra. “Conversaram comigo, me entregaram uma sacolinha com produtos de higiene, e eu achei lindo o trabalho. Falei para as enfermeiras: ‘se eu for curada, quero ser voluntária’. A gente busca doação, visita paciente, atende aqui na sala, acolhe”. Maria de Lourdes, inclusive, faz um convite para que outras pessoas se voluntariem: “Venha! Ao vir aqui, você vai ver a luta das pessoas e ter mais força. Assim, você vai dar mais força para as pessoas, vai poder ajudar”. Ela explica que aqueles que não conseguirem se adaptar a alguma tarefa podem exercer outras funções, como cuidar do bazar, buscar doações, fazer companhia aos internados e servir lanches, entre outras. “Enquanto eu tiver condições, continuarei vindo”, conclui. André Luiz Oliveira já esteve hospitalizado e recebeu visitas de voluntários: “Isso me tocou muito. Eu disse: ‘tenho que retribuir’. Para mim, o voluntariado é uma transfusão de amor” Voluntário há oito anos, o aposentado André Luiz Góes Oliveira também convida as pessoas a participarem das ações sociais do projeto, como o bazar. “É aberto ao público e oferece produtos com preços módicos”, enfatiza. “Ao comprar, você adquire uma nova peça de roupa e ajuda o projeto”. Ele conta que entrou no projeto após ter um tumor na coluna: “Recebi visitas de voluntários quando estava no hospital. Isso me tocou muito. Eu disse: ‘tenho que retribuir’. Hoje sou voluntário do MAC. Para mim, o voluntariado é uma transfusão de amor. Às vezes, uma palavra de força ou apenas um sorriso pode fazer uma grande diferença para alguém”. Como doar O MAC aceita todos os tipos de doações, como roupas e itens diversos para o bazar. Alimentos para cestas básicas também são bem-vindos. Todos os itens podem ser entregues no próprio escritório do MAC, no estacionamento 2 do hospital. Para solicitar o recolhimento de doações em domicílio, basta ligar no telefone (61) 99219-3998.
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