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Arquivo Público do DF exibe documentário inédito sobre a construção de Brasília

As primeiras imagens, muitas delas inéditas, da construção de Brasília vão estrear nas telas da Praça dos Três Poderes no próximo sábado (28), por meio do documentário Brasília 65 anos – Do Sonho ao Concreto: Heróis Anônimos. A exibição, idealizada pelo Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF) em parceria com o Senac-DF, faz parte da comemoração de um ano da nova Casa de Chá e homenageia os operários, engenheiros e servidores que ajudaram a erguer a capital do país. Com direção de Walther Neto e narração do ator Jackson Antunes, a produção foi desenvolvida a partir de um processo de recuperação e digitalização de películas cinematográficas guardadas pelo ArPDF. Além de imagens inéditas, o filme traz relatos de trabalhadores que participaram dos bastidores da construção de Brasília. Além da exibição do documentário Brasília 65 anos – Do Sonho ao Concreto: Heróis Anônimos, o público poderá visitar uma mostra documental que reúne fotografias e documentos inéditos de Oscar Niemeyer | Arte: Divulgação A exibição faz parte da comemoração de um ano de atividades do Café-Escola Senac Casa de Chá, instalado no icônico espaço projetado por Oscar Niemeyer na década de 1960. As sessões serão em dois horários: às 16h30 e às 18h. A entrada é gratuita, mediante retirada de ingresso pelo site do Sympla. [LEIA_TAMBEM]Para o superintendente do Arquivo Público, Adalberto Scigliano, o lançamento do documentário reforça o papel da instituição na preservação da memória do DF. “Digitalizar, roteirizar e apresentar à população as primeiras imagens — muitas delas inéditas — sobre a construção de Brasília, reforça o compromisso do Arquivo Público do DF em preservar e difundir a história de nossa capital, que em 2025 completa 65 anos de fundação”, defendeu. “O ArPDF, que também completa 40 anos, quis, em parceria com a Abrasci [Academia Brasileira de Ciências, Artes, História e Literatura], oferecer uma justa homenagem aos homens e mulheres que decidiram deixar suas cidades natais em busca de transformar aquilo que parecia utopia em realidade”, disse Adalberto Scigliano. Além da exibição do filme, o público poderá visitar uma mostra documental que reúne fotografias e documentos inéditos de Oscar Niemeyer, incluindo registros pouco conhecidos sobre o processo de criação de Brasília e da própria Casa de Chá. A exposição permanece aberta até 10 de julho, com entrada gratuita. Casa de Chá O Café-Escola Senac Casa de Chá tem se consolidado como um novo ponto de encontro entre brasilienses e turistas, combinando gastronomia, cultura e qualificação profissional. Em 11 meses de funcionamento, o espaço recebeu mais de 156 mil visitantes e serviu quase 2,9 mil litros de café. A Casa de Chá, localizada na Praça dos Três Poderes, já atendeu mais de 156 mil visitantes desde junho de 2024 | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Segundo o presidente da Fecomércio-DF, José Aparecido Freire, o projeto alia formação profissional e valorização do patrimônio da cidade. “O Café-Escola surgiu com o objetivo de unir formação profissional, atendimento de excelência e valorização do patrimônio cultural da cidade. Em um ano de funcionamento, o local se consolidou como ponto de encontro de brasilienses e turistas e referência em qualificação profissional para os estudantes do Senac”, destacou. O diretor regional do Senac-DF, Vitor Corrêa, também celebrou a data com foco na valorização da história local. “A Casa de Chá nasceu em um lugar símbolo da nossa identidade, e nada mais significativo do que comemorarmos esse primeiro ano resgatando histórias que nos conectam ao sonho que foi a criação de Brasília. Essa parceria com o Arquivo Público reforça o nosso compromisso com a valorização da memória e da educação”, afirmou. O secretário de Turismo do Distrito Federal, Cristiano Araújo, ressalta a importância da parceria público-privada para o sucesso do projeto e como resgatar esse conceito de pausa contemplativa no cenário da Praça foi importante para a história e o turismo de Brasília: “Reabrir a Casa de Chá, juntamente como a o Café Escola-Senac foi devolver à cidade um presente valioso projetado por Oscar Niemeyer. Além da arquitetura, todo o conceito, o ponto de encontro como pausa para um café, conversa e momentos de integração com a história da cidade”.   Programação da exibição do filme → Quinta-feira (26): sessão para convidados → Sexta-feira (27): sessão às 16h para alunos do Senac-DF → Sábado (28): sessões às 16h30 e 18h para o público em geral. Ingressos gratuitos podem ser retirados neste link. Estacionamento: a orientação é parar o veículo nos arredores da Praça dos Três Poderes ou no Espaço Oscar Niemeyer, que fica atrás da Bandeira do Brasil.

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Diretor de ‘Bacurau’ participa de conversa no Cine Brasília em pré-estreia

O diretor pernambucano Kleber Mendonça Filho (O Som ao Redor, Aquarius, Bacurau) confirmou presença na pré-estreia neste domingo (20), no Cine Brasília, do seu novo filme, Retratos Fantasmas. O documentário de 91 minutos foi lançado mundialmente em Cannes, em maio, e teve primeira exibição no Brasil na noite de abertura do Festival de Gramado, em 12 de agosto. Serão duas sessões, às 18h30 e 21h30. A conversa com o premiado diretor será entre as exibições. Ao mesmo tempo em que é lançado na capital federal, com exibição no Cine Brasília, Retratos abre um circuito de pré-estreias em 50 salas pelo país | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O filme trata de memória, de história e seus apagamentos e do esvaziamento do centro de Recife – o que vale para outras capitais brasileiras –, com cinemas sendo fechados, num fenômeno de gentrificação [segregação social e espacial em áreas urbanas], que “revela algumas verdades sobre a vida em sociedade”, diz a sinopse. Construído a partir de pesquisa em imagens de arquivo, Retratos foi feito ao mesmo tempo em que Bacurau era produzido e levou sete anos para ser finalizado. “É um filme de arquivo, em que você procura muita coisa e precisa dar tempo ao processo. Não tem como estabelecer uma data limite para você achar o que imagina que vai achar. Você tem de esperar as coisas acontecerem. É um filme que pediu tempo e eu fui capaz de fornecer esse tempo, o que foi muito bom para o resultado final”, explica o diretor e roteirista, nascido no Recife. “O filme também é sobre apagamentos [da história] e uma ideia de gentrificação, mas tudo isso está relacionado à forma como o mercado e o capitalismo criam novos mecanismos de exploração comercial. É o próprio capitalismo que, depois de algum tempo, décadas no caso do Recife e de outros centros urbanos, decide que vai explorar outro sistema”, argumenta Mendonça Filho. O longa-metragem instiga o público a pensar sobre como esse fenômeno tem relações com movimentos de especulação imobiliária e o surgimento das salas de exibição em shoppings. Também suscita perguntas sobre o que está por trás da naturalização da tendência, observada em grandes cidades. “A ironia é que o centro do Recife é belo, tem um rio que corta a cidade, tem ruas incríveis. Mas tudo isso foi meio abandonado para que um novo sistema fosse explorado. O dinheiro, como falo no filme, migrou para zona sul [da capital pernambucana, em referência a áreas de maior IDH]”, elabora o diretor. Lançamento nacional [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ao mesmo tempo em que é lançado na capital federal, Retratos abre um circuito de pré-estreias em 50 salas pelo país. Em Portugal, a estreia está programada para agosto. Em outubro, o filme chega à Espanha, alcançando França e Estados Unidos em novembro. “Com a carreira que Retratos Fantasmas vem construindo, creio que devemos submeter o filme como representante do país ao Oscar”, vislumbra a francesa Emilie Lesclaux, sócia de Mendonça na produtora independente pernambucana Cinemascópio, também produtora de Bacurau (prêmio do júri no Festival de Cannes de 2019, em que Mendonça divide a direção com Juliano Dornelles). Retratos conta a história do cinema Veneza, no Recife. “Foi a inauguração de uma nova máquina de divulgação do cinema comercial. Não é à toa que é aberto com uma grande produção da Universal Pictures, Aeroporto [1970, origem de uma série baseada no romance de Arthur Hailey]. O Veneza teve uma vida útil de 28 anos. Em 1998, com o centro da cidade desvalorizado, fechou”, diz Mendonça. Serviço Retratos Fantasmas ? Pré-estreia: domingo (20), com sessões às 18h30 e 21h30 ? Bate-papo com o diretor Kleber Mendonça Filho entre as exibições ? Ingressos a R$ 20 (inteira). *Com informações da Secec  

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Roqueiro brasiliense celebra 25 anos de estrada com minidocumentário

Nome conhecido na cena do pop rock do Distrito Federal, o músico Joe Torquato acaba de lançar um minidocumentário para contar um pouco de seus 25 anos de carreira. O filme faz parte de um pacote inaugurado em dezembro do ano passado com um show e o lançamento do álbum Joe 25 Anos de Música. O projeto foi viabilizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (FAC), no valor de R$ 40 mil. O guitarrista Kiko Peres, do Natiruts (E), um dos parceiros de Joe (D) no filme: “Ele é um cantor incrível. Além de feeling, tem técnica muito boa, canta em português e inglês e manda ver em variados estilos” | Foto: Divulgação/Daniel Bueno O vídeo mescla uma entrevista com o músico e momentos da gravação do álbum em estúdio com a parceria de quatro instrumentistas. “O minidoc tem 11 minutos, e ficamos felizes com o resultado, já que em pouco mais de uma semana foram 7 mil visualizações”, destaca Joe. “A música deu ritmo à minha vida, me deu amigos, alegria e a oportunidade de fazer o que amo, e isso é mostrado neste documentário”, pontua o cantor.  [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A temporada de 2022 foi movimentada para Joe Torquato. As nove faixas do álbum ganharam as plataformas de streaming (transmissão de conteúdo online). O show de dezembro, que teve plateia lotada em um empório no Jardim Botânico, inspirou o artista a lançar vídeos para cada uma das músicas em seu canal – são cinco, e quatro estão em preparo.  Boa música O trio que acompanha Joe tem o guitarrista Kiko Peres, da banda Natiruts, o baterista Cláudio Leola, o tecladista Nino Rodrigues e, no baixo, Persus Ramos. “Kiko é um amigo, um parceiro musical há mais de 20 anos que conheci através do produtor musical Geraldo Horta”, conta Joe. “Participei com ele do Tributo a Lenny Kravitz; interpretamos canções do Jimi Hendrix, um ídolo nosso, e seguimos fazendo bons trabalhos. A produção e o arranjo musical do álbum são dele”. Depois de duas décadas cantando em casas de show, boates da capital e alguns espetáculos, Joe acredita que o momento é tornar o seu trabalho mais conhecido do público candango. “A maioria das músicas é minha, e outras são parceria”, diz. “O material tem muita qualidade, bons músicos, e acho que vai reverberar bem”. Kiko Peres endossa: “Ele é um cantor incrível. Além de feeling, tem técnica muito boa, canta em português e inglês e manda ver em variados estilos – rock, soul, rhythm and blues ou black music”. Assista ao minidocumentário.

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Documentário celebra os 88 anos do cineasta Vladimir Carvalho

São 88 anos de vida, mais da metade deles dedicados ao cinema, enfim, à enigmática arte de contar histórias por meio da lente das câmeras, sempre ouvindo pessoas e projetando sonhos. Com 16 obras no currículo e um vasto sentimento do mundo nas costas – como diria o poeta Carlos Drummond de Andrade -, o mestre Vladimir Carvalho dispensa apresentações. [Olho texto=”“O filme resgata a importância do Vladimir como maior cineasta documentarista vivo, juntando suas experiências de vida com sua obra, que é tão radical”” assinatura=”Maria Maia, diretora do documentário” esquerda_direita_centro=”direita”] Para celebrar a data e exaltar o homem e seus feitos, na arte e na vida, será exibido nesta terça-feira (31), no Cine Brasília, às 18h30, o filme-homenagem O Cinema Segundo Vladimir Carvalho. A entrada é gratuita. O título do longa dirigido por Maria Maia é um trocadilho afetuoso com um dos trabalhos mais célebres do documentarista, O Evangelho Segundo Teotônio (1984). Uma produção da TV Senado, o projeto conta com depoimentos de Gilberto Gil, dos cineastas Orlando Senna, Dácia Ibiapina, Sérgio Moriconi e Walter Carvalho – irmão de Vladimir -, entre outros. Cartaz do documentário que será exibido no Cine Brasília na terça-feira (31) | Foto: Divulgação “O filme resgata a importância do Vladimir como maior cineasta documentarista vivo, juntando suas experiências de vida com sua obra, que é tão radical”, comenta a cineasta, que promoverá um bate-papo com o homenageado e o público após a sessão. “Radical como documentarista em revelar esse Brasil cheio de contradições, que nos alegra, mas também nos faz chorar. Um Brasil que é ao mesmo tempo um misto de arcaico com o futuro, que é muito o cinema do Vladimir”, destaca. “Gosto dos meus filmes, sinto-me com o dever cumprido”, diz o cineasta Vladimir Carvalho | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Ex-aluno de Vladimir Carvalho na Universidade de Brasília, o jornalista e crítico literário Sérgio Moriconi, responsável pela programação do Cine Brasília, destaca que o diretor paraibano de alma brasiliense é um dos precursores do Cinema Novo, uma das mais importantes correntes cinematográficas do mundo. Como professor da UnB, Vladimir Carvalho é responsável pela formação da primeira geração de cineastas da cidade. “O Vladimir formou toda uma geração de cineastas criados na cidade, mestre da primeira geração de cineastas de Brasília”, lembra Moriconi. “O Vladimir é o nosso cineasta de referência, é um pioneiro e uma das sementes da cinematografia documental do Brasil, do Centro-Oeste e do DF”, avalia. Paraibano de Itabaiana, Vladimir Carvalho aprendeu a gostar de cultura, cinema e artes em geral por influência do pai, Luiz Martins. Como morava numa cidade que ficava num entroncamento ferroviário, era aquele garoto que esperava ansioso a chegada do trem com os filmes que seriam exibidos no cinema da cidade. A primeira experiência cinematográfica foi como corroteirista e assistente de direção de Linduarte Noronha no curta Aruanda (1960), marco do cinema regionalista brasileiro. Na sequência, em 1967, dirigiria A Bolandeira, obra referência para o movimento cinemanovista. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em Brasília, o primeiro trabalho seria o contundente documentário Vestibular 70, obra que registra a rotina dos estudantes durante a realização das provas para ingressar na UnB. O curta foi dirigido a quatro mãos com Fernando Duarte, falecido na última terça-feira (24). É diretor de grandes clássicos do gênero do cinema verdade, como O Homem de Areia (1982), Conterrâneos Velhos de Guerra (2001), Barra 68 (2000) e o marcante O País de São Saruê (1971), proibido de ser exibido na edição daquele ano do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. O episódio culminaria com a proibição da realização do evento por três anos, só retornando em 1975. Ao projetar os olhos no retrovisor do tempo, faz um modesto balanço de sua trajetória singular marcada por um cinema social impactante e terno. “Falar de si mesmo é mais condenável que falar dos outros”, brinca. “Mas gosto dos meus filmes, sinto-me com o dever cumprido”, resume. Serviço Documentário O Cinema Segundo Vladimir Carvalho ? Local: Cine Brasília ? Data: terça-feira (31) ? Horário: 18h30 ? Entrada franca

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