Com 39,4 mil carteiras de identidade emitidas em julho, PCDF bate recorde mensal
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio do Instituto de Identificação, registrou, em julho deste ano, um recorde na emissão de carteiras de identidade: 39.414 documentos em apenas um mês. A marca é seguida pelo resultado alcançado em janeiro, quando foram emitidas 33,4 mil identidades e pelo resultado de maio, com 31,1 mil documentos emitidos. Neste ano, já foram mais de 213,5 mil identidades entregues à população. “Esse resultado demonstra o compromisso da Polícia Civil em oferecer um serviço ágil, seguro e acessível para a população do Distrito Federal. Nossos processos foram modernizados, e, dessa forma, a capacidade de atendimento foi ampliada, garantindo que todos os cidadãos tenham acesso à nova Carteira de Identidade Nacional [CIN]. A identidade é mais do que um documento: é um direito que assegura cidadania e reforça a segurança pública”, ressalta o diretor do Instituto de Identificação da PCDF, Ruben Sergio Veloso Gumprich. A instituição conta com 17 pontos de atendimento no DF, sendo dez postos próprios e sete unidades no Na Hora, garantindo capilaridade e acesso em todas as regiões administrativas. Além da emissão regular, a PCDF reforça seu compromisso social por meio do programa Identidade Solidária. O projeto leva equipes do Instituto de Identificação a hospitais, presídios e comunidades em situação de vulnerabilidade, garantindo gratuitamente a CIN para cidadãos impossibilitados de comparecer aos postos. Órfãos de feminicídio e outros casos prioritários também recebem atendimento especial. A emissão da nova CIN, que reúne diversos registros em um único documento com QR Code, contribui não apenas para o acesso à cidadania, mas também para o fortalecimento da segurança pública, ao dificultar fraudes e falsificações. Clique aqui para mais informações sobre os serviços de emissão de identidade da PCDF. *Com informações da Polícia Civil do Distrito Federal
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DF terá 15 locais de vacinação na sexta-feira e durante o Carnaval
O Distrito Federal terá 15 locais de vacinação contra a dengue nesta sexta-feira (9), sábado (10), domingo (11), segunda-feira (12) e terça-feira (13). Na sexta, em dez locais haverá atendimento a partir das 8h e em cinco o trabalho será iniciado às 13h. A lista completa com os endereços e horários está disponível no site da Secretaria de Saúde (SES-DF). [Olho texto=”“As nossas unidades básicas de saúde (UBSs) abrem às 7h e as salas de vacina iniciam o atendimento às 8h, indo até 17h. Por questões logísticas, cinco delas vão oferecer a vacina de dengue nesta sexta-feira a partir das 13h. Mas vale lembrar que as 15 unidades também vão funcionar no sábado, domingo e na segunda e terça de Carnaval, vacinando nossas crianças de 10 e 11 anos contra a dengue”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Seguindo a orientação do Ministério da Saúde (MS), a primeira fase da campanha será exclusiva a crianças de 10 e 11 anos de idade (até 11 anos, 11 meses e 29 dias). A orientação é a de que os pais ou responsáveis acompanhem o atendimento e levem o documento de identificação e a caderneta de vacinação da criança. Não é necessário agendamento. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca que não é necessário formar filas para garantir a dose. “As nossas unidades básicas de saúde (UBSs) abrem às 7h e as salas de vacina iniciam o atendimento às 8h, indo até 17h. Por questões logísticas, cinco delas vão oferecer a vacina de dengue nesta sexta-feira a partir das 13h. Mas vale lembrar que as 15 unidades também vão funcionar no sábado, domingo e na segunda e terça de Carnaval, vacinando nossas crianças de 10 e 11 anos contra a dengue”, afirmou. Importante ressaltar que, caso a criança tenha sido diagnosticada com dengue, é necessário aguardar seis meses para iniciar o esquema vacinal. Três meses depois da primeira aplicação do imunizante, será hora de receber a segunda dose. Os jovens que iniciarem o esquema vacinal neste primeiro fim de semana, portanto, devem retornar aos locais de vacinação em maio. A Rede de Frio Central da Secretaria de Saúde (SES-DF) recebeu nesta quinta-feira (8) 71.708 doses da vacina Qdenga, produzida pelo laboratório Takeda, incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS) em dezembro do ano passado | Foto: Renato Alves/Agência Brasília A imunização contra a dengue não deve ser aplicada em indivíduos com imunodeficiência congênita ou adquirida, incluindo aqueles em terapias imunossupressoras, com infecção por Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) sintomática ou com evidência de função imunológica comprometida, e em pessoas com hipersensibilidade às substâncias listadas na bula. A vacina não é indicada ainda a mulheres grávidas ou em período de amamentação. Chegada das vacinas e replanejamento A governadora em exercício, Celina Leão, e a secretária de Saúde acompanharam na Rede de Frio Central da Secretaria de Saúde (SES-DF), nesta quinta-feira (8), o recebimento das primeiras vacinas. Foram entregues 71.708 doses, menos que o inicialmente indicado pelo MS (194 mil doses). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Por conta da diferença do quantitativo recebido, houve a mudança da faixa etária atendida nesta primeira fase da campanha. “Seguimos a orientação do MS e do Programa Nacional de Imunização para a mudança na faixa etária”, explicou a gestora de Saúde. Celina Leão destacou que a vacinação se soma às demais iniciativas para combater a epidemia de dengue. “A vacina é apenas um dos instrumentos para esse enfrentamento. A prevenção, portanto, continua essencial”, acrescentou. Ela apontou ainda o reforço dos trabalhos de vigilância ambiental para conter a reprodução do mosquito Aedes aegypti e a ampliação do atendimento nas unidades da SES-DF, tendas e no Hospital de Campanha, instalado em Ceilândia. Início da campanha O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público. A Qdenga, produzida pelo laboratório Takeda, foi incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS) em dezembro do ano passado, após análise da Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no SUS (Conitec). O Ministério da Saúde planeja distribuir seis milhões de doses por todo o País.
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Vacinação terá 31 pontos em 16 RAs neste sábado (20)
?Sábado é dia de vacinação no Distrito Federal. Haverá 31 locais de atendimento no Plano Piloto, Sobradinho, São Sebastião, Santa Maria, Gama, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Taguatinga, Recanto das Emas, Samambaia, Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol, Estrutural, Guará, Candangolândia e Núcleo Bandeirante. A lista completa dos endereços e horários de atendimento está disponível no site da Secretaria de Saúde (SES-DF). Os locais também irão aplicar, neste sábado, todas as vacinas previstas no calendário de rotina, com exceção da BCG | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF Além dos imunizantes contra a covid-19, os locais também irão aplicar todas as vacinas previstas no calendário de rotina, com exceção da BCG. A orientação é levar documento de identificação e, se possível, os registros das vacinas já recebidas. Também será possível ainda tomar mais de um imunizante no mesmo dia. Não haverá imunização no domingo (21). Na segunda-feira (22), a rede de unidades básicas de saúde (UBSs) reabre com mais de 100 salas de vacinação disponíveis. *Com informações da SES-DF
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Carteira de Identificação da Pessoa com Deficiência é lançada no DF
As dificuldades enfrentadas pelas pessoas com deficiência (PcD) são diversas e muitas vezes imperceptíveis ou ocultas. Vão de acessibilidade a vagas de emprego. Atento a essas necessidades, o Governo do Distrito Federal (GDF) lançou nesta terça-feira (28) a Carteira de Identificação da Pessoa com Deficiência e do Autista, beneficiando milhares de PcDs e pessoas com transtorno do espectro autista (TEA). “A gente conseguiu fazer uma política pública transversal que cuida das pessoas com deficiência em todos os ambientes”, destacou o governador Ibaneis Rocha nesta terça (28), em evento no Palácio do Buriti | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Durante entrega simbólica, os deficientes e autistas receberam das mãos do chefe do Executivo o novo documento que os certifica como portadores de alguma deficiência e garante o acesso a benefícios do governo. O projeto de criar um RG específico para esse público foi pensado durante a transição para o segundo mandato de Ibaneis Rocha e concretizado durante cerimônia no Palácio do Buriti. No evento, houve também o lançamento da cartilha do autista — documento que reúne as principais informações e leis sobre o transtorno. “A gente conseguiu fazer uma política pública transversal que cuida das pessoas com deficiência em todos os ambientes. Nós buscamos fazer ações também na mobilidade para transformar o DF na cidade mais acessível do Brasil”, afirmou o governador Ibaneis Rocha. “Um dos nossos objetivos é levar informação, e daí a importância da cartilha do autista, responsável por trazer ainda mais inclusão no DF.” “A cada local que eu ia, tinha que mostrar um documento, laudo médico, para comprovar que sou deficiente. Essa carteira já facilita tudo”, diz Marcos Antônio do Espírito Santo | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O GDF, por meio da Secretaria da Pessoa com Deficiência (SEPD), prevê a emissão de 40 mil carteiras de identificação da pessoa com deficiência em 2024, número suficiente para atender todas as pessoas cadastradas. Para tanto, vai investir de R$ 173,2 mil na confecção dos documentos. A identificação será confeccionada em PVC, um plástico flexível e resistente, e virá acompanhado de porta-crachá e cordão para que o portador possa pendurá-la ao pescoço. “Hoje, iniciamos uma entrega simbólica das primeiras carteiras, e emitiremos os documentos de forma itinerante, indo às cidades e nos aproximando da população deficiente”, afirmou o secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Santos. “Antes, a carteira era entregue em formato digital, mas entendemos que algumas pessoas têm dificuldade para acessar meio online e, por isso, lançamos a versão impressa.” Além de garantir mais comodidade às PcDs, a carteira é especialmente relevante para quem tem alguma deficiência não visível. O documento serve para comprovar o direito de usufruir de filas preferenciais, atendimentos prioritários em programas sociais e habitacionais do governo e meia-entrada na compra de ingressos para eventos. “Existem deficiências que são mais subjetivas; e, antes, a pessoa precisava ter em mãos o laudo médico para comprovar”, explicou Flávio Santos. “Portando a carteira de identificação, todos vão saber que essa PcD já passou por um processo rigoroso de análise clínica no qual foi atestado ser uma pessoa com deficiência. O documento comprova que aquele portador tem todos os direitos previstos em lei.” Para evitar gastos desnecessários, o governo tem entrado em contato com cadastrados no banco de dados (CadPcD) da Secretaria da Pessoa com Deficiência para verificar se há interesse na emissão física da carteira. A emissão das identidades será feita por ordem de cadastro – os primeiros que preencheram as informações no CadPcD serão os primeiros a receber o documento impresso. “Com a carteira de identificação, a gente consegue garantir que ele tenha os direitos dele concretizados”, disse Tayna Araújo, mãe de Enzo, diagnosticado com TEA | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O professor de educação física Marcos Antônio do Espírito Santo, 41, foi um dos 250 deficientes físicos que receberam a carteira de identificação no Palácio do Buriti. De acordo com ele, o documento traz mais segurança para garantir que seus direitos não sejam violados. “A cada local que eu ia, tinha que mostrar um documento, laudo médico, para comprovar que sou deficiente. Essa carteira já facilita tudo. Eu me sinto, agora, representado e mais seguro para sair. Não vou mais nem tirar do pescoço”, compartilhou o deficiente visual. Já a analista de compras Tayna Araújo, 36, é mãe do Enzo Vinicius Araújo, de 16 anos, diagnosticado com TEA. Para ela, o documento vai minimizar o preconceito das pessoas com o transtorno. “Nós já passamos por diversas situações de constrangimento em ônibus, mercados, shoppings. As pessoas veem o autismo como ‘birra’, mas não é. Com a carteira de identificação, a gente consegue garantir que ele tenha os direitos dele concretizados”, defendeu. Enzo, por sua vez, está empolgado para poder usar a carteira de identificação: “Vou colocar no pescoço todos os dias. Podem ter preconceito comigo, mas isso não importa. A carteirinha vai me ajudar nisso. Já sofri muito com atitudes ruins no colégio, ficava com medo de falar que sou autista. Mas agora vou usar a carteira para mostrar a minha força”. [Olho texto=”“Portando a carteira de identificação, todos vão saber que essa PcD já passou por um processo rigoroso de análise clínica no qual foi atestado ser uma pessoa com deficiência. O documento comprova que aquele portador tem todos os direitos previstos em lei”” assinatura=”Flávio Santos, secretário da Pessoa com Deficiência” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Governo acessível Nos últimos quatro anos, o GDF tem trabalhado para tornar o Distrito Federal cada vez mais acessível. Um dos grandes feitos foi a criação da Secretaria da Pessoa com Deficiência, em 2019. O DF é a segunda unidade da federação a contar com uma pasta exclusiva que busca ampliar e garantir o cumprimento dos direitos das pessoas com deficiência. Foi também durante esta gestão que houve a publicação da norma que garante invalidade em laudos médicos que atestem deficiência permanente. A lei foi aprovada em junho deste ano na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) e evita a necessidade de renovação periódica dos laudos, além de facilitar a vida de pessoas com deficiência irreversível, que terão acesso a políticas públicas sem ter que enfrentar a exigência de documentos recentes. Além disso, as pessoas com deficiência têm prioridade nas políticas habitacionais desenvolvidas pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF (Codhab-DF). “Nós temos desenvolvido programas importantes para este público. A gente conseguiu superar todas as dificuldades, e agora estamos vivendo momentos mais avançados. Uma das conquistas são os programas habitacionais específicos para as pessoas com deficiência. Já avançamos bastante, mas ainda há muito o que fazer”, disse o chefe do Executivo. Depoimento Essa reportagem foi escrita pela repórter Thaís Miranda, da Agência Brasília, que tem o cadastro como PcD no Governo do Distrito Federal. No relato a seguir, ela fala sobre a carteira de identificação como uma importante ferramenta de visibilidade e de acesso aos direitos garantidos às pessoas com deficiência no Distrito Federal: “Identificar as dificuldades enfrentadas no dia a dia pelas pessoas com deficiência pode ser desafiador para quem não convive com nenhum tipo de limitação. Eu desconhecia as necessidades das PcDs até me tornar uma delas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Na prática, sou deficiente desde agosto de 2019, quando sofri um acidente de carro. Mas foi somente a partir de 2021 que entrei no processo de aceitação e me identifiquei como uma PcD. Tenho oito pinos na coluna, minha mobilidade foi afetada e, hoje, me reconheço como uma pessoa com limitações físicas. “O Cadastro da Pessoa com Deficiência foi o primeiro passo que dei. Me registrei no site da pasta, fornecendo informações pessoais e o laudo médico com detalhes das minhas limitações. Para aqueles que não têm acesso fácil à internet, o cadastramento pode ser feito presencialmente na Estação do Metrô da 112 Sul. Por lá, as equipes são capacitadas para auxiliarem na emissão da carteira de identificação e em qualquer outra demanda. “Graças ao CadPcD, instituído neste ano, os deficientes têm mais facilidade para serem contemplados com os programas desenvolvidos pelo GDF, como o DF Acessível. A pessoa cadastrada pode solicitar previamente um veículo para se deslocar até suas consultas médicas. O programa está disponível para o trajeto de ida e volta da residência até a clínica”.
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