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Projeto leva educação ambiental a crianças da rede pública no Parque Ecológico do Gama

Uma aula sobre a natureza em meio à própria natureza. Estudantes dos primeiros anos do Ensino Fundamental do Gama tiveram a oportunidade, nesta semana, de participar do projeto Arte Vivencial, no Parque Ecológico da região. A iniciativa, que conta com apoio do Brasília Ambiental e recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, usa atividades lúdicas para promover a conscientização ambiental. Em estruturas montadas no parque — que formam uma espécie de circuito —, estudantes e professores participam de atividades | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Com essa idade, a gente consegue introduzir alguns conceitos e os professores podem dar continuidade na escola, no dia a dia, por meio de algumas técnicas e oficinas que eles [os docentes] participam aqui também. Então, eles vão prolongar esse projeto no decorrer do ano e as crianças vão poder assimilar com mais tranquilidade e trazer isso para a vida dela. Essa questão do cerrado, do meio ambiente, da fauna, da flor, todo esse universo que engloba o bioma Cerrado. Nessa época de mudanças climáticas, é um projeto de extrema importância”, apontou Domingos Rodrigo, conhecido como Dom Rodrigo, idealizador do projeto e fundador da Cia Teatral Cidade dos Bonecos. Em estruturas montadas no parque — que formam uma espécie de circuito —, estudantes e professores participam de seis atividades: teatro de bonecos, contação de histórias, palestra de agroecologia, oficina de construção de bonecos e o Cine Ambiental. A última é a favorita da criançada: um passeio de trenzinho por uma pequena trilha, onde foram colocadas peças de madeira representando os animais do Cerrado. “As crianças vão embarcadas no trenzinho, com um arte educador que vai orientando ela a respeito dos bichos. Elas passam pela trilha e voltam para a tenda, onde vão ter mais informações sobre cada bicho, alguns hábitos, a importância deles para o bioma, e vão desenhar esses bichos. No final, a gente monta um mural e a meninada pode levar para casa. É bem bacana”, explicou Dom Rodrigo. Dom Rodrigo, idealizador do projeto e fundador da Cia Teatral Cidade dos Bonecos: “Essa questão do cerrado, do meio ambiente, da fauna, da flor, todo esse universo que engloba o bioma Cerrado. Nessa época de mudanças climáticas, é um projeto de extrema importância” Os colégios escolhidos para a ação foram as Escolas Classe 29, 16, 21, 28, 02 e 07. Esta é a segunda edição do projeto no Parque Ecológico do Gama. Antes, a iniciativa já passou também pelos Parques Ecológicos dos Jequitibás, em Sobradinho; Três Meninas, em Samambaia; Águas Claras; e Saburo Onoyama, em Taguatinga — todos eles Unidades de Conservação administradas pelo Brasília Ambiental. “Eu sou bem suspeito para falar das atividades que a nossa educação ambiental desempenha, [porque] eu acredito que a melhor forma de atingir as famílias é pelas crianças. As nossas crianças conseguem nos ensinar sempre, todos os dias. Esses projetos em momentos como o que vivemos agora alertam a comunidade e ensinam na prática. Eu tenho muito orgulho, e tenho como meta pessoal a ampliação dos atendimentos às escolas do DF por meio do parque educador”, destacou o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. Professora do 2º ano do Ensino Fundamental na Escola Classe 02 do Gama, Núbia Arruda ressaltou o valor pedagógico da ação. “É importante a interação que eles têm com a natureza, já que aqui é um ambiente ecológico, e entre eles também. Tem muitas crianças que não têm a oportunidade de ter um passeio. Aqui, puderam vir gratuitamente em um projeto muito bonito”, exaltou. “Quando eles entram em contato com o meio ambiente, acho que eles têm a consciência de cuidar, de tratar. Estão sendo instruídos a cuidar daquilo que é deles”, arrematou a docente.

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Herbário do Jardim Botânico conta com 40 mil espécimes nativos do Cerrado

A construção da nova sede do Herbário do Jardim Botânico de Brasília (JBB) entrou em sua fase final. É no espaço que ficarão abrigadas as quase 40 mil espécies de plantas e vegetações nativas do Cerrado, que ajudam a compor um dos acervos científicos mais completos do país. Foram investidos R$ 790 mil na construção do novo prédio, que leva o nome de Ezechias Paulo Heringer – ambientalista responsável por realizar as primeiras coletas depositadas no Herbário do JBB. O montante investido pelo Governo do Distrito Federal (GDF) viabilizou a ampliação e modernização do acervo, que contará também com salas de reunião e catalogação de espécies coletadas. Uma das próximas etapas da reforma do Herbário do JBB é a climatização | Fotos: Joel Rodrigues/ Agência Brasília Com toda parte estrutural e de acabamento já finalizadas, as equipes, agora, trabalham nos serviços de instalação das redes de telefonia e de internet, e de climatização, etapa importante para garantir as condições adequadas ao armazenamento dos exemplares da estação ecológica. As melhorias ajudarão a ampliar esta verdadeira biblioteca viva do Cerrado. “O prédio novo nos permitirá aumentar o número de coletas de espécies e, consequentemente, ampliar a nossa produção”, enfatiza Priscila Oliveira Rosa, gerente de Vegetação e Flora do JBB. “Manter uma coleção dessa é um grande investimento para que ela sirva de base de pesquisa para as pessoas daqui a 20, 30, 50 anos”, prossegue. Priscila Oliveira Rosa: “Manter uma coleção dessa é um grande investimento para que ela sirva de base de pesquisa para as pessoas daqui a 20, 30, 50 anos” A gerente está entre as várias pessoas que ajudam, diariamente, a preservar o legado do bioma. “O material que coletamos serve de pesquisa, banco de informações para várias áreas. Recebemos constantemente muitos pesquisadores, químicos, farmacêuticos, ecólogos”, completa. Outro trabalho de excelência desenvolvido no Jardim Botânico de Brasília é a produção de plantas do Cerrado ameaçadas de extinção. Hoje, a estação ecológica conta com um moderno laboratório que oferece um ambiente controlado para o desenvolvimento de mudas nativas do bioma. Atualmente, há 20 mil mudas de 10 espécies diferentes em produção na instalação, sendo que cinco delas estão ameaçadas. “É aqui que começa o trabalho de preservação. Nosso foco está em desenvolver mudas dentro de um ambiente controlado, que inclui desde a captação das sementes até a manutenção das condições adequadas para que elas cresçam”, explica Daniel Oliveira Mata, gerente de laboratório do JBB. Categoria A Daniel Oliveira Mata: “Nosso foco está em desenvolver mudas dentro de um ambiente controlado, que inclui desde a captação das sementes até a manutenção das condições adequadas para que elas cresçam” A manutenção do vasto e complexo acervo científico e o trabalho desenvolvido por técnicos no laboratório estão entre os critérios que tornam o Jardim Botânico de Brasília um dos mais completos do país. Recentemente, a estação ecológica foi classificada como categoria A, a mais alta categorização existente entre jardins botânicos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para obter esse status, o JBB teve que atender a critérios técnicos que levam em consideração a infraestrutura, qualificação do corpo técnico e de pesquisadores, os objetivos, a localização e a especialização operacional. A categorização é realizada a cada dois anos por uma comissão formada por servidores do Jardim Botânico do Rio de Janeiro em conjunto com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). Esta avaliação é fundamentada na Resolução nº 339, de setembro de 2003, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

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Parque dos Jequitibás reabre com plantio de mudas nativas

O Parque Ecológico dos Jequitibás, localizado em Sobradinho, teve sua reabertura, realizada na manhã desta quinta-feira (16), marcada com o plantio de 100 mudas nativas do Cerrado. O parque havia sido interditado para a extração de árvores que representavam risco aos frequentadores. A população foi incentivada a participar do plantio, contribuindo com a reposição da arborização e cuidando também da natureza do local | Fotos: Divulgação/Brasília Ambiental Entre as várias espécies plantadas estavam jacarandá-mimoso, ingá, copaíba, umburana, ipê-rosa, saboneteira, paineira, maria-preta, pimenta-de-macaco, tamboril e árvore-da-chuva. [Olho texto=”“Com o desenvolvimento, as mudas, que vão virar árvores jovens, depois árvores adultas, darão sombra para a população que frequenta o parque”” assinatura=”Gesisleu Darc, administrador da unidade” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O plantio foi feito com objetivo de repor as 46 árvores angico, retiradas da Unidade de Conservação (UC) por apresentarem risco de queda. Das 100 mudas plantadas, 61 foram na parte principal do parque, e o restante nas áreas menos frequentadas. Com o parque reaberto, a população foi incentivada a participar do plantio, contribuindo com a reposição da arborização e cuidando também da natureza do local. Este foi o caso da frequentadora Iliana Fornazier, conhecida como Magrella. Ela plantou sua muda, disse que ia escolher um nome e prometeu cuidados durante o processo de crescimento da planta. Para o administrador da unidade, Gesisleu Darc, o trabalho realizado nesta quinta foi muito importante porque fez parte de um processo de cuidado com o parque e com seus frequentadores. Frequentadora do parque, Iliana (conhecida como Magrella na comunidade) plantou sua muda e prometeu cuidar durante o crescimento da planta “Primeiro tivemos que erradicar as árvores velhas da unidade, que estavam caindo justamente nas áreas com mais frequência da população. Essa erradicação gerou alvoroço na população, pois acharam que a vegetação estava sendo retirada sem necessidade. Agora fazemos o plantio e em número mais de duas vezes superior ao que foi retirado”, explicou Darc. O administrador lembrou que, com o tempo, o trabalho feito poderá ser melhor percebido e entendido. “Com o desenvolvimento, as mudas, que vão virar árvores jovens, depois árvores adultas, darão sombra para a população que frequenta o parque”, acrescenta. A diretora de Unidades de Conservação do Brasília Ambiental (Diruc I), Andryelle Castro, ressalta a importância da ação. “O plantio das mudas tem o objetivo não só de repor, mas de arborizar mais ainda o parque. Muitas pessoas passaram pelo parque para plantar ‘a sua árvore’”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Amor ao parque Magrella, frequentadora do Jequitibás, criou perto da entrada da unidade a Árvore da Amizade. Enfeitada com bolinhas de natal, a árvore natural representa a interatividade dos frequentadores. Ela incentiva a colocação de enfeites natalinos na árvore com o objetivo de materializar o carinho e amor que cada pessoa tem pelo parque. “Cada bolinha da árvore foi colocada por uma pessoa que fica contente de passar um tempo no local”, explica. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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Parque Distrital do Recanto das Emas será implantado

No dia em que o Parque Distrital do Recanto das Emas completa mais um aniversário, o secretário de Meio Ambiente, Sarney Filho, assumiu o compromisso de tomar todas as providências junto ao Governo do Distrito Federal e ao Brasília Ambiental para que a área, com atributos naturais como cachoeiras, paredões e o Córrego Monjolo, seja implantada efetivamente. O secretário do Meio Ambiente, Sarney Filho, e equipe percorreram uma trilha ecológica de 6 km que é uma das 50 opções de trilhas oferecidas em parques e unidades de conservação do DF na Semana do Cerrado | Foto: Sema-DF Isso significa dotar a área de cercas, equipamentos públicos e outros recursos para que a população possa usufruir do parque, criado pela Lei nº 1.188, de 13 de setembro de 1996 como Ecológico e Vivencial. Em dezembro de 2019, o governador Ibaneis Rocha, autorizou a recategorização da área para Parque Distrital. [Olho texto=”“Vamos tratar da implantação deste que é um bem da comunidade. Gosto de repetir: quem conhece preserva”” assinatura=”Sarney Filho, secretário de Meio Ambiente” esquerda_direita_centro=”direita”] A recategorização garante que as Unidades de Conservação da Natureza (UCs) tenham destinação adequada aos atributos ecológicos existentes e um planejamento que garanta o cumprimento dos objetivos para os quais foram criadas. Além disso, a destinação de recursos oriundos de compensação ambiental também necessita que essas áreas estejam adequadas à legislação vigente. Para conhecer o parque, o secretário percorreu uma trilha ecológica de 6 km na manhã desta segunda-feira (13), dentro da programação da Semana do Cerrado. A secretária executiva da Secretaria de Meio Ambiente, Marília Marreco, e o educador Marcus Paredes, do Brasília Ambiental, também participaram. “Vamos tratar da implantação deste que é um bem da comunidade. Gosto de repetir: quem conhece preserva. O cerrado é a savana mais biodiversa do planeta. É o segundo maior bioma do Brasil. O cerrado é produtor de águas”, ressalta o secretário. [Olho texto=”“São belezas naturais que a população deve aproveitar, mas que não aproveita por falta de segurança, falta de infraestrutura. (…) Vamos fazer com que o parque seja da comunidade de verdade”” assinatura=”Cecília Simões, integrante do Grupo de Trabalho que trata sobre a implantação da unidade” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Nós estamos em uma crise climática cuja consequência maior é a crise hídrica pela qual o Brasil está passando. Então, preservar o Cerrado, preservar os bens e serviços ambientais para as futuras gerações é uma obrigação nossa”, ele completa. O passeio é uma das 50 opções de trilhas oferecidas em parques e unidades de conservação de todo o DF na Semana do Cerrado, em parceria com o Caminhos do Planalto Central (CPC), projeto de incentivo ao uso sustentável das áreas remanescentes de cerrado por meio do incentivo à prática de trilhas. As trilhas ecológicas têm importante papel na aproximação da população com a natureza e ajudam a desenvolver maior entendimento sobre a importância da preservação ambiental para o incremento da qualidade de vida das pessoas. Belezas naturais Para Marília Marreco, é importante mostrar as belezas do cerrado à população. “Para que o pessoal do DF conheça as Unidades de Conservação, conheça essas trilhas e para que quem quiser percorrê-las e ficar perto da natureza saiba que não precisa sair do DF. Nós temos muitas opções aqui”, afirma. O parque do Recanto foi criado em 1996 como Ecológico e Vivencial e em 2019 o governador Ibaneis Rocha autorizou a recategorização da área para Parque Distrital O compromisso dos órgãos ambientais com a implantação do parque animou a guia voluntária do passeio, Cecília Simões. Integrante do Grupo de Trabalho que trata sobre a implantação da unidade, ela acredita que a área de preservação é fundamental para o Recanto das Emas. “São belezas naturais que a população deve aproveitar, mas que não aproveita por falta de segurança, falta de infraestrutura. Hoje a proposta foi fazer essa trilha para que as pessoas conheçam um pouco mais do parque e assim possam se aproximar mais dele. Vamos fazer com que o parque seja da comunidade de verdade”, disse. Marcus Paredes diz que grupos como o dela ajudam na consolidação do parque como um atrativo da cidade. “A participação da comunidade é fundamental. Se a gente conseguir outros grupos assim, o parque passa a ser a porta de entrada da cidade. Estar perto da natureza traz paixão pelo meio ambiente”. Semana do Cerrado A Secretaria do Meio Ambiente (Sema), órgãos vinculados e parceiros, realizam a Semana do Cerrado, entre os dias 11 (Dia Nacional do Cerrado) e 19 de setembro. Com o tema “Cuidar do clima, cuidar da vida”, o evento tem como objetivo atrair a atenção da população para os impactos das mudanças do clima e soluções para seu enfrentamento, além de mobilizar e conscientizar a sociedade para a importância de ações de conservação e preservação ambiental. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os eventos programados ao longo da semana oferecem opções virtuais e presenciais, abordando políticas públicas executadas pela secretaria por meio de suas subsecretarias, em áreas como a gestão de resíduos e de recursos hídricos, ambiental, territorial e de assuntos estratégicos e ainda o combate a incêndios florestais, todos voltados à relação com o enfrentamento e mitigação dos efeitos das mudanças do clima no DF. A Semana do Cerrado conta com apoio do Projeto CITinova, realizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e executado pela Sema, em parceria com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), com recursos do Global Environment Facility (GEF). São parceiros do evento o Brasília Ambiental, Jardim Botânico de Brasília, Jardim Zoológico de Brasília, a Agência Reguladora de águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa), a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), o Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Além da Área de Preservação Ambiental (APA) do Planalto Central, do Caminhos do Planalto Central (CPC). *Com informações da Sema-DF

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