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Banda do CEF 11 do Gama projeta Distrito Federal no cenário musical escolar

A Banda Musical Luiz Antônio Fermiano, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 11 do Gama, brilhou no XXXII Campeonato Nacional de Bandas e Fanfarras, realizado no último sábado (29), em Macaé, no Rio de Janeiro (RJ). O grupo garantiu o primeiro lugar na categoria Banda Musical de Marcha Infantil, superando delegações de todo o país. O evento reuniu músicos de 14 estados e 53 municípios, atraindo um público superior a 8 mil pessoas, que acompanhou de perto a performance da banda gamense — a grande campeã nacional. Além do título principal, a Banda Luiz Antônio Fermiano se destacou nas subcategorias Banda de Música, Banda de Concerto e Pelotão de Bandeiras, ampliando ainda mais o reconhecimento do CEF 11 como uma das instituições de maior destaque do país no cenário de bandas escolares. Os alunos do CEF 11 do Gama garantiram o primeiro lugar na categoria Banda Musical de Marcha Infantil, superando delegações de todo o país | Foto: Leila dos Santos/SEEDF Projeto de musicalização transforma estudantes A banda é fruto do projeto musical do CEF 11, iniciado em 1999 pelo então diretor Luiz Antônio Fermiano — que empresta seu nome ao grupo. O que começou como uma fanfarra, apenas com percussão, evoluiu ao longo dos anos para uma banda musical completa, atualmente com cerca de 65 integrantes. Todos os estudantes do 6º ao 9º ano passam por um período de musicalização no contraturno escolar. Nessa etapa, aprendem história da música, leitura de partituras e iniciam os estudos com flauta doce. Posteriormente, cada aluno escolhe o instrumento que deseja tocar e pode integrar a banda. O projeto desperta tanto entusiasmo que ex-alunos, já no ensino médio, retornam à escola para continuar participando das atividades musicais. "É um projeto que deu certo e continua dando certo. Temos muito orgulho desse resultado, fruto de muito trabalho, dedicação e do apoio das famílias que confiam na escola" Leila Rodrigues, diretora do CEF 11 Parceiros fundamentais para a conquista A diretora do CEF 11, Leila Rodrigues dos Santos, celebrou o resultado e destacou o apoio institucional recebido. “Competimos com os melhores do país e estamos levando três troféus para nossa escola. Estamos muito orgulhosos com este título, que confirmou a força do nosso projeto”, afirmou. Leila ressaltou ainda o papel de parceiros essenciais para a participação no campeonato. “Não teríamos chegado até aqui sem o apoio do secretário-executivo de Educação do DF, Isaías Aparecido, que nos incentivou durante todo o ano, inclusive na aquisição dos novos uniformes da banda. O coordenador regional de ensino do Gama, professor Dalvani Zimmermann, também foi fundamental para esta conquista”, declarou a diretora. Próximo desafio: Sul-Americano Com a pontuação obtida no nacional, a banda já está classificada para o Campeonato Sul-Americano de Bandas e Fanfarras. O local da competição ainda está sendo definido entre Chile e Argentina, mas a escola já trabalha na preparação para esse novo desafio internacional. [LEIA_TAMBEM]“É um projeto que deu certo e continua dando certo. Temos muito orgulho desse resultado, fruto de muito trabalho, dedicação e do apoio das famílias que confiam na escola”, concluiu Leila Rodrigues. Os resultados do campeonato foram anunciados no mesmo dia das apresentações. A programação continuou no domingo (30) com as categorias seniores, das quais o CEF 11 não participa. O feito colocou o Gama em destaque nacionalmente e reforça a relevância da educação musical como ferramenta de transformação social, formação integral e disciplina para crianças e jovens da rede pública de ensino. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Projeto Letramento Racial completa um ano levando debate e práticas antirracistas a mais de 5 mil pessoas em todo o DF

Novembro é o Mês da Consciência Negra, período dedicado à reflexão e ao fortalecimento das ações de combate ao racismo e de valorização da cultura afro-brasileira. Mas, para a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), o enfrentamento ao racismo é uma pauta permanente. Projeto Letramento Racial tem foco na abordagem às dimensões do racismo estrutural | Fotos: Divulgação/Sejus-DF Este ano, a pasta — responsável por coordenar políticas públicas de promoção da igualdade racial — tem intensificado as ações de conscientização e formação sobre o tema. Entre as iniciativas de maior alcance está o projeto Letramento Racial, desenvolvido pela Subsecretaria de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial (Subdhir), que completa um ano de existência justamente neste mês. A ação aborda o racismo estrutural em suas múltiplas dimensões — como o racismo institucional, algorítmico e o colorismo —, estimulando a reflexão e o desenvolvimento de práticas antirracistas no dia a dia. Por meio de oficinas, palestras e formações interativas, o projeto já alcançou mais de 5 mil pessoas em mais de 50 ações educativas em órgãos públicos, empresas privadas, escolas e estabelecimentos comerciais. Bons resultados O vigilante Gilvan Rocha participou do curso: “Graças a esse aprendizado, agora tenho condições de identificar atitudes racistas no meu ambiente de trabalho”  O vigilante Gilvan Rocha, colaborador de um centro empresarial há mais de sete anos, define a experiência como transformadora: “Graças a esse aprendizado, agora tenho condições de identificar atitudes racistas no meu ambiente de trabalho. O tratamento com o público será de muito mais respeito e empatia.” “Por meio da educação, do diálogo e da escuta ativa, buscamos consolidar uma gestão que reconheça as desigualdades raciais e promova ações efetivas para superá-las”  Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania A formação também tem sido bem-recebida por educadores da rede pública de ensino, que reconhecem a importância do tema na construção de espaços escolares mais inclusivos. “Esse curso é fundamental para ampliar nossa consciência e transformar nossa prática em sala de aula”, valoriza a professora Tatiana Brasileiro, supervisora pedagógica do CED 4. “Entender o racismo estrutural e saber como enfrentá-lo é um passo essencial para promover um ambiente mais acolhedor, respeitoso e representativo para todos os alunos.” O letramento racial começou atuando em órgãos públicos do Distrito Federal e da União, como o Senado Federal, a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e a Casa Civil, e logo se expandiu para escolas públicas e privadas, o sistema socioeducativo, além de espaços culturais, esportivos e empresariais. As ações envolvem profissionais das áreas de saúde, segurança, recursos humanos, conservação, alimentação e atendimento, ampliando o alcance e o impacto social da iniciativa. Escuta ativa [LEIA_TAMBEM]“O racismo ainda é uma realidade que precisa ser enfrentada com políticas públicas contínuas e comprometidas”, enfatiza a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “Por meio da educação, do diálogo e da escuta ativa, buscamos consolidar uma gestão que reconheça as desigualdades raciais e promova ações efetivas para superá-las.”  O subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial, Juvenal Araújo, reforça que o projeto tem um papel essencial na construção de uma cultura de respeito e equidade: “O Letramento Racial é uma ferramenta transformadora, que provoca reflexão e conscientização. Nosso objetivo é fazer com que cada participante se torne um multiplicador do enfrentamento ao racismo, contribuindo para ambientes mais justos e inclusivos.” *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania

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Delegação do DF desembarca em Uberlândia para a segunda etapa dos Jogos Escolares Brasileiros

A delegação do Distrito Federal desembarcou em Uberlândia (MG), nesta terça-feira (14), para a segunda etapa dos Jogos Escolares Brasileiros (JEBs) 2025. Composta por 88 estudantes-atletas e suas equipes técnicas, a comitiva participará de competições nas modalidades de atletismo, judô, ginástica rítmica, taekwondo e ciclismo. O grupo foi recepcionado no aeroporto por dirigentes da Secretaria de Educação (SEEDF) e seguiu para o Castelli Hall, centro esportivo do evento. “A viagem foi muito tranquila, extremamente rápida, e a conexão também correu bem. Estou bem animado para essa competição, pois venho me preparando desde janeiro, e minhas expectativas para este campeonato são altas”, contou Apolo Pereira, 13 anos, estudante do Colégio Vitória Régia e atleta de judô. Em Uberlândia, os atletas puderam aproveitar o Fun Zone, espaço de socialização criado para promover a integração e a troca cultural | Foto: João Pedro Eliseu/SEEDF Após a chegada, os estudantes seguiram para o centro de convivência do evento, onde finalizaram o credenciamento e almoçaram. Em seguida, puderam aproveitar o Fun Zone, espaço de socialização criado para promover a integração e a troca cultural entre os participantes. Com apresentações musicais e atividades interativas, o ambiente foi preparado para oferecer momentos de descontração e acolhimento. No local, os alunos podem jogar totó e pingue-pongue, interagir com atrações no palco e deixar mensagens em um grande mural coletivo, fortalecendo laços e o espírito esportivo que marcam os jogos. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Estudante de Ceilândia cruza fronteiras para estudar no exterior pelo Programa Pontes para o Mundo

Um sonho que saiu do papel. Aos 17 anos, Letícia Joana Alves, aluna do Centro de Ensino Médio (CEM) 02 de Ceilândia, realizou a primeira viagem internacional antes mesmo de concluir o ensino médio. Ela foi uma das selecionadas do Pontes para o Mundo, programa da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) que oferece intercâmbio gratuito a estudantes da rede pública. Selecionada pelo programa Pontes para o Mundo, Letícia Joana vive o sonho de aperfeiçoar o inglês no País de Gales | Foto: Divulgação/SEEDF Na véspera do embarque, em 2 de setembro, Letícia mal conseguia dormir. Observava o movimento da rua em frente à casa onde mora, tentando assimilar o que estava prestes a viver. No dia seguinte, deixaria o país para vivenciar uma experiência de três meses no Reino Unido, destino que parecia distante para quem tinha o sonho, mas não os recursos financeiros. “Tudo aconteceu muito rápido. Eu estava sentada na calçada de casa, pensando no meu futuro, e no dia seguinte, embarcando para fora do país”, lembra a estudante. “Aqui no Reino Unido, os alunos têm muita autonomia. Eles tomam decisões, resolvem tudo sozinhos. No Brasil, a gente ainda não tem isso tão forte, mas o potencial é o mesmo”. [LEIA_TAMBEM]A comparação entre os dois mundos fez Letícia perceber o talento presente nas escolas públicas brasileiras e como a desigualdade limita sonhos. “Eu tive amigos com muito potencial, mas que precisaram deixar a escola para trabalhar. Se a gente tivesse a estrutura que tem aqui, de lá sairiam gênios, eu não tenho dúvida. O que me deixa mais feliz é saber que estão investindo na educação pública, e estar aqui, vivendo essa experiência, é a prova viva disso”, declarou. Inspiração de família O olhar maduro de Letícia vem de quem carrega uma história marcada por esforço e inspiração familiar. “Minha irmã faz Nutrição na UnB. Ela entrou pelo PAS, e foi com ela que aprendi o valor do estudo. Meus pais sempre disseram que é a única forma de mudar nossa realidade”, conta. A mãe, a promotora de vendas Marcilene de Lima, enfrentou dores e dificuldades sem deixar de ser exemplo. “Teve uma vez que ela machucou o braço e, mesmo com o atestado, a empresa não a deixou faltar. Ela trabalhou sentindo dor. E me disse: ‘Pra ter uma vida diferente, você tem que estudar’. Isso ficou na minha cabeça”, observa Letícia. Marcilene fala com emoção sobre a trajetória da filha e o orgulho que sente por suas conquistas: “A Letícia sempre foi uma criança muito falante, esperta e curiosa. Desde pequena, sempre se destacou nos estudos, sempre foi muito aplicada. Nossa família é composta por cinco pessoas: eu, meu esposo Jaílson Alves, que é pintor de automóvel, e três filhas. E nós cinco somos muito unidos. Em tudo o que acontece na nossa família, a gente está junto, um dando força para o outro”. A família da estudante: o pai, Jaílson Alves; as irmãs Lívia Michelle e Laura Miriam; a mãe, Marcilene de Lima; e Letícia | Foto: Arquivo pessoal Com a filha vivendo um novo capítulo longe de casa, Marcilene conta que o sentimento é de saudade, mas também de alegria e orgulho. “A gente conversa todos os dias. Está sendo difícil, porque nunca tínhamos nos separado, mas é uma coisa muito boa para ela, um futuro brilhante. É o que ela sempre quis, e a gente sempre deu força. Claro que tem dia que a saudade bate, mas estamos felizes por ela ter conseguido chegar onde chegou.” A estudante falou também sobre as lembranças de Ceilândia e as descobertas no Reino Unido. “Tudo que estou vivendo aqui está me mostrando que a vida pode ser melhor, mas também me dá mais vontade de ajudar a mudar a minha realidade, a realidade da minha família e até da minha cidade”, conta Letícia. “Eu amo a minha cultura. O jeito do brasileiro é único, a empatia, o calor humano, a força”. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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