Educação financeira ganha destaque na segunda edição do workshop Futuro em Conta
A Secretaria da Juventude do Distrito Federal (Sejuve-DF) realizou, nessa quarta-feira (19), a segunda edição do Futuro em Conta, um workshop de educação financeira voltado para jovens de 15 a 18 anos da rede pública de ensino. O encontro reuniu mais de 500 participantes no Hotel Royal Tulip Brasília Alvorada e foi conduzido pelo secretário da Juventude, André Kubitschek, que ressaltou a importância da formação financeira e do empreendedorismo para os jovens brasilienses. “O Futuro em Conta une três pilares de suma importância: finanças, empreendedorismo e propósito. Todo mundo pode começar, independentemente de quanto tem hoje. Aproveitem a oportunidade deste workshop para adquirir conhecimento e desenvoltura financeira com os melhores profissionais do ramo”, recomendou André Kubitschek. Segunda edição do Futuro em Conta recebeu mais de 500 estudantes da rede pública do DF interessados em aprender sobre educação financeira e empreendedorismo | Foto: Divulgação/Sejuve-DF O treinamento contou com a presença da vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, que enfatizou a relevância de iniciativas que promovem autonomia e preparação para o futuro da juventude brasiliense. Ela relembrou sua trajetória na escola pública para inspirar os jovens e incentivou o empreendedorismo digital, destacando áreas como comunicação e videomaker, que oferecem excelentes oportunidades e remuneração. Por fim, destacou que acreditar em si mesmo, estudar sempre e manter a fé são pilares fundamentais do sucesso, concluindo com o conselho bíblico de honrar pai e mãe como caminho para a prosperidade. [LEIA_TAMBEM]Lançado em outubro pela Sejuve-DF, o Futuro em Conta tem como objetivo fortalecer as competências financeiras dos jovens do Distrito Federal, oferecendo conteúdos práticos sobre planejamento financeiro, consumo consciente, orçamento pessoal, poupança, empreendedorismo e definição de metas econômicas. Na primeira edição, realizada em 24 de outubro, 200 jovens participaram do curso e receberam certificados emitidos pela Voga Investimentos. A certificação será replicada para os mais de 500 participantes presentes na quarta-feira. A próxima edição da iniciativa deve ampliar ainda mais o alcance, reunindo cerca de 1.000 jovens. *Com informações da Secretaria da Juventude (Sejuve-DF)
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Workshop de educação financeira mobiliza 200 jovens
A Secretaria da Juventude (Sejuve) lançou, nesta sexta-feira (24), o Projeto Futuro em Conta, um workshop de educação financeira para jovens que reuniu 200 adolescentes em situação de vulnerabilidade social, vindos de escolas públicas, abrigos e programas de acolhimento. Todos os participantes receberam certificado. Durante o workshop, o secretário da Juventude, André Kubitschek, declarou: “Nosso compromisso é oferecer ferramentas para que esses jovens possam sonhar, planejar e conquistar com responsabilidade” | Foto: Divulgação/Sejuve O encontro foi marcado por momentos de envolvimento e aprendizado, com os participantes demonstrando entusiasmo, curiosidade e disposição para absorver cada conteúdo apresentado. A atividade teve como objetivo estimular o protagonismo juvenil, por meio do conhecimento sobre planejamento financeiro, uso consciente do dinheiro e autonomia pessoal. [LEIA_TAMBEM]A iniciativa contou com o apoio técnico e pedagógico da Voga Investimentos, que disponibilizou sua equipe e material didático. Com uma metodologia acessível, a equipe conduziu o workshop de forma leve e prática, aproximando conceitos de economia e finanças da realidade dos jovens. A cada dinâmica, foi possível observar o interesse crescente dos participantes, que aproveitaram a oportunidade para fazer perguntas, compartilhar experiências e refletir sobre o futuro. “Investir em educação financeira é investir na liberdade e no futuro da juventude”, afirmou o secretário da Juventude, André Kubitschek. “Nosso compromisso é oferecer ferramentas para que esses jovens possam sonhar, planejar e conquistar com responsabilidade. A Sejuve acredita que conhecimento transforma realidades.” *Com informações da Secretaria da Juventude
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Projeto ensina na prática sobre uso consciente do dinheiro para estudantes da rede pública do DF
Uma fila de crianças ansiosas para usar os créditos obtidos pelas boas notas tiradas durante o bimestre encheu o pátio do Centro de Ensino Fundamental 03 de Planaltina (CEF 03) nesta terça-feira (15). Era o Dia da Vendinha, parte do projeto Caminho da Riqueza, que desenvolve uma dinâmica própria de pontuação e administração de recursos. A proposta, incentivada pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), se destaca como um importante passo para formar adultos financeiramente conscientes ao ensinar crianças e adolescentes a lidar com o próprio dinheiro em tempos de altos índices de endividamento, por meio da educação financeira nas escolas públicas. No projeto Caminho da Riqueza, a maioria das disciplinas no CEF 03 de Planaltina vale um XEF, uma moeda própria. As notas dos boletins são colocadas em uma planilha e somadas, gerando créditos de acordo com o desempenho para a troca por produtos como chicletes e balinhas | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília O objetivo não é apenas ensinar os estudantes a fazer contas, mas a desenvolver uma mentalidade financeira saudável desde cedo. Para tornar o aprendizado ainda mais atrativo, a iniciativa conta com um sistema de moeda própria, chamada XEF. O valor é calculado de acordo com o desempenho do aluno em notas de cada disciplina do boletim bimestral e pode ser utilizado para comprar produtos dentro do CEF 03. O idealizador e professor responsável pelo projeto, Raphael Fernandes, destaca que as aulas de educação financeira vão além de guardar dinheiro ou pensar em investimentos. “O objetivo principal é mostrar como eles podem gerir a vida financeira, guardar dinheiro para conseguir coisas no futuro, entender sobre inflação, investimento e tudo mais. Introduzimos eles nesse universo para que, quando eles forem adultos e conseguirem de fato gerir o próprio dinheiro, eles lembrem desses conceitos e comecem a aplicar”, ressalta. “Às vezes eu coloco algo que eles não conseguem comprar de primeira. A ideia é fazer com que eles olhem aquilo com um objetivo de longo prazo", afirma o professor Raphael Fernandes, idealizador do projeto Caminho da Riqueza O projeto funciona desde 2023 e as aulas teóricas de economia financeira ocorrem no contraturno, dentro da disciplina Acompanhamento em Matemática. A maioria das disciplinas vale um XEF, que é um crédito para cada ponto. As notas dos boletins são colocadas em uma planilha e somadas, gerando créditos de acordo com o desempenho. Porém, há também um sistema de bloqueio, onde o estudante perde 25% do saldo em cada disciplina que ficar de recuperação. Ou seja, se ele ficar em quatro disciplinas ou mais, ele não tem direito a ganhar saldo. De acordo com o idealizador, é um mecanismo utilizado para fazer um controle de oferta de produtos e também para incentivá-los a ficar o mínimo possível de recuperação. A cada bimestre há uma contabilidade e distribuição de créditos para que eles possam usar em um dia específico. As crianças conseguem acessar desde produtos de bombonière, como pirulitos, chicletes e balinhas, mas também há artigos de papelaria, brinquedos e outros produtos colocados na vitrine com um valor maior agregado. “Às vezes eu coloco algo que eles não conseguem comprar de primeira. A ideia é fazer com que eles olhem aquilo com um objetivo de longo prazo, que seria até o fim do ano, para conseguirem comprar aquele item com um valor maior”, explica Raphael. O projeto é pensado com sustentabilidade financeira por meio de uma economia circular, onde o professor incentiva que os alunos tragam materiais recicláveis e os recursos são revertidos para o caixa do projeto, tornando a iniciativa autossustentável. Retorno lucrativo "Aprendi que não se deve gastar com coisas que não valem a pena", disse a estudante Maria Clara Scziegvski [LEIA_TAMBEM]A diretora da escola, Rita Cirlene Martins de Godoi, ressalta que o retorno dos alunos é sempre animado, cada um com seu caderninho preenchido com os valores obtidos. “Isso faz a diferença, eles podem economizar durante o ano e chegar no final do ano comprar uma coisa melhor. Eles gostam muito, se esforçam para ganhar esse dinheiro porque tem que ter nota e isso faz com que melhore bastante o desenvolvimento do aluno. E já começa a trabalhar a questão da autonomia, poupar, administrar o financeiro mesmo. É muito importante começar justamente nessa idade, primordial pelas descobertas. Eles já são pré-adolescentes, é a hora deles começarem a se organizar financeiramente”, observa. “Acho bem legal porque eu estudo bastante e controlo os gastos para conseguir comprar o que eu quero. Aprendi que não se deve gastar com coisas que não valem a pena”, declarou a estudante Maria Clara Scziegvski, de 12 anos. A estudante Nicole Alves de Oliveira, 12, reforça a fala da colega de classe: “antes, quando eu ganhava dinheiro, eu sempre gastava. Só que agora, toda vez que eu ganho, eu junto para poder comprar alguma coisa melhor. Se você quer alguma coisa que os seus pais não estão em condições de te dar, com o tempo você vai juntando e pode conseguir conquistar”. A pequena Eloisa Costa, também com 12 anos, já entende a importância de ter uma reserva de emergência. “Se você estiver precisando de uma coisa ali na hora, vai se arrepender de ter gastado aquele dinheiro e ficado sem nada”. Ela frisa, ainda, o incentivo que a dinâmica traz para o boletim escolar: “Motiva os alunos a querer estudar mais e ganhar a recompensa”.
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Mais de 8 mil mulheres já foram capacitadas sobre organização do lar pelo curso Protagonista da Casa
“Essas oportunidades são maravilhosas, acessíveis, eficientes e gratuitas. É transformador.” O depoimento é de Sandra Maria Rodrigues, 51 anos, moradora de Planaltina. Depois de décadas atuando como diarista, ela viu sua profissão ganhar novos rumos após participar da primeira etapa do projeto Protagonista da Casa, promovido pela Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF). O curso gratuito de organização do lar ensinou técnicas de limpeza, organização, otimização de espaços e valorização profissional. “Comecei a cobrar por hora, ganhei mais reconhecimento e aumentei minha renda. Hoje até ganho à parte para organizar armários no meu condomínio”, conta, animada, após se inscrever no segundo módulo do curso, voltado agora para a educação financeira. Com o curso Protagonista da Casa, Sandra Maria Rodrigues aprendeu novas oportunidades de aumentar a renda | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus-DF O relato de Sandra ecoa entre as mais de 8 mil mulheres que participaram do primeiro módulo do projeto, que ofereceu o curso de organização do lar entre os meses de fevereiro e julho, em todas as regiões administrativas do DF. A capacitação, com duração de duas horas, foi ministrada por Barbara Porto, especialista em organização e gerenciamento doméstico, e chegou a reunir uma média de cinco turmas por semana — algumas cidades, como Planaltina, Gama, Sobradinho, Santa Maria e Estrutural, receberam mais de uma edição devido à grande procura. Impacto real e valorização profissional “O que mais me marcou foi ver o quanto essas mulheres passaram a valorizar o trabalho doméstico que realizam. Elas saem do curso com um novo olhar, mais ético e profissional sobre o próprio serviço, conseguem fazer cobranças justas e prestar um atendimento de maior qualidade. Isso transforma a autoestima e abre portas para ganhos melhores ou até para se tornarem personal organizers”, destaca a instrutora Barbara Porto. O curso gratuito de organização do lar ensinou técnicas de limpeza, organização, otimização de espaços e valorização profissional Idealizadora do projeto, a secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani, reforça que a proposta vai além da capacitação técnica. “O Protagonista da Casa é sobre oportunidades, dignidade e autonomia. Estamos falando de milhares de mulheres que agora enxergam valor no que fazem, que se sentem capazes de empreender, de buscar uma renda melhor e de transformar suas histórias. Esse é o papel da política pública: mudar realidades com ações concretas e acessíveis”, afirma. Reconhecimento e empoderamento [LEIA_TAMBEM]Mulheres como Ginalva Ramos de Jesus, 53 anos, moradora do Paranoá e empregada doméstica no Lago Norte, viram no projeto a oportunidade de agregar valor ao trabalho que já realizam há anos. “Aprendi a importância de detalhes que eu nunca tinha pensado, como a organização correta das roupas de cama, dos panos de chão e dos espaços. Agora estou empolgada para aprender a lidar melhor com meu dinheiro, porque nessa parte eu sou muito ruim”, confessa, rindo. Ela já está participando da nova etapa do projeto, que começou neste mês de julho. Ao final de cada turma, todas as participantes receberam certificados de conclusão, reconhecendo sua dedicação e os novos conhecimentos adquiridos — mais um passo importante no processo de valorização e profissionalização dessas mulheres. Segunda etapa: educação financeira para a vida Com o sucesso da primeira fase, a Sejus deu início ao segundo módulo do projeto Protagonista da Casa, com foco no orçamento doméstico funcional, dicas de economia residencial, planejamento financeiro e administração de recursos. As aulas são ministradas pela consultora de finanças pessoais Andressa de Paula, que aposta em uma mudança de mentalidade. “Queremos que essas mulheres saiam com uma nova visão sobre o dinheiro. Muitas acham que não é importante falar disso, mas é essencial. A ideia é que, mesmo com pouco, elas aprendam a se organizar e comecem a poupar. Essa transformação começa pela consciência”, explica. O segundo módulo está sendo realizado de forma itinerante e vai retornar às regiões que já receberam a primeira edição, ampliando o impacto nas comunidades e fortalecendo o processo de autonomia e empoderamento das participantes. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)
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