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DF participa da COP 30 como referência nacional em sustentabilidade e proteção ao Cerrado

O Distrito Federal está se preparando para marcar presença na COP (Conference of the Parties) 30, em Belém (PA), com resultados concretos que colocam a capital do país no mapa da sustentabilidade nacional. O DF chega ao encontro climático mundial com números que impressionam: redução de 95% no desmatamento do Cerrado em 2024, queda de 66,9% nas áreas queimadas e uma matriz energética cada vez mais limpa e solar. Plano de combate a incêndios florestais reduziu em quase 70% as queimadas entre 2022 e 2024 | Foto: Divulgação A participação do governo local no maior evento climático do planeta não é casual. Representa o amadurecimento de uma política ambiental estruturada, que combina inovação tecnológica, engajamento social e compromisso real com a descarbonização. E vem em um momento estratégico: quando os holofotes globais se voltam para o Brasil, o DF mostra que é possível avançar na agenda verde sem abrir mão do desenvolvimento. “Estamos provando que é possível reduzir drasticamente o desmatamento, investir em energia limpa e modernizar a gestão ambiental com inteligência e tecnologia” Celina Leão, vice-governadora “O Distrito Federal tem demonstrado que sustentabilidade não é apenas discurso, é ação concreta”, reforça a vice-governadora Celina Leão. “Estamos provando que é possível reduzir drasticamente o desmatamento, investir em energia limpa e modernizar a gestão ambiental com inteligência e tecnologia. Na COP 30, vamos mostrar ao mundo que o Cerrado também é protagonista da agenda climática”. Cerrado protegido O dado mais emblemático vem do coração da missão ambiental do DF: a proteção do Cerrado. Em 2024, o desmatamento do bioma caiu de 638 hectares para apenas 31 hectares — uma redução de 95%, a maior entre todas as unidades federativas do Brasil, segundo o MapBiomas. É um resultado que coloca o Distrito Federal como exemplo nacional de como a tecnologia e a fiscalização podem andar juntas. O segredo? O Sistema Distrital de Informações Ambientais (Sisdia), que integra alertas de desmatamento, imagens de satélite e dados geoespaciais em tempo real. Com 74 indicadores ambientais e mais de 144 mil acessos em 2024, o Sisdia se tornou a espinha dorsal da gestão territorial do DF, permitindo que equipes de fiscalização ajam rapidamente diante de qualquer ameaça ao bioma. “Investimos em inteligência ambiental”, afirma o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes. “O Sisdia nos dá olhos sobre todo o território e capacidade de resposta imediata. Isso, aliado ao trabalho incansável das nossas equipes de fiscalização e ao fortalecimento das brigadas, resultou nessa conquista histórica. É a prova de que tecnologia e compromisso fazem a diferença.” Fogo controlado, carbono preservado Outro pilar da estratégia ambiental do DF é o Programa de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Ppcif). Com a ampliação do contingente de brigadistas e investimentos em infraestrutura, o programa conseguiu reduzir em 66,9% as áreas queimadas entre 2022 e 2024. A ação tem impacto direto no Plano Carbono Neutro do DF, preservando estoques de carbono florestal e protegendo ecossistemas essenciais para a regulação climática. O Ppcif também conta com inteligência artificial: o projeto Sem Fogo monitora pontos estratégicos com tecnologia de ponta, permitindo a identificação precoce de focos de incêndio e ação preventiva. É a combinação de pessoas, tecnologia e gestão que tem feito a diferença na proteção do Cerrado. Energia solar A transição energética é outra frente de destaque. A inauguração da primeira usina pública de geração fotovoltaica, em Águas Claras, é apenas o começo. Com investimento de R$ 4,1 milhões, a usina abastece 80 prédios públicos, incluindo dez escolas, com energia limpa e renovável. E há mais por vir: projetos em andamento para o Supremo Tribunal Federal (STF), o Aeroporto de Brasília e 400 escolas públicas devem adicionar mais de 16 MWp de capacidade solar ao sistema. Estações de Guariroba e Samambaia Sul do Metrô-DF operam com 100% de energia solar A infraestrutura LED também avança: 60% das vias do DF já contam com iluminação eficiente, gerando economia de 44.760 MWh por ano e evitando a emissão de 2.400 toneladas de dióxido de carbono. No Metrô, as estações Guariroba e Samambaia Sul já operam com 100% de energia solar, um exemplo de mobilidade sustentável na prática. Conexão ecológica Preservar não é apenas evitar danos, é também restaurar. O Dia de Plantar, instituído em 2023, já promoveu o plantio de 30 mil mudas nativas do Cerrado em ações conjuntas com a sociedade civil. Para 2025, o programa hídrico prevê a reforma de bacias hidrográficas e a recuperação de 100 hectares na Bacia do Melchior,  investimento direto na segurança hídrica e na conectividade ecológica do território. R$ 57 mihões Total de receitas gerado em trabalhos do Complexo Integrado de Reciclagem em 2024 A portaria conjunta entre a Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF) e o Instituto Brasília Ambiental avança na definição de corredores ecológicos, garantindo que a fauna e a flora do Cerrado tenham espaço para se movimentar e se reproduzir. É a ciência a serviço da vida, conectando fragmentos de vegetação e fortalecendo a resiliência dos ecossistemas. A economia circular também ganha força no DF. O Complexo Integrado de Reciclagem (CIR) recebeu mais de 9.800 toneladas de resíduos em 2024, envolvendo 35 cooperativas contratadas pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e gerando R$ 57,4 milhões em receitas. A logística reversa foi ampliada para 170 pontos de entrega voluntária (PEVs), e a coleta domiciliar de eletroeletrônicos se expande pela capital. A regulamentação da Lei de Compostagem Orgânica e o desenvolvimento de um módulo especialista no Sisdia para monitoramento de resíduos em tempo real completam o pacote de ações que transformam lixo em oportunidade, reduzem emissões e fortalecem cooperativas locais. Compromisso com o planeta Ao lado dos demais estados do Consórcio Brasil Central, o DF levará a Belém a mensagem de que o Cerrado é tão vital quanto a Amazônia para o equilíbrio climático do Brasil e do mundo. Berço das águas, o bioma sustenta nascentes, garante o abastecimento hídrico de regiões inteiras e abriga biodiversidade única. “A COP 30 é a oportunidade de mostrar que o Brasil está fazendo sua lição de casa”, pontua Celina Leão. “E o Distrito Federal é prova disso. Estamos reduzindo emissões, protegendo nossa biodiversidade, investindo em energia limpa e, principalmente, engajando nossa população nessa jornada. O Cerrado merece estar no centro da discussão climática, e o DF vai garantir que ele seja ouvido”. [LEIA_TAMBEM]Com um portfólio robusto de ações e resultados mensuráveis, o Distrito Federal vai à COP para participar, inspirar, compartilhar experiências e mostrar que a transformação ambiental já começou. A COP 30 A 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima reunirá líderes mundiais, cientistas, sociedade civil e governos locais para debater ações globais frente à crise climática e reforçar a implementação do Acordo de Paris. Organizada pelo Consórcio Brasil Central, que reúne DF, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins, a COP Cerrados destaca a importância do bioma na agenda climática e sua conexão vital com a segurança hídrica e a biodiversidade brasileira.   *Com informações da Sema-DF

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Usinas solares em escolas do Recanto das Emas vão economizar R$ 200 mil na conta de luz

A rede pública de ensino do Distrito Federal deu mais um passo decisivo rumo à sustentabilidade, com a implantação de duas novas usinas fotovoltaicas em escolas no Recanto das Emas. As estruturas foram inauguradas nesta quinta-feira (29), no Centro de Ensino Médio (CEM) 111 e no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 801, ampliando o uso de energia limpa e renovável nas escolas da região administrativa. Descerramento da placa de inauguração de uma das usinas fotovoltaicas: sustentabilidade é o objetivo | Foto: Bruno Grossi/SEEDF A instalação reforça o compromisso da Secretaria de Educação (SEEDF) com a sustentabilidade e a responsabilidade fiscal. “É um investimento que também traz para a sala de aula o debate da questão ambiental”, explicou a subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais da SEEDF, Fernanda Mateus, ao destacar o impacto positivo tanto no orçamento público quanto na formação dos estudantes. Segundo Fernanda, os projetos de energia solar podem fortalecer ainda mais o trabalho pedagógico das unidades. “Os alunos realmente entraram na temática e entenderam a importância da energia solar”, afirmou. Segundo ela, há articulações em andamento para que parte da economia gerada possa ser revertida diretamente em investimentos para os projetos pedagógicos das escolas beneficiadas. Com essas inaugurações, somadas à unidade já em operação na Escola Classe 510, o Recanto das Emas passa a contar com três usinas solares em funcionamento, beneficiando diretamente nove escolas públicas. O impacto financeiro estimado em economia na conta de energia elétrica para os cofres públicos do DF ultrapassa os R$ 200 mil ao ano.  Economia e eficiência energética No CEM 111, foram instalados 130 módulos fotovoltaicos com capacidade média de geração de 9.468 kWh por mês. Isso representa uma economia mensal de R$ 9.270, totalizando R$ 111.343 por ano. Já no CEF 801, a usina instalada conta com 104 módulos e gera, em média, 8 mil kWh por mês, o que corresponde a uma economia mensal de R$ 7.760 e anual, de R$ 93.120. O investimento total para a implantação das duas novas usinas foi de R$ 440 mil, viabilizado por emendas parlamentares destinadas pelos deputados Rafael Prudente, João Cardoso e Martins Machado, por meio do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf). A parceria entre o Legislativo e a SEEDF tem se mostrado essencial para fortalecer a política de sustentabilidade nas escolas. Compromisso com o futuro A implantação das usinas fotovoltaicas no Recanto das Emas representa um avanço significativo para a sustentabilidade e a gestão eficiente dos recursos públicos. A destacou o impacto positivo da iniciativa e o desejo de ampliá-la para toda a rede local, que já conta com três escolas com usinas solares em operação. “A nossa proposta aqui é que todas as nossas escolas sejam sustentáveis, e a gente conta com o apoio tanto da Secretaria de Educação quanto da Câmara Legislativa para alcançar esse objetivo”, relatou a coordenadora regional de ensino do Recanto, Mariana Ayres. “Ficamos muito felizes, pois agora somos um exemplo de energia limpa e renovável”, reforçou o diretor do CEF 801 Cleiton Leite. *Com informações da Secretaria de Educação  

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Ibaneis Rocha dará palestra em Dubai, e Celina Leão assume como governadora em exercício

O governador Ibaneis Rocha é um dos palestrantes do evento Brazil Emirates Conference, promovido pelo Lide, marcado para ocorrer entre 12 e 16 de abril, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. O chefe do Executivo vai palestrar no painel 1 – Sustentabilidade e transição energética, com o tema O compromisso ambiental de governos e do setor privado com a descarbonização. Com a viagem oficial, o governador transmitiu o cargo para a vice-governadora Celina Leão, que assume a função, em exercício, entre os dias 11 e 18 de abril. “Estaremos em mais um evento do Lide levando as ações e mostrando como estamos transformando a nossa cidade na capital da sustentabilidade” Governador Ibaneis Rocha “Estaremos em mais um evento do Lide levando as ações e mostrando como estamos transformando a nossa cidade na capital da sustentabilidade, apostando na energia limpa, e de que forma temos feito isso dentro do governo”, afirmou Ibaneis Rocha. Além do governador do Distrito Federal, constam como conferencistas a ex-ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira; o presidente global de Operações da Ambipar, Roberto Azevêdo eo ex-presidente da Petrobras e head do Lide Energia, Jean Paul Prates, entre outros. Capital da sustentabilidade A utilização de fontes de energia renováveis tem sido uma tônica de projetos do GDF | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília No Distrito Federal, a sustentabilidade tem sido colocada em prática nos últimos anos. A lei distrital nº 6.891/2021, conhecida como Lei de Renováveis, tem o objetivo de tornar a região uma referência na adoção de fontes de energia alternativas. Um dos destaques nesta pauta é o Projeto CITinova, colaboração com a ONU, que busca fomentar o uso da energia solar e promover práticas ambientais sustentáveis nas bacias do Rio Descoberto e do Paranoá. O GDF também tem feito a substituição das luminárias de vapor de sódio por modelos de LED, que visa diminuir tanto o consumo de energia quanto as emissões de CO², com a meta de renovar toda a iluminação pública do DF nos próximos anos. Neste ano, entre janeiro e março, o DF ganhou 50 mil novas lâmpadas. No setor de mobilidade, uma das principais ações é a implementação de uma frota de 90 ônibus elétricos. Esses veículos são mais silenciosos, climatizados, confortáveis e seguros, além de contribuírem para a redução das emissões de poluentes. Este governo também incentiva o uso de veículos elétricos e híbridos, oferecendo isenção de IPVA para os proprietários desses automóveis, além de já disponibilizar centenas de pontos de recarga (eletropostos) em pontos estratégicos da capital. Outro avanço significativo é a modernização da Companhia de Saneamento do Distrito Federal (Caesb), que agora inclui a geração de energia elétrica entre suas atividades. A empresa obteve um financiamento de R$ 312 milhões do banco alemão KFW para investir não apenas no saneamento, mas também na produção de energia limpa a partir do biogás. Além disso, o GDF e a Neoenergia firmaram um acordo para a instalação de um posto de abastecimento de hidrogênio verde em Brasília, ampliando as opções de soluções sustentáveis na capital.

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PMDF investe em energia solar para o centro médico da corporação

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) deu um passo significativo rumo à sustentabilidade e eficiência energética com a contratação da empresa Isofen Energy Engenharia de Sustentabilidade Ltda. para a implementação de um sistema de energia solar fotovoltaica. O projeto, orçado em R$ 4,28 milhões, prevê a instalação de painéis solares no estacionamento do Centro Médico da PMDF, gerando energia limpa e reduzindo os custos com eletricidade. A energia solar fotovoltaica é uma alternativa renovável e não poluente, permitindo que a eletricidade seja gerada a partir da luz do sol, mesmo em dias nublados ou chuvosos. O novo sistema proporcionará uma série de benefícios, como a redução das perdas na transmissão e distribuição de energia, o fornecimento de eletricidade nos momentos de maior demanda e um impacto ambiental reduzido. O novo sistema proporcionará uma série de benefícios, como a redução das perdas na transmissão e distribuição de energia | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Com a instalação das placas solares, espera-se uma produção anual de aproximadamente 1.378.568 kWh, o que resultará em uma economia estimada de R$ 798.678,35 por ano. Em 10 anos, a economia total pode ultrapassar R$ 10 milhões. O sistema fotovoltaico será suficiente para suprir toda a demanda energética do Centro Médico da PMDF. A energia excedente gerada será utilizada no abatimento do consumo de energia das outras unidades da corporação, situadas no Setor Policial Sul. Esse modelo de compensação de energia é regulamentado pelas Resoluções Normativas nº 482/2012 e 687/2015 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e permite que a eletricidade gerada além do consumo imediato seja utilizada posteriormente. Outro benefício importante é a instalação das placas solares sobre estruturas do tipo Carport, que servirão como coberturas para as viaturas estacionadas. Isso proporcionará maior conforto térmico para veículos e usuários do local, sem a necessidade de soluções alternativas como lonas ou sombrites. A instalação do sistema de energia solar representa um investimento estratégico para a PMDF, reduzindo a dependência da rede elétrica convencional e promovendo economia a longo prazo. Atualmente, o Centro Médico consome, em média, 38.700 kWh/mês, e com a nova usina fotovoltaica, a expectativa é que a fatura de energia elétrica seja reduzida ao valor mínimo cobrado pela Neoenergia. Além disso, a modularidade do sistema permite ampliações futuras, e a baixa necessidade de manutenção torna a tecnologia ainda mais vantajosa. Com um tempo estimado de retorno do investimento em poucos anos, os benefícios econômicos e ambientais justificam plenamente a adoção da energia solar. A contratação desse serviço de engenharia reflete o compromisso da PMDF com a inovação, a sustentabilidade e a responsabilidade fiscal. A iniciativa não apenas promove a modernização da instituição, mas também busca reduzir custos e minimizar impactos ambientais. A previsão é que o sistema esteja em operação até setembro de 2025, consolidando a PMDF como uma referência no uso de tecnologias sustentáveis na administração pública. *Com informações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF)

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