GDF encaminha licitação para conclusão da obra da nova sede do TRF1
O Governo do Distrito Federal (GDF) autorizou o lançamento do edital para a obra de conclusão da nova sede do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1). A assinatura ocorreu na manhã desta segunda-feira (9), na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), responsável por retomar os projetos de engenharia e contratação de empresa para a finalização da obra inacabada há 17 anos. “A assinatura hoje vem fazer um resgate histórico daquilo que o TRF1 representa para a prestação judicial de todo o país”, afirmou o governador Ibaneis Rocha | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília A construção da nova sede do TRF1 foi interrompida por problemas contratuais ao longo dos anos. Em 2023, o TRF1 firmou um contrato com a Novacap, que assumiu a responsabilidade de coordenar os trabalhos técnicos, licitar a obra e contratar a empresa para concluí-la. Ao autorizar o prosseguimento dos trabalhos, o governador Ibaneis Rocha destacou a trajetória na advocacia e a importância histórica do tribunal, que abrange grandes regiões do país. Ele avaliou que a nova sede, projetada por Oscar Niemeyer, será um marco cultural e atenderá ao crescimento e às necessidades do tribunal. Arquitetura diferenciada “A assinatura hoje vem fazer um resgate histórico daquilo que o TRF1 representa para a prestação judicial de todo o país”, declarou o chefe do Executivo. “É um tribunal que tem maior penetração, é responsável por todo o Norte e grande parte do Nordeste e também aqui do Centro-Oeste. Do lado do GDF, traz a Novacap para o local onde ela merece estar, porque é uma grande empresa de infraestrutura que nós temos no Brasil, e juntamos essa expertise com os técnicos do TRF1 e do Conselho de Justiça Federal para proporcionar isso à grande maioria da população, que tem necessidade dos trabalhos do Tribunal.” Estrutura dos blocos A e C foi concretada recentemente; a do bloco C encontra-se em fase de complementação A obra apresenta uma arquitetura arrojada de autoria do arquiteto Oscar Niemeyer. Um dos maiores desafios estruturais é a passarela que conecta os blocos A e C. Com 54 metros de extensão, a passarela tem curvatura e inclinação variáveis, sustentada por um único pilar, exigindo inovação e precisão na engenharia. Atualmente, cerca de 80 trabalhadores atuam no canteiro de obras. A estrutura do bloco C está em fase de complementação, com trabalhos de concretagem e impermeabilização, enquanto a passarela entre os blocos A e C foi concretada recentemente. Atração turística O presidente da Novacap, Fernando Leite, comemora: “É a primeira licitação internacional da Novacap, o que é motivo de orgulho para nós. Turistas do Brasil inteiro e do mundo vão querer ver esse prédio de Niemeyer” “O TRF1 é o maior tribunal do Brasil e o maior de segunda instância do mundo” Desembargador João Batista Moreira, presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região “Vamos entregar esse prédio em até quatro anos e recuperar esse tempo perdido”, reforçou o presidente da Novacap, Fernando Leite. “É a primeira licitação internacional da Novacap, o que é motivo de orgulho para nós. Ele vai se tornar um ponto de atração turística. Turistas do Brasil inteiro e do mundo vão querer ver esse prédio de Niemeyer.” Em agosto deste ano, o Tribunal de Contas da União (TCU) validou o contrato entre o TRF1 e a Novacap, permitindo a licitação direta da obra. A conclusão está prevista para janeiro de 2029. Caberá à Novacap a atualização dos projetos, licitações e contratação das empresas para conclusão da obra. O presidente do TRF1, desembargador João Batista Moreira, lembrou parte do caminho até o destravamento da obra, licitada em 2006 e iniciada em 2007. Ele citou as dificuldades atuais de acomodação física de todo o corpo de servidores e desembargadores. “O TRF1 é o maior tribunal do Brasil e o maior de segunda instância do mundo”, ressaltou o desembargador. “Temos seis tribunais regionais federais no Brasil, e a primeira região se estende por 74% do território nacional, incluindo a região amazônica, e os outros cinco tribunais cuidam de 26% do território. O tribunal vinha com dificuldade em razão do espaço, pois cresceu de 27 desembargadores para 43. As expectativas agora são boas, graças a esse apoio do DF.” Nova sede Quando concluída, a nova sede do TRF1 terá uma área total de 165 mil m², distribuídos em quatro blocos e três subsolos. Vai abrigar gabinetes de desembargadores, salas de sessão e setor administrativo, criando um espaço moderno e funcional para as atividades do tribunal. O novo edifício é considerado um marco na modernização da Justiça Federal, com um projeto que enaltece a arquitetura única de Oscar Niemeyer e une soluções inovadoras de engenharia e sustentabilidade.
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Professores de escolas públicas são capacitados em programação e robótica
O Planetário de Brasília se tornou, mais uma vez, um espaço de educação e conhecimento com a capacitação em robótica de 16 professores de escolas públicas do DF no Programa Steam Maker. A iniciativa está transformando a educação ao integrar as áreas de ciências, tecnologia, engenharia, artes e matemática (Steam) com a cultura do “faça você mesmo” (Maker). O programa é fruto de uma parceria entre a FAPDF, Secretaria de Educação e o Instituto Conhecer Brasil, com o apoio da Escola do Futuro da USP | Fotos: Divulgação/FAPDF A capacitação foi intitulada “mão na massa” e teve como objetivo preparar os professores para serem multiplicadores desse conhecimento inovador. O programa é fruto de uma parceria entre a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), Secretaria de Educação (SEDF) e o Instituto Conhecer Brasil (ICB), com o apoio da Escola do Futuro da Universidade de São Paulo (USP). “O programa será implementado em escolas públicas que oferecem os anos finais do ensino fundamental, proporcionando um ambiente inovador de aprendizagem e preparando os alunos para a universidade e para a vida profissional. Eles são incentivados a explorar, experimentar e criar utilizando ferramentas e tecnologias como impressoras 3D, robótica e programação”, disse o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Jr. O Steam Maker não apenas equipa professores e alunos com kits educacionais, mas também transforma a colaboração em sala de aula e promove o pensamento criativo Essa metodologia desenvolve habilidades cruciais como pensamento crítico, resolução de problemas, trabalho em equipe e criatividade. O Steam Maker não apenas equipa professores e alunos com kits educacionais, mas também transforma a colaboração em sala de aula e promove o pensamento criativo. Os alunos terão a oportunidade de criar os próprios protótipos, desenvolvendo uma compreensão prática das disciplinas estudadas. “O programa foi concebido dentro do laboratório da Escola do Futuro, da Universidade de São Paulo (USP), com objetivo de trazer para o ensino fundamental a ampliação das metodologias ativas, por meio da cultura Maker Steam, que promove inovação na gestão educacional, sobretudo, trazendo para dentro da sala de aula o conceito da transdisciplinaridade”, disse o pesquisador da USP e responsável pelo projeto, Wemerson Marinho. “Na Secretaria de Educação o programa vem transformar ambientes escolares, impulsionando habilidades transdisciplinares por meio da prototipagem pedagógica e do conceito Maker. Além disso, destaca a importância fundamental da educação de qualidade, da participação social e do preparo dos estudantes tanto para a jornada universitária quanto para o mercado de trabalho. Seu alinhamento com as políticas públicas de desenvolvimento educacional do Distrito Federal evidencia sua contribuição para a implementação de uma educação inovadora”, disse o coordenador de acompanhamento pedagógico da SEEDF, Marcelo Reis. *Com informações da FAPDF
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Contratadas empresas para manutenção do sistema de drenagem pluvial
Oito empresas de engenharia foram contratadas para realizarem serviços de manutenção preventiva e corretiva do sistema de drenagem pluvial em todo Distrito Federal. A informação foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (4). Essas instituições vão atender às demandas vindas das secretarias, das administrações regionais e da Ouvidoria. Empresas selecionadas têm contrato com prazo de vigência de 12 meses e vão trabalhar para atender demandas de secretarias, administrações regionais e Ouvidoria | Foto: Administração do Lago Sul As primeiras empresas selecionadas vão atuar nas seguintes localidades: Asas Sul e Norte, São Sebastião, Lago Sul, Jardim Botânico, Paranoá, Lago Norte, Varjão, Itapoã, Gama, Santa Maria, Parque Way, Samambaia, Recanto das Emas, Riacho Fundo II, Núcleo Bandeirante, Cruzeiro, Candangolândia, Sudoeste/Octogonal, Estrutural/Scia, SAI, Sobradinho I, Planaltina, Sobradinho II, Fercal. O valor total investido é de cerca de R$ 16 milhões. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Dividimos o DF em 12 lotes com o objetivo de facilitar no deslocamento das equipes que vão realizar esse trabalho. Com isso, temos um ganho logístico, de economia de escala e de velocidade no atendimento às demandas”, explica o presidente da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), Fernando Leite. As demais regiões restantes vão ser contempladas por outros lotes à medida em que forem sendo publicados os demais extratos contratuais com as respectivas empresas. A execução da obra obedecerá a normas e métodos previstos na ABNT e no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), considerando-se as indicações no projeto básico e as respectivas especificações técnicas. O prazo de vigência do contrato é de 12 meses, para cada lote, contado a partir da data da assinatura e o início da execução dos trabalhos ocorre em até cinco dias contados do recebimento das ordens de serviço. *Com informações da Novacap
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Alunos de engenharia visitam obras de pavimentação da Estrutural
Alunos do 9° semestre de engenharia do Centro Universitário de Brasília (UniCeub) conheceram de perto, nesta quinta-feira (27), o método inovador que está sendo utilizado nas obras da Via Estrutural. O projeto, inédito no Distrito Federal, substitui o asfalto por pavimento rígido em toda a extensão da pista. Estudantes de engenharia visitaram trechos da via em que as obras estão sendo executadas | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Os cerca de 30 estudantes tiveram a oportunidade de visitar o canteiro da obra, conhecer o laboratório do Departamento de Estradas e Rodagens (DER) utilizado para a construção das amostras e os testes de rompimento do concreto, acompanhar o funcionamento da usina de concretagem e visitar os trechos da via em que as obras estão sendo executadas no momento. [Olho texto=”“Para os alunos que estão quase formando, esse contato é muito bom. Eles podem ver de perto a parte prática, e não ficam limitados à teoria de sala de aula”” assinatura=”Rideci Farias, professor” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na avaliação do futuro engenheiro Guilherme Cardoso, 22, a visita foi importante para o aprendizado e até mesmo para quando for exercer a profissão. “Estar aqui hoje agregou muito para o meu conhecimento nesse quesito de obras de infraestrutura. Na faculdade, temos a parte teórica e raramente vamos a campo visualizar como realmente é feito. Conhecer a pavimentação, a técnica utilizada, com certeza ajudará a nos transformar em profissionais melhores”, acredita o estudante. O professor de Zootecnia de Barragens e Obras Subterrâneas Rideci Farias, que acompanhou a turma na obra, também ressaltou a relevância da visita. “Nós, do UniCeub, agradecemos demais a abertura dos órgãos do GDF para visitarmos essa tão importante obra para a nossa cidade. Para os alunos que estão quase formando, esse contato é muito bom. Eles podem ver de perto a parte prática e não ficam limitados à teoria de sala de aula”, completa. Investimentos e diferenciais da obra Universitários conheceram técnicas usadas na obra de pavimentação, que prevê a substituição do asfalto por pavimento rígido em toda a extensão da Estrada Parque Ceilândia A obra de pavimentação em concreto da Estrada Parque Ceilândia (DF-095) teve início em dezembro de 2022, com investimento de mais de R$ 67 milhões da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). A concretagem, com 21 cm de espessura, prevê a substituição do asfalto por pavimento rígido em toda a extensão da pista, que começa no entroncamento com a Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia/DF-003) e vai até o viaduto de entroncamento entre a Estrada Parque Contorno (DF-001) com a BR-070. “Estamos investindo R$ 67,7 milhões somente na obra da via Estrutural. Além da maior durabilidade, a modernização da via garantirá mais segurança e proteção aos veículos, porque o material é aplicado para evitar que sejam criados buracos ou outros problemas que aumentem os riscos de acidentes”, afirma o presidente da Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap), Izidio Santos. “A Terracap está devolvendo à população, em obras de infraestrutura, os recursos arrecadados com as vendas de imóveis. Investir em mobilidade urbana é permitir maior qualidade de vida àqueles que trafegam pela via cotidianamente”, acrescenta. O conforto e a segurança para os motoristas e a economia ao GDF são ressaltados pelos engenheiros que atuam diariamente na obra. O projeto prevê uma durabilidade de 20 anos do material utilizado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para o engenheiro e diretor do terceiro distrito rodoviário do DER, Jarbas Alessandro, o material utilizado na obra trará diversos benefícios à população do DF. “Pavimentação rígida permitirá uma agilidade maior no deslocamento dos veículos, um conforto no rolamento; além disso, a manutenção desse pavimento é mais duradoura por conta da própria resistência do concreto. A partir do momento em que você tem menos intervenção na pista, menos afeta o trânsito, e os motoristas conseguem transitar com mais fluidez”, explica. O engenheiro de estruturas civis da Associação Brasileira de Cimento Portland, Waldir Belisário, que acompanha e avalia a qualidade da obra, por meio de um termo de cooperação técnica com o DER, afirma: “Será uma via mais iluminada, pela cor do concreto [cinza claro], o que dá uma maior segurança visual, e não tem risco de aquaplanagem, pois o material permite um escoamento melhor da água”. Belisário ressalta ainda que os caminhoneiros serão beneficiados. “Imagina o prejuízo que ele tem quando precisa parar porque estourou o pneu ou quebrou a suspensão por conta de um buraco na rodovia. Quando se tem uma via como essa, que vai te dar melhor trafegabilidade e uma maior durabilidade, o custo de manutenção do caminhão e da frota será muito menor”, finaliza o engenheiro.
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