Programa de Interação Acadêmica promove inclusão e cidadania
Com 40 bolsas distribuídas apenas neste ano, mais de 1,1 mil horas de contrapartida, expansão para cursos de publicidade e medicina e diversos outros projetos, o Programa de Interação Acadêmica da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) impacta tanto a qualificação do público interno quanto o atendimento à população. Desenvolvido pela Escola de Assistência Jurídica da Defensoria Pública (Easjur), o programa foi criado para fortalecer a relação entre a instituição e a comunidade acadêmica, promovendo um ambiente de pesquisa, extensão e práticas jurídicas que contribuem para o desenvolvimento de políticas públicas inclusivas. Para 2025, Defensoria Pública do DF prevê a concessão de 100 bolsas integrais | Foto: Divulgação/DPDF Com atividades multidisciplinares, o programa prepara os estudantes para os desafios profissionais, ao mesmo tempo que facilita o acesso de comunidades vulneráveis a serviços essenciais. Em parceria com grandes centros universitários e instituições de ensino, a iniciativa promove a inclusão de estudantes de áreas diversas. Para o próximo ano, está prevista a concessão de 100 bolsas integrais voltadas a estudantes da rede pública de ensino médio, por meio do projeto Conhecer Direito. A iniciativa, em formato de Ensino a Distância (EaD) e integrada ao projeto Defensoria nas Escolas, tem o propósito de universalizar a educação em direitos e alcançar ainda mais jovens. Acesso ampliado Em paralelo, o programa também oferta bolsas de pós-graduação para defensores públicos, servidores e estagiários, em parceria com instituições de ensino superior, fortalecendo os projetos sociais da DPDF por meio de contrapartidas fixadas em editais. Como exemplo, a execução de 4.150 horas de serviços junto à população vulnerável já foi integralmente cumprida, desempenhando papel essencial na promoção da resolução pacífica de conflitos, na redução da demanda no Poder Judiciário e na ampliação do acesso à Justiça. “Esse modelo desafia o paradigma de que apenas o investimento financeiro gera mudanças, mostrando que a união de saberes, talentos e esforços pode ser uma poderosa ferramenta de transformação” Evenin Ávila, diretor da Escola de Assistência Jurídica da DPDF O Programa de Interação Acadêmica reforça o vínculo da DPDF com o meio acadêmico ao promover a participação ativa de seus membros em atividades conjuntas com faculdades do Distrito Federal. Também foram desenvolvidos projetos de tecnologia, pesquisa, ensino e extensão em colaboração com universidades parceiras e elaborou projetos-piloto em núcleos temáticos. “A iniciativa é um conjunto de capacidades humanas de interação e transformação, representando um modelo de educação e desenvolvimento que prioriza o impacto social, a construção de conhecimento coletivo e a criação de um mundo mais justo e cooperativo”, resume o diretor da Easjur, Evenin Ávila. “Esse modelo desafia o paradigma de que apenas o investimento financeiro gera mudanças, mostrando que a união de saberes, talentos e esforços pode ser uma poderosa ferramenta de transformação.” Aprendizagem para todos O defensor público-geral, Celestino Chupel, reforça a importância da ação: “O programa beneficia não apenas defensores públicos, servidores e estagiários, mas também a comunidade atendida pela instituição. A iniciativa proporciona um ambiente de aprendizagem mútuo, em que a troca de ideias e o acesso a perspectivas inovadoras ajudam a identificar práticas mais eficientes, inclusivas e humanizadas” “Graças ao projeto, terei uma formação acadêmica e, consequentemente, a oportunidade de construir meu futuro profissional”, comemora Vitória Letícia Silva Dutra, contemplada com uma bolsa no curso de ciências contábeis pelo projeto Conhecer Direito. “Já trabalho na área e reconheço que a universidade trouxe resultados significativos para a minha futura profissão.” Sua mãe, Marisa Batista Gomes da Silva Dutra, reforça: : “Ao divulgar conhecimentos jurídicos de maneira acessível, o projeto auxilia estudantes da rede pública do DF a fortalecer a cidadania e reduzir as desigualdades de acesso à informação”. Parceria Em quatro anos e meio de parceria entre a DPDF e o Centro Universitário UDF, foram registrados 1.802 atendimentos e 683 audiências com acordo por 405 alunos. “A iniciativa traz benefícios para toda a sociedade com agilidade e eficiência no atendimento, o desafogamento de processos judiciais e a reconhecida satisfação das partes com as demandas resolvidas”, aponta a professora Fernanda Sampaio, do UDF. “Além disso, a prática na mediação é essencial para estudantes de direito que aspiram a se tornar profissionais completos e bem-preparados para os desafios do mundo jurídico, com benefícios e aprendizados que vão além do conhecimento teórico, permitindo uma formação mais abrangente e humanizada”. Concluindo a graduação em direito no fim deste ano, o universitário Marcos de Sousa Gadelha foi beneficiado com uma bolsa de graduação pelo Programa de Interação Acadêmica. “Minha experiência como estagiário da instituição foi transformadora”, diz. “Com essa bolsa, a defensoria continua investindo em meu desenvolvimento, permitindo-me adquirir habilidades avançadas e conhecimentos especializados, aprimorando minha capacidade crítica e resolutiva para que eu possa contribuir de forma ainda mais significativa com a excelência dos serviços prestados pela instituição à sociedade”. Contemplada com uma bolsa de pós-graduação, Kamilla Pinheiro Oliveira, servidora do Núcleo de Assistência Jurídica (NAJ) de Brazlândia, ressalta: “Além da oportunidade de crescimento acadêmico, o cumprimento das horas de serviço foi uma experiência enriquecedora que me permitiu atuar em outras áreas da defensoria, ampliando minha visão sobre o impacto social do trabalho da instituição e fortalecendo o meu compromisso com a defesa dos direitos dos vulneráveis”. *Com informações da Defensoria Pública do Distrito Federal
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Divulgado processo seletivo para especialização em gerontologia
Financiada pela Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), a especialização em gerontologia conta com 32 vagas destinadas a profissionais de saúde e educação, ou que atuem em áreas relacionadas à assistência e gestão de cuidados à pessoa idosa. O curso terá duração de 12 meses, sob a coordenação pedagógica da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs), que organiza a divisão das 360 horas de carga horária em sete módulos de atividades síncronas e assíncronas, no modelo Ensino a Distância (EaD). As inscrições para a especialização em gerontologia começam no dia 20 de maio e serão realizadas apenas pelo site da Fepecs | Foto: Divulgação/Fepecs Divulgado pela terceira vez, o processo seletivo é muito aguardado, tendo em vista a multidisciplinaridade do curso, que trata de temas como criação de políticas públicas para população idosa, além de melhorias na assistência e aprimoramento dos serviços de saúde disponibilizados ao público-alvo. “As turmas anteriores foram um grande sucesso”, garante o chefe do Núcleo de Especialização da Escs, Demétrio Gonçalves Gomes. Segundo ele, “normalmente, os candidatos são pessoas que já possuem alguma vivência com a pessoa idosa, mas a procura não se restringe aos profissionais de saúde, pois outras áreas também têm interesse no tema, como advogados, educadores físicos e assistentes sociais”. Diferente das turmas anteriores, essa edição conta com sete módulos, sendo o último dedicado exclusivamente à orientação do trabalho de conclusão de curso (TCC). “Essa alteração foi realizada após ouvir a demanda de alguns egressos e percebermos que era necessário ter um módulo apenas para metodologia científica, relacionada com o TCC”, conta Demétrio. Já no que diz respeito aos conteúdos, unidades educacionais e critérios de avaliação, ele assegura que permanecem como nas demais turmas. Do total de vagas, 25 são para profissionais que atuem em instituições públicas relacionadas à assistência e cuidados à pessoa idosa, e sete para a comunidade em geral | Foto: Arquivo/Agência Brasília Com aulas virtuais apenas às terças-feiras, de 19h às 22h, o estudante deverá dedicar as demais horas da semana às atividades propostas pelos instrutores, como leitura de artigos, preparação de seminários e estudo para testes de avaliação. Para aprovação e obtenção do certificado, o cursista precisa ter frequência comprovada de, no mínimo, 75% em cada módulo, conceito satisfatório na avaliação formativa e nota igual ou superior a 7 no geral. Vagas, inscrição e seleção Do total de vagas, 25 são para profissionais de saúde, educação e afins, que atuem em instituições públicas relacionadas à assistência e cuidados à pessoa idosa, e sete para a comunidade em geral. As inscrições iniciam no dia 20 de maio e serão realizadas apenas pelo site da Fepecs, a partir de critérios estabelecidos no edital, como envio de cópia de documento de identidade, cópia do diploma de graduação, comprovante de lotação funcional (no caso de servidor público) e cópia de carteira de trabalho. Em caso de candidato autônomo, deverá ser enviada autodeclaração contendo dados pessoais, profissão, área de atuação, tempo de experiência profissional e tempo mínimo de seis meses de atuação na assistência ou gestão de cuidados à pessoa idosa. Para aumentar a chance de ser selecionado, o candidato deve se debruçar sobre o memorial descritivo, que, além da análise documental, soma pontos para a classificação final. No documento, o aspirante à vaga deve escrever de maneira clara e objetiva seu envolvimento e interesse pela saúde e cuidados da pessoa idosa, contextualizar a área de atuação e a sua trajetória profissional, descrever a relevância do curso para seu processo de trabalho e para instituição onde atua e informar qual o campo de interesse de estudo para o TCC. Além disso, após ser selecionado, o candidato deve ter certeza sobre sua escolha, pois, apesar de o curso ser custeado pela Fepecs, em caso de desistência, reprovação ou cancelamento de matrícula, o aluno deverá ressarcir ao erário o valor correspondente ao curso, estipulado em R$ 10 mil. Cronograma → Inscrição: 20 a 23 de maio → Resultado final e convocação para matrícula: 5 de junho → Aula magna inaugural: 11 de junho. *Com informações da Fepecs
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Curso no DF é pioneiro na capacitação para transplantes de órgãos
As aulas da segunda turma da pós-graduação em Gestão do Sistema Brasileiro de Transplantes de Órgãos e Tecidos tiveram início nesta semana. O Governo do Distrito Federal (GDF) foi pioneiro na oferta do curso, capacitando profissionais de instituições públicas e privadas que atuam diretamente no processo de doação, captação e transplantes de órgãos no DF. Esta é a segunda turma da especialização. A especialização está alinhada com a lei federal nº 14.722 e a lei distrital nº 7.335, publicadas neste mês, que instituem a Política Nacional de Conscientização e Incentivo à Doação e ao Transplante de Órgãos e Tecidos | Foto: Arquivo/Agência Saúde O curso tem duração de 15 meses e carga horária de 360 horas, sendo ministrado no formato Ensino a Distância (EaD) às terças e quintas-feiras, no período noturno. A especialização foi desenvolvida pela Central de Transplantes do Distrito Federal (CET-DF) em parceria com a Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs), da Secretaria de Saúde (SES). “O curso tem por objetivo capacitar os profissionais na área de gestão em saúde, proporcionando o gerenciamento profissionalizado em sua prática. Busca apresentar aos alunos a visão macro do gerenciamento, ferramentas de administração, gestão de projetos, entre outros [tópicos], para atuarem em atividades gerenciais relacionadas ao processo de doação, captação e transplantes, e suas interfaces correlatas”, explica o coordenador do curso, Anderson Galante. A primeira turma da pós-graduação concluiu o curso em abril deste ano, formando 34 alunos | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A especialização está alinhada com a lei federal nº 14.722 e a lei distrital nº 7.335, publicadas neste mês, que instituem a Política Nacional de Conscientização e Incentivo à Doação e ao Transplante de Órgãos e Tecidos. “A Central de Transplantes do DF, dois anos antes da publicação das leis, já atuava na promoção da educação de profissionais e na transmissão de informações instrucionais para a população. O GDF está sendo pioneiro nesse sentido”, assinala Galante. Dividido em seis módulos, o curso conta com um plano pedagógico que aborda desde a estrutura do Sistema Nacional de Transplante até a cultura brasileira de doação de órgãos, com a compreensão da problemática ética e bioética no cenário nacional de pacientes em lista de espera por transplantes. Gislaine Amaral, enfermeira com 12 anos de atuação na área de captação, transplante e distribuição de órgãos, é uma das alunas da pós-graduação. Ela acredita que o curso será um diferencial para sua carreira. “Optei por fazer a especialização, pois acredito que o curso proporcionará a oportunidade de atualizar conhecimentos, expandir ainda mais na carreira escolhida, ter uma bagagem maior para aplicar de forma positiva as boas práticas nos locais em que já trabalho e seguir contribuindo de maneira positiva para a sociedade no processo de doação de órgãos e transplantes no DF com uma visão de gestor”, diz a estudante. A especialização foi desenvolvida pela Central de Transplantes do Distrito Federal (CET-DF) em parceria com a Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs), da Secretaria de Saúde (SES) Primeira turma A primeira turma da pós-graduação concluiu o curso em abril deste ano, formando 34 alunos. O curso conferiu o título de especialista a profissionais das regiões Centro-Oeste e Norte do país, incluindo servidores do Ministério da Saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os trabalhos de conclusão da especialização abordaram diversos temas, como diagnósticos de enfermagem para a área de transplante de medula óssea, elaboração de plano estadual de transplantes, propostas de melhoria para a gestão de serviços, avaliação do serviço de banco de olhos pelo familiar do doador de córneas e adoção de sistema informatizado para gestão, entre outros. Alguns desses trabalhos se transformaram em políticas públicas. “Uma aluna, por exemplo, desenvolveu um projeto de enucleação, que é a retirada do globo ocular, capacitando os profissionais para realizar o procedimento nas próprias UPAs [unidades de pronto atendimento], e com um plano de treinamento, a Central de Transplantes vai implementar o projeto”, ressalta Anderson Galante.
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Inscrições para a EJA se encerram no domingo (12)
O prazo final de inscrições para o primeiro semestre de 2024 da Educação de Jovens e Adultos (EJA) está se aproximando. Pessoas interessadas em retomar os estudos por meio dessa modalidade têm até o próximo domingo (12) para se inscrever, no site da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE) ou pelo telefone 156, opção 2. A EJA é uma modalidade de ensino que representa a oportunidade de acesso à educação a quem quer voltar a estudar | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília [Olho texto=”“A Secretaria de Educação está empenhada em utilizar diferentes estratégias para garantir o acesso e, além disso, a permanência desses estudantes na EJA” ” assinatura=”Lilian Sena, diretora de Educação de Jovens e Adultos da SEE ” esquerda_direita_centro=”direita”] A EJA é uma alternativa de ensino voltada para jovens, adultos e idosos que, por algum motivo, não puderam concluir a educação básica – ensino fundamental e médio – ou nunca tiveram a oportunidade de frequentar uma sala de aula. “É mais uma oportunidade de proporcionar acesso à educação para essas pessoas”, enfatiza a diretora de Educação de Jovens e Adultos da SEE, Lilian Sena. A oferta de escolarização, lembra ela, é descentralizada, com 95 unidades escolares ministrando as aulas distribuídas em 14 coordenações regionais de ensino. “A Secretaria de Educação está empenhada em utilizar diferentes estratégias para garantir o acesso e, além disso, a permanência desses estudantes na EJA”, afirma a gestora. O foco, ressalta, é a aprendizagem.. Segmentos e divulgação A EJA é dividida em três segmentos, sendo os dois primeiros destinados a pessoas maiores de 15 anos que não concluíram o ensino fundamental. O terceiro segmento, por sua vez, é destinado aos estudantes maiores de 18 anos que não finalizaram o ensino médio. Haverá a oferta de EJA a distância para estudantes de todos esses segmentos. Para se inscrever, basta comparecer ao Centro de Educação de Jovens e Adultos e Educação Profissional a Distância de Brasília (Cejaep). A divulgação dos resultados das inscrições está prevista para 28 de dezembro, a partir das 18h, no site da SEE. O início do semestre letivo será em 19 de fevereiro de 2024. Matrículas Os selecionados terão entre 3 e 10 de janeiro para efetivar a matrícula na EJA, que deverá ser feita presencialmente na secretaria das respectivas unidades que oferecem o curso. Aqueles que não comparecerem no prazo estipulado para a matrícula perderão a vaga e estarão sujeitos à disponibilidade de postos remanescentes, que serão ofertados a partir do primeiro dia de aula, diretamente na secretaria das unidades escolares. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Confira, abaixo, os documentos necessários para o dia da matrícula: ? Identidade (RG) ? Cadastro de Pessoa Física (CPF) ? Comprovante de residência ? Declaração Provisória de Matrícula (Deprov) ou histórico escolar ? Duas fotos 3 X 4 Para estudantes menores de idade, será preciso apresentar também o RG e o CPF da pessoa responsável.
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