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Estudantes têm até esta sexta (10) para garantir vaga na rede pública do Distrito Federal

O prazo para os novos estudantes contemplados com uma vaga na rede pública de ensino do Distrito Federal efetivarem as matrículas se encerra nesta sexta-feira (10). Para tanto, pais ou responsáveis devem comparecer à escola designada com documentos como RG, CPF, comprovante de residência e histórico escolar. Quem solicitou remanejamento escolar também deve se matricular, dentro do prazo, na unidade escolar escolhida | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Os estudantes que fizeram pedidos para o remanejamento escolar também devem se matricular na unidade escolar em que foram contemplados com uma vaga. Os resultados das inscrições de novos alunos e dos pedidos pela troca de escola foram disponibilizados no site da Secretaria de Educação (SEEDF).  Quem não foi contemplado no remanejamento escolar deve procurar a unidade  mais próxima da Coordenação Regional de Ensino (CRE) para informar a instituição educacional pretendida e verificar a possibilidade de transferência. Vagas remanescentes Após o encerramento do período regular de matrículas nesta sexta, os interessados em estudar na rede pública ainda podem ter acesso às vagas remanescentes, entre os dias 16 e 20 deste mês. Já entre os dias 15 e 17 próximos, estudantes contemplados com uma vaga na Educação Profissional e Técnica (EPT) devem efetivar as matrículas da primeira chamada.  Veja abaixo os documentos necessários para efetivação da matrícula. ⇒ RG, Certidão de Nascimento ou outro documento oficial com foto ⇒ CPF do estudante ⇒ RG ou CNH do responsável legal pela matrícula do estudante ⇒ CPF do responsável legal pela matrícula do estudante ⇒ Declaração Provisória de Matrícula (Deprov) ou Histórico Escolar ⇒ Comprovante de residência e/ou do local de trabalho, conforme o local indicado no ato da inscrição ⇒ 2 fotografias 3 x 4 ⇒ Comprovante de tipagem sanguínea e fator RH (lei distrital nº 4.379/2009) ⇒ Carteira de Vacinação, conforme lei nº 6.345/2019 ⇒ Número de Inscrição Social (NIS) do estudante. *Com informações da Secretaria de Educação  

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Começa a temporada de concertos didáticos de 2024

A Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) dá início, nesta semana, à temporada do projeto Concertos Didáticos 2024. O foco principal são os estudantes das escolas públicas dos ensinos fundamental e médio do Distrito Federal. Orquestra terá como convidados alunos de escolas públicas nos concertos desta semana | Foto: Divulgação/Secec O projeto tem por objetivo trazer um conhecimento mais detalhado do funcionamento de uma orquestra sinfônica e seus instrumentos musicais aos alunos das escolas públicas do DF. No ano passado, 400 estudantes participaram da ação.   As apresentações terão como palco o Teatro Plínio Marcos, localizado no Eixo Cultural Ibero-Americano. Esta é a terceira edição do projeto,  após o período de pandemia da covid-19. Confira a programação e a lista das escolas que serão as convidadas a assistir aos concertos desta semana. Terça (27), às 8h30  ? CEM 03 – Taguatinga ? CEM 03 – Gama ? CEMTN – Taguatinga Norte ? CEM 01 – Guará ? CED Incra 08 – Brazlândia ? Centro de Ensino Médio Integrado à Educação Profissional de Taguatinga (Cemeit) Quarta (28), às 15h30 ? Escola Classe 02 – Guará ? CEM 111 – Recanto das Emas ? CED 06 – Ceilândia ? CEF 102 – Plano Piloto – Asa Norte. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec)

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Escola pública no Riacho Fundo II dá exemplo de conscientização ambiental

O Dia Mundial do Meio Ambiente é celebrado nesta segunda-feira (5), com o objetivo de reforçar a importância da conscientização e preservação dos recursos naturais e da natureza. Mas, no Distrito Federal, escolas da rede pública de ensino desenvolvem propostas pedagógicas com atividades sobre o tema o ano inteiro. Alunos do CED Agrourbano Ipê utilizam água reaproveitada: cada vez mais familiarizados com a prática do desenvolvimento sustentável | Foto: Mary Leal/SEE O Centro Educacional (CED) Agrourbano Ipê, no Riacho Fundo II, é uma referência no assunto, e dá exemplo. Há uma década se dedicando a destacar a importância da preservação ambiental, a escola criou uma exposição a céu aberto com tecnologias sustentáveis de baixo custo. Lá podem ser vistos, além da estação de tratamento de esgoto, os projetos desenvolvidos com os alunos, como a criação de um sistema de captação de água da chuva, a sala ecológica e a criação de abelhas nativas sem ferrão. [Numeralha titulo_grande=”740″ texto=”Número de estudantes que participam dos projetos da unidade de ensino ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As atividades são realizadas com a supervisão dos professores, e o aprendizado é compartilhado com a comunidade local, que pode conhecer e aplicar o uso das tecnologias em suas propriedades. Localizada na zona rural do Riacho Fundo II, a escola pertence à Coordenação Regional de Ensino (CRE) do Núcleo Bandeirante. “São 740 alunos que aprendem com os projetos e levam o aprendizado para casa”, explica o coordenador do projeto, Leonardo Hatano. “Aqueles que moram em chácara, por exemplo, conseguem fazer um sistema de captação de água da chuva, um desidratador de frutas, uma horta ou até mesmo criar um reservatório com tilápia para ter uma proteína saudável para a família.” Vida no campo Para o aluno Heitor Fonseca, 9, a experiência proporcionada pelas atividades desenvolvidas na escola repercute na melhoria da qualidade de vida. “Eu gosto da vida no campo e da horta – a gente planta legumes, coentro e cebolinha -, mas gosto também dos animais, como as galinhas que a gente consegue cuidar e [das quais pode] comer os ovos”, conta. Entre os projetos aplicados está o Agrourbano Plantando Água, um sistema criado para captação de água da chuva. Um tanque com capacidade para até 11 mil litros de água, feito de ferro e cimento, é capaz de economizar até 30% da água normalmente utilizada na projeção de recipientes similares. Nesse reservatório, são criadas tilápias que ajudam na filtração da água por meio de micro-organismos. Já o projeto Água Cinza tem como foco o reaproveitamento da água que sai dos bebedouros e ralos. Os alunos fizeram pesquisas e criaram um protótipo com baldes de filtragem da água, que pode ser utilizada para regar as plantas. “O resultado foi positivo, resolvemos aprimorar a ideia e hoje conseguimos aproveitar toda a água que desce pelos ralos das pias por um sistema de filtragem”, conta Leandro.  Aprendizado na prática São mais de dez projetos voltados para tecnologias sustentáveis. Além do reaproveitamento da água, os alunos desenvolveram o fogão solar, o desidratador solar de frutas, a agrofloresta – onde são plantadas espécies frutíferas e legumes -, o viveiro de mudas, o minhocário, a composteira e a sala ecológica e o Cortina Verde. Ao monitorar a temperatura das salas, conta Leonardo Hatano, as equipes perceberam que dois desses recintos eram mais quentes em função do sol que se refletia nas paredes. “A partir daí, foram feitas pesquisas junto aos alunos para encontrar uma solução do problema”, conta.  [Olho texto=”“Consigo enxergar nas crianças o amor por esse universo dos seres vivos, das plantas e animais, e percebo um retorno significativo nas notas dos trabalhos e provas” ” assinatura=”Leandro Hatano, professor” esquerda_direita_centro=”direita”] “O projeto vencedor foi o Cortina Verde, que é o plantio de uma planta trepadeira chamada cipó-trombeta”, detalha o professor. “Os alunos fizeram um alambrado na parte de fora da parede da sala para que a planta pudesse se desenvolver. Depois que a planta conseguiu fechar a entrada de luz, a temperatura na sala diminuiu cerca de quatro graus”. A iniciativa resolveu o problema da sala sem a necessidade de instalar ar-condicionado, o que contribuiu para a sustentabilidade e a economia de energia. O próximo projeto da escola será a construção de um borboletário. A execução dos projetos é uma ferramenta pedagógica que possibilita ao professor demonstrar a aplicabilidade da teoria ministrada em sala de aula. Em 2017, a escola montou uma pequena estação de tratamento de esgoto utilizando câmara de fermentação anaeróbica, por meio da qual as bactérias processam resíduos que saem dos vasos sanitários e os transformam em um produto menos tóxico para o meio ambiente. Monitoramento Para o professor de Ciências Rodrigo Lacerda, o projeto contribuiu de forma significativa na aprendizagem e nas notas dos estudantes. “Consigo enxergar nas crianças o amor por esse universo dos seres vivos, das plantas e animais, e percebo um retorno significativo nas notas dos trabalhos e provas”, afirma. “Com essa iniciativa, conseguimos ver a aptidão que alguns têm para desenvolver projetos e viver do campo no futuro.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os alunos visitam com frequência a Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie) da Granja do Ipê. Localizada entre o Riacho Fundo e o Park Way, próximo aos córregos do Capão Preto e dos Coqueiros, a unidade de conservação virou território de aprendizagem, com o monitoramento da qualidade da água das nascentes. Desde 2022, a escola desenvolve uma parceria com o Serviço de Limpeza Urbana do DF (SLU) e a Agência Internacional de Cooperação do Japão (Jica). Os resíduos recicláveis são encaminhados para as cooperativas de reciclagem, os dejetos orgânicos são transformados em adubo para as plantas e menos de 10% dos rejeitos são enviados para o aterro sanitário de Brasília. É o que ajuda a garantir a classificação de “lixo zero” à unidade de ensino público.  *Com informações da Secretaria de Educação

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Conheça colégio especializado em ensino para surdos no DF

No dia 23 de abril, é comemorado o Dia Nacional da Educação de Surdos. A data foi criada para lembrar as lutas e conquistas a respeito da escolarização de estudantes surdos e a integração no ensino regular. Na capital, existe uma escola especializada em ensino de surdos que funciona há quase dez anos. A Escola Bilíngue de Taguatinga atende a esse público desde 5 de agosto de 2013 e conta com 73 alunos matriculados. A instituição de ensino é referência na educação de surdos do DF e, por enquanto, é a única com esse perfil entre as regiões administrativas. Para ampliar o atendimento, o Governo do Distrito Federal (GDF) está construindo a segunda escola pública integral bilíngue Libras e português do DF, no antigo clube da Associação de Assistência aos Trabalhadores em Educação do DF (Asefe), na 912 Sul. O local terá seis salas de aula com capacidade para 59 alunos. O investimento é de R$ 4,3 milhões. Atualmente, a Escola Bilíngue de Taguatinga é uma das poucas escolas públicas bilíngues para surdos no Brasil. Os professores utilizam a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e lecionam para surdos ou Codas – um acrônimo em inglês para Child of Deaf Adults (filho de adultos surdos, em tradução livre), termo que ganhou popularidade nos anos 80, sobretudo pela criação da organização internacional Children of Deaf Adults Inc (Coda), fundada nos Estados Unidos por Millie Brother. Adriana Batista Reis de Mello: “Os estudantes surdos não são atrasados pedagogicamente por incapacidade, mas pela demora dos pais de investirem nesse ensino adaptado” | Fotos: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília Os pedagogos trazem pessoas de fora para palestras sobre saúde, segurança e assuntos importantes, imergindo os alunos no ensino e em atualidades, tirando os surdos da invisibilidade e quebrando a barreira da comunicação. Comunicação e compreensão Supervisora pedagógica na escola bilíngue, Adriana Batista Reis de Mello, 49 anos, conta que a instituição, por meio de cursos e palestras, possibilita que as famílias aprendam a se comunicar com os alunos. De acordo com ela, as crianças se deslumbram com todas as pessoas usando a língua de sinais. “Os pais ficam desesperados quando descobrem que os filhos são surdos e perdem tempo tentando outras coisas em vez de inseri-los na instituição. Tentam transplantes auditivos e diversos métodos. Quando descobrem que os filhos não vão falar, procuram um ensino especializado. Os estudantes surdos não são atrasados pedagogicamente por incapacidade, mas pela demora dos pais de investirem nesse ensino adaptado”, defende. Adriana também destaca que o conteúdo lecionado na escola é o comum, de acordo com a grade curricular do Ministério da Educação. “Os alunos aprendem Libras porque estão imersos em um ambiente onde todos falam, então o ensino fica muito mais fácil e natural”, explica a supervisora. Maria Alice diz que não se sente sozinha na Escola Bilíngue de Taguatinga Maria Alice, 9 anos, está há um ano na escola especializada. Ela tem pessoas com deficiência auditiva na família e uma irmã ouvinte, que também frequenta a escola. Usando Libras para se comunicar, ela observou que, por ter muitos colegas surdos, a adaptação foi mais tranquila. “É muito bom. Já consigo ler muitas coisas. Aqui é melhor. Foi fácil me adaptar e gosto muito da minha professora. A escola bilíngue é bem melhor porque não fico sozinha”, comemora a menina. Jamile De Sousa Araújo, 14 anos, explica o motivo da solidão da pessoa surda em meio às escolas comuns. Ela estuda na escola especializada há sete anos e conta que, no antigo colégio, sofria muito por causa do bullying. “Eu não tinha como me comunicar com os outros alunos. Então, ficava muito sozinha, além de não me tratarem (de forma) igual. Aqui é normal. Acho a escola boa. Tem brincadeiras, conheci os outros alunos e me adaptei muito bem”, esclarece. Uma linguagem apaixonante O professor Ícaro Fonseca Dias define a Libras como apaixonante Ícaro Fonseca Dias, 32 anos, é professor de História e trabalha com a Língua Brasileira de Sinais há 14 anos. Ele se inspirou na tia, que também é intérprete, interessando-se pelo mundo da Libras. Ele leciona na Escola Bilíngue de Taguatinga e ressalta a importância dela para o ensino da pessoa surda, por ser ministrada na primeira língua dela, assim como os ouvintes são educados na primeira língua deles, que é o português. “Quando comecei o curso, eu me apaixonei. É uma língua muito visual, muito bonita. É importante saber que a Libras é uma língua de fato. Às vezes, as pessoas não entendem, por exemplo, quando eles vão fazer uma prova de concurso ou vestibular, por que precisa do intérprete. Não significa que eles não saibam o conteúdo, mas que eles não conhecem ou não dominam a outra língua, portuguesa, que é a segunda língua deles. A Libras proporciona isso pra eles, que eles consigam desenvolver e produzir conhecimento na própria língua deles. A Libras é uma língua linda, completa, como qualquer outra língua do mundo, você consegue produzir, filosofar, fazer poesia”, destaca. [Olho texto=”A Libras é uma língua linda, completa, como qualquer outra língua do mundo, você consegue produzir, filosofar, fazer poesia”” assinatura=”Ícaro Fonseca Dias, professor de História” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Gabriel Vicente tem 17 anos e estuda na Escola Bilíngue de Taguatinga. Para ele, Libras é melhor porque o oralismo é mais difícil de aprender. Ele se diz esforçado, sabendo utilizar a escrita para se comunicar com ouvintes que não falam a língua de sinais. O jovem já pensa nas profissões que quer no futuro: “Quero ser cabeleireiro. Mas estou vendo outras opções ainda. Faculdade de engenharia, construção. Tenho uma boa comunicação, me sinto capaz e consigo entender que sou capaz”. Cauã de Sousa Pereira, 19, explica que o aprendizado da Libras é muito mais rápido quando ela está em todo seu redor. Ele chegou sem saber nada, com 11 anos, aprendeu tudo em um mês e meio. “Eu não sabia os sinais. Quando conheci a escola, gostei muito e comecei a aprender rápido. Todos ao meu redor falavam igual, todos os meus amigos, foi muito mais fácil. Eu estudava em inclusão antes, mas não era a mesma coisa. Entendia mais ou menos, era muito difícil, eu não tinha comunicação com os outros alunos. Pela primeira vez que tive contato eu já gostei da Libras. É igual o português, que é a primeira língua dos ouvintes”, acentua. Está na Lei Os alunos se sentem inseridos quando estudam na escola especializada No dia 24 de abril, é comemorado o Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais. A lei traz o reconhecimento da Libras como meio legal de comunicação e expressão (Lei nº 10.436/2002). A coordenadora pedagógica Adriana Gomes Batista, 48 anos, estava presente na Câmara dos Deputados no dia em que a lei foi criada, tendo inclusive participado da sessão. Lecionando em Libras há 22 anos, ela conta que o início da carreira não foi fácil. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “De primeira, foi muito difícil, porque eu passei num concurso e fui trabalhar com os ouvintes. Aí pensei ‘como vou fazer?’. Porque sou surda e precisava falar. Antigamente era mais difícil a comunicação porque, no geral, as pessoas só falavam. Então, eu fazia a leitura labial. Mas tinha palavras que eu não conhecia, as pessoas falam rápido, cada pessoa fala de um jeito diferente, então se torna difícil. Fiquei dois anos trabalhando assim e depois me colocaram numa turma de surdos. Aí foi mais fácil, porque usei a minha primeira língua”, pontua a pedagoga. Ela ressalta a importância da educação própria para as pessoas surdas, com foco em Libras. “O dia 23 de abril é o Dia Nacional da Educação de Surdos e é muito importante, porque o aluno surdo precisa ser incentivado a aprender a própria língua dele, Libras. E (ter) o português como língua dois, que é a escrita. Aqui tem o espaço visual, recursos, materiais, conteúdos livros, tudo próprio para o surdo. É muito importante incentivar e aumentar a quantidade de alunos dentro da escola bilíngue porque aqui o conteúdo é o mesmo do ouvinte, mas de maneira que o surdo possa entender sem dificuldades”, conclui. Na escola, também há uma aluna com deficiência auditiva e visual. Ela estuda lá há cinco anos e tudo é adaptado para as necessidades dela. As professoras trabalham com Braile e Libras táticas.

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