Doze frentes de trabalho realizam as últimas etapas do Drenar DF
As obras do Drenar DF avançam a cada dia. Atualmente, 12 frentes de trabalho se dedicam à conclusão das últimas etapas do maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF). Os esforços estão focados em vários pontos da obra, que foi dividida em cinco lotes, que vão desde a altura da Arena BRB Mané Garrincha até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 da Asa Norte (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Com um investimento de R$ 180 milhões, o Drenar DF duplicará a capacidade de escoamento da Asa Norte sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes no período de chuvas | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Ao longo dos próximos dias, os operários escavarão os últimos metros de solo rígido dos túneis do Drenar DF. Com a conclusão da escavação, os próximos passos incluem a montagem e concretagem da rede de tubulação. O programa conta com um total de 7,7 km de túneis planejados, dos quais 7,6 km foram escavados. Também serão finalizadas as instalações de quatro bocas de lobo na região do estádio. Ao todo, o projeto prevê que 291 dessas entradas sejam entregues. As estruturas vão duplicar a capacidade do sistema de captação de águas pluviais. Drenar DF Com um investimento de R$ 180 milhões, o Drenar DF é o maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF). O projeto duplicará a capacidade de escoamento da Asa Norte sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 às quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.
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De ponta a ponta: Túneis do Drenar DF têm extensão equivalente ao Eixão Norte
Você já parou para pensar que, abaixo do solo do centro de Brasília, está sendo construída uma rede de drenagem tão extensa que a tubulação do sistema equivale ao trajeto completo do Eixão Norte? Os túneis subterrâneos que compõem o sistema do Drenar DF possuem diâmetro de 3,60 metros e podem transportar grandes volumes de água até os pontos de escoamento. A profundidade dos túneis varia entre 6 e 22 metros | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A extensão dá dimensão ao Drenar DF, o maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF). Ao todo, os túneis do projeto somam 7,7 km de extensão, pouco mais da metade do Eixão, via que possui um trajeto de 14 km e que corta o Plano Piloto de Norte a Sul. A primeira etapa do Drenar DF busca resolver os problemas históricos de alagamento na região do início da Asa Norte e impressiona por sua magnitude, tendo impactos sociais e econômicos na vida da população do Distrito Federal. A extensão total dos túneis do Drenar DF corresponde à metade do Eixão | Foto: Divulgação Os túneis subterrâneos que compõem o sistema possuem diâmetro de 3,60 metros. As estruturas foram projetadas para suportar chuvas intensas e transportar grandes volumes de água até os pontos de escoamento. A profundidade dos túneis varia entre 6 e 22 metros. Com investimento na ordem de R$ 180 milhões, o Drenar DF é executado pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). Os trabalhos se concentram nas primeiras quadras da Asa Norte, abrangendo as imediações da Arena BRB Mané Garrincha, passando pelas quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando as W3 e W5 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da Via L2 Norte, chegando à L4 Norte, próximo ao Setor de Embaixadas Norte. O projeto do Drenar DF aproveita a rede antiga para duplicar a capacidade do sistema de drenagem| Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília E a previsão é que a extensão desses túneis só aumente. Isso porque, concluída a primeira etapa do programa, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que está em aprovação na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e aguarda recursos. Capacidade de drenagem duplicada O projeto aproveita a rede antiga para duplicar a capacidade do sistema de drenagem da capital. A rede atualmente em funcionamento opera de maneira que a água da chuva escoe pelas ruas e calçadas, caindo em bocas de lobo; depois de passar pelos bueiros, desemboca diretamente no Lago Paranoá. Sem etapas para barrar o lixo acumulado na cidade, as galerias responsáveis por direcionar a água podem entupir, ocasionando em enchentes e alagamentos na cidade. Além disso, parte do lixo captado pela rede vai parar no lago, gerando um prejuízo ambiental. Segundo o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho, esse sistema foi dimensionado na época da construção de Brasília, na década de 1960. Assim, explica, a rede existente acaba sofrendo uma sobrecarga – razão pela qual a construção de um novo sistema como o do Drenar DF se fez necessária. Para reverter essa sobrecarga, a nova estrutura vai interceptar a rede existente em sete pontos estratégicos, permitindo que as duas operem simultaneamente. “A rede antiga será mantida e continuará em operação”, afirma Hamilton. “O que acontece é que nós estamos aliviando o sistema atual com as novas bocas de lobo. A sobrecarga do sistema atual é descarregada na rede do Drenar DF, tudo isso para que não ocorram mais alagamentos, enchentes e enxurradas nas quadras iniciais da Asa Norte.”
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Bacia do Drenar DF enche pela primeira vez
O volume de chuva registrado na madrugada desta quinta-feira (23) na Asa Norte foi captado, parcialmente, pela bacia de detenção do Drenar DF e chegou a 80 centímetros. É a primeira vez que o reservatório recebe água pluvial desde a recente ligação de parte da nova infraestrutura de drenagem à rede antiga de captação. Pela primeira vez, a bacia de detenção do Drenar DF recebeu água pluvial desde a ligação de parte da nova infraestrutura de drenagem à rede antiga de captação | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília A ligação das duas redes ocorreu na quarta-feira (22), com a perfuração de dois dispositivos de derivação (duas janelas de 1,5 metros). São essas duas aberturas que ligam a rede existente à nova. A partir dessa conexão, a água da chuva cai na rede nova. Esse processo elimina o risco de sobrecarga do sistema antigo, uma vez que a maior parte da captação será direcionada para o sistema novo. Segundo o diretor técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho, o resultado do enchimento da bacia após a ligação das redes foi considerado satisfatório. “Estamos bastante satisfeitos. Isso mostra que parte da rede liberada e a bacia já estão funcionando como o esperado, fazendo a captação da chuva”, destaca. Segundo técnicos da Terracap, a lâmina d’água subiu 80 centímetros na bacia. O reservatório ocupa terreno de 37 mil m², possui uma capacidade de até 96 mil m³ de água e volume útil de 70 mil m³. Lixo aparente Na manhã desta quinta, foi possível ver resíduos sólidos que foram levados pela rede de tubulação até a bacia de detenção. O Governo do Distrito Federal (GDF) orienta os moradores da capital a fazerem o descarte adequado do lixo para que os materiais não cheguem às galerias pluviais, evitando o registro de enchentes e alagamentos. Lixo que chegou à bacia de detenção foi triado pelo sistema do Drenar DF, impedindo que esses resíduos se espalhassem pela região e chegassem ao Lago Paranoá | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “É normal que as primeiras chuvas acabem carregando matéria sólida, folhas e galhos. Mas é muito inconveniente vermos o sistema de drenagem carregando lixo, plástico e entulho”, pontua Lourenço Filho. “Nós pedimos para que a população tenha essa consciência de que lugar de lixo é no lixo. O descarte precisa ser no lugar correto para que a coleta seja feita de forma adequada pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Não ter essa consciência tem um custo ambiental muito grande.” “Nós pedimos para que a população tenha essa consciência de que lugar de lixo é no lixo. O descarte precisa ser no lugar correto para que a coleta seja feita de forma adequada pelo SLU” Hamilton Lourenço Filho, diretor técnico da Terracap Embora o lixo tenha chegado à bacia, o material foi triado pelo sistema do Drenar DF. Pelo projeto, o índice de sujeira é separado da água da chuva por meio do processo de decantação. Após essa etapa, a água presente no tanque segue para os vertedores de saída do reservatório, que possuem túneis de 2,6 metros de diâmetro responsáveis por conduzir o volume até o Lago Paranoá. Materiais acumulados e resíduos sólidos serão recolhidos pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), que ficará responsável pela manutenção do reservatório. Impacto na vida da população O bancário Esdras Magalhães já ficou preso devido a alagamentos no início da Asa Norte e destaca o impacto do Drenar DF: “Foi como se nem tivesse chovido” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Embora o sistema não esteja funcionando de forma integral ainda, quem já sofreu com os alagamentos na região da faixa 2 Norte começa a perceber a mudança. Esdras Magalhães Lins Filho é bancário e trabalha no Setor Bancário Norte (SBN) há quase 10 anos. Morador da Asa Norte, Esdras conta que já ficou preso em meio às fortes chuvas no setor que tem histórico de enchentes e alagamentos. Hoje, ao chegar para trabalhar, no entanto, a realidade foi diferente. “Foi como se nem tivesse chovido. O Drenar DF é uma obra muito importante”, afirma. “Hoje eu vim trabalhar com a certeza de que chegaria com tranquilidade”, diz o bancário Nilton Henrique Cazzaniga Também bancário, Nilton Henrique Cazzaniga relata que o novo sistema de drenagem leva alívio para o seu dia a dia. “Hoje eu vim trabalhar com a certeza de que chegaria com tranquilidade. O Drenar DF vai ser uma garantia de que tudo ficará como está hoje, mesmo após fortes chuvas”, diz. Drenar DF Com um investimento de R$ 180 milhões, o Drenar DF é o maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF). O projeto duplicará a capacidade de escoamento da Asa Norte sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB Mané Garrincha e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte.
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Construção de novas bocas de lobo do Drenar DF chega à fase final
O Drenar DF, maior programa de escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), vai duplicar a capacidade de captação da chuva na região da Asa Norte. Para isso, estão sendo construídas 291 novas bocas de lobo, das quais 283 já foram finalizadas. Com um investimento de R$ 180 milhões, foram mapeados trechos da Asa Norte em que não havia entradas de bocas de lobo. Os dispositivos são responsáveis pela coleta e direcionamento da água da chuva para a rede de escoamento, evitando alagamentos e enchentes. Foram mapeados trechos da Asa Norte em que não havia entrada de boca de lobo, com o objetivo de direcionar as águas pluviais para a rede de escoamento | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília As entradas estão localizadas ao longo dos cinco lotes do projeto, desde as imediações da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha), passando pelas quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando as W3 e W5 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, chegando à L4 Norte, próximo ao Setor de Embaixadas Norte. Segundo o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho, durante a fase de elaboração do Drenar DF, foram identificados pontos da cidade sem bocas de lobo, como o Setor de Rádio e Televisão Norte (SRTVN). Os pontos de instalação também foram definidos a partir de um levantamento que apontou trechos críticos de alagamento ou de empoçamento de água na Asa Norte. “Em alguns pontos da rede de drenagem foram encontrados trechos de quase 300 metros de via sem nenhuma boca de lobo. Em outros pontos também já sabíamos que eram trechos de alagamento mais forte, como no eixinho, perto do estádio. Todos esses trechos foram reforçados”, detalhou. Etapas Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16. Além do projeto de captação de águas pluviais, o Drenar prevê a criação do Parque Urbano Internacional da Paz, que abrigará a bacia de detenção do Drenar e uma praça. Com 5 mil m² de área livre, o espaço contará com esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies para sombreamento, como magnólias-do-brejo, aroeiras-vermelhas e copaíbas, e frutíferas, a exemplo da aceroleira, pitangueira, amoreira, jabuticabeira e goiabeira. O projeto, desenvolvido pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) e seguindo exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ainda inclui uma ciclovia de 1,1 km de extensão contornando o parque.
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