Publicado chamamento público para apoiar desfiles de escolas de samba
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) publicou nesta quarta-feira (13), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o Edital nº 57/2024. Com valor de referência de R$ 4,5 milhões, o projeto tem como finalidade o apoio ao planejamento, concepção e confecção de fantasias e adereços, organização, produção e estruturação do Desfile das Escolas de Samba do Distrito Federal. A parceria será formalizada mediante a assinatura de um termo de colaboração com organização da sociedade civil (OSC). “As escolas de samba desempenham um papel fundamental na preservação, celebração e disseminação da cultura popular brasileira, sendo um dos maiores símbolos da identidade do país. Sua importância vai além da música e das festividades do Carnaval, refletindo uma rica combinação de história, arte, resistência e diversidade” Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, o projeto valoriza e reconhece a importância das escolas de samba para a cultura e economia nacional e local. “As escolas de samba desempenham um papel fundamental na preservação, celebração e disseminação da cultura popular brasileira, sendo um dos maiores símbolos da identidade do país. Sua importância vai além da música e das festividades do Carnaval, refletindo uma rica combinação de história, arte, resistência e diversidade”. Entre outros requisitos, as OSCs proponentes devem comprovar que possuem, no mínimo, dois anos de cadastro ativo no CNPJ do Distrito Federal (DF), ou cinco anos se a proposta incluir a atuação em rede, emitido do site da Secretaria da Receita Federal do Brasil, ressalvada a possibilidade de essa exigência ser reduzida, mediante autorização específica do administrador público, na hipótese de nenhuma organização atingir o mínimo. O Edital já está disponível na seção de editais no site da Secec-DF. O preenchimento do formulário eletrônico de inscrição vai até as 18h do dia 12 de dezembro de 2024. Para esclarecer qualquer dúvida, as organizações da sociedade civil poderão entrar em contato com a Subsecretaria de Difusão e Diversidade Cultural pelo (61) 3325-6227 ou por mensagem de WhatsApp para o telefone (61) 3325-5217. *Com informações da Secec-DF
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Publicado edital para valorização das tradições carnavalescas das Escolas de Samba do DF
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (2) o Edital nº 29/2024, que promove o chamamento público de Organizações da Sociedade Civil (OSCs) para executar o projeto Escola de Carnaval. O projeto tem como finalidade atuar como mecanismo de disseminação de conhecimento para os gestores das Escolas de Samba do Distrito Federal, seus componentes e comunidades ligadas ao setor, incentivando a participação e oferecendo oficinas e produções para capacitar artistas e profissionais do Carnaval de 2025. O valor de referência ou de teto estimado para a realização do projeto é de R$ 1,8 milhão. A parceria será formalizada mediante a assinatura de um Termo de Colaboração, que terá vigência de seis meses a contar da data de sua assinatura e pode ser prorrogado por igual período. O secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, destaca a retomada do desfile das escolas de samba no período do Carnaval. “Nós tivemos um carnaval seguro, de paz, de diversidade, e isso nos dá aquela certeza que muitos já têm: da força do Carnaval de Brasília. Estamos trabalhando em diversos eventos do samba, de formação e de oficinas para que ano que vem a gente tenha o desfile das escolas de samba no período do Carnaval”, disse. Os interessados devem apresentar propostas por meio do preenchimento de formulário eletrônico de inscrição no período a partir de 2 de setembro de 2024 até às 18h do dia 2 de outubro de 2024, disponibilizado no site da Secretaria de Cultura Economia e Criativa. *Com informações da Secec-DF
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Escolas de samba fecham desfile e reforçam diversidade presente na capital
A espera pelo toque da sirene que autoriza a entrada no sambódromo Marcelo Sena, no Eixo Cultural Ibero-americano, chegou ao fim para mais seis escolas de samba do Distrito Federal entre a noite de sábado (24) e a madrugada deste domingo (25). A grande campeã será conhecida pelo público na tarde deste domingo. Além de cores, alegria, fantasias, interpretações e uma enxurrada de alegorias que encantaram o público brasiliense, as agremiações colocaram na avenida uma relevante amostra da diversidade cultural brasileira e, sobretudo, contribuíram para enobrecer ainda mais o samba na capital do país. Pelo grupo de acesso entraram na avenida a Acadêmicos do Riacho Fundo II, seguida pela Capela Imperial de Taguatinga e pela Acadêmicos de Santa Maria. A primeira agremiação levou ao sambódromo um enredo sobre a relação Brasil-Portugal, com referência ao vinho e à cachaça. A escola de Taguatinga, uma das mais antigas do DF, por sua vez, apresentou uma letra em que exalta as belezas da cidade, que celebrou 65 anos em 5 de junho. Já a escola de Santa Maria homenageou a expressão artística e diversidade do Pará. A Capela Imperial de Taguatinga sonha com a volta ao Grupo Especial | Fotos: André Luís/ Divulgação Secec Tomada pela emoção logo após deixar a avenida, Sueli Gaspar, mais conhecida como Lili, presidente da Capela Imperial de Taguatinga, não economizou agradecimentos a cada integrante da agremiação. Ela lembrou das barreiras superadas, principalmente da falta de uma quadra para realizar os ensaios, mas enalteceu o apoio da comunidade de Taguatinga, que acolheu o projeto da escola que tenta voltar ao grupo de elite do samba brasiliense. “Não foi fácil fazer esse desfile ganhar forma. Temos o objetivo de retornar ao lugar de onde nunca deveríamos ter saído, o grupo especial, e, a partir disso, fizemos um ótimo trabalho. Agora vamos esperar pela apuração e torcer para que o resultado seja positivo para a Capela Imperial”, afirmou ela. Grupo especial São Jorge foi o enredo da Mocidade do Gama, primeira escola do Grupo Especial a desfilar no segundo dia de Carnaval Pouco antes da meia-noite, a Mocidade do Gama, primeira escola do grupo especial a desfilar na noite, entrou na avenida para animar o público com um samba sobre a história de São Jorge, também chamado Jorge da Capadócia e venerado por cristãos e por religiões de matriz africana. Na sequência, desfilaram a Bola Preta de Sobradinho e a atual tricampeã do Carnaval do DF, a Acadêmicos da Asa Norte. A agremiação da cidade serrana embalou o sambódromo com o enredo O jeito bola de ser — No bonde do Bola Preta você é o eterno folião, exaltando elementos culturais da cidade, como o Boi de Seu Teodoro. A escola do Plano Piloto abordou a história de mulheres negras que exerceram protagonismo na história do Brasil, prestando homenagem a personalidades como Elza Soares, Leci Brandão, Margareth Menezes e Marielle Franco. A figura da mulher brasileira que vive longe dos holofotes também foi abordada pela escola durante a apresentação no sambódromo. O carnavalesco responsável pelo desfile da atual campeã, Robson Salazar, comemorou o retorno dos desfiles e mostrou confiança na conquista do quarto campeonato consecutivo da agremiação. “A história do nosso enredo tem início na ancestralidade e percorre uma trajetória até os dias atuais. Vamos mostrar a importância da mulher negra, que faz com que esse país seja diferente e, com isso, lutar para que o troféu permaneça na Asa Norte”, disse Robson antes do início do desfile. A alegria dos integrantes da Bola Preta de Sobradinho contagiou a arquibancada O trabalho de cada escola foi conferido de perto não apenas pelo time de jurados, mas também por personalidades do universo do samba. O carnavalesco Milton Cunha foi novamente o mestre de cerimônias e comandou a transmissão pelo canal do YouTube Carnavalesco, compartilhando informações sobre as escolas. O presidente da Federação Nacional do Samba (Fenasamba), Kaxitu Ricardo Campos, foi outra personalidade a acompanhar de perto a realização dos desfiles. Ele parabenizou a volta do evento e elogiou o projeto de reestruturação do Carnaval brasiliense, por meio da Escola de Carnaval, iniciativa criada e fomentada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) para capacitar os amantes da festa mais popular do país. “O que acontece aqui, hoje, é um marco na história do samba. Brasília sempre teve um dos maiores e melhores Carnavais do país e muita gente sentia falta de ver essa alegria, essa diversidade. Na federação acompanhamos de perto a reestruturação para que essa festa pudesse acontecer e vejo que é uma estratégia que precisa ser partilhada com outras regiões do país. É histórico e importante para o segmento de escolas e samba no Brasil”, analisou Kaxitu. O colorido das fantasias da Acadêmicos de Santa Maria chamou a atenção [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Entre pessoas que acompanharam a segunda noite de desfiles, estava Mauro Jorge Chaves, presidente de uma agremiação caçula de Brasília, a Unidos do Jardim Botânico, criada em 2015 e que nunca desfilou oficialmente em um carnaval da cidade. Com o retorno das apresentações após quase uma década, o dirigente acredita no fortalecimento do samba brasiliense. Mauro espera, também, pela próxima edição dos desfiles. A oportunidade irá marcar a estreia da agremiação no sambódromo do DF. “Já fizemos apresentações monumentais no Jardim Botânico, apesar de sermos uma organização caçula ainda. Esse retorno dos desfiles representa uma retomada importante para Brasília, mas é ainda mais relevante para nós, que podemos vislumbrar novos objetivos daqui para frente”, concluiu o dirigente. *Com informações da Secec
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Escolas de samba mostram força e beleza na passarela
O primeiro dia de desfile das escolas de samba, na noite de sexta-feira (23) e na madrugada de sábado (24), na Passarela Marcelo Sena, no Eixo Cultural Ibero-Americano, mostrou que as agremiações carnavalescas são capazes de apresentar um belo espetáculo da qualidade do samba-enredo às evoluções coreográficas na pista, passando pela potência das baterias, pela arquitetura e ornamentação de carros alegóricos e pelas passistas. O evento contou com rápida presença da vice-governadora Celina Leão, além do secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, e da subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural, Sol Montes. Estrela do carnaval carioca, a musa Viviane Araújo, bastante assediada pelos fãs, marcou presença como rainha do desfile ao lado do sambista Dudu Nobre, grande atração dos shows deste primeiro dia. Mais de 70 representantes das embaixadas estiveram presentes na Sapucaí brasiliense. “Aqui é terra sagrada, onde as pessoas realizam as oportunidades. O Centro-Oeste está se firmando como polo importante do samba e do Carnaval”, saudou o cantor e compositor de sucessos como A Grande Família, Pega Legal e Vou Botar teu Nome na Macumba. As escolas de samba do DF apresentaram cor e luxo na avenida | Fotos: Caio Marins/Divulgação Secec Frio com animação Desfilaram quatro escolas do grupo de acesso (Coruja Serrana, de Sobradinho 2; Unidos de Vicente Pires; Unidos da Vila Paranoá; e Unidos do Varjão) e três do grupo especial (Unidos da Vila Planalto; Águia Imperial de Ceilândia; e a Unidos do Cruzeiro, a Aruc). Pelo regulamento, uma do grupo de acesso vai subir para o especial, que terá o descenso de uma das agremiações. Nem o frio de 11ºC da madrugada foi suficiente para atrapalhar a festa, que contou com a animação de cada escola e, em alguns momentos, levantou o público de quase 2 mil pessoas nas arquibancadas. O carnavalesco Milton Cunha, que à frente da Escola de Carnaval capacitou pessoal da economia criativa depois de nove anos em que as escolas não desfilaram, foi o mestre de cerimônias e comandava a transmissão pelo canal do YouTube Carnavalesco, dando informações sobre as escolas e as regiões administrativas de onde vêm. Público de cerca de 2 mil pessoas acompanhou animado a performance das agremiações na avenida O primeiro dia de desfiles serviu também para mostrar que as escolas de samba reforçam a identidade cultural das regiões administrativas. Membro da bateria da Coruja Serrana, na qual toca caixa, Thalles Ícaro, 26 anos, reforça essa característica. Ele está há dois anos na agremiação de Sobradinho II, mas também já tocou na Bola Preta, da mesma região administrativa. Antes de a escola abrir o evento, às 20h, Thalles escondia um pouco do nervosismo da estreia, mas estava confiante na possibilidade de a Coruja subir para o grupo especial: “Se depender da gente, a chance de subir é 100%.” Subir de categoria ou sofrer com o descenso depende da performance na pista aos olhos de 27 jurados, que trabalham com um coordenador e têm um suplente. Os quesitos que norteiam a decisão dos juízes observam bateria, samba-enredo, mestre sala e porta-bandeira, alegorias e adereços, enredo, fantasias e harmonia, conjunto e evolução e comissão de frente. O resultado será conhecido domingo (25). Sábado à noite outras sete escolas entram na avenida. A identidade cultural das regiões administrativas entrou em cena durante as apresentações O gari Aldair José Dias, 50, morador de Planaltina, aproveitou um intervalo no trabalho de varrição do local e tirou várias fotos com o celular. “Eu gosto desses desfiles, estava sentindo falta”, disse. Um dos destaques na passarela, a Unidos do Varjão homenageou Tim Maia e lembrou na última ala que o cantor carioca que levou o suingue do soul e do funk para a MPB esteve cercado por outros mestres da MPB, como Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Cartola e outros. Outros enredos cantados na avenida foram Do Marrocos ao Nordeste do Brasil (Coruja Serrana), Vicente Pires é D’Oxum – Ora yê yê ô pra vencer a dor (Unidos de Vicente Pires) e Paixão Boêmia, Malandragem e Fé. Pode me chamar de Seu Zé (Unidos da Vila Paranoá). Entre as escolas do grupo especial, os temas abordados foram Levanta, Sacode a Poeira e Dá a Volta por Cima (Aruc), África, berço das humanidades e do conhecimento (Águia Imperial de Ceilândia) e Plunct, Plact… venha você também na magia da infância, porque a Vila Planalto volta a ser Criança (Unidos da Vila Planalto). As escolas foram avaliadas por 27 jurados em 8 quesitos [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O desfile das escolas de samba foi viabilizado com investimento de R$ 7 milhões da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). O frio, o trabalho contra o tempo feito dentro dos barracões das escolas e as dificuldades de mobilizar maior público pela coincidência com o período de festa juninas não foram adversários para o entusiasmo dos carnavalescos. “É uma grande alegria retornar a esse palco depois de nove anos. Obrigado, Marcelo Sena”, bradou ao microfone o porta-voz da Água Imperial. Nas arquibancadas, gritos das torcidas e algumas lágrimas de emoção davam testemunho de que o desfile da primeira noite abriu alas para o futuro. *Com informações da Secec
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