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Estudantes das escolas técnicas do DF comemoram oportunidades de emprego após conclusão de curso

“O voo não pode ser ensinado, só pode ser encorajado”. As palavras de Rubem Alves, na entrada da Escola Técnica Deputado Juarezão, em Brazlândia, ganharam mais significado para a estudante Simone Santos, 49 anos, depois de tantas lutas para conquistar na unidade seu certificado como técnica de enfermagem. Foram mais de 10 anos até ela se encorajar a dar o primeiro passo rumo à profissão que sempre sonhou. “Trabalhei a vida toda como cozinheira, mas sempre quis atuar na área da saúde. Com o apoio da equipe pedagógica, a escola me deu a oportunidade de me realizar profissionalmente”, compartilha a profissional, com orgulho. Simone iniciou o curso em 2021, próximo de casa, em Brazlândia, no auge da pandemia de covid-19. Apesar dos desafios impostos pelo cenário de saúde, ela relata que, em 2023, teve a chance de aplicar o que aprendeu durante o estágio em postos de saúde, prontos-socorros e ambulatórios, até concluir o curso. Em julho de 2024, ela enviou o currículo para uma instituição e viu as portas se abrirem. “Fui contratada para trabalhar em uma clínica de psiquiatria e ressocialização. Só tenho a agradecer por ter estudado com os melhores professores e uma gestão dedicada ao aprendizado dos alunos”, agradece. Simone Santos, 49 anos, conseguiu o certificado de técnica de enfermagem: “Trabalhei a vida toda como cozinheira, mas sempre quis atuar na área da saúde” | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Assim como na vida de Simone, o aprendizado tem transformado a trajetória dos mais de 121.490 estudantes matriculados nas escolas técnicas do Distrito Federal de 2001 a 2024, sendo este o ano que alcançou um número recorde de matrículas, com 8.654 inscritos. Ao todo, são 19 unidades que oferecem ensino profissionalizante, nove delas de ensino técnico e as demais integradas ao currículo do ensino médio. “Os cursos oferecidos nas escolas técnicas estão diretamente alinhados com as demandas do mercado de trabalho. São 84 cursos em escolas técnicas e 70 cursos na Escola de Música. Com essa formação, o estudante ganha mais oportunidades no mundo profissional, além de um desenvolvimento e transformação pessoal”, explica a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Equipe qualificada A missão da comunidade acadêmica, segundo a vice-diretora da Escola Técnica de Brazlândia, Isabel Cristina de Medeiros, é ajudar os alunos a conquistar um emprego e abrir novas portas na vida. Apenas na unidade em que atuam, foram cerca de 900 alunos formados, desde a inauguração, em 2021. “Percebemos que nossos alunos têm se destacado no mercado de trabalho, e alguns já conquistaram concursos públicos.” Toda essa preparação é resultado de um corpo docente altamente qualificado, com uma grade curricular voltada para o ensino técnico. “Estudamos as necessidades da comunidade e oferecemos cursos e especializações para atendê-las da melhor forma possível”, afirma Isabel. A enfermeira Karine Vieira Maciel transmite o conhecimento acumulado em mais de 20 anos de profissão, depois de ter iniciado sua jornada como técnica Na área de ensino da unidade de Brazlândia, a enfermeira Karine Vieira Maciel transmite o conhecimento acumulado em mais de 20 anos de profissão, quando ela própria iniciou sua jornada como técnica. “Quando terminei o Ensino Médio, não tinha condições de pagar a faculdade, então comecei pelo curso técnico e consegui, depois, arcar com minha faculdade de enfermagem”, conta. Karine está entre os 1.092 profissionais que atuam nas escolas técnicas do DF e acredita que o ensino técnico representa uma verdadeira virada de chave na vida das pessoas. “Sempre digo aos alunos que o curso técnico é uma oportunidade de recomeçar. O retorno vem, mas é preciso perseverança e correr atrás dos sonhos”, conclui, emocionada. Realização profissional Leticia de Andrade, 25, se formou no curso técnico em marketing, na escola técnica de Santa Maria, depois de sete anos de experiência atuando em empresa própria. “Sempre trabalhei com a comunicação, mas sentia uma certa exigência das pessoas de ter uma formação na área”, comenta a empreendedora. Em um ano de curso, além de reforçar conhecimentos no marketing, ela aprendeu sobre matemática financeira e planejamento de mercado: “Serviu para abrir os olhos para assuntos que eu não conhecia e não tinha ideia da importância”. Apesar das dificuldades para conciliar trabalho e estudo, hoje a profissional se sente mais preparada para conduzir os trabalho voltado a clientes da área da saúde e alimentícia. “Os professores souberam me acolher muito bem para que eu não desistisse do curso e eu só tenho a agradecer”, comemora Letícia. Para ela, o curso apenas reforçou a paixão que tem pela profissão. “É difícil ser empreendedora, mas eu adoro trabalhar com redes sociais, com criatividade e com comunicação”, define.

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Com investimento de R$ 17,3 milhões, GDF inaugura Escola Técnica Leste Sérgio Damaceno, no Paranoá

O governador Ibaneis Rocha inaugurou, nesta terça-feira (3), o Centro de Educação Profissional – Escola Técnica Leste (CEP-ETL), no Paranoá. Na ocasião, foi anunciado que a unidade será batizada em homenagem ao ex-administrador da cidade, Sérgio Damaceno, morto em 19 de novembro. No local, serão oferecidos cursos dedicados à formação técnica e profissional de jovens e adultos, abrangendo carreiras como design de móveis, edificações, assistente administrativo, além de operador de computador e letras em Libras.  Durante a apresentação da unidade, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, ressaltou: “As escolas técnicas permitem ao aluno ter uma profissão, ainda que decida não seguir em uma universidade” | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “A escola técnica traz um sentimento de pertencimento da cidade em relação aos nossos jovens” Governador Ibaneis Rocha Durante a entrega, o chefe do Executivo lembrou que é a terceira escola técnica inaugurada por este Governo do Distrito Federal (GDF) desde 2019. Além do Paranoá, Brazlândia e Santa Maria receberam instituições de ensino do tipo. “Quem atua no mercado sabe a dificuldade que nós temos hoje de um aumento de mão de obra qualificada”, ressaltou.  Escola tem uma área total de 5.577,39 m² | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “A escola técnica traz um sentimento de pertencimento da cidade em relação aos nossos jovens”, reforçou o governador. “Eu acho isso de grande importância, porque hoje a grande maioria dos jovens está sem perspectivas de crescer na vida, de ter uma profissão, de galgar um posto e de se firmar no mercado de trabalho. E isso tem levado muitos deles ao desvio. Então, inaugurar escolas sempre é muito bom, é maravilhoso.” O governador destacou os investimentos deste GDF em educação: “Vamos chegar ao final do ano que vem com aproximadamente R$ 300 milhões a R$ 400 milhões investidos em salas de aula. Vamos deixar um legado de mais de 30 mil vagas em escolas para a população do Distrito Federal”. A obra 1.200 Total de alunos que podem ser atendidos em cada turno da escola Com uma área construída de 5.577,39 m², a Escola Técnica Leste Sérgio Damaceno oferece infraestrutura moderna e ampla, com 12 salas de aula, capazes de atender até 1.200 alunos por turno. O investimento, de mais de R$ 17,3 milhões, foi viabilizado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), e a obra foi executada pela empresa Alcance Engenharia e Construção Ltda. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, afirmou que a escolha dos cursos oferecidos na unidade educacional está diretamente relacionada com a demanda do mercado de trabalho. “São graduações focadas em áreas como construção civil, edificações, design de móveis, paisagismo, sempre com essa pegada muito voltada para essa área e que tinha esse vácuo aqui em termos de cursos para técnicos”, pontuou. Segundo a gestora, a formação técnica de estudantes é um diferencial valorizado pelos empregadores: “As escolas técnicas permitem ao aluno ter uma profissão, ainda que decida não seguir em uma universidade. Ele já sai pronto para a inserção no mercado de trabalho, com mais possibilidades. E o estudante que sai com a formação da escola técnica tem mais de 20% a 25% a mais de salário do que o outro que é regular, que não fez um curso profissionalizante”.  Processo seletivo O início das atividades da Escola Técnica Leste Sérgio Damaceno está previsto para 2025, e a equipe técnica se encontra em fase de preparação. “Estamos fazendo visitas a outras escolas técnicas no DF e recebendo bastante apoio técnico para que tudo esteja pronto”, afirmou a diretora do centro de ensino, Graça Honório.  Graça Honório, diretora da escola: “É um novo desafio, mas também uma grande satisfação poder abrir portas para os alunos” | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Com 11 anos de experiência na educação, Graça vê a diretoria da nova escola como uma grande oportunidade. “É um novo desafio, mas também uma grande satisfação poder abrir portas para os alunos”, declarou. “Muitos abandonam os estudos no segundo ou terceiro ano do ensino médio por necessidade de trabalhar. Ao terminar o ensino médio, eles já terão uma profissão e estarão mais preparados para o mercado de trabalho”. O edital para o primeiro semestre de 2025 já está aberto, com inscrições que vão até sexta-feira (6). A matrícula e as etapas do processo seletivo são gratuitas. O resultado da primeira chamada será divulgado no dia 30 deste mês. Dentre as 480 vagas disponíveis, 80 são destinadas a pessoas com deficiência.  Marcelo Vilela, professor, está entusiasmado com a missão: “Acredito que o curso técnico em edificações será fundamental para preparar os alunos para o mercado de trabalho na área de construção civil, que é uma das maiores indústrias da capital”| Foto: Renato Alves/Agência Brasília Andrey Nascimento, 19, pretende se inscrever para o curso de assistente administrativo. “Além de continuar meu curso de geografia no ensino superior, quero me qualificar na área administrativa”, revelou. “Essa escola vai complementar minha formação. Estudar perto de casa vai melhorar minha qualidade de vida, pois o tempo que eu gasto no transporte público será muito menor”. Desafios e oportunidades O professor de construção civil Marcelo Vilela, 27, é um dos novos docentes da escola. Ele será responsável pelo curso de técnico em edificações, o primeiro do tipo na rede pública do DF. “É uma honra participar desse projeto”, disse. “Como engenheiro civil formado em Brasília, acredito que o curso técnico em edificações será fundamental para preparar os alunos para o mercado de trabalho na área de construção civil, que é uma das maiores indústrias da capital”. Para o profissional, a chance é trazer algo inovador, com a identidade da  comunidade. “Eu acho que tem todo o potencial de fazer diferença, inclusive na área da atividade industrial”, apontou. “O DF tem muita oportunidade no mercado de trabalho, e eu acho que o curso técnico dá muito desse caminho, porque você aprende também a projetar, a desenvolver novas iniciativas, novas soluções, estar em contato com o que vem de novo na construção”. Rafaele Ribeiro quer estudar Libras: “Esses cursos técnicos abrem muitas possibilidades e nos ajudam a tomar decisões mais conscientes sobre o futuro” Bárbara Rocha, 16, acompanhou a construção da escola e está ansiosa para ingressar na unidade educacional no próximo ano. Ela pretende se inscrever nos cursos de letras em Libras ou design de móveis. “Acho que Libras é essencial para a inclusão social, e o curso de design de móveis complementa o que aprendo com minha mãe, que estuda design de interiores”, avaliou. Sua amiga Rafaele Ribeiro, 16, também está interessada em cursar letras em Libras, pois acredita que será um diferencial na futura profissão. “Para quem está no ensino médio, é importante conhecer outras áreas além das tradicionais, como medicina e direito”, analisou a jovem. “Esses cursos técnicos abrem muitas possibilidades e nos ajudam a tomar decisões mais conscientes sobre o futuro”.

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Governo impulsiona qualificação profissional com 17 escolas técnicas e mais de 15 mil alunos matriculados

Com 17 escolas técnicas em funcionamento e a inauguração de mais uma unidade prevista para o Paranoá, a educação profissional e tecnológica na capital federal ganhou fôlego nos últimos anos. Desde 2019, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem investido na formação acadêmica de jovens, adultos e idosos para atender as necessidades do mercado de trabalho e aumentar os índices de empregabilidade da cidade. Escolas técnicas possibilitam a estudantes de todas as coordenações regionais de ensino o acesso gratuito a aulas de temáticas diversas | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Nos últimos cinco anos, o Distrito Federal ganhou duas novas escolas técnicas – uma em Brazlândia e outra em Santa Maria – que se juntaram às 15 unidades já existentes. As instituições de ensino estão espalhadas por dez regiões administrativas do DF, e, em breve, a 18ª chegará ao Paranoá. Por meio da qualificação que tem como foco a empregabilidade, as escolas técnicas são a porta de entrada para quem precisa de capacitação para ocupar uma vaga de emprego. “A educação profissional é muito importante porque permite que o estudante tenha um maior conhecimento do mundo do trabalho, conheça os vários eixos de atuação, e possibilita que ele já saia do seu ensino médio com o pé no mercado de trabalho, com mais habilidade, conhecimento e prática profissional, podendo assim expandir a sua área de atuação”, defende a diretora de Educação Profissional da Secretaria de Educação (SEEDF), Joelma Bomfim. A expansão da oferta de capacitação em educação profissional foi possível graças à implantação do Novo Ensino Médio, em 2022. Por meio das escolas técnicas, estudantes de todas as coordenações regionais de ensino, tanto da rede pública quanto da privada, têm acesso a aulas de diversas temáticas totalmente gratuitas. Pesquisa e estudo de mercado 5,5 mil Número de vagas previstas para abertura em 2025 A partir de audiências públicas e análises de mercado, os cursos das escolas técnicas são planejados para atender as demandas locais e potencializar a empregabilidade dos alunos. De acordo com o novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, mais de 86% de todos os empregos de carteira assinada em Brasília vêm dos setores de serviços e de comércio. Diante desse cenário, a previsão é que novos cursos focados para essas áreas sejam incluídos no cronograma de capacitação das escolas técnicas. “Atualmente, são disponibilizados cerca de 120 cursos de qualificação e técnicos em diversas áreas de atuação”, anuncia Joelma. “Para 2025, a previsão é abrir aproximadamente 5,5 mil novas vagas, com foco em serviços, porque Brasília tem crescido bastante nesse setor de gastronomia, restaurantes e hotelaria. Então, vamos preparar esses estudantes para atuarem também nesse eixo”. Todas as unidades de ensino técnico seguem cursos de acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT) do Ministério da Educação (MEC), com opções de 800, 1 mil ou 1,2 mil horas de duração e validade para todo o território nacional. As 17 unidades de ensino desta natureza no DF somam aproximadamente 15 mil alunos matriculados. Um deles é o estudante Gabriel Pedro do Nascimento, de 19 anos. Gabriel Pedro do Nascimento estuda desenvolvimento de sistemas em uma escola técnica: “Na faculdade, eu aprendo a teoria; aqui, consigo ver como de fato funciona tudo” Matriculado em desenvolvimento de sistemas, o jovem revela que a capacitação na escola técnica reforça o aprendizado que tem no curso de graduação: “Eu faço engenharia de software, e o que mais gosto daqui é que os professores são mais práticos. Na faculdade, eu aprendo a teoria; aqui, consigo ver como de fato funciona tudo”. Na mesma linha, seu colega de turma, Felipe Cavalcante, 18, defende a democratização da educação profissional: “É muito bom saber que é tudo de graça, porque pessoas de diferentes níveis sociais, vindas de outros lugares até mais distantes, podem frequentar a escola de Santa Maria. Todos têm acesso a um ensino completo”. Ensino de ponta A professora Núbia Melo destaca a inclusão do curso de radiologia na Escola Técnica de Santa Maria: “A capacitação em radiologia é importante porque precisamos de mais profissionais nessa área, não somente em clínicas e hospitais” Um dos mais procurados pela população, o curso técnico em radiologia foi recentemente instituído na grade do Centro de Educação Profissional Escola Técnica de Santa Maria. “Somos a única instituição pública do DF que oferta essa capacitação”, afirma o diretor da Escola Técnica de Santa Maria, Elijaime Nunes. “Iniciamos com a previsão de abrir 90 vagas e, diante a demanda, conseguimos aumentar para 240. Hoje, são seis turmas de 40 estudantes que têm a oportunidade de se capacitar nesta área de forma totalmente gratuita.” A formação tem uma carga horária de 1.600 horas e ocorre no contraturno escolar, podendo ser de manhã, à tarde ou à noite. Segundo a professora Núbia Melo, a alta procura pelo curso de radiologia se deve pelas condições de trabalho: “É uma capacitação cara na rede privada; e, quando contratada, a pessoa vai ter uma carga horária menor, com apenas 24 horas semanais. O salário também é atrativo, pode mudar a vida de muitas pessoas em vulnerabilidade em busca de melhores condições”. Núbia reforça: “A capacitação em radiologia é importante porque precisamos de mais profissionais nessa área, não somente em clínicas e hospitais. Há uma falta desses profissionais também na indústria. O técnico pode trabalhar, por exemplo, com raios-x de viadutos e edifícios”. Retorno positivo Os resultados do investimento feito pelo GDF nos últimos anos para impulsionar a empregabilidade já podem ser vistos. Dados mais recentes do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, apontam que o DF gerou mais de 34 mil empregos com carteira assinada de janeiro a agosto de 2024. “Sabemos da quantidade de famílias que são transformadas por meio das escolas técnicas, porque a gente democratiza o acesso à educação profissional às famílias, que são positivamente impactadas com melhorias tanto na sua vivência diária quanto na cultural e social” Joelma Bomfim, diretora de Educação Profissional da Secretaria de Educação Com este número, a capital do país ultrapassou a marca de 1 milhão de pessoas com emprego formal. Esta é a maior marca da série histórica do Novo Caged, criado em abril de 2020. No total, são 1.002.416 empregos. Apenas em agosto deste ano, mais de 4 mil empregos foram gerados no DF. Na série dos últimos 12 meses com ajuste, foram mais de 41 mil. Em 2023, o DF tinha 967 mil empregos com carteira assinada. Oportunidade para 2025 O edital de novas vagas para as escolas técnicas será publicado no Diário Oficial do DF (DODF) ainda este ano, e divulgado no site da Secretaria de Educação. As inscrições serão realizadas de forma digital, e as vagas, distribuídas por sorteio eletrônico. Os benefícios dos alunos da educação profissional são os mesmos dos demais estudantes da rede pública. Eles contam com passe livre, alimentação e uniforme. “Sabemos da quantidade de famílias que são transformadas por meio das escolas técnicas, porque a gente democratiza o acesso à educação profissional às famílias, que são positivamente impactadas com melhorias tanto na sua vivência diária quanto na cultural e social”, conclui Joelma Bomfim.

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Educação: novas unidades de ensino ampliam o atendimento no DF

“Este ano foi repleto de desafios, objetivos, inovações e avanços, com o propósito de promover educação pública de excelência, além de garantir transparência na prestação de contas sobre a execução de obras, programas e ações educacionais. Centro de Educação da Primeira Infância (Cepi): além da inauguração de cinco unidades, 17 se encontram em processo de licitação | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Cinco centros de educação da primeira infância foram inaugurados, e a construção de outras 17 unidades está em processo de licitação, além de uma escola técnica em Santa Maria e uma escola classe no Itapoã. Em Planaltina, teve início o projeto de ampliação de algumas escolas, com módulos destinados ao ensino regular e ao integral. Uma das entregas significativas foi a de 3.593.425 peças de uniforme a 442.668 estudantes. Também fizemos chamada pública para a compra de alimentos orgânicos da agricultura familiar para a merenda escolar, atendendo 53 unidades e 43.249 estudantes, e premiamos a melhor receita culinária elaborada por merendeiros. Celebramos a nomeação de 100% das vagas do último edital, o programa Carência Zero, a capacitação de 14.582 profissionais da rede pública e a oferta de 361 vagas para afastamento remunerado para estudos de pós-graduação. Homologamos o resultado final das eleições para diretores, vice-diretores e conselheiros escolares. Destacamos o atendimento aos estudantes em situação de incompatibilidade, com o programa SuperAção; a seleção de servidores para o programa Alfaletrando; a criação da Comissão Permanente pela Paz nas Escolas, a publicação do Caderno de Práticas Exitosas em Educação para a Paz, fóruns de educação inclusiva e integral e estudos de casos, além do aumento de matrículas na educação profissional e a atualização didática dos dados. Nada disso seria possível sem o diálogo e a atuação dos gestores, professores, orientadores, servidores da carreira assistência, merendeiras, educadores sociais, profissionais envolvidos com a educação, alunos e familiares. Assim, encerramos com gratidão o ano que nos deixou mais fortes, mais resilientes e ainda mais otimistas para 2024.” *Hélvia Paranaguá, secretária de Educação

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