Resultados da pesquisa

esgotamento sanitário

Thumbnail

Caesb celebra 56 anos com maior eficiência e soma investimentos de mais de R$ 1,9 bilhão desde 2019

A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) celebra 56 anos consolidada como uma das empresas públicas mais eficientes do país. Em almoço de confraternização realizado nesta sexta-feira (14), na churrascaria Nativas, no SIA, o governador Ibaneis Rocha destacou os avanços da companhia. “A gente tem buscado apoiar as empresas do Distrito Federal, e a Caesb é uma das empresas que mais me orgulha, ao lado da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e do Departamento Estadual de Rodagem (DER). O trabalho que vocês têm feito pelo futuro do Distrito Federal é de encantar”, afirmou o governador. Ibaneis Rocha celebrou as avanços conquistados pela Caesb ao longo de 56 anos: "O trabalho que vocês têm feito pelo futuro do Distrito Federal é de encantar" | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Ibaneis também destacou os resultados da companhia, que refletem o volume histórico de investimentos realizados nos últimos anos. Desde o início do governo, em 2019, foram R$ 1,9 bilhão em expansão e melhoria dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, modernização da infraestrutura, programas de eficiência energética e projetos tecnológicos que garantiram ao Distrito Federal a universalização do saneamento: 99% de abastecimento de água e 95% de esgoto, segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad). A Adutora da Estrada Parque Taguatinga (EPTG), de R$ 13 milhões, está na fase final e permitirá a transferência de até 1.000 litros de água por segundo entre os sistemas Santa Maria e Torto/Descoberto   “Enquanto a grande maioria dos outros estados está correndo atrás de cumprir uma legislação para 2032, a Caesb já cumpriu, tanto na parte do esgoto quanto no abastecimento de água tratada. A evolução na ligação de todos os sistemas de abastecimento e na ampliação da coleta é maravilhosa e mostra os resultados da empresa”, celebrou. O presidente da Caesb, Luís Antônio Reis, reforçou o reconhecimento pelo trabalho dos servidores e agradeceu o apoio do Governo do Distrito Federal. “Eu queria que a gente refletisse o tanto de trabalho que estamos fazendo. Vocês são campeões e as coisas estão acontecendo, estão funcionando. Parabéns para vocês. Agradeço ao nosso governador, que tem apoiado a Caesb como um gigante. A Caesb tem sido privilegiada nesse momento pelo governador”, completou. Saneamento integrado Com mais de 2 mil servidores, a Caesb segue ampliando a cobertura de saneamento em todas as regiões do DF. Entre as principais ações, está o Saneamento Integrado de Santa Luzia, na Estrutural, um dos maiores investimentos em áreas vulneráveis. [LEIA_TAMBEM]Com R$ 92 milhões, a obra vai garantir redes de água, esgoto, drenagem e pavimentação para cerca de 20 mil moradores, em 4.155 imóveis da região. Serão 27 km de rede de abastecimento de água, 11 km de rede de esgoto com duas elevatórias, 10 km de galerias de águas pluviais e quatro bacias de detenção. Inclusão social O programa Água Legal, criado em 2019, se consolidou como política permanente de inclusão. Mais de 42 mil pessoas foram beneficiadas e 15 mil ligações regularizadas em Áreas de Regularização de Interesse Social, somando R$ 16,6 milhões em investimentos. Novas frentes seguem em São Sebastião, Arniqueira, Vicente Pires, Sobradinho, Estrutural, Sol Nascente e Pôr do Sol, com impacto direto para mais de 14 mil moradores. A Tarifa Social também foi ampliada, chegando a 270 mil beneficiários. O desconto automático de 50% atende famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único, além de quem recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC). O programa Água Legal beneficiou mais de 42 mil pessoas e regularizou 15 mil ligações em Áreas de Regularização de Interesse Social | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Obras avançam Entre as obras estruturantes, a Adutora da Estrada Parque Taguatinga (EPTG), de R$ 13 milhões, está na fase final e permitirá a transferência de até 1.000 litros de água por segundo entre os sistemas Santa Maria e Torto/Descoberto, reforçando a segurança hídrica em períodos de seca. Também avançam as obras do Sistema de Abastecimento Norte, que vai atender 355 mil moradores de Sobradinho e Sobradinho II, Grande Colorado, Boa Vista, Taquari e Itapoã. Com investimento de R$ 135 milhões, já estão concluídas a Elevatória do Lago Norte e a Adutora Taquari, que integrarão a água captada no Lago Paranoá à nova Estação de Tratamento de Água da região. A Caesb também finalizou a nova Adutora Corumbá–Jardim Botânico, obra de aproximadamente R$ 100 milhões que reforçará o abastecimento de 150 mil pessoas em áreas como Jardim Botânico, São Sebastião e Jardins Mangueiral. Com 25,5 km de tubulações e capacidade de até 700 litros por segundo, a estrutura ajuda a desafogar o Sistema Torto/Santa Maria. Medição moderna Para reduzir perdas e modernizar a medição de consumo, a companhia contratou R$ 100 milhões para a troca de mais de 550 mil hidrômetros nos próximos cinco anos. A expectativa é economizar 500 litros de água por segundo, volume suficiente para abastecer 225 mil pessoas. Do total, R$ 80 milhões são financiados e R$ 20 milhões são contrapartida da empresa.

Ler mais...

Thumbnail

Caesb passa a prestar diretamente serviços de água e esgoto no DF

A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) passa a prestar diretamente os serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário na capital. A mudança foi formalizada nesta quarta-feira (3) com a assinatura de aditivo ao Contrato de Prestação de Serviços de Saneamento Básico com a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa). A lei que permitiu a alteração foi sancionada pelo governador Ibaneis Rocha em dezembro de 2024. Com o termo aditivo assinado pelo governador Ibaneis Rocha, o contrato da Caesb com a Adasa foi atualizado para o novo modelo. Na prática, a Caesb passa a prestar diretamente, em nome do DF, os serviços de água e esgoto, que seguem sob a regulação da Adasa. Uma das principais alterações na lei foi a mudança do formato de concessão para prestação direta de serviços, garantindo que a Caesb continue sendo a empresa responsável pelo saneamento básico e fornecimento de água no DF. No modelo anterior, a concessão aprovada em 2002 se encerraria em 2032, o que exigiria licitação pública para renovação, conforme o Marco Legal do Saneamento Básico. O GDF propôs, então, a lei, aprovada por unanimidade pela Câmara Legislativa do DF (CLDF), permitindo que a Caesb opere o serviço diretamente. Ibaneis Rocha: "Com essa reestruturação, garantimos que a Caesb continue operando de forma pública e permanente" | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília O governador Ibaneis Rocha destacou que a mudança reforça a segurança jurídica e a estabilidade da empresa. “Com essa reestruturação, garantimos que a Caesb continue operando de forma pública e permanente. A lei foi criada para preservar a empresa, protegendo os serviços essenciais à população e dando previsibilidade para investimentos de longo prazo, com o apoio dos nossos deputados que entenderam a importância do projeto”, explicou o governador. No contrato, as expressões “concessão” e “concessionária” passam a ser entendidas como “prestação direta” e “prestadora do serviço”. Pelo novo formato, a execução é contínua e mantida sob supervisão da Adasa. As atribuições da Caesb permanecem as mesmas, o que garante a continuidade do atendimento à população e o avanço da infraestrutura de saneamento no DF. Luís Antônio Almeida Reis ressalta que "a mudança traz mais segurança para a empresa e para seus empregados, já que a prestação direta só pode ser feita por empresa pública" [LEIA_TAMBEM]“A legislação foi alterada no final do ano passado, e a Caesb deixou de atuar por concessão, passando a prestar serviços de forma direta. A mudança traz mais segurança para a empresa e para seus empregados, já que a prestação direta só pode ser feita por empresa pública”, lembrou o presidente da Caesb, Luís Antônio Almeida Reis. “A Adasa mantém 100% de suas funções de regulação e fiscalização do saneamento, abrangendo água, esgoto, drenagem e outros serviços, mesmo com a mudança da nomenclatura do contrato”, acrescentou. Nessa mesma linha, a Adasa defendeu a atualização do regime contratual. “O termo aditivo adapta o contrato à nova legislação, garantindo que a prestação de serviços de saneamento continue segura e eficiente para a população. Ele é resultado de consenso entre os órgãos do governo, dentro das competências legais de cada um, reforçando que a lei funciona melhor quando é construída de forma participativa”, concluiu o diretor presidente da Adasa, Raimundo Ribeiro. *Com informações da Caesb  

Ler mais...

Thumbnail

Por trás das torneiras: Como o tratamento de esgoto no DF é referência nacional e garante segurança ambiental

Na etapa final da série especial da Agência Brasília sobre saneamento básico, o foco se volta para um trabalho invisível, mas essencial: o esgotamento sanitário no Distrito Federal. Por trás das torneiras que abastecem quase 100% da população com água potável, existe um sistema robusto que coleta e trata cerca de 376 milhões de litros de esgoto todos os dias. Com 7 mil quilômetros de redes coletoras e 15 estações de tratamento de esgoto (ETEs), o DF se destaca no cenário nacional pela eficiência e qualidade do serviço  — 94% da população é atendida pela rede, e 100% do esgoto coletado recebe tratamento antes de ser devolvido à natureza. Referência no país na oferta de água e no tratamento de esgoto, o Distrito Federal é um exemplo de encerramento do ciclo do saneamento: a água é captada nos reservatórios, tratada em unidades específicas e distribuída à população | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Segundo o Instituto Trata Brasil, o DF tem a maior taxa de esgoto tratado entre todas as unidades da Federação, sendo o único com índice acima de 80%, à frente de estados como Roraima, Paraná, São Paulo e Goiás. Entre as cidades, Brasília ocupa a 20ª posição no ranking nacional, com 91,77% da população atendida por rede de esgoto e 86,65% do esgoto coletado passando por tratamento. No abastecimento de água, a cobertura chega a 99% da população, o que coloca a capital entre as nove cidades mais bem avaliadas do país nesse quesito. “Isso significa que Brasília já universalizou o acesso à água e ao esgoto, enquanto outros estados ainda precisam investir muito para alcançar essa meta. Todo o esgoto coletado é tratado, e o nível de tratamento é de ponta — nível três, mais sofisticado do que o praticado em outras regiões”, explica o presidente da Caesb, Luis Antonio Reis. Para ele, essa iniciativa é necessária porque os córregos da região são pequenos, então o efluente precisa ser muito bem tratado. Por isso, as estações de tratamento são de ponta, monitoradas e visitadas por comitivas da China, Europa e de outros estados brasileiros. A etapa inicial do tratamento de esgoto é responsável pela remoção dos sólidos mais grosseiros, como lixo e areia. Em seguida, o esgoto passa por decantadores primários, onde os sólidos mais pesados são separados O presidente mencionou a Fitabes, uma das maiores feiras de tecnologia em saneamento ambiental da América Latina, que reúne as principais empresas do setor para apresentar inovações em tecnologias, produtos, serviços e equipamentos a um público especializado. Neste ano, a décima terceira edição será realizada na capital federal em maio. "Achamos muito importante este encontro ser em Brasília por ser uma cidade referência em saneamento", complementou Reis. Até 2029, a Caesb prevê investir cerca de R$ 3,2 bilhões na ampliação e aprimoramento dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário do Distrito Federal. Esses investimentos contribuem diretamente para a qualidade de vida da população, pois garante o fornecimento de água sem a necessidade de racionamento, além de assegurar o tratamento adequado do esgoto, com benefícios para o meio ambiente e a saúde pública. Etapas do tratamento A etapa inicial do tratamento de esgoto é responsável pela remoção dos sólidos mais grosseiros, como lixo e areia. Esse tipo de resíduo é resultado do uso indevido do sistema de esgotamento sanitário, já que a população ainda descarta lixo na rede coletora. Em seguida, o esgoto passa por decantadores primários, onde os sólidos mais pesados são separados. Depois, entra na etapa biológica, em que microrganismos removem os contaminantes por meio de processos metabólicos. Na fase seguinte, chamada de tratamento químico ou polimento final, um coagulante é adicionado para agrupar as partículas restantes, que são removidas nas câmaras de flotação. O efluente, agora tratado dentro dos padrões ambientais, é então lançado de volta para a natureza. Nas estações de tratamento de esgoto, todo o processo é monitorado com rigor. São realizadas coletas em diferentes etapas do tratamento, e essas amostras são analisadas nos laboratórios da Caesb Segundo a gerente de Operação da Bacia Paranoá, Camila Gonçalves, cada etapa do tratamento tem um tempo de detenção, ou seja, um período em que o esgoto permanece em determinada fase do processo. “Aqui na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Norte, esse tempo varia conforme a vazão, mas, em média, cada reator opera com um tempo de detenção de cerca de 6 horas. Isso significa que o esgoto que entra agora na estação passará por todas as etapas principais do tratamento e, em poucas horas, já será encaminhado para o tratamento final. Em um mesmo dia, conseguimos observar que o esgoto que entrou já saiu tratado”, explica. A vazão média da ETE Norte é de aproximadamente 600 litros por segundo. Entre as unidades da Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb), a maior em termos de capacidade é a ETE Melchior, com vazão média de 1.500 litros por segundo, seguida pela ETE Sul, com 1.200 litros por segundo. “É comum a população enxergar as estações de tratamento de esgoto como poluidoras dos corpos d’água, mas, na verdade, elas exercem um papel mitigador da poluição. O esgoto bruto, carregado de contaminantes, resíduos e lixo, é tratado nas estações e devolvido à natureza com excelente qualidade”, diz Camila Gonçalves “Aqui na ETE Norte, como o lançamento do efluente é feito diretamente no Lago Paranoá, há uma exigência muito rígida em relação aos parâmetros de qualidade. Um dos mais críticos é o controle de nutrientes, que, se lançados em excesso, podem causar a eutrofização, um desequilíbrio que afeta as condições ecológicas do lago. Por isso, na década de 1990, a estação passou por uma reforma e ampliação, e hoje opera com um sistema de tratamento terciário avançado, que inclui tratamento químico”, destaca a gerente. Camila explica que esse processo promove a remoção eficiente dos nutrientes e atende aos padrões exigidos pelos órgãos ambientais e pela legislação vigente. Atualmente, essa é uma das tecnologias mais modernas e completas disponíveis. Camila ressalta que a tecnologia utilizada nas estações também é considerada referência. A maioria das unidades opera com tratamento secundário e terciário avançado, o que garante elevada qualidade ao efluente que é devolvido à natureza. Ela explica que o Distrito Federal é um exemplo de encerramento do ciclo do saneamento: a água é captada nos reservatórios, tratada em unidades específicas e distribuída à população. “É comum a população enxergar as estações de tratamento de esgoto como poluidoras dos corpos d’água, mas, na verdade, elas exercem um papel mitigador da poluição. O esgoto bruto, carregado de contaminantes, resíduos e lixo, é tratado nas estações e devolvido à natureza com excelente qualidade”, reforça a gerente de Operação da Bacia Paranoá. [LEIA_TAMBEM]Nas estações de tratamento de esgoto, todo o processo é monitorado com rigor. São realizadas coletas em diferentes etapas do tratamento, e essas amostras são analisadas nos laboratórios da Caesb. Esse monitoramento contínuo permite acompanhar a operação do sistema e garante a qualidade do efluente que será lançado no corpo receptor. Além disso, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) também monitora o impacto dos efluentes tratados lançados nos corpos hídricos. “Mesmo após tratamento, esses efluentes ainda podem carregar matéria orgânica e nutrientes que afetam a qualidade da água dos rios e reservatórios. Monitoramos esses impactos por meio de parâmetros como a Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) e níveis de fósforo e nitrogênio”, afirma o superintendente de Recursos Hídricos da Adasa, Gustavo Carneiro. “Com esse sistema de controle e regulação, podemos afirmar que a água distribuída no Distrito Federal é uma referência em qualidade. Mas esse trabalho precisa do compromisso de todos para o uso consciente desse recurso tão precioso”, finaliza Gustavo. Resíduos sólidos retidos Quanto aos resíduos sólidos que ficam retidos durante o processo, eles são recolhidos diariamente. Esses detritos são colocados em baias para secagem e, posteriormente, todo o material é encaminhado para o Aterro Sanitário de Brasília, onde é feita a disposição final adequada. Além disso, há a produção de lodo, que é um resíduo resultante de várias etapas do tratamento. Esse lodo é formado basicamente pela remoção de sólidos e pela massa de bactérias, junto com os nutrientes que precisam ser eliminados do esgoto. Esse material passa por um processo específico de tratamento, incluindo a desidratação, e depois é enviado para a unidade de gerenciamento de lodo da Caesb. Nessa unidade, o lodo desidratado é preparado para ser utilizado futuramente como adubo, em um processo complementar que dá uma destinação sustentável ao resíduo gerado durante o tratamento do esgoto.

Ler mais...

Thumbnail

Troca da rede de esgotamento sanitário do Riacho Fundo vai beneficiar 400 famílias

O Riacho Fundo foi oficializado como região administrativa em 1993. Desde então, a cidade se desenvolveu e o número de moradores cresceu exponencialmente – hoje, são quase 45 mil. Mas o esgotamento sanitário da região não acompanhou esse crescimento, o que causava problemas à população. Por isso, o Governo do Distrito Federal (GDF) iniciou, neste mês, os trabalhos de reforma desse sistema, a fim de atender a essa demanda antiga. O sistema de esgotamento sanitário do Riacho Fundo está passando por reformas; as obras vão beneficiar mais de 400 famílias | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília As obras consistem na troca da atual tubulação por canos mais grossos. As áreas atendidas são a QN 7 e a região central. Segundo o administrador regional, Anderson Junio, foi feito um levantamento, em parceria com a Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb), para identificar os pontos de maior vazão. “É de onde vem a maioria dos comércios e prédios; ali é uma rede muito pequena para atender toda aquela população. Serão mais de 300 metros de tubulação de esgoto”, apontou, acrescentando que cerca de 400 famílias serão beneficiadas. A execução da obra conta com recursos de emenda parlamentar do deputado distrital Hermeto. Ele relatou ter sido procurado por moradores da região para tratar do problema. “Eu fui até o presidente da Caesb, o Luís Antônio [Reis], que me atendeu prontamente, olhou a demanda, olhou a dificuldade… Eu tinha um recurso lá na Secretaria de Obras e também na Novacap [Companhia Urbanizadora da Nova Capital], e falei: ‘Você pode pegar esse recurso e utilizar na Caesb. A gente precisa resolver o problema dessa população’. Era um problema horrível, imagina você conviver na tua casa com mau cheiro, ninguém aguentava mais”, revelou. “Era a reivindicação número um da população do Riacho Fundo, porque o esgoto, quando estoura na parte de cima, ele não fica parado lá, ele vai descer por todas as casas do conjunto. Então, a população está agradecendo muito”, reforçou o administrador. O empresário Edmar Salazar comemora as obras na rede de esgotamento sanitário: “Acho que vai melhorar bastante, foi muito bom ter acontecido” De fato, os moradores estão satisfeitos com o início dos trabalhos. “A QN 7 tinha problemas de vazamento em vários lugares, onde o esgoto jorrava e espalhava por alguns conjuntos, algumas ruas. E o povo não aguentava”, lembrou o aposentado Massamitsu Oda, morador do conjunto 19 da QN 7. “Eu acredito que vai melhorar bastante para nós aqui, principalmente para pessoas como eu, que têm comércio. Os clientes chegam e o esgoto está estourado, escorrendo na rua. É difícil, tem que estar limpando sempre. Eu acho que vai melhorar bastante, foi muito bom ter acontecido”, arrematou Edmar Salazar, dono de um mercado na região.

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador