Centro de Iniciação Desportiva de Sobradinho celebra a ginástica acrobática da rede pública de ensino
Músicas, acrobacias e aplausos abrilhantaram a noite de sábado (6) de Sobradinho, com a reunião de 300 estudantes das redes pública e privada do Distrito Federal para participar e celebrar a 4ª edição do Gym Fest Conexões. O evento, realizado pelo Centro de Iniciação Desportiva (CID) da Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Sobradinho, teve o objetivo de encerrar as atividades do ano e reunir os atletas, não para competir, mas para integrá-los. Durante a noite de sábado (6), a comunidade local assistiu aos saltos e piruetas das equipes de ginástica acrobática. Na modalidade, os atletas se apresentam com exercícios, fazendo uso do próprio corpo, unindo a ginástica e a dança. Atletas da modalidade ginástica acrobática exibiram diversas apresentações durante o evento | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Para uma das idealizadoras do evento, a professora de educação física Márcia Janete, o festival representa inclusão no desporto. “É uma comemoração. Uma festa onde existe todo um ambiente de amizade. Não há competição. Eu acho que um evento como este, que não é competitivo, acaba sendo mais inclusivo, pois todo mundo sai ganhando. Todos são premiados por seus esforços de forma igualitária”, disse. Ao final das exibições, todos os ginastas foram premiados com medalhas e brindes, reforçando a importância da participação e disposição para praticar a modalidade. A aluna da Escola Classe (EC) 01 de Sobradinho, Sara Fonseca, de 11 anos, que desejava praticar o esporte desde os 6 anos, pôde finalmente realizar o sonho quando se mudou com sua família para Sobradinho. “Sempre foi um sonho meu. E quando me mudei para cá, minha mãe descobriu que tinha uma escola de ginástica e que só tinha que fazer a seletiva do CID, daí eu passei. Amo a ginástica acrobática porque tem muitas pirâmides e acrobacias", contou. Para o futuro, o plano é competir fora do Distrito Federal. "Se for possível, quero participar das Olimpíadas”, compartilhou. Centros de Iniciação Desportiva Localizados nas 14 CREs, os CIDs oferecem aos estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal o conhecimento técnico e a prática de diferentes modalidades esportivas. No local, os atletas desenvolvem-se para além das competições, pois ganham acesso, também, à educação consciente, construtiva, socializadora, permanente e transformadora. As aulas são oferecidas de forma gratuita e no contraturno escolar, possibilitando assim, que estudantes aprendam esportes sem que tenham sua grade escolar afetada. Por fim, a professora Márcia faz um convite aos alunos da rede pública. “Você sempre tem que tentar, independentemente de duvidar se tem habilidade ou não. Eu acho que a vivência e a experiência levam você a descobrir que é capaz de fazer coisas que muitas vezes achava não ser capaz. Então, jovem, que é da rede pública de ensino, se você tem entre sete e 17 anos, e interesse, participe também da seletiva que vamos abrir no ano que vem." *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Projeto de jiu-jítsu do 2º BPM forma nova turma com 50 crianças em Taguatinga
O projeto de jiu-jítsu do 2º Batalhão da Polícia Militar (BPM) do Distrito Federal, referência em inclusão social e aproximação comunitária, realizou nessa sexta-feira (21), a cerimônia de graduação dos atletas no Centro Cultural Taguaparque, localizado ao lado da Administração Regional de Taguatinga. Com mais de 20 anos de atuação, o projeto atende atualmente 50 crianças com idades entre 7 e 12 anos, nos turnos matutino e vespertino. A iniciativa apresenta à comunidade a arte suave, promovendo disciplina, respeito, autoestima, condicionamento físico e convivência saudável — valores fundamentais para o desenvolvimento social e emocional dos alunos. [LEIA_TAMBEM]Ao longo de duas décadas, o projeto tem contribuído significativamente para fortalecer o vínculo entre a Polícia Militar e a comunidade de Taguatinga, oferecendo um espaço seguro de aprendizado, incentivo ao esporte e formação cidadã. A cerimônia de graduação celebra o esforço, a evolução técnica e o comprometimento das crianças que integram o projeto, reafirmando o papel da PMDF na promoção de ações educativas e de prevenção social. *Com informações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF)
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Atletas do DF chegam a São Paulo para disputa das Paralimpíadas Escolares 2025
A delegação do Distrito Federal chegou, nesta segunda-feira (17), a São Paulo para participar das Paralimpíadas Escolares 2025. O grupo tem 115 integrantes, entre atletas, técnicos e equipe de apoio, e participou, à noite, da cerimônia oficial de abertura, que marcou o início das competições. Ao todo, 28 paratletas da rede pública de ensino do DF disputam medalhas no primeiro bloco, que vai até sábado (22), em modalidades como atletismo, rúgbi, halterofilismo e tênis em cadeira de rodas. Os estudantes chegaram animados para o evento esportivo, que representa não só uma disputa, mas também integração, diversão e convivência. Na chegada, os paratletas tiveram a oportunidade de conhecer o ex-jogador de futebol Cafu, ídolo nacional e símbolo do esporte brasileiro. Um dos fatores notáveis da competição é a sua estrutura. Todas as 15 modalidades e a cerimônia de abertura ocorrem no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, considerado um dos mais bem-equipados do mundo. A escolha do local permite que os estudantes possam competir no mesmo ambiente usado por atletas de alto rendimento. Estudantes da delegação do DF chegaram a São Paulo nessa segunda (17) para a cerimônia de abertura das Paralimpíadas Escolares 2025 | Fotos: Victor Bandeira/SEEDF Inspiração Um dos destaques da delegação é o estudante Diogo Souza, de 17 anos, atleta do rúgbi. Nesta edição, ele teve a honra de carregar a tocha paralímpica durante a cerimônia de abertura do evento. Praticante do esporte há nove anos, ele conta que sua paixão pela modalidade está ligada à intensidade das partidas. “Gosto muito de esportes de adrenalina. O que mais me cativou no rúgbi foram as pancadas”, revela o jovem, que atualmente treina três vezes por semana. A participação de Diogo em 2025 tem um significado especial. Sua mãe, Francisca de Souza, relembra os desafios enfrentados após a edição de 2023, quando o estudante foi acometido por uma meningite severa. “Ele veio, mas, quando voltou para casa, adoeceu gravemente. Foi bem difícil. Os médicos nos deixaram inseguros, falavam que ele podia ter sequelas, não lembrar das coisas. Se fosse o caso, ele não poderia mais praticar o esporte também”, conta Francisca. Apesar das incertezas, a determinação do atleta falou mais alto. “Confiamos em Deus. Ele por si só recuperou a mente, lembrou de tudo e pediu para ir treinar. Ele tem paixão por esse esporte”, orgulha-se a mãe. O apoio da família é constante, e o objetivo de Diogo é seguir carreira no paradesporto. Porta-bandeira do DF, Diogo Souza, ao lado de sua mãe, Francisca de Souza, durante a cerimônia de abertura das Paralimpíadas Escolares 2025 Uniforme A delegação do DF recebeu kits completos, com uniformes e equipamentos. O material tem sido elogiado por treinadores, familiares e pelos próprios estudantes, dando uma identidade à delegação e inspirando os competidores na representação do Distrito Federal em uma das mais importantes competições do país. O secretário-executivo da Secretaria de Educação (SEEDF), Isaías Aparecido, que acompanha o grupo, destacou a importância dos uniformes e enviou uma mensagem de incentivo: “Esse uniforme foi pensado com muito carinho. Desejo boa sorte a todos os atletas, que continuem brilhando. Obrigado por representarem tão bem o DF. Que sejam campeões”. [LEIA_TAMBEM]Formação e cidadania As Paralimpíadas Escolares 2025 consolidam-se não apenas como uma competição, mas como um verdadeiro celeiro de transformação social. Em um cenário em que o Brasil ocupa o quinto lugar no quadro geral de medalhas paralímpicas, o evento reafirma o papel fundamental da base escolar na manutenção e no crescimento dessa potência esportiva global. A pista, a quadra e a piscina tornam-se, assim, territórios de força, inspiração e orgulho nacional. A magnitude desta edição reflete o vigor do paradesporto brasileiro: são 2.056 atletas reunidos com o propósito de superar limites. A cerimônia de abertura teve desfile das bandeiras dos estados, juramento do árbitro e presença de autoridades que reforçaram o compromisso governamental com a inclusão. Durante a solenidade, o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), José Antônio Ferreira Freire, enfatizou a indissociabilidade entre o aprendizado em sala de aula e a prática esportiva: “É essa união que assegura o caminho para que vocês conquistem não apenas medalhas, mas uma formação completa: para serem grandes atletas e, acima de tudo, grandes cidadãos”. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Brasília vai sediar Olimpíadas Especiais das Apaes em dezembro
O Governo do Distrito Federal (GDF) vai apoiar a 24ª edição das Olimpíadas Especiais das Apaes 2025, que ocorrerá em Brasília entre 8 e 13 de dezembro. O evento, que tem a expectativa de reunir cerca de 1,8 mil participantes no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, foi tema de reunião entre o governador Ibaneis Rocha e representantes da sede nacional da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) nesta quinta-feira (13), no Palácio do Buriti. O presidente da Apae Brasil, Jarbas Feldner (terceiro a partir da esquerda), elogiou a iniciativa: “É muito importante para que as pessoas saibam quem somos e o que fazemos, porque as atividades esportivas têm uma importância muito grande no processo de habilitação, reabilitação e socialização das pessoas com deficiência” | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Durante o encontro, o governador destacou a importância de a capital sediar uma competição voltada à inclusão e ao fortalecimento de políticas públicas para pessoas com deficiência (PcDs). “O Governo do Distrito Federal está apoiando totalmente esse evento, junto à Câmara Legislativa, para que ele corra da melhor maneira possível”, afirmou Ibaneis Rocha. “Nós todos sabemos a importância das Apaes em nível nacional, atendendo milhares de crianças e adolescentes e trazendo alento para as famílias”, prosseguiu o governador. “Vamos divulgar muito, porque eles dependem de doações, e aqui na capital da República a gente espera aumentar as arrecadações para que 2026 seja um ano melhor para essas crianças.” Visibilidade William Cunha, secretário da Pessoa com Deficiência: “A partir do momento em que a pessoa participa da prática esportiva, a gente garante cidadania e dignidade” O presidente da Apae Brasil, Jarbas Feldner, agradeceu a receptividade do governo e ressaltou o papel do esporte na superação e no desenvolvimento das pessoas com deficiência intelectual e múltipla: “Este ano nós resolvemos trazer [o evento] para a capital exatamente pela estrutura, a oferta e a visibilidade para o movimento. É muito importante para que as pessoas saibam quem somos e o que fazemos, porque as atividades esportivas têm uma importância muito grande no processo de habilitação, reabilitação e socialização das pessoas com deficiência. O governador Ibaneis, juntamente com a sua equipe e os outros setores, está nos apoiando integralmente nesse evento; ele entendeu a importância e a grandiosidade disso para as pessoas com deficiência”. Por sua vez, o secretário da Pessoa com Deficiência, Willian Ferreira da Cunha, enfatizou a relevância de Brasília receber as Olimpíadas: “A prática de esporte reflete a autonomia da pessoa com deficiência, então recebemos com muita alegria o convite para sediar as olimpíadas aqui. A partir do momento em que a pessoa participa da prática esportiva, a gente garante cidadania e dignidade, então a inclusão da pessoa com deficiência também faz parte da modalidade do esporte”. [LEIA_TAMBEM]Também participaram da reunião o presidente da Apae de Pindamonhangaba (SP), Paulo Vieira, e o diretor financeiro da Apae-DF e coordenador técnico das Apaes, Erivaldo Neto. A última edição das Olimpíadas Especiais das Apaes foi em Aracaju (SE), em 2022, reunindo mais de dois mil participantes de 23 estados e do Distrito Federal. Desde a sua criação, em 1973, o evento busca promover o desenvolvimento integral, o bem-estar e a inserção social das pessoas com deficiência por meio do esporte e da convivência comunitária. Capital da inclusão A capital federal sediará pela segunda vez o evento, que ocorre a cada três anos pela Federação Nacional das Apaes (Fenapaes). Serão disputadas dez modalidades esportivas — cinco individuais (atletismo, natação, tênis de mesa, ginástica rítmica e bocha paralímpica) e cinco coletivas (futsal, basquete, handebol, futebol society e capoeira). Além disso, está prevista a tradicional caminhada das famílias, aberta ao público, para incentivar a convivência e a inclusão social.
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