DF amplia acesso a medicamentos e reduz custos por meio de consórcio
Desde o início do ano, a Secretaria de Saúde (SES-DF) economiza 24,5% na compra de cada cápsula de 500 mg de hidroxiureia — medicamento oral utilizado no tratamento de diversos tipos de câncer e doenças do sangue. No caso do frasco de 100 ml da solução de 5 mg por 100 ml de ácido zoledrônico, o custo cai de R$ 318 para R$ 236, representando 25,6% de redução no preço. Medida que favorece o estoque, a redução no preço de insumos é fruto de parceria do GDF com os governos de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Maranhão | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “Com o consórcio, conseguimos ter preços mais atrativos. Com o mesmo poder aquisitivo, podemos comprar mais e, com isso, beneficiar mais pessoas” Robinson Capucho Parpinelli, subsecretário de Atenção Integral à Saúde Economias semelhantes são alcançadas em outros 77 medicamentos dos 680 tipos rotineiramente adquiridos pela SES-DF, além de fórmulas nutricionais, insumos odontológicos, órteses, próteses e uma série de itens necessários para o funcionamento de unidades de saúde, até seringas. A redução no preço dos insumos é fruto do Consórcio Brasil Central, uma parceria do Governo do Distrito Federal (GDF) com os governos de Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins e Maranhão. Criada em 2015, a parceria interfederativa tem avançado para resultados práticos, como atas de registro de preços que possibilitam aos participantes fazer compras de maneira coletiva. Como as negociações envolvem um número maior de itens, em vários casos os preços definidos ficam abaixo do acertado nos casos de processos individuais. “A janela de oportunidades é muito grande; quanto maior o volume de compras, mais rápido é o acesso”, afirma o subsecretário de Atenção Integral à Saúde da SES-DF, Robinson Capucho Parpinelli. “Com o consórcio, conseguimos ter preços mais atrativos. Com o mesmo poder aquisitivo, podemos comprar mais e, com isso, beneficiar mais pessoas.” Ele explica que, além dos encontros estratégicos entre secretários e gestores, equipes técnicas das pastas têm se encontrado para discutir as necessidades do DF e dos estados participantes, além de buscar facilidades, como na área de logística. Como funciona [LEIA_TAMBEM]No Distrito Federal, a adesão às atas de registro de preço tem sido relevante para os estoques, aponta o subsecretário de Logística em Saúde da SES-DF, Matheus Carvalho. “O consórcio é uma parceria relevante e complementar às práticas de compras da Secretaria de Saúde”, explica. “Atualmente, grande parte dos medicamentos destinados ao atendimento das farmácias do componente especializado apresenta menores valores nas aquisições realizadas via consórcio”. De acordo com o gestor, o esforço para manter o abastecimento é grande. Em média, a cada mês, há o consumo de 729,8 mil fraldas para adultos, 254 mil comprimidos de dipirona e 511,1 mil compressas de gaze estéril. Para isso, a secretaria faz seus próprios pregões, que nem sempre encontram fornecedores no mercado privado. A possibilidade de utilizar as atas de registro de preço do Consórcio Brasil Central já possibilitou garantir estoques de itens que corriam o risco de desabastecimento. Segundo a diretora de Programação de Medicamentos e Insumos para a Saúde da SES-DF, Tatiane Costa, o consórcio tem fortalecido o tratamento adequado de pacientes. É o caso de quem enfrenta a doença de Parkinson e precisa tomar o medicamento amantadina. A manutenção dos estoques nas farmácias do componente especializado, também chamadas de “farmácias de alto custo”, foi garantida dessa forma. “Essas atas se tornam a alternativa para manter a prestação da assistência a quem necessita”, conclui Tatiane. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Feriado prolongado acende alerta para importância de doar sangue
Pretende viajar para aproveitar o feriado prolongado? Lembre-se de colocar na agenda outro compromisso importante: a doação de sangue. A Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) convida os cidadãos a contribuírem com a reestruturação do estoque de bolsas que alimentam as unidades da rede pública e instituições conveniadas. Terão preferência no atendimento os doadores dos tipos sanguíneos O+, O- e B-, que se encontram em níveis críticos | Foto: Vinicius de Melo/SMDF Às vésperas da data de Corpus Christi, quando muitos brasilienses devem pegar a estrada para momentos de lazer entre família e amigos, um sinal de alerta é aceso. No período, a demanda por transfusões de sangue costuma aumentar, enquanto a oferta e os agendamentos para doações diminuem. “Temos sempre que lembrar que não existe um substituto para o sangue” Kelly Barbi, gerente de captação do Hemocentro “Durante períodos como esse, temos uma queda bastante acentuada no fluxo de doações, mas existe uma possibilidade de aumento da demanda por conta dos acidentes de trânsito; com isso, fazemos um apelo para que a população venha antes do feriado nos ajudar a manter os estoques em níveis seguros, adequados, para que a gente possa atravessar bem o feriado e atender todo tipo de demanda que a gente porventura possa ter”, reforça a gerente de captação da FHB, Kelly Barbi. Equilíbrio na balança O quadro crítico em função da epidemia de dengue no Distrito Federal – que chegou ao índice alarmante de 30% – foi estabilizado, e os estoques voltaram a um patamar de segurança acima de 80%. No entanto, um novo aumento da demanda pode desestruturar o abastecimento de sangue nas unidades de saúde. “Temos sempre que lembrar que não existe um substituto para o sangue”, reforça a gestora do Hemocentro. “A gente conta com a população para ajudar esses pacientes que precisam de transfusão, para ter esse atendimento de saúde contínuo e dar seguimento aos tratamentos na rede do DF.” A direção do Hemocentro ressalta que todas as doações são bem-vindas, mas faz um convite especial aos doadores dos tipos sanguíneos O+, O- e B-, que estão em níveis críticos. Até a próxima semana, eles serão atendidos preferencialmente, na tentativa de retomar a oferta. “Assim como uma viagem durante o feriado está anotada na agenda, a gente gostaria que a doação de sangue entrasse na programação dos brasilienses”, afirma Kelly Barbi. “Você, que vai viajar para curtir o feriadão, dê um pulinho no hemocentro antes.” O Hemocentro estará fechado para atendimento ao doador na quinta-feira (30). Na sexta-feira (31) e no sábado (1º), os serviços serão em regime de atendimento normal, das 7h15 às 18h. No domingo (2) a unidade não abre.
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Estoques do Iges-DF serão controlados com código de barras
A Central de Armazenamento e Logística do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) ampliou o controle dos estoques de medicamentos, materiais médicos e administrativos, com a implantação neste mês do Sistema de Leitura de Código de Barras. Com a modernização, o almoxarifado da Unidade Central de Administração (Ucad), que gerencia os insumos, aperfeiçoará a gestão dos materiais e atuará com mais agilidade no controle e distribuição. Automatização permite maior agilidade ao sistema de controle, beneficiando todas as unidades às quais o Iges-DF fornece material | Foto: Divulgação/Iges-DF O gerente-geral de Logística de Insumos da Superintendência da Unidade Central de Administração (Sucad), Manoel Lemos, explica que o volume de itens armazenados no local é alto, já que o material abastece todas as unidades do Iges-DF: hospitais de Base (HB), e Regional de Santa Maria (HRSM), 11 unidades de pronto atendimento (UPAs) e setores administrativos. Para tanto, foi necessário o aperfeiçoamento do controle em toda a cadeia logística. [Olho texto=”“Com o sistema automatizado, vamos aumentar a velocidade do nosso serviço, que era feito totalmente de forma manual, sujeito a erros no preenchimento de todas as informações no sistema” ” assinatura=”Manoel Lemos, gerente-geral de Logística de Insumos da Superintendência da Unidade Central de Administração do Iges-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] “São mais de 4 mil insumos diferentes administrados pela central e distribuídos para todas as unidades, de acordo com o controle de consumo médio de cada uma delas”, explica o gestor. “Por isso, as equipes estão trabalhando desde 24 de novembro para inserir os códigos de barras em todos os produtos, serviço que deve ser concluído até janeiro de 2022, juntamente com o inventário anual de todas as unidades.” Automatização Os técnicos que fazem a separação dos materiais passaram por treinamento para operarem as leitoras e inserirem os parâmetros de controle adequados para cada insumo no sistema MV, que é usado na gestão dos estoques. Também foi necessário adquirir leitores de códigos que funcionam por Bluetooth, tecnologia de comunicação sem fio que permite que aparelhos eletrônicos troquem dados por meio de ondas de rádio, dispensando o uso de fios, o que agrega autonomia e mobilidade dentro dos almoxarifados e farmácias. “Com o sistema automatizado, vamos aumentar a velocidade do nosso serviço, que era feito totalmente de forma manual, sujeito a erros no preenchimento de todas as informações no sistema”, reforça Manoel Lemos. “Com as leitoras, aumentamos a velocidade do processo de entrada e saída de insumos, padronizamos os processos e informações de cada item e ganhamos confiabilidade.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Estoques regulares Manoel explica que o processo de identificação do material começa quando os fornecedores fazem a entrega do produto na Ucad. O item que já está cadastrado no sistema possui informações como nome e dosagem. Depois, os colaboradores incluem dados como data de vencimento, lote e quantidade, que variam de acordo com cada recebimento. Assim, basta imprimir os códigos de barra e identificar os produtos. “Esse é um sistema instantâneo”, conta o gerente. “A partir do momento em que o insumo é etiquetado e é feita a leitura do código pelo equipamento, ele terá sua entrada ou saída registrada instantaneamente no sistema, sem precisar mais que alguém faça esses lançamentos manualmente”. O sistema permite a localização exata de cada caixa dentro do galpão onde é armazenado. Segundo Manoel, o abastecimento dos insumos ocorre diariamente para manter os estoques regulares das unidades de saúde administradas pelo Iges-DF. “Com o Sistema MV em cada unidade, implementaremos as leitoras e modernizaremos toda gestão de estoques”, conclui. *Com informações do Iges-DF
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Iges faz reposição de medicamentos usados em UTIs covid
Sede da Central de Armazenamento do Iges-DF, no SIA, tem, por exemplo, em estoque, 14.515 unidades do sedativo Midazolam ampola 3ml, para indução e manutenção de anestesia geral | Foto: Davidyson Damasceno/Iges-DF Os medicamentos utilizados nas unidades de terapia intensiva (UTIs) do Hospital de Base (HB) e do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) para intubar pacientes com covid-19 estão em processo de regularização de estoque. É o que demonstra balanço divulgado nesta segunda-feira (29) pela Superintendência de Insumos e Logística do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), que administra as unidades de saúde. Anestesia geral A Central de Armazenamento do Iges, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), tem em estoque 14.515 unidades do sedativo Midazolam ampola 3ml, utilizado para indução e manutenção de anestesia geral. O também sedativo Propofol ainda aguarda a finalização do processo de aquisição emergencial. Quanto à classe dos bloqueadores neuromusculares, que ajudam a relaxar a musculatura facilitando a intubação dos pacientes, o Iges-DF tem em estoque 13.405 unidades de Atracúrio e 2.163 de Pancurônio. Os medicamentos Cisatracúrio e Rocurônio se encontram em finalização do processo de aquisição regular. Estão em estoque ainda 13.930 unidades de Fentanila e 19.051 de Morfina, indicados para dores extremas. “O instituto vem fazendo a reposição frequente dos medicamentos para tratamento dos pacientes com covid-19 e, quando há falta pontual de algum item, ele é automaticamente substituído por outro”, afirmou o superintendente adjunto de Insumos e Logística do Iges-DF, Thiago Teixeira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Detalhamento do estoque O balanço da Superintendência de Insumos e Logística demonstrava que o Iges-DF tinha em seus estoques, no início da tarde de hoje (29), 14.515 unidades de Midazolam; 11.133 de Atropina; 12.417 de Epinefrina; e 3.935 de Dobutamina. A lista também inclui alguns itens como: • 704 unidades de Naloxona • 1.091 unidades de Enoxaparina de 100mg • 10.914 unidades de Heparina Sódica ampolas com 0,25ml • 12.243 unidades de Dexmedetomidina • 3.515 unidades de Enoxaparina Sódica de 20mg • 13.930 unidades de Fentanila • 14.397 unidades de Piperacilina + Tazobactam *Com informações do Iges-DF
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