Cagaita, baru, murici, araticum… Projeto do DF pesquisa potencial de frutos do Cerrado
Há quem ame ou odeie o pequi. Mas você conhece cagaita, baru, buriti, mangaba, murici, jatobá-do-cerrado e araticum? Com o objetivo de conhecer o potencial destes frutos para a preservação do cerrado e para atender a políticas públicas da merenda escolar, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) está desenvolvendo o projeto Caminhos da restauração: valoração dos produtos florestais não madeireiros. O projeto do IPEDF tem o objetivo de proteger o Cerrado, o segundo maior bioma em área do país, sua grande biodiversidade, espécies endêmicas (únicas para um determinado local), que ajudam a regular o clima e fazem a recarga de aquíferos abastecendo as principais bacias hidrográficas do país e são também importantes estocadores de CO2, especialmente em suas raízes. O Cerrado tem um gigantesco potencial de biodiversidade que pode servir de fonte de alimentos, medicamentos e cosméticos que, extraídos de forma adequada, podem aumentar o potencial econômico do bioma, além de reduzir as desigualdades sociais daqueles que utilizam produtos oferecidos pela floresta. O projeto do IPEDF tem o objetivo de proteger o Cerrado, o segundo maior bioma em área do país | Foto: Divulgação/IPEDF A iniciativa do IPEDF também está em consonância à lei nº 7.228/2023, sancionada em janeiro de 2023, que prevê que a merenda escolar do DF priorize a compra de frutos e produtos nativos do Cerrado. Assim, o projeto, ao trazer informações quanto aos benefícios socioeconômicos, culturais, ambientais, estimativa da cadeia de valor e traças cenários econômicos para os produtos florestais não madeireiros, está ao mesmo tempo subsidiando o governo quanto ao atendimento à lei e valorizando a floresta em pé. Manutenção do homem na área rural A pesquisa visa a contribuir com as ações do Governo do Distrito Federal, que reconhece a importância deste bioma para a manutenção da qualidade de vida das populações e manter o home do campo no seu habitat, além de gerar emprego e renda. A pesquisa vai buscar aprofundar o conhecimento sobre a cadeia produtiva e ajudar na implementação de políticas públicas que possam valorizar os produtos florestais não madeireiros, como as frutas do Cerrado, castanhas e sementes que podem ser processadas e inseridas na alimentação dos estudantes das escolas públicas do DF. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)
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Projeto vai estudar população de capivaras do Distrito Federal ao longo de três anos
O Instituto Brasília Ambiental, em parceria com a Universidade Católica de Brasília (UCB), iniciará um estudo inovador para monitorar e propor manejos das populações de capivaras e carrapatos na orla do Lago Paranoá e em outras regiões do Distrito Federal. Com duração prevista de três anos, o projeto inclui ações de monitoramento, educação ambiental e saúde pública, unindo ciência e gestão integrada. A iniciativa busca atender à crescente preocupação da população em relação à convivência com esses animais, especialmente devido ao receio de transmissão de doenças. Projeto, que terá três anos de duração, inclui ações de monitoramento, educação ambiental e saúde pública | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Para o presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, a parceria representa um marco importante. “Esse projeto reafirma o compromisso do GDF em equilibrar a conservação do meio ambiente com os anseios da população. Queremos trazer respostas claras sobre as capivaras e os carrapatos, atendendo à preocupação recorrente dos moradores e garantindo a preservação da saúde coletiva”, declarou. O estudo utilizará métodos avançados para análise populacional das capivaras, identificação genética e mapeamento das áreas de maior risco de transmissão de doenças. Além disso, investigará a presença de bactérias do gênero Rickettsia nos carrapatos encontrados na região. Embora estudos anteriores tenham sugerido que o risco de febre maculosa seja baixo, a convivência harmoniosa com a fauna local ainda depende de ações educativas e manejo adequado. Thiago Silvestre, servidor da Gerência de Fauna do Instituto, destacou a importância do projeto. “Trata-se de uma pesquisa inovadora, cujo principal objetivo é garantir a segurança sanitária das populações humanas e promover a coexistência harmônica entre seres humanos e animais. Ao desmistificar a ideia de que as capivaras representam um problema, contribuímos para a construção de um futuro mais sustentável e respeitoso com a natureza”, afirmou. A iniciativa também inclui ações de educação ambiental, com o objetivo de conscientizar moradores e frequentadores da região sobre práticas seguras e sustentáveis para a convivência com a fauna local. Com essa iniciativa, o GDF dá mais um passo na promoção do desenvolvimento sustentável e na proteção da biodiversidade, assegurando que o equilíbrio entre natureza e cidade continue a ser um diferencial do Distrito Federal. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Alunos da rede pública participam de 2ª fase de olimpíada de matemática
Neste sábado (19), cerca de 9.500 alunos da rede pública do Distrito Federal participam da segunda fase da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). A competição, promovida pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), é a mais importante do gênero no país e oferece diversas oportunidades para jovens talentos. Mais de 220 mil estudantes foram inscritos na primeira fase. Estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal se preparam para a segunda fase da OBMEP | Foto: André Amendoeira/SEEDF A prova da segunda etapa, mais complexa que a primeira, exigirá dos participantes a resolução de seis questões discursivas. O teste foi elaborado de acordo com o nível de escolaridade dos alunos, abrangendo os anos finais do Ensino Fundamental e o Ensino Médio. Para a subsecretária de Educação Básica da Secretaria de Educação (SEEDF), Iêdes Soares Braga, a OBMEP vai muito além de uma simples competição. “As Olimpíadas de Matemática são verdadeiros catalisadores do raciocínio lógico e da criatividade. Ao participarem, nossos estudantes desenvolvem habilidades essenciais para o futuro, como a resolução de problemas complexos e o trabalho em equipe”, avalia. Além disso, ser medalhista na OBMEP é um passaporte para um futuro promissor. Os alunos premiados têm acesso a diversas oportunidades, como: Neste ano, a olimpíada homenageia os 100 anos de Johanna Döbereiner e César Lattes, cientistas brasileiros que inspiraram gerações com suas descobertas • Programas de iniciação científica – Os medalhistas podem participar do Programa de Iniciação Científica Jr. (PIC) e do Programa de Iniciação Científica e Mestrado (Picme), com direito a bolsas de estudo. • Acesso facilitado a universidades – Algumas das mais prestigiadas universidades brasileiras, como a Unicamp, Unifei, USP e Unesp, oferecem vagas especiais para os medalhistas da OBMEP. • Bolsas de estudo – A Fundação Behring e a IHS Towers oferecem bolsas de estudo para alunos medalhistas das áreas de Ciências e Exatas. A OBMEP também reconhece o trabalho dos docentes e das escolas. Professores com alunos premiados recebem cursos de formação, diplomas e livros, enquanto as instituições de ensino são contempladas com kits de material didático e troféus. O coordenador intermediário responsável pela OBMEP na Coordenação Regional de Ensino de Planaltina, Breno Ramires Vargas da Silva, enfatizou a importância da preparação dos alunos para a garantia de um bom resultado. “Esperamos que Planaltina continue se destacando na OBMEP e que nossos alunos tragam mais medalhas para o Distrito Federal”, afirma. Neste ano, a olimpíada homenageia os 100 anos de Johanna Döbereiner e César Lattes, cientistas brasileiros que inspiraram gerações com suas descobertas. Olimpíadas internacionais Se destacar na OBMEP é o primeiro passo para representar o Brasil nas Olimpíadas Internacionais de Matemática. Os 300 melhores estudantes de cada nível (1, 2 e 3) são convidados a participar da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM). Aqueles que se sobressaem nessa etapa são selecionados para representar o país em competições internacionais. Os participantes dessa seleção passam por um treinamento intensivo, onde aprimoram seus conhecimentos e habilidades e se aproximam de uma oportunidade única: conquistar uma bolsa de estudos em uma universidade de renome internacional. *Com informações da Secretaria de Educação
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Escolaridade dos pais favorece o ingresso de crianças na educação infantil do DF, diz pesquisa
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulgou resultados complementares da pesquisa Desenvolvimento Infantil e Parentalidades no Distrito Federal. O suplemento trouxe informações sobre o perfil educacional das famílias e suas escolhas em relação ao ingresso das crianças à vida escolar, com foco na relação entre a escolaridade dos pais e a frequência de crianças de até 6 anos em berçários, escolas e creches no Distrito Federal. Estudos acompanham a frequência das crianças em instituições de ensino e creches no DF | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília De acordo com o suplemento, 50,2% das crianças dessa faixa etária no DF frequentam algum tipo de instituição educacional (berçário, creche ou escola). Para a faixa de até 3 anos, esse percentual é de apenas 25,1%; já na faixa de 4 a 6 anos, para o qual o ensino é obrigatório, cerca de 86% frequentam instituições. 92,6% Percentual de crianças de 4 a 6 anos, filhas de mães com ensino superior, que frequentam a escola Em relação às mães com ensino superior que têm filhos, 33% das crianças de até 3 anos frequentam a escola. Para as crianças de 4 a 6 anos, esse percentual chega a 92,6%. Esses percentuais diminuem entre as mães com menores graus de escolaridade. Ao observar as mães que não sabem ler nem escrever e têm filhos e 4 a 6 anos, o percentual de crianças que frequentam a escola é de 62%. Quanto à escolaridade paterna, 94,4% das crianças de 4 a 6 anos cujos pais possuem ensino superior completo frequentam a escola, enquanto 58,8% dos filhos cujo pai não sabem ler e escrever frequentam a escola. A pesquisa também investigou os motivos pelos quais algumas crianças não frequentam instituições de ensino. Os principais apontados incluem a falta de vagas em escolas públicas (30,8%), a decisão de não matricular a criança antes dos 2 anos (26,2%) e a escolha de esperar até que a matrícula seja obrigatória, aos 4 anos (21,6%). Outros motivos alegados são a falta de recursos para pagar por uma creche particular e a ausência de vontade de matricular em uma creche pública (4,8%), além da dificuldade de levar e buscar a criança na unidade escolar (2,6%). Acesse o material. *Com informações do IPEDF
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