Hvep Móvel desembarca na Estrutural para exames e atendimentos gratuitos a cães e gatos
Pelos próximos três meses, a unidade móvel do Serviço Público Veterinário (Hvep) estará na cidade da Estrutural com consultas gratuitas para cães e gatos. O serviço itinerante estava no Gama, onde promoveu mais de 700 atendimentos, e começou nesta segunda-feira (10) no estacionamento da Administração Regional da Estrutural. Unidade móvel do Hvep oferecerá atendimento a cães e gatos pelos próximos três meses, no estacionamento da Administração Regional da Estrutural | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A unidade móvel promove tanto consultas quanto procedimentos, como exames laboratoriais (hemograma e bioquímico), curativos simples, aplicação de medicamentos e orientações gerais. Por dia, são distribuídas dez senhas, a partir das 7h30. Segundo a médica-veterinária Flávia Amorim, responsável pelos atendimentos na unidade móvel, a iniciativa amplia o acesso à saúde animal gratuita e conscientiza sobre a importância da prevenção. “Nosso objetivo é levar orientação, saúde e atendimento adequado aos tutores e seus animais. No último ciclo de atendimento no Gama, atendemos 770 animais, proporcionando diagnósticos e tratamentos necessários para cada caso”, destacou. “Não teria condição de pagar por um exame no particular, e esse é um serviço de que a gente precisa”, diz Kilsyanne Lima Silva A chegada do Hvep móvel foi comemorada por moradores da região. A dona de casa Kilsyanne Lima Silva, 36, levou sua cadela para um check-up de rotina. “Fiquei sabendo pelo jornal e decidi trazer minha cachorrinha, a Pipoca, para fazer uns exames. Não teria condição de pagar por um exame no particular, e esse é um serviço que a gente precisa. Ela é como uma filha para mim, me ajudou a tratar de uma depressão”, relatou. O atendimento na unidade móvel é de segunda a sexta-feira e inclui consultas clínicas, exames laboratoriais e pequenas intervenções ambulatoriais. Casos graves e emergenciais serão encaminhados à sede fixa do Hvep, em Taguatinga, onde há estrutura para procedimentos mais complexos.
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Pioneiro no país, Hospital da Fauna Silvestre do DF ultrapassa mil atendimentos
Pioneiro no Brasil em um modelo único de atendimento a animais silvestres, o Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre do DF (Hfaus) ultrapassou os mil atendimentos. Desde a criação, em março, até outubro deste ano, foram 1.109 animais acolhidos pela unidade localizada em Taguatinga. Iniciativa do Brasília Ambiental com a parceria privada, a instituição conta com uma equipe multidisciplinar que oferta acompanhamento da saúde física, nutricional, comportamental e psicológica dos animais resgatados. Profissionais do Hfaus atendem uma garça que se machucou depois de se chocar contra uma vidraça | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O hospital dispõe de recursos como exames laboratoriais (sangue e urina), oftalmologia, ultrassom, raio-X e até tomografia. Além de separar mamíferos, répteis e aves, o local é dividido em alas para distanciar os animais e evitar a convivência entre predadores e presas, onde cada paciente recebe um tratamento de acordo com sua condição – desde os que precisam de hidratação até aqueles que sofrem colisões ou alguma fratura. Ao encontrar um animal na rua, filhote ou adulto, é preciso verificar se ele está ferido ou precisa de socorro, pois nem todos os casos exigem intervenção humana. O ideal é sempre acionar os órgãos públicos ambientais, que atuam na linha de frente com apoio do Batalhão da Polícia Militar Ambiental (BPMA), por meio do telefone 190, ou o Corpo de Bombeiros Militar do DF pelo telefone 193 O objetivo final do Hfaus é sempre reabilitar os animais para que sejam reinseridos na natureza, parte executada pelo Brasília Ambiental por meio do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas). Após o diagnóstico, os animais passam por tratamento e, caso recebam alta e estejam aptos a se reintegrar na fauna, são encaminhados para devolução ao Cerrado. Para o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, atingir a marca de mil atendimentos após oito meses de funcionamento exemplifica a necessidade latente mapeada pelos servidores antes da criação da iniciativa. “O hospital, além de ser o primeiro a funcionar 24 horas por dia, sete dias por semana, oferece um atendimento de extrema qualidade. Nosso objetivo é manter a qualidade do atendimento e ampliar ainda mais as solturas e reabilitações das diversas espécies”, afirma. Aumento na demanda Mesmo com uma das maiores biodiversidades do mundo, o Brasil sofre com a degradação e os impactos na natureza causados pelas atividades humanas, que influenciam no aumento de animais que necessitam de auxílio após acidentes. É o caso dos incêndios florestais que afetaram o DF nos últimos meses, que resultaram em mais de 200 animais atendidos apenas na primeira quinzena de outubro – vítimas diretas ou indiretas das queimadas. Hospital atende animais silvestres que sofreram acidentes em rodovias ou foram resgatados feridos em incêndios florestais, por exemplo | Foto: Divulgação/Catarina Tokatjian De acordo com o gerente de Fauna do Brasília Ambiental, Rodrigo Santos, a maioria dos animais que chegam ao hospital é de filhotes. Mais de 100 foram recolhidos nos últimos dias, perdidos durante a fuga da família em ambientes degradados ou abandonados no período de migração das espécies para reprodução. Rodrigo frisa que as equipes sempre buscam melhorar cada vez mais para que os animais tenham um bom espaço de atendimento diante do impacto das ações humanas na natureza. “O ser humano vem ampliando seu domínio sobre as áreas verdes, então nada mais justo do que a gente auxiliar e prestar socorro a esses animais impactados por nós mesmos. É uma justiça para com a fauna. Além disso, criamos uma estrutura para que eles retornem com segurança à natureza”, observa. Diversas aves recebem atendimento depois de colisão contra vidros ou fios de tensão | Foto: Divulgação/Catarina Tokatjian Interferência humana “A cada dia que passa, percebemos a importância de um hospital exclusivo de atendimento a animais silvestres mantidos pelo Estado” Thiago Marques, biólogo do Hfaus Entre os animais filhotes e adultos que já passaram pelo centro de reabilitação estão tamanduás-bandeiras e mirins, ouriços-cacheiros, lobos-guarás, um veado-catingueiro, onças-pardas, miquinhos, saruês e diversas aves que colidiram com vidraças ou fios de tensão. O biólogo responsável pelo manejo de animais no Hfaus, Thiago Marques, aponta que a maior parte das ocorrências que envolvem a chegada dos bichos está ligada a interferências humanas, como choques em redes elétricas, ataques de cães ou gatos domésticos, feridas causadas por armas de fogo ou ferramentas e ainda animais que ficam presos em grades ou outros locais urbanos. “A cada dia que passa, percebemos a importância de um hospital exclusivo de atendimento a animais silvestres mantidos pelo Estado. As ações humanas estão impactando diretamente a fauna, então urge a importância do cidadão participar também nesses resgates. Na maioria das vezes são os próprios civis que acionam socorro; sem eles a gente não teria esses mil atendimentos”, ressalta o biólogo. Ele destaca também que há um grande empenho no Hfaus em fazer com que os animais se recuperem, com cuidadores, veterinários e nutricionistas. Ao encontrar um animal na rua, filhote ou adulto, é preciso verificar se ele está ferido ou precisa de socorro, pois nem todos os casos exigem intervenção humana. O ideal é sempre acionar os órgãos públicos ambientais, que atuam na linha de frente com apoio do Batalhão da Polícia Militar Ambiental (BPMA), por meio do telefone 190, ou o Corpo de Bombeiros Militar do DF pelo telefone 193.
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Novo modelo de interface agiliza análises de exames realizados pelo Lacen
O Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-DF) implementou um novo modelo de interface que vai reduzir o tempo de análise dos exames. Por meio da automação dos processamentos das amostras e da integração da comunicação entre os equipamentos e sistemas laboratoriais, o tempo reduzirá de três dias e meio para um dia e meio, em média. Diariamente, são processadas 350 folhas de trabalho de amostras de pacientes. Nova interface reduziu o tempo de análise dos exames, no Lacen-DF, de três dias e meio para um dia e meio | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A nova interface permite a comunicação entre sistemas distintos, que originalmente eram incapazes de se comunicar entre si. Em operação desde o final de julho, essa modalidade de sistema atua com nove tipos de exames em ambiente de produção, sendo que há dois novos laudos em fase de homologação para que o projeto seja concluído totalmente. Essa novidade, que veio dar agilidade aos processos, foi viabilizada por profissionais do Lacen-DF e da Coordenação Especial de Tecnologia de Informação em Saúde (Ctinf) da Secretaria de Saúde (SES-DF). A solução otimiza o fluxo de informações por meio da integração dos sistemas TrakCare, LabTrak e Portal de Exames com o software Middleware Cobas Infinity e os instrumentos analíticos e pré-analíticos da Roche. Para o gerente de Dados da SES-DF, Renan Maciel, o projeto busca melhorar os processos para a otimização das atividades laboratoriais. “Participar da entrega de soluções inovadoras e implementar tecnologias de ponta, alinhadas às melhores práticas do mercado, não apenas representa um avanço tecnológico significativo no serviço público, mas também demonstra a alta capacidade operacional da equipe”, destacou. Alta complexidade Considerado de alta complexidade, o projeto envolve 55 servidores que integram o ambiente sistêmico da saúde, de aplicação, replicação, ambiente de testes e banco de dados, linguagem fechada e código fonte não acessível. Também representam desafios a infraestrutura complexa dos sistemas e equipamentos, bem como as análises laboratoriais com sistema próprio e características únicas de cada modelo. Os passos para a implementação da interface incluíram a instalação dos equipamentos no laboratório, a criação de todo o ambiente de infraestrutura, coleta de dados e criação de novos laudos para execução na interface, os testes e a implantação do projeto em ambiente de produção de ampla escala, entre outros. *Com informações da SES-DF
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Servidores do Lacen-DF passam por exames laboratoriais e vacinação
A Secretaria de Saúde (SES-DF) realizou, nesta terça-feira (13), a primeira ação de saúde do servidor no Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-DF), com o objetivo de promover a qualidade de vida no ambiente de trabalho. Durante a iniciativa, servidores e colaboradores da unidade tiveram acesso a exames laboratoriais e à vacinação, conforme o calendário de imunização para adultos. A próxima edição está programada para o dia 22 de agosto, das 8h às 11h, na sala do Núcleo de Recepção (Nure) do Lacen-DF. Nos dias 3 e 5 de setembro, a ação será levada à Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep). Durante a iniciativa, servidores e colaboradores do Lacen-DF tiveram acesso a exames laboratoriais e à vacinação conforme o calendário de imunização para adultos | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “Reforçamos que, além de possibilitar o rastreamento de doenças ocupacionais por meio desses exames, o médico do trabalho realiza a avaliação e emite o Atestado de Saúde Ocupacional, confirmando que o servidor está apto a desempenhar suas funções. Vale ressaltar que essa medida também contribui para a promoção da saúde”, afirma a chefe do Núcleo de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho (NSHMT) do Lacen-DF, Glauce Ideiao. Os exames laboratoriais realizados incluem análises de sangue e urina. Para a coleta de sangue, é necessário que os participantes estejam em jejum por, no mínimo, 8 horas. No caso das vacinas, é importante apresentar o cartão de vacinação. O farmacêutico bioquímico Jorge Chamon foi um dos servidores que participaram da iniciativa. “Poder realizar esses exames e atualizar o cartão de vacinas no ambiente de trabalho é essencial e facilita o cuidado com a saúde. Recebi as vacinas contra gripe, hepatite B e covid-19”, relatou. A colaboradora Gisele Teles também aproveitou a oportunidade para se vacinar. “Achei a ação maravilhosa, porque não temos tempo de ir a uma unidade básica de saúde, e aqui consegui atualizar meu cartão de vacinação”, comemorou. A medida seguiu as diretrizes da Norma Regulamentadora nº 7, que rege o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO). O programa visa rastrear e detectar precocemente os agravos à saúde relacionados ao trabalho, acompanhar os profissionais mais expostos aos riscos ocupacionais e controlar a imunização ativa, conforme recomendação do Ministério da Saúde. *Com informações da SES-DF
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