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Programa Direito Delas registra aumento de 35% nos atendimentos no primeiro quadrimestre de 2025

O programa Direito Delas, criado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), tem se consolidado como uma importante política pública no acolhimento de vítimas de violência no Distrito Federal. A iniciativa, que oferece atendimento social, psicológico e jurídico para mulheres, crianças e idosos, registrou, no primeiro quadrimestre deste ano, um aumento de 35% nos atendimentos gerais em relação ao mesmo período de 2024, passando de 2.005 para 2.701 atendidos. Os acolhimentos saltaram de 512 para 830 casos, enquanto os acompanhamentos psicológicos subiram de 1.838 para 2.316. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, comemora o sucesso do programa com a equipe da Sejus-DF | Foto: Divulgação/Sejus-DF “Esses resultados evidenciam o impacto positivo da reestruturação que transformou o antigo programa Pró-Vítima no Direito Delas, ampliando significativamente a capacidade de acolhimento e apoio às vítimas de violência e seus familiares”, ressalta a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Suporte jurídico Os números também apontam um expressivo crescimento no suporte jurídico, que dobrou em relação ao ano anterior, passando de 77 para 165 atendimentos. Esse serviço tem se mostrado crucial para muitas vítimas, como relata Ana Laura (nome fictício), dona de casa de 40 anos. “Eu estava em um relacionamento abusivo, sem ninguém da minha família aqui no DF, e me falaram do Direito Delas”, conta. “Dois dias após entrar em contato com a iniciativa, foi expedida uma medida protetiva contra o ex-companheiro. Também recebi acolhimento e acompanhamento psicológico. Hoje me reconheço, tenho coragem para viver e ver o mundo”. Outro exemplo de superação é o da aposentada Maria Regina (nome fictício), 67, que enfrentou situações de violência doméstica e depressão antes de participar do programa: “Aqui encontrei um lugar para mim, me reencontrei. Hoje tenho coragem para viver o mundo, como fazia antes de tudo acontecer. Sei que ninguém pode me agredir, nem com palavras, nem com nada. Me reconheci e hoje sou feliz, vou atrás dos meus direitos”. Equipe multiprofissional Os serviços são oferecidos por uma equipe técnica multiprofissional, composta por assistentes sociais, psicólogos, especialistas em direito e legislação e profissionais da área administrativa. O atendimento abrange tanto as vítimas diretas quanto seus familiares, incluindo acompanhamento psicossocial para famílias de órfãos como requisito para o recebimento de auxílio financeiro. O programa Direito Delas pode ser acionado diretamente pelos núcleos de atendimento ou por meio de encaminhamento de órgãos governamentais competentes. Em ambos os casos, ocorre um acolhimento inicial e, caso seja verificado que a pessoa se enquadra nos critérios do programa, são agendados seis encontros nas semanas seguintes. Após esse período, o participante é inserido em grupos de apoio semanais, promovendo um acompanhamento contínuo e estruturado. Atendimento  [LEIA_TAMBEM]Todos os serviços do Direito Delas são gratuitos. Podem ser beneficiadas mulheres, pessoas idosas, crianças e adolescentes de 7 a 14 anos, vítimas de violência doméstica, familiar e crimes violentos. Também podem receber o atendimento familiares das vítimas diretas – cônjuges ou companheiros, ascendentes e descendentes de primeiro grau e parentes colaterais de segundo grau, desde que não sejam os autores da violência. Atualmente, o programa conta com 11 núcleos de atendimento, localizados em Ceilândia, Estrutural, Guará, Itapoã, Paranoá, Gama, São Sebastião, Planaltina, Plano Piloto, Recanto das Emas e Samambaia. Veja abaixo o comparativo de dados de janeiro a abril que demonstram o impacto crescente do programa. 2024 → Acolhimentos: 512 → Atendimentos psicológicos: 1.838 → Atendimentos jurídicos: 77 → Atendimento geral: 2.005 2025  → Acolhimentos: 830 → Atendimentos psicológicos: 2.316 → Atendimento jurídicos: 165 → Atendimento geral: 2.701. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania  

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Paciente se emociona ao comemorar aniversário no Hospital Regional de Santa Maria

Um gesto de amor, carinho e delicadeza emocionou a paciente Zilá Guedes, internada na enfermaria da clínica médica do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Nesta quinta-feira (1º), ela completou 80 anos, e seu esposo, Otávio Guedes, 93, fez questão de levar flores de presente de aniversário para sua amada, com quem é casado há 63 anos. Otávio Guedes com a esposa, Zilá, e a filha caçula, Gisele:  “Nesta data tão especial, não podia deixar de presenteá-la” | Foto: Divulgação/IgesDF “Estou triste de ela estar doente e internada”, afirmou. “Acordo de madrugada e não consigo dormir pensando na minha esposa. Eu sinto muita falta da minha companheira ao meu lado. Nesta data tão especial, não podia deixar de presenteá-la. Não podia deixar de agradá-la, queria estar aqui mais vezes.” Internada há 20 dias com um problema intestinal, Zilá ficou feliz com o gesto. “Eu gostei muito das flores”, disse ela, que segue esperançosa de ir para casa em breve. “Todos nós da família somos muito unidos”, contou a filha caçula do casal, Gisele Guedes, 55. “Meu pai acaba sofrendo mais com essa internação, porque se pudesse, ele estaria aqui sendo o acompanhante dela. Mamãe sempre usou mais medicamentos e tem a saúde mais frágil. Mas estamos confiantes que a alta dela sairá logo”. Rede de apoio  A psicóloga Soraya Ramos, da enfermaria da clínica médica do HRSM, observou: “Geralmente, na internação, os pacientes ficam realmente mais fragilizados, têm aquele pensamento de que talvez sozinho não consiga [ter alta]. E aí vem o apoio do hospital, da equipe multidisciplinar, da psicologia e principalmente, da rede familiar. Sem a rede de apoio, a gente não conseguiria ter tanto êxito”. De acordo com Soraya, situações como essa, de celebrar o aniversário em um hospital, mesmo sendo um momento triste, conseguem ressaltar para os pacientes o lado positivo do qual terão lembranças positivas posteriormente. “O hospital é um momento de adoecimento, mas a gente pode trazer também como um momento de vida, em que a pessoa vai sair daqui com expectativas melhores”, reforçou. *Com informações do IgesDF

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Acompanhe balanço de ações do GDF para a família e a juventude

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Caps II Brasília comemora 7 anos com visita de pacientes a exposição no CCBB

Em comemoração aos sete anos de existência, o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) II levou pacientes e familiares para uma exposição no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Segundo a supervisora do centro, Rhúbia da Costa, a ação realizada esta semana faz parte do projeto terapêutico prestado aos pacientes e envolve equipe, usuário e família na prática de atividades coletivas e de envolvimento social. “A comemoração aproxima pacientes e familiares. O destaque este ano ficou para a exploração dessa exposição Luz Æterna, aqui no CCBB.” A ação faz parte do projeto terapêutico prestado aos pacientes e envolve equipe, usuário e família na prática de atividades coletivas e de envolvimento social | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Os Caps prestam atendimento a pacientes com sofrimento mental grave, inclusive decorrentes de uso de álcool e outras drogas. Uma equipe multiprofissional, que se orienta pela interdisciplinaridade, é composta por psiquiatras, clínicos, pediatras, psicólogos, fonoaudiólogos, enfermagem, assistência social, farmacêuticos, entre outros profissionais, a depender da modalidade do centro de apoio. O Caps II promove ações e trabalha a reabilitação psicossocial por meio da ocupação de espaços sociais | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O Caps II Brasília promove ações e trabalha para a reabilitação psicossocial. “São atividades desenvolvidas com a preocupação de ocupar espaços sociais”, ressalta a psicóloga e residente de saúde mental, Renata Rodrigues. “O Caps é um substitutivo aos modelos manicomiais, que preconiza um atendimento multidisciplinar, busca ações de reabilitação psicossocial, principalmente ações que visem mudar o local social da loucura”, reforça. “Adoro o Caps porque é meu porto seguro”, afirma Maria Rocha, mãe de dois pacientes com esquizofrenia paranoide. “O Caps é um diferencial. Ajuda muito, principalmente, na convivência social”, destaca. Com os filhos em tratamento desde 2015, Maria não continha a alegria ao visitar a exposição. “O Caps é um substitutivo aos modelos manicomiais e preconiza um atendimento multidisciplinar”, ressalta a psicóloga e residente de saúde mental, Renata Rodrigues | Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde-DF Em exposição no CCBB Brasília até o dia 5 de maio, a exposição “Luz Æterna – Ensaio Sobre o Sol” enfoca a potência solar por meio de projeções de luzes em arranjos, reflexos e distorções luminosas. Ao final do passeio educativo, foi oferecido um piquenique aos pacientes, familiares e acompanhantes. Caps II Brasília O Caps II Brasília conta com três consultórios, além de uma tenda para realização das atividades coletivas. Com funcionamento de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h, o serviço atende pessoas maiores de 18 anos que apresentam sofrimento mental grave e persistente. Não é necessário encaminhamento, o acolhimento é porta aberta. Além da psiquiatria, o local oferece um conjunto de   atividades psicossociais, como grupos terapêuticos e de fortalecimento da socialização, atendimentos individuais, visitas domiciliares e matricialmente quando necessário. O Caps II Brasília fica na quadra SGAN 905, Módulo D, dentro da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da Asa Norte. Contatos: (61) 3349-4755, (61) 98184-2577 (WhatsApp) e e-mail. A comemoração dos sete anos do Caps II Brasília contou com o apoio do Corpo de Bombeiros Militar do DF, da Associação dos Especialistas em Saúde Pública da SES-DF (AES-DF) e do CCBB Brasília. *Com informações da SES-DF

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