Solidariedade Salva distribui mais de 24 toneladas de alimentos em abril
A campanha Solidariedade Salva, coordenada pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais do Governo do Distrito Federal (GDF), beneficiou mais de 9,8 mil pessoas em abril. Foram entregues 2.470 kits, com um total de 24.700 kg de alimentos distribuídos às famílias em situação de vulnerabilidade no DF. A primeira-dama Mayara Noronha Rocha ressalta a importância do programa: “Acreditamos que, por meio da solidariedade e do engajamento da nossa comunidade, podemos transformar realidades e levar esperança a muitas famílias” | Foto: Divulgação Segundo a primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, a campanha tem como objetivo unir esforços em prol daqueles que mais precisam. “É a união do público com o privado”, afirma. “Com a compra do ingresso da Meia Solidária, você economiza na diversão e ajuda quem mais precisa. Acreditamos que, por meio da solidariedade e do engajamento da nossa comunidade, podemos transformar realidades e levar esperança a muitas famílias. Cada gesto, cada doação, faz a diferença”. A distribuição dos kits contemplou diversas regiões administrativas do DF. Foram beneficiadas Sol Nascente/ Pôr do Sol, Itapoã, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Ceilândia, Planaltina, Estrutural, Lago Sul, Paranoá, São Sebastião, Arapoanga, Paranoá, Plano Piloto, Gama, Santa Maria, Sobradinho e Sobradinho II. Iniciativas [LEIA_TAMBEM]A campanha entrou no calendário oficial do Distrito Federal após a publicação do decreto nº 46.115/2024 no Diário Oficial do DF (DODF) que também oficializa outras iniciativas como Agasalho Solidário, Vem Brincar Comigo e Nosso Natal. Solidariedade Salva busca fortalecer o apoio às pessoas em situação de vulnerabilidade social por meio da arrecadação de alimentos não perecíveis. A iniciativa alcançou o maior número de alimentos arrecadados durante uma partida de futebol, no dia 20 de março, quando a seleção brasileira enfrentou a Colômbia pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026 na Arena BRB Mané Garrincha. Foram recolhidas 27.700 doações provenientes dos ingressos de meia-entrada solidária, bem como de pessoas que decidiram doar mesmo sem a obrigação do ingresso.
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GDF vai construir e doar 384 moradias a famílias em vulnerabilidade social
O Governo do Distrito Federal (GDF) vai construir e doar 384 unidades habitacionais destinadas a famílias em vulnerabilidade social. Os empreendimentos serão erguidos na Quadra 117, em Samambaia, e divididos em dois residenciais: Regina Célia e Joaquim Roriz, cada um com 192 unidades. As moradias serão destinadas ao público-alvo da Faixa 1 do programa Minha Casa Minha Vida, que engloba famílias em situação de vulnerabilidade social. O investimento total nos dois residenciais será de R$ 65,2 milhões. O GDF segue avançando em seu compromisso de atender à demanda por moradias populares, oferecendo condições melhores de vida para as famílias do Distrito Federal | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Sabemos que uma das principais demandas da população é por moradia. Toda família sonha em ter o seu próprio lar para criar os filhos ou deixar de herança. Temos concentrado esforços nessa pauta e esses residenciais são muito especiais por homenagearem o ex-governador Joaquim Roriz e a Regininha”, destacou Ibaneis Rocha. Os residenciais farão parte de um projeto maior, denominado “100 Ímpares”, que contará com um total de 5,7 mil unidades habitacionais. O projeto é fruto de um trabalho da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab) e associações habitacionais, com o apoio do Ministério das Cidades. Segundo a Codhab, a Caixa Econômica Federal aprovou o projeto e a contratação do financiamento foi liberada pelo Ministério das Cidades. O presidente da Codhab, Marcelo Fagundes, destacou a importância da iniciativa para a população de Samambaia e para o GDF. “Em um projeto de parceria entre Codhab e Entidades Habitacionais, com o apoio do Ministério das Cidades, serão construídas 384 unidades para a Faixa 1, ou seja, unidades que serão doadas à vulnerabilidade sem custo algum. Mais uma vez, a Codhab, por meio do Governo do Distrito Federal, está atendendo a quem mais precisa”, afirmou Fagundes. Com a preparação dos canteiros de obras já concluída, as obras têm início previsto para até 30 dias. O GDF segue avançando em seu compromisso de atender à demanda por moradias populares, oferecendo condições melhores de vida para as famílias do Distrito Federal. Desde 2019, este GDF entregou 9.939 unidades habitacionais, o equivalente à moradia para mais de 39 mil pessoas. Elas estão distribuídas da seguinte forma: Itapoã Parque – 6.024 São Sebastião – 1.904 Sol Nascente – 798 Samambaia – 751 Recanto das Emas – 202 Riacho Fundo II – 164 Sobradinho – 96
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Mais 70 famílias em situação de vulnerabilidade deixam as ruas e ganham apartamentos no Sol Nascente
“Minha vida começa agora.” O relato da dona de casa Larissa Araújo, 26, é um dos muitos que traduzem a história de vida de pessoas em situação de vulnerabilidade social beneficiadas com a entrega de 70 moradias no Sol Nascente/Pôr do Sol. Larissa Araújo com os filhos: “A minha vida começa agora. Eu agradeço muito ao GDF por estar me ajudando a realizar esse sonho” | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Larissa e outras 223 pessoas receberam as chaves da casa própria das mãos da governadora em exercício, Celina Leão, durante cerimônia de inauguração dos imóveis, nesta quinta-feira (11). Dona de casa e mãe de quatro filhos, Larissa esperou dez anos para realizar o sonho de ter um lar. Por dois anos, chegou a morar nas ruas. “A nossa política pública de habitação, seja com o cheque- moradia, seja com as entregas, é para que todas as pessoas do DF tenham dignidade” Celina Leão, governadora em exercício “É um tempo de começo”, relatou, sorridente. “Nem digo recomeço. A minha vida começa agora. Eu agradeço muito ao GDF por estar me ajudando a realizar esse sonho. Ainda não caiu a ficha de que eu vou estar na minha casa. Eu já me imagino comendo com meu marido e meus filhos na mesa de jantar. A gente vai se divertir, ter uma nova rotina, sem se preocupar com o amanhã.” Durante a inauguração dos apartamentos doados pelo GDF no Trecho 2 da Quadra 105 do Sol Nascente, a governadora em exercício entregou 20 passaportes da moradia, subsídio do programa Morar DF que representa um repasse de R$ 15 mil para famílias de baixa renda darem de entrada na casa própria. Ao falar sobre as duas iniciativas, ela reforçou a importância de uma política habitacional consolidada: “Essas moradias são 100% gratuitas e destinadas a quem mais precisa. O Estado serve para isso, dar as oportunidades às pessoas. É fazer moradia, dar saúde pública. A nossa política pública de habitação, seja com o cheque-moradia, seja com as entregas, é para que todas as pessoas do DF tenham dignidade”. Emoção de ter um lar Filho mais velho de Larissa, o estudante Leonardo Araújo, 11, mal pode esperar para morar na nova casa. “O coração está muito acelerado”, contou. “Eu quero que seja um tempo muito bom, do jeito que minha mãe está imaginando. Nós vamos nos mudar para cá com muito orgulho”. Deisiane de Jesus deixará o barraco para viver em um apartamento de dois quartos: “Eu sei que serei muito feliz aqui. Só de estar debaixo de um teto, deitar, dormir tranquila e pensar que no outro dia eu vou acordar e meus filhos vão ter um teto para dizer: ‘mãe, é nosso, ninguém toma da gente’… é um sonho!” Outra beneficiada é Deisiane Guilherme de Jesus, 31. Nascida em Ceilândia, ela foi abandonada pela mãe ainda quando criança. Aos 24 anos, fugiu de casa e chegou a viver nas ruas durante uma semana. Hoje, ao lado do marido e dos quatro filhos, deixará o barraco de um cômodo para morar em um apartamento com sala, cozinha, área de serviço e dois quartos. “Eu sofri muito para poder chegar aonde cheguei”, disse. “Não há vitória sem luta. Já tive que pegar as crianças e colocar debaixo da cama para esconder do vento. Eu sei que serei muito feliz aqui. Só de estar debaixo de um teto, deitar, dormir tranquila e pensar que no outro dia eu vou acordar e meus filhos vão ter um teto para dizer: ‘mãe, é nosso, ninguém toma da gente’… é um sonho!”, narra. Residencial tem seis conjuntos que totalizam 420 unidades com sala, dois quartos, cozinha e área de serviço Infraestrutura “São pessoas que viviam em ocupações no meio das ruas e que hoje deixam essa situação para ganhar uma dignidade nesse empreendimento lindo de apartamentos de dois e três quartos” Marcelo Fagundes, presidente da Codhab O residencial é composto por 420 unidades habitacionais distribuídas em seis conjuntos – B1, B2, V1, V2, W1, W2 -, tendo demandado um investimento total de mais de R$ 71 milhões. Os contemplados desta vez foram os residentes no conjunto B2, que recebeu um aporte de R$ 13,9 milhões. Destinado a atender às demandas habitacionais da região, os apartamentos têm dois e três quartos, com uma área que varia de 53,53 m 2 a 64,13 m², com sala, cozinha, banheiro, área de serviço independente e varanda. Os espaços também têm uma estrutura para atender os moradores na área comum, com bicicletário e um salão de festas. As famílias que em breve se mudarão para as unidades contaram com serviços e equipamentos públicos próximos à região, como o Restaurante Comunitário e uma rodoviária, implementados pelo GDF. “Hoje estamos entregando 70 unidades, todas elas destinadas à vulneráveis, ou seja, as pessoas vão ganhar esse imóvel”, declarou o presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano e Habitação do DF (Codhab), Marcelo Fagundes. “São pessoas que viviam em ocupações no meio das ruas, como no Noroeste e no CCBB, e que hoje deixam essa situação para ganhar uma dignidade nesse empreendimento lindo de apartamentos de dois e três quartos. São mais de R$ 71 milhões investidos aqui no complexo, chegando a cerca de R$ 400 milhões de investimento em habitação no Sol Nascente.” Direito à moradia O direito à moradia digna é uma das principais políticas desta gestão do GDF. Para 2024, está previsto o lançamento de cerca de 25 mil unidades habitacionais, somando as entregas e as construções por vir. Além disso, o governo planeja criar, por meio da Codhab, três ou quatro empreendimentos de 6 mil a 7 mil moradias, semelhantes ao projeto do Itapoã Parque, o maior do DF, com mais de 12 mil unidades habitacionais. Desde 2019, o GDF liberou 8.079 unidades habitacionais, incluindo as desta quinta-feira, o que representa um novo lar para mais de 32 mil pessoas.
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Projeto constrói banheiros para famílias da Estrutural
A moradora da Estrutural Glice Rodrigues de Sousa, 47, é a próxima a ser contemplada pelo projeto Nenhuma Casa sem Banheiro. A catadora de materiais recicláveis viu na iniciativa a oportunidade de dar mais dignidade para a filha, que é pessoa com deficiência e em breve ganhará um espaço maior e com acessibilidade para a higiene da família. A catadora Glice Rodrigues no novo banheiro: “Agora será diferente, e estou muito feliz” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Ganho pouco, não tenho condições de construir um banheiro novo e com espaço adequado”, conta. “Ela [a filha] não enxerga, não anda, e o nosso banheiro é pequeno, só cabem ela e a cadeira, e eu fico do lado de fora auxiliando no banho. Agora será diferente, e estou muito feliz.” Fruto de parceria da Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab) com o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Distrito Federal (CAU-DF), o projeto entra em uma nova etapa, com a construção de mais cinco banheiros, dos 15 ainda previstos. Só nesta primeira etapa, o investimento foi de R$ 359.130, beneficiando 20 famílias em situação de vulnerabilidade na Estrutural. Francinete dos Santos: “O chuveiro quente é minha alegria” | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A autônoma Francinete Pereira dos Santos, 46, já usufrui do banheiro recém-entregue. “O chuveiro quente é minha alegria”, conta. “Antes tomava banho frio, molhava tudo, a parede era de madeirite. Senti uma alegria imensa quando vi o novo banheiro. Eu não teria condições de fazer. O nicho da parede é lindo, parece banheiro de rico. Estou muito feliz”. Projetos personalizados De acordo com o assessor técnico da Codhab Filipe Paiva, as construções procuram atender as necessidades das famílias. “Cada casa é uma, e os projetos são personalizados”, afirma. “Os arquitetos visitaram todas as residências para conhecer a realidade de cada morador. Há casas em que o banheiro é adaptado com acessibilidade e barras de proteção, e houve uma casa em que tivemos que construir dois banheiros, pois moravam 14 pessoas na residência”. O engenheiro, que acompanha todas as obras, ressalta que as construções ultrapassam os limites dos banheiros. “Geralmente entregamos o cômodo, mas o trabalho nunca fica restrito a ele; em muitos casos, as instalações acabam sendo feitas na casa toda”, detalha. Na casa de Glice, o antigo banheiro vai virar um posto de ventilação, e uma janela será construída no quarto para melhorar a iluminação do cômodo. Já Francinete ganhou uma área de serviço coberta. As obras em cada casa têm duração de 30 a 60 dias. Para o administrador regional do SCIA e Estrutural, Alceu Prestes de Mattos, a escolha da cidade para o projeto-piloto é acertada. “O banheiro é uma necessidade básica de qualquer ser humano”, pondera. “Esse é um projeto maravilhoso para uma população tão carente como a nossa. Além disso, tem toda uma questão sanitária que envolve a cidade, o subsolo e os mananciais; por fim, os moradores estão felizes e gratos pela iniciativa”. Seleção das famílias [Olho texto=”“Um banheiro, que para muitos de nós é uma coisa simples e básica, para essas famílias é a realização de um sonho” ” assinatura=”Marilurdes de Lago, assistente social da Codhab” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No total, a iniciativa já contemplou 35 famílias em situação de vulnerabilidade social selecionadas pelo Centro de Referência de Assistência Social (Cras), vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). “Visitamos todas as casas e verificamos que muitas das famílias não tinham sequer o cômodo, faziam suas necessidades fisiológicas em baldes e sacolas plásticas”, conta a assistente social Marilurdes de Lago, da Codhab. “Então, um banheiro, que para muitos de nós é uma coisa simples e básica, para essas famílias, que não possuíam um vaso sanitário adequado, um chuveiro quente, é a realização de um sonho”. Marilurdes lembra que os grupos familiares selecionados não possuem renda fixa e atendem os critérios previstos na Lei 11.888/2008, que assegura o direito das famílias de baixa renda à assistência técnica pública e gratuita para o projeto e a construção de habitação de interesse social, como parte integrante do direito social à moradia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nenhuma Casa sem Banheiro Criado em 2020 pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio Grande do Sul (CAU-RS) para enfrentar a pandemia da covid-19, o projeto Nenhuma Casa sem Banheiro logo se estendeu para o Distrito Federal, por meio de parceria com a Codhab. A iniciativa prevê melhorias sanitárias em domicílios em áreas de vulnerabilidade social, por meio de programas e ações que possibilitem a execução de atividades ligadas à Assistência Técnica em Habitação de Interesse Social (Athis) no DF. Além de viabilizar recursos para a execução das obras, a Codhab cede equipe social e técnica para orientar os profissionais do CAU-DF, que, por sua vez, disponibilizam, com recursos próprios, profissionais de arquitetura e urbanismo para desenvolvimento do projeto arquitetônico de construção/reforma ou adaptação de unidades sanitárias. O custo do projeto foi financiado pelo CAU-DF.
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