Resultados da pesquisa

familiares

Thumbnail

Hospital São Vicente de Paulo amplia acesso de familiares aos pacientes internados

Com o objetivo de aproximar os pacientes internados de seus vínculos afetivos e integrar a família ao processo terapêutico, o Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), da Secretaria de Saúde (SES-DF), já opera com um novo modelo de visita.  Em vez da antiga sala de visitas, outros ambientes podem ser acessados pelos visitantes, proporcionando um contato mais acolhedor | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde A mudança, iniciada no fim de junho, substitui a antiga sala de visitas por um formato mais acolhedor e próximo, que permite aos familiares acessarem diretamente os ambientes de cuidado. Todo o processo ocorre com acompanhamento da equipe multiprofissional responsável pelo cuidado do paciente. "Iniciativas como esta qualificam e humanizam o atendimento, permitem a manutenção dos vínculos familiares e oportunizam uma maior interação com as equipes", afirma a subsecretária de Saúde Mental da SES-DF, Fernanda Falcomer. Mudança agradou A antiga sala de visitas, que funcionava de forma isolada, foi desativada por baixa adesão – a média era de um paciente visitado por dia. “Só na primeira semana do novo modelo, mais de 50 pacientes receberam visitas”, aponta a diretora de assistência à saúde do HSVP, Thaís Braga. “Em um único dia, 18 pacientes foram visitados. Isso mostra o quanto essa mudança fez diferença”. Agora, as visitas ocorrem diariamente, sem necessidade de agendamento, podendo o familiar permanecer por duas horas, com possibilidade de extensão do horário. Diferentemente do antigo modelo, que exigia horário marcado e restringia o número de visitantes, hoje os familiares têm liberdade para entrar em grupo e circular por áreas como enfermaria, pronto-socorro e espaços terapêuticos da unidade. Segundo Thaís Braga, menores de 12 anos e idosos também podem participar das visitas, desde que haja comunicação prévia à equipe do hospital para garantir a segurança e o conforto de todos. “É importante organizarmos o fluxo com atenção, principalmente para o cuidado desses grupos mais sensíveis”, ressalta. Relações fortalecidas Além da liberdade de acesso, as visitas pet têm encantado os pacientes e familiares. Para Luiz Gustavo Teles, responsável técnico de assistência (RTA) de psiquiatria do HSVP,  o modelo fortalece o suporte emocional de todos os envolvidos. “A presença de animais no ambiente terapêutico possibilita novas formas de abordar e elaborar melhor as emoções, amenizar sintomas de ansiedade e estresse, reduzir a sensação de solidão, estimular a afetividade e interação”, afirma o gestor. “Trata-se de uma estratégia útil, que pode potencializar o resultado da abordagem habitual.” O motorista Alan Derlon, 34 anos, visitou a esposa internada há quatro dias e relatou sua experiência: “Poder entrar, conhecer os espaços, ver onde ela está sendo cuidada, e isso traz alívio. Está tudo bem-organizado, e nos sentimos acolhidos. Foi muito importante estar aqui com ela”. Com a reformulação, os profissionais que atuavam na sala anterior foram integrados às equipes assistenciais, fortalecendo o cuidado contínuo. *Com informações da Secretaria de Saúde    

Ler mais...

Thumbnail

Projeto do GDF incentiva e apoia as mães atípicas e seus dependentes

A Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF), em parceria com o Instituto Cultural e Social do Distrito Federal (INCS-DF), escolhido por meio de chamamento público, irá realizar o projeto Mães Mais que Especiais. Integrante da política pública de atendimento às mães atípicas, o projeto será itinerante e oferecerá serviços transversais e gratuitos nas áreas de saúde integral, autonomia econômica, desenvolvimento social, educação, empreendedorismo, qualidade de vida e bem-estar, cultura e lazer, voltados para parte da população feminina do Distrito Federal que são mães e/ou cuidadoras de pessoas com deficiência e seus familiares. “Promover a valorização e o empoderamento de mães atípicas, por meio do acesso gratuito a serviços, produtos e atendimentos que permeiam o desenvolvimento social, econômico e fundamentais para melhorar o bem-estar das mães atípicas e seus dependentes, é mais uma política pública exercida na prática para as mulheres do DF” Giselle Ferreira, secretária da Mulher O projeto Mães Mais que Especiais será realizado em seis cidades do DF para mulheres que vivem a maternidade atípica e seus dependentes, com o objetivo de democratizar o acesso aos serviços públicos, empreendedorismo feminino e a inserção social. Conforme a Organização Mundial de Saúde, maternidade atípica é um termo que se refere àquelas mulheres responsáveis pelo cuidado de filhos com necessidades especiais ou neuroatípicos, ou seja, com alguma deficiência física ou intelectual. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, é fundamental dar protagonismo e democratizar o acesso a programas que incentivam o cuidado à saúde e ao empreendedorismo. “Promover a valorização e o empoderamento de mães atípicas, por meio do acesso gratuito a serviços, produtos e atendimentos que permeiam o desenvolvimento social, econômico e fundamentais para melhorar o bem-estar das mães atípicas e seus dependentes, é mais uma política pública exercida na prática para as mulheres do DF”, destaca. Programado para iniciar em novembro, o projeto estará seis dias em cada região administrativa e vai oferecer, às mães ou cuidadoras e filhos, atendimentos odontológicos, psicológico, terapia ocupacional individual e de grupo, formações em beleza e bem-estar, como cabeleireira, maquiadora, manicure, entre outros. Além de informática básica, redes sociais, design gráfico, fotografia, auxiliar administrativo. E ações de cultura e lazer. Os filhos terão atividades lúdicas e pedagógicas em um ambiente com monitores treinados, intérprete de libras, acessibilidade e conforto para acolhimento e realização de atividades terapêuticas, contação de história, musicoterapia e dança. *Com informações da Secretaria da Mulher

Ler mais...

Thumbnail

Portaria estabelece divulgação do Programa Direito Delas nas escolas do DF

A Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF) e a Secretaria de Educação do DF (SEE-DF) publicaram nesta quarta-feira (14) a Portaria Conjunta nº 02/2024, que estabelece parceria com vistas à divulgação do número do aplicativo WhatsApp do Programa Direito Delas, a saber (61) 98382-0130, em unidades escolares das Coordenações Regionais de Ensino (CRE). O programa da Sejus-DF oferece atendimentos social, psicológico e jurídico, às vítimas diretas de violência e seus familiares. O programa Direito Delas foi criado pela Sejus para atender vítimas diretas, | Foto: Divulgação/Sejus Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, “a parceria garante a implementação uniforme e eficaz da iniciativa, assegurando que todas as escolas tenham acesso adequado às informações e recursos necessários para buscarem apoio em casos de violência por meio do programa Direito Delas. A cooperação entre as partes assegura que a comunicação e o suporte oferecidos pelo programa alcancem de maneira eficiente o público-alvo, promovendo a conscientização e o engajamento com as questões de direitos, e fortalecendo a rede de apoio nas comunidades educacionais. O Direito Delas não só proporciona suporte imediato às vítimas de violência doméstica, mas também fortalece a rede de apoio social e institucional, garantindo que ninguém enfrente essa luta sozinho. Todas as vítimas têm direito a romper com o ciclo da violência. Esse é o Direito Delas”, explica. A secretária da Educação, Hélvia Paranaguá, reforça: “Trabalhamos em regime colaborativo com vários órgãos do governo e quem ganha com isso é a comunidade da cidade. É importante que o número do Programa Direito Delas seja divulgado alcançando assim o maior número de pessoas, para que as vítimas diretas de violência doméstica e seus familiares contem com esses serviços de atendimentos social, psicológico e jurídico. A Secretaria de Educação do DF está sempre à disposição para ajudar na luta pelo coombate à violência contra a mulher” Com a publicação da portaria, vão ser designados em até 30 dias dois servidores de cada pasta, sendo um titular e um suplente, para constituírem o Grupo Gestor de Gerenciamento visando à execução, ao acompanhamento e ao monitoramento das ações. Todas as atividades do Grupo Gestor serão registradas em processo específico no Sistema Eletrônico de Informação (SEI). À Sejus caberá disponibilizar o material físico para execução da portaria e a definição dos procedimentos para divulgação da publicação e à SEE compete disponibilizar os locais adequados, estabelecidos previamente, para afixação dos adesivos com o número do WhatsApp do Programa Direito Delas. Acolhimento e apoio às vítimas O programa Direito Delas foi criado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) para atender vítimas diretas, que são mulheres em situação de violência e seus familiares; crianças e adolescentes de 7 a 14 anos vítimas de estupro e vítimas de crimes contra a pessoa idosa. A iniciativa oferece atendimentos social, psicológico e jurídico em nove núcleos existentes, sendo um em cada cidade: Ceilândia, Estrutural, Guará, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto, Recanto das Emas e Samambaia. *Com informações da Sejus-DF

Ler mais...

Thumbnail

Bombeiros do DF que atuaram em missão humanitária no RS retornam a Brasília

Após 15 dias de trabalho intenso, a equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) empenhada na missão humanitária no Rio Grande do Sul retornou a Brasília na tarde desta terça-feira (21). Os militares foram recepcionados com emoção e orgulho pelos familiares, que os aguardavam no Grupamento de Busca e Salvamento do CBMDF, na Vila Planalto. Os militares que atuaram na missão humanitária no Rio Grande do Sul foram recepcionados com emoção e orgulho pelos familiares, que os aguardavam no Grupamento de Busca e Salvamento do CBMDF, na Vila Planalto | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A equipe atuou em diversas frentes em prevenção, busca, salvamento e resgate de vítimas em decorrência das catástrofes climáticas que assolaram o estado do Rio Grande do Sul, tanto nos locais que estavam alagados em São Leopoldo, quanto os que sofreram deslizamento em Bento Gonçalves. Ao longo da primeira fase da operação com os bombeiros e aos agentes da Defesa Civil do DF, 156 pessoas foram resgatadas – entre elas, 20 crianças –, além de 82 animais. Tenente-coronel Paula Tiemy: “Nesses dias de operação, nos deparamos com cenários de destruição, pessoas que perderam tudo – e mesmo assim essas pessoas estavam lá apoiando a nossa equipe, dando marmita, café. Por mais que tenha tido muita perda, levamos esse sentimento de estima ao próximo” “Foi um sentimento de muita honra, desde o momento em que estávamos nos deslocando para o Rio Grande do Sul. Passávamos por algum carro e o pessoal já se emocionava perguntando se estávamos indo para ajudar. Nesses dias de operação, nos deparamos com cenários de destruição, pessoas que perderam tudo – e mesmo assim essas pessoas estavam lá apoiando a nossa equipe, dando marmita, café. Por mais que tenha tido muita perda, levamos esse sentimento de estima ao próximo”, destacou a comandante da operação, tenente-coronel Paula Tiemy. A militar reforça que a sociedade civil ainda pode ajudar com doações à região. Segundo o Comitê de Emergência Brasília pelo Sul, instituído pelo governador Ibaneis Rocha no dia 7 deste mês, os itens mais necessários no momento são água potável, alimentos não perecíveis, materiais de limpeza e higiene, roupas e artigos de inverno. “Ficamos muito felizes vendo a campanha feita aqui pelo GDF de arrecadação que está chegando lá”, completou a bombeira. A aposentada Arminda Martins, que foi receber o neto, capitão Eduardo Martins, descreveu o sentimento dos familiares dos bombeiros: “o coração na boca” Emoção no reencontro Enquanto esperava o retorno do neto, o capitão Eduardo Martins, que integrou a missão, o sentimento da aposentada Arminda Martins, 80 anos, se igualava ao dos demais familiares dos bombeiros: o coração estava “na boca”. “Meu coração está que não se aguenta e eu sou chorona. Meu neto ajudou a salvar vidas humanas e de animais também. Estou doida para abraçar meu neto, sou muito orgulhosa dele.” A aposentada Tácita Simone Martins, 57, acrescentou à fala da mãe sobre os dias de apreensão da família Martins: “Estou esperando muito ansiosa e com saudade. Foi um momento de preocupação também, dele estar lá no meio da água e se colocando à disposição das pessoas, mas essa é a missão deles mesmo. O mais importante é que ele voltou bem, com saúde e pôde ajudar fazendo a parte dele. Estou muito orgulhosa disso.” O sargento Franklin Amorim pontuou o diferencial da missão da equipe do DF por ter ido até a localidade no auge da ocorrência, com os lugares ainda sem acesso para atuar com outras corporações Depois de duas semanas longe da família, o capitão Eduardo Martins reencontrou a mãe e a avó emocionadas. Ele descreveu o sentimento como de mais uma missão cumprida: “É muito bom retornar para casa. Para mim foi muito importante porque, desde que entrei na corporação, sempre me preparei para um dia estar pronto para atender. Faz parte da minha meta de carreira. Acho que todas as pessoas que estavam lá eram as pessoas certas, no momento certo, para podermos fazer a diferença na sociedade e ajudar o povo do Rio Grande do Sul.” Entre os bombeiros que desembarcaram estava também o sargento Franklin Amorim, que pontuou o diferencial da missão da equipe do DF por ter ido até a localidade no auge da ocorrência, com os lugares ainda sem acesso para atuar com outras corporações. “Cada vez que você vai a uma missão como essa, você traz um grande legado, inclusive, para passar aos novos bombeiros. Além de ajudarmos outro estado e salvar vidas, trazemos a experiência que é muito importante para a nossa sociedade e para a nossa corporação como um todo.” De acordo com o comandante-geral do CBMDF, coronel Sandro Gomes Santos da Silva, a equipe recém-chegada em Brasília passará por exames físicos e terá apoio psicológico, sendo liberada, em seguida, para dez dias de descanso A filha do sargento, Natalyn Amorim, 27, não conseguiu conter as lágrimas com a chegada do pai. “A família toda ficou muito orgulhosa dele. Ficamos a todo tempo mantendo contato, tentando saber notícias. Não sei nem explicar qual é o meu sentimento de agora, mas é de muito orgulho mesmo. Fico feliz que ele foi fazer o que ama, porque é um bombeiro muito apaixonado pelo que faz.” Equipe renovada Os militares já foram substituídos por uma nova equipe enviada na última sexta-feira (17) e já presente na região assolada. Foram 14 bombeiros e um cão de busca, o pastor-alemão Sheik, do Batalhão de Operações com Cães, disponibilizados para a ajudar a população sulista, além de um médico e uma enfermeira para auxiliar na autonomia dos resgates feitos pelos guarda-vidas. De acordo com o comandante-geral do CBMDF, coronel Sandro Gomes Santos da Silva, a equipe recém-chegada em Brasília passará por exames físicos e terá apoio psicológico, sendo liberada, em seguida, para dez dias de descanso. “Todos que foram ao Rio Grande do Sul foram voluntários para atuar. Eles acordavam todos os dias às 5h ou dormiam no meio da madrugada, na água fria, naquela situação que todo mundo está vendo. E nós estamos sempre prontos para poder ajudar naquilo que for necessário. Ninguém ganhou a mais para ir para lá, foi por comprometimento com a sociedade e com a vida humana. Eu só posso agradecer”, observou o comandante-geral.

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador