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Linguagem simples ajuda a evitar esquecimentos e erros na hora de tomar remédios

A cena assustou a família. Aos 84 anos, a aposentada Edit Ribeiro já parecia não saber mais quais remédios deveria tomar: às vezes, esquecia; outras, tomava mais que o necessário. Seguir horários, então, era um desafio. Mas até dá para entender: todos os dias, são 12 medicamentos diferentes para tratar diabetes, pressão alta, colesterol, tireoide e artrose, além dos que eventualmente entram na lista por conta de uma gripe ou outra doença. Na UBS 1 do Guará, equipes preparam guias com linguagem simples para os pacientes, ajudando no controle de medicação a ser tomada | Foto: Jhonatan Cantarelle/SES-DF A solução veio da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Guará, onde a equipe de farmácia desenvolve um projeto para ajudar pacientes a entender melhor as receitas e a seguir os horários corretamente. “Era uma bagunça a medicação dela - tinha uma bolsinha e era tudo misturado”, conta a filha, Eliane Ribeiro, 57. Agora, Edit tem “marmitinhas” para cada horário específico, com indicações claras marcadas por cores e linguagem fácil. Com essa nova organização, ela segue corretamente as receitas, inclusive com ganho de autonomia. “A maior dificuldade que as pessoas têm para aderir ao tratamento é a organização, entender qual é o medicamento, saber ler”, explica a farmacêutica Fernanda Junges, da equipe da UBS 1 do Guará. Diariamente, os servidores percebem pacientes que se encaixam nesse perfil – em geral, idosos ou pessoas com dificuldade de leitura, muitos com prescrição de dez a 20 medicamentos diários. Também há casos de pessoas com restrições visuais - além das acumuladoras, que acabam tomando medicamentos vencidos. Como funciona A equipe recebe as receitas médicas e prepara um guia orientativo, com indicações visuais claras, palavras simples e coloridas. Quando muitos remédios precisam ser tomados no mesmo horário, eles são reunidos em uma “marmitinha”, com uma cor representando cada horário. “A ideia dessas ferramentas é fazer com que o paciente consiga entender melhor a prescrição”, detalha Fernanda. O serviço também é oferecido em casa: servidores da equipe multiprofissional da UBS 1 do Guará, a chamada equipe eMulti, vão até as residências dos pacientes cadastrados para levar mais medicamentos e, se necessário, reforçar as orientações. Os acompanhantes também recebem instruções de como proceder caso algum medicamento seja adicionado à rotina, tanto de forma temporária quanto permanente. Excelência Tamanha qualidade de atendimento fez a família de Edit decidir que, apesar de contar com plano de saúde, ela também seria atendida pela unidade da Secretaria de Saúde (SES-DF). “Esse acompanhamento da farmácia e da nutricionista são melhores lá na UBS, então ficamos indo lá também”, conta Eliane.  Com a saúde em dia – graças aos medicamentos tomados de forma correta –, Edit ressalta a relação criada com as servidoras, seja nos atendimentos realizados na UBS, seja nas visitas residenciais. “Eu gosto muito do atendimento, e ainda fica uma amizade”, comemora. *Com informações da Secretaria de Saúde      

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Pacientes com hipertensão arterial podem ser atendidos por farmacêuticos nas UBSs

Hipertensos de baixo risco em tratamento nas unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal poderão fazer consultas semestrais com farmacêuticos da rede pública. A medida, estabelecida por um novo protocolo da Secretaria de Saúde (SES-DF), visa ampliar o acesso dos pacientes a um acompanhamento mais efetivo da hipertensão. Anteriormente, os atendimentos eram realizados apenas por médicos e enfermeiros. Novo protocolo da Secretaria de Saúde permite que hipertensos de baixo risco em tratamento nas UBSs possam realizar consultas semestrais com farmacêuticos | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “A grande inovação é a possibilidade de o farmacêutico, assim como o enfermeiro, realizar uma das consultas semestrais do paciente, alternando com a consulta médica”, explica a diretora de Assistência Farmacêutica da SES-DF, Sara Cristina Ramos. Com o novo protocolo, além da consulta, o farmacêutico poderá renovar as prescrições médicas, sem a necessidade de o paciente aguardar o retorno ao consultório médico, o que resulta em um fluxo de atendimento mais eficiente. A farmacêutica Brenda de Lucena, da UBS 12 de Ceilândia, afirma que a atuação clínica vai otimizar os atendimentos. “Conseguimos diminuir a demanda das equipes de Saúde da Família e dar mais celeridade ao processo junto ao paciente e no acesso ao medicamento”, aponta. Consultas médicas não serão substituídas É importante ressaltar que os atendimentos médicos não serão substituídos. A primeira consulta, para diagnóstico da condição, e o acompanhamento do caso continuam sendo realizados por profissionais médicos. As consultas de reavaliação da pressão alta, que ocorrem a cada três a seis meses, a solicitação de exames complementares e a prescrição de medicamentos continuam sendo responsabilidades exclusivas dos médicos. “A troca de medicamento só pode ser realizada pelo médico. Nós, farmacêuticos, podemos renovar as receitas de anti-hipertensivos, desde que a condição clínica do paciente esteja compensada”, destaca Brenda. A médica cardiologista e Referência Técnica Distrital em Cardiologia da SES-DF, Rosana Costa, considera que o novo protocolo de atendimento reforça a efetividade da Estratégia de Saúde da Família e a atuação dos profissionais médicos no acompanhamento dos hipertensos. “O farmacêutico poderá ajudar nas receitas médicas, verificar se o paciente está tomando a medicação adequadamente e se há alguma interação medicamentosa prejudicial, além de poder solicitar exames padrão para acompanhamento”, avalia. Somente pacientes que apresentam menos risco de desenvolver complicações ligadas à hipertensão podem ser atendidos por farmacêuticos Quem pode ser consultado por farmacêuticos? Somente pacientes com menor risco de desenvolver complicações relacionadas à hipertensão poderão ser atendidos por farmacêuticos. A cardiologista da SES-DF esclarece que os hipertensos são classificados por critérios de risco, levando-se em consideração a idade do paciente e doenças pré-existentes, como diabetes, colesterol elevado e doença renal crônica. Outro fator importante a ser avaliado é se o paciente já teve infarto ou outras doenças cardiovasculares. “Quanto maior o risco de desenvolver outras doenças, maiores são os cuidados. Esses pacientes continuarão sendo acompanhados por médicos”, pontua Rosana. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Jornada qualifica farmacêuticos e divulga boas práticas em saúde

Desde esta quarta-feira (7), está sendo realizada a 1ª Jornada de Farmácia Clínica e Cuidado Farmacêutico (JFACC), promovida pela Secretaria de Saúde (SES-DF). Até esta sexta-feira (9), cerca de 200 farmacêuticos estão reunidos com o objetivo de enriquecer a prática profissional e contribuir para a melhoria da saúde da população. Esse evento está sendo realizado na Escola Nacional de Administração Pública (Enap). Durante três dias, cerca de 200 farmacêuticos estarão reunidos com o intuito de enriquecer a prática profissional e contribuir para a melhoria da saúde da população | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A JFACC promove palestras, debates e 40 apresentações de experiências exitosas em vigor na rede pública de saúde do Distrito Federal. “A apresentação dessas boas experiências evidencia o trabalho competente de nossos profissionais e demonstra que a SES tem capacidade para ampliar ainda mais os serviços”, destacou a diretora de Assistência Farmacêutica (DIASF), Sara Cristina Ramos. Essa jornada é importante para a imersão profissional e o processo de qualificação contínua dos serviços de farmácia oferecidos pela Secretaria de Saúde. Durante a abertura da JFACC, o subsecretário de Logística em Saúde (SULOG), Maurício Fiorenza, destacou a relevância desse momento alcançado com o projeto. “Os resultados mostram que os serviços realizados pela SES-DF apresentam crescente e constantes melhorias, com indicadores positivos. Hoje, sem dúvida, podemos falar que evoluímos na assistência farmacêutica no DF”, afirmou o gestor. O primeiro dia de evento contou também com palestra-magna ministrada pela diretora presidente da Sociedade Brasileira de Farmácia Clínica (SBFC), Silvia Storpirtis, sobre as etapas da assistência ao usuário e a sistematização de práticas farmacêuticas no ambiente hospitalar. “O percurso envolve a satisfação do paciente. O cuidado centrado no paciente é uma necessidade e precisa estar nas discussões em todos os sistemas de saúde”, explicou a professora doutora. Profissionais da SES e de hospitais conveniados estiveram presentes na abertura, bem como representantes do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos (DAF) do Ministério da Saúde (MS), do Conselho Federal de Farmácia (CFF) e do Conselho Regional de Farmácia (CRF-DF). A programação completa está disponível no site oficial. Programação desta sexta (9) 9h às 9h30: Apresentação da proposta de serviços e orientações para oficinas, com Rodrigo Fonseca (PPGASFAR-UnB) 9h30 às 12h: Oficina sobre serviços e gerenciamento (Parte 1) 13h30 às 15h: Oficinas sobre serviços e gerenciamento (Parte 2) 15h às 15h20: Apresentação dos resultados e fechamento do evento. *Com informações da SES  

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Tenda de acolhimento a pacientes com dengue é inaugurada em Samambaia

Samambaia recebeu, nesta quinta-feira (25), a tenda de acolhimento a pacientes com dengue. Ela está localizada no estacionamento da Unidade Básica de Saúde (UBS) 7, na Quadra 302, em Samambaia Sul. Essa é a oitava estrutura lançada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) de um total de 11. O intuito é oferecer atendimento rápido e humanizado para quem enfrenta a doença ou apresenta sintomas. Localizada no estacionamento da Unidade Básica de Saúde (UBS) 7, na Quadra 302, em Samambaia Sul, a nova tenda de acolhimento a pacientes com dengue, como as demais, passa a oferecer atendimento rápido e humanizado para quem enfrenta ou está com suspeita da doença | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A tenda funciona das 7h às 19h todos os dias da semana e tem capacidade para realizar 150 atendimentos por dia. A estrutura conta com consultório médico, farmácia, laboratório e sala de hidratação. Ao chegar, o usuário passa por uma triagem e, a depender do quadro, segue imediatamente para a hidratação oral ou venosa. Pessoas de todo o DF podem ser atendidas, independente de morar ou não na região administrativa. Adilson Batista, morador de Samambaia, afirma que, após sentir fortes dores no corpo, buscou atendimento médico: “O atendimento foi muito rápido. Passei pela triagem e vim para a hidratação” Morador de Samambaia, o vendedor Adilson Batista, de 59 anos, afirma que, após sentir fortes dores no corpo, buscou atendimento médico e, quando viu a instalação da tenda logo cedo, não teve dúvidas. “O atendimento foi muito rápido. Passei pela triagem e vim para a hidratação”, relatou enquanto aguardava o resultado do exame para saber se realmente está com dengue e que demora, em média, 15 minutos para ficar pronto. “É disso que o Brasil precisa”, finalizou. Lucilene Pires Rodrigues trouxe o neto Gianluca para ser atendido na tenda: “Aqui foi muito rápido. Chegamos e ele foi logo sendo atendido. No início da semana, buscamos um hospital particular e foi muito demorado. Aqui valeu a pena” A aposentada Lucilene Pires Rodrigues, 63 anos, trouxe o neto Gianluca, de 17, para ser atendido na tenda. Ela conta que cogitou buscar consulta na rede particular, mas preferiu ir à tenda quando soube da inauguração em Samambaia. “Aqui foi muito rápido. Chegamos e ele foi logo sendo atendido. No início da semana, buscamos um hospital particular e foi muito demorado. Aqui valeu a pena”, garante. Nelma Louzeiro, secretária-adjunta de Gestão em Saúde, destaca que, embora o atendimento seja essencialmente para casos de dengue, os pacientes que chegarem com qualquer outra queixa serão examinados e, a depender de cada caso, serão encaminhados para dar prosseguimento ao atendimento em outras unidades Orientação Secretária adjunta de Gestão em Saúde, Nelma Louzeiro, destaca que, embora o atendimento seja essencialmente para casos de dengue, os pacientes que chegarem com qualquer outra queixa serão examinados e, a depender de cada caso, serão encaminhados para dar prosseguimento ao atendimento em outras unidades. O importante, afirma, é que a população busque os serviços oferecidos pelas tendas aos primeiros sintomas de dengue. Arte: Agência Brasília “A gente apela à população que nos ajude a desafogar os hospitais e UBSs, e que realmente utilizem o serviço que estamos oferecendo. São 12 horas de atendimento, em Samambaia. Somamos todos os equipamentos de saúde para desafogar o atendimento”, enfatiza a secretária-adjunta. Sandra França, coordenadora de Atenção Primária à Saúde, afirma que a tenda de Samambaia, somada às demais que já estão em funcionamento, é um grande reforço para o atendimento à população A coordenadora de Atenção Primária à Saúde, Sandra França, afirma que a tenda de Samambaia, somada às demais que já estão em funcionamento, é um grande reforço para o atendimento à população. “A capilarização das tendas é fundamental para que a comunidade tenha condição de ir às que são mais próximas aos locais de suas moradias. Cada local foi pensado para conseguir assistir determinada comunidade”, afirma a coordenadora. O diretor médico das tendas, Clauber Lourenço, ressalta a importância das tendas no enfrentamento à doença. “A hidratação é fundamental para uma boa evolução, para diminuir as comorbidades e a mortalidade”, disse. Ele destaca também a importância das tendas para garantir o atendimento de toda a população, pois “com uma outra estrutura que desafoga as demais unidades, abre a oportunidade para atendimento de outras enfermidades”. Nas tendas, a população conta com os serviços de um coordenador, médicos, enfermeiro, técnicos em enfermagem, técnicos em laboratório, especialista em laboratório (biomédico ou farmacêutico bioquímico), servidores da área administrativa, farmacêuticos, além de pessoal de limpeza e de segurança. Além de Samambaia, já contam com os serviços as regiões administrativas de Vicente Pires, Planaltina, Ceilândia, Taguatinga, Guará, Gama e Paranoá – sendo que, nas últimas três, o funcionamento é ininterrupto (24h). No total, cerca de 500 profissionais da Saúde atuam no reforço ao atendimento da população do DF nas tendas de acolhimento.

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