Áreas de Vicente Pires terão fornecimento de água temporariamente suspenso nesta terça-feira (2)
Moradores e comerciantes de Vicente Pires devem se preparar para a interrupção temporária do fornecimento de água nesta terça-feira (2), das 8h às 23h30. A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) realizará serviços de manutenção para aprimorar o sistema de abastecimento em pontos específicos da região. Imóveis residenciais, comerciais e industriais que possuem caixa-d’água abastecida não devem ser afetados durante os trabalhos. As áreas abrangidas pelo serviço são as ruas 3, 4, 4A, 4B, 4C, 4D, 5, 6, 7, 8 e 10 (Colônia Agrícola Vicente Pires) e as ruas 4, 4C e 7 (Colônia Agrícola Samambaia), além de toda a Vila São José. Segundo a Caesb, a normalização do fornecimento ocorre de forma gradual após o término da manutenção. A companhia reforça que todos os clientes devem manter caixa-d’água com capacidade suficiente para o consumo médio diário, conforme determina o artigo 50 da Resolução da Adasa nº 14, de 27 de outubro de 2011. A empresa também orienta a população a usar a água de forma consciente durante o período de manutenção, lembrando que o consumo individual interfere diretamente no abastecimento de toda a comunidade. Para mais informações, a população pode ligar no 115.
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Áreas do Gama e de Águas Claras terão fornecimento de água temporariamente suspenso nesta terça (9)
Moradores e comerciantes do Gama devem se preparar para a interrupção temporária do fornecimento de água nesta terça-feira (9), das 6h às 14h. A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) executará serviços de manutenção para a melhoria do sistema em alguns locais da região. Os imóveis residenciais, comerciais e industriais que possuem caixa-d’água abastecida não serão afetados durante a execução dos trabalhos. As áreas do Gama onde haverá interrupção temporária são: quadras 2 a 12 e 1 a 15 do Setor Sul; quadras 1 a 33 do Setor Oeste e Vila Roriz; quadras 1 a 56 do Setor Central; quadras 24 a 43, 49 e parte das quadras 20 e 23 do Setor Leste. O Hospital Regional do Gama (HRG) não será afetado. Já em Águas Claras, moradores e comerciantes da Avenida Parque Águas Claras Norte terão o fornecimento de água interrompido das 9h às 21h. De acordo com a Caesb, a normalização do fornecimento de água ocorre de forma gradual, após o término dos serviços de manutenção. A companhia reforça que todo cliente deve ter caixa d’água com capacidade correspondente ao consumo médio diário, de acordo com o artigo 50 da Resolução da Adasa nº 14, de 27 de outubro de 2011. A Caesb pede que a população faça o consumo consciente de água durante a execução dos serviços de manutenção. Todos devem ter cuidado ao utilizar a água, pois o volume de água consumido individualmente por cada um impacta diretamente no abastecimento a todos. Mais informações para a população pelo número 115. *Com informações da Caesb
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Por trás das torneiras: Como o tratamento de esgoto no DF é referência nacional e garante segurança ambiental
Na etapa final da série especial da Agência Brasília sobre saneamento básico, o foco se volta para um trabalho invisível, mas essencial: o esgotamento sanitário no Distrito Federal. Por trás das torneiras que abastecem quase 100% da população com água potável, existe um sistema robusto que coleta e trata cerca de 376 milhões de litros de esgoto todos os dias. Com 7 mil quilômetros de redes coletoras e 15 estações de tratamento de esgoto (ETEs), o DF se destaca no cenário nacional pela eficiência e qualidade do serviço — 94% da população é atendida pela rede, e 100% do esgoto coletado recebe tratamento antes de ser devolvido à natureza. Referência no país na oferta de água e no tratamento de esgoto, o Distrito Federal é um exemplo de encerramento do ciclo do saneamento: a água é captada nos reservatórios, tratada em unidades específicas e distribuída à população | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Segundo o Instituto Trata Brasil, o DF tem a maior taxa de esgoto tratado entre todas as unidades da Federação, sendo o único com índice acima de 80%, à frente de estados como Roraima, Paraná, São Paulo e Goiás. Entre as cidades, Brasília ocupa a 20ª posição no ranking nacional, com 91,77% da população atendida por rede de esgoto e 86,65% do esgoto coletado passando por tratamento. No abastecimento de água, a cobertura chega a 99% da população, o que coloca a capital entre as nove cidades mais bem avaliadas do país nesse quesito. “Isso significa que Brasília já universalizou o acesso à água e ao esgoto, enquanto outros estados ainda precisam investir muito para alcançar essa meta. Todo o esgoto coletado é tratado, e o nível de tratamento é de ponta — nível três, mais sofisticado do que o praticado em outras regiões”, explica o presidente da Caesb, Luis Antonio Reis. Para ele, essa iniciativa é necessária porque os córregos da região são pequenos, então o efluente precisa ser muito bem tratado. Por isso, as estações de tratamento são de ponta, monitoradas e visitadas por comitivas da China, Europa e de outros estados brasileiros. A etapa inicial do tratamento de esgoto é responsável pela remoção dos sólidos mais grosseiros, como lixo e areia. Em seguida, o esgoto passa por decantadores primários, onde os sólidos mais pesados são separados O presidente mencionou a Fitabes, uma das maiores feiras de tecnologia em saneamento ambiental da América Latina, que reúne as principais empresas do setor para apresentar inovações em tecnologias, produtos, serviços e equipamentos a um público especializado. Neste ano, a décima terceira edição será realizada na capital federal em maio. "Achamos muito importante este encontro ser em Brasília por ser uma cidade referência em saneamento", complementou Reis. Até 2029, a Caesb prevê investir cerca de R$ 3,2 bilhões na ampliação e aprimoramento dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário do Distrito Federal. Esses investimentos contribuem diretamente para a qualidade de vida da população, pois garante o fornecimento de água sem a necessidade de racionamento, além de assegurar o tratamento adequado do esgoto, com benefícios para o meio ambiente e a saúde pública. Etapas do tratamento A etapa inicial do tratamento de esgoto é responsável pela remoção dos sólidos mais grosseiros, como lixo e areia. Esse tipo de resíduo é resultado do uso indevido do sistema de esgotamento sanitário, já que a população ainda descarta lixo na rede coletora. Em seguida, o esgoto passa por decantadores primários, onde os sólidos mais pesados são separados. Depois, entra na etapa biológica, em que microrganismos removem os contaminantes por meio de processos metabólicos. Na fase seguinte, chamada de tratamento químico ou polimento final, um coagulante é adicionado para agrupar as partículas restantes, que são removidas nas câmaras de flotação. O efluente, agora tratado dentro dos padrões ambientais, é então lançado de volta para a natureza. Nas estações de tratamento de esgoto, todo o processo é monitorado com rigor. São realizadas coletas em diferentes etapas do tratamento, e essas amostras são analisadas nos laboratórios da Caesb Segundo a gerente de Operação da Bacia Paranoá, Camila Gonçalves, cada etapa do tratamento tem um tempo de detenção, ou seja, um período em que o esgoto permanece em determinada fase do processo. “Aqui na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Norte, esse tempo varia conforme a vazão, mas, em média, cada reator opera com um tempo de detenção de cerca de 6 horas. Isso significa que o esgoto que entra agora na estação passará por todas as etapas principais do tratamento e, em poucas horas, já será encaminhado para o tratamento final. Em um mesmo dia, conseguimos observar que o esgoto que entrou já saiu tratado”, explica. A vazão média da ETE Norte é de aproximadamente 600 litros por segundo. Entre as unidades da Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb), a maior em termos de capacidade é a ETE Melchior, com vazão média de 1.500 litros por segundo, seguida pela ETE Sul, com 1.200 litros por segundo. “É comum a população enxergar as estações de tratamento de esgoto como poluidoras dos corpos d’água, mas, na verdade, elas exercem um papel mitigador da poluição. O esgoto bruto, carregado de contaminantes, resíduos e lixo, é tratado nas estações e devolvido à natureza com excelente qualidade”, diz Camila Gonçalves “Aqui na ETE Norte, como o lançamento do efluente é feito diretamente no Lago Paranoá, há uma exigência muito rígida em relação aos parâmetros de qualidade. Um dos mais críticos é o controle de nutrientes, que, se lançados em excesso, podem causar a eutrofização, um desequilíbrio que afeta as condições ecológicas do lago. Por isso, na década de 1990, a estação passou por uma reforma e ampliação, e hoje opera com um sistema de tratamento terciário avançado, que inclui tratamento químico”, destaca a gerente. Camila explica que esse processo promove a remoção eficiente dos nutrientes e atende aos padrões exigidos pelos órgãos ambientais e pela legislação vigente. Atualmente, essa é uma das tecnologias mais modernas e completas disponíveis. Camila ressalta que a tecnologia utilizada nas estações também é considerada referência. A maioria das unidades opera com tratamento secundário e terciário avançado, o que garante elevada qualidade ao efluente que é devolvido à natureza. Ela explica que o Distrito Federal é um exemplo de encerramento do ciclo do saneamento: a água é captada nos reservatórios, tratada em unidades específicas e distribuída à população. “É comum a população enxergar as estações de tratamento de esgoto como poluidoras dos corpos d’água, mas, na verdade, elas exercem um papel mitigador da poluição. O esgoto bruto, carregado de contaminantes, resíduos e lixo, é tratado nas estações e devolvido à natureza com excelente qualidade”, reforça a gerente de Operação da Bacia Paranoá. [LEIA_TAMBEM]Nas estações de tratamento de esgoto, todo o processo é monitorado com rigor. São realizadas coletas em diferentes etapas do tratamento, e essas amostras são analisadas nos laboratórios da Caesb. Esse monitoramento contínuo permite acompanhar a operação do sistema e garante a qualidade do efluente que será lançado no corpo receptor. Além disso, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) também monitora o impacto dos efluentes tratados lançados nos corpos hídricos. “Mesmo após tratamento, esses efluentes ainda podem carregar matéria orgânica e nutrientes que afetam a qualidade da água dos rios e reservatórios. Monitoramos esses impactos por meio de parâmetros como a Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) e níveis de fósforo e nitrogênio”, afirma o superintendente de Recursos Hídricos da Adasa, Gustavo Carneiro. “Com esse sistema de controle e regulação, podemos afirmar que a água distribuída no Distrito Federal é uma referência em qualidade. Mas esse trabalho precisa do compromisso de todos para o uso consciente desse recurso tão precioso”, finaliza Gustavo. Resíduos sólidos retidos Quanto aos resíduos sólidos que ficam retidos durante o processo, eles são recolhidos diariamente. Esses detritos são colocados em baias para secagem e, posteriormente, todo o material é encaminhado para o Aterro Sanitário de Brasília, onde é feita a disposição final adequada. Além disso, há a produção de lodo, que é um resíduo resultante de várias etapas do tratamento. Esse lodo é formado basicamente pela remoção de sólidos e pela massa de bactérias, junto com os nutrientes que precisam ser eliminados do esgoto. Esse material passa por um processo específico de tratamento, incluindo a desidratação, e depois é enviado para a unidade de gerenciamento de lodo da Caesb. Nessa unidade, o lodo desidratado é preparado para ser utilizado futuramente como adubo, em um processo complementar que dá uma destinação sustentável ao resíduo gerado durante o tratamento do esgoto.
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Quatro cidades ficam sem água nesta quinta (11) para modernização de reservatório
O fornecimento de água será interrompido, entre as 5h desta quinta-feira (11) e a 1h de sexta (12), em quatro regiões administrativas. As cidades impactadas serão Taguatinga, Arniqueira, Águas Claras e Riacho Fundo. A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) vai instalar dois grandes equipamentos, cada um com sete toneladas, para modernizar o Reservatório de Taguatinga Sul. A Caesb recomenda que já nesta quarta-feira (10) os consumidores encham as caixas d’água de seus imóveis. E que, na quinta-feira (11), evitem desperdiçar água em atividades caseiras, como lavar carro ou garagem. O abastecimento volta ao normal no início da madrugada de sexta-feira (12). A interrupção no fornecimento de água em quatro cidades é necessária para a instalação de dois grandes equipamentos, cada um com sete toneladas, para a modernização do Reservatório de Taguatinga Sul | Foto: Divulgação/Caesb O Reservatório de Taguatinga Sul abastece nove regiões administrativas: Águas Claras, Arniqueira, Gama, Park Way, Recanto da Emas, Riacho Fundo, Samambaia, Santa Maria e Taguatinga. Nessas cidades, são atendidos 745 mil moradores. Destes, 534 mil não ficarão sem água durante a operação da Caesb, que afetará outros 211 mil moradores em quatro das nove regiões administrativas abastecidas pelo reservatório. A redução do número de pessoas que serão impactadas foi possível porque a Caesb vem ampliando a rede e interligando os sistemas de abastecimento da companhia. É o caso do Sistema de Corumbá, inaugurado em abril de 2022. Corumbá está sendo interligado ao Sistema Torto-Santa Maria, reforçando o Reservatório de Taguatinga Sul, que já é abastecido pelo rio Descoberto. Os novos equipamentos do reservatório vão melhorar o controle do fluxo da água do Descoberto e possibilitar o uso mais racional da água proveniente de Corumbá. Megaoperação no reservatório Para instalar os novos equipamentos, a Caesb precisar fazer uma megaoperação. São duas gigantescas válvulas de controle do fluxo de água para aumentar a segurança do sistema de distribuição do reservatório. Fabricadas com ferro fundido, cada peça pesa sete toneladas. Elas substituirão as defasadas “válvulas-borboletas”. Com tecnologia automatizada, os novos equipamentos dispensam a presença humana para operá-los. As peças foram projetadas sob medida para que pudessem ser instaladas no Reservatório de Taguatinga, onde foram feitas obras de adaptação para recebê-las. As obras incluíram alterações no teto do reservatório, que ganhou duas claraboias por onde as válvulas vão passar para chegar ao piso. Um guindaste fará o trabalho de içar cada peça, retirá-la do pátio, passar pelas claraboias e pousá-la dentro do reservatório. A operação será realizada e acompanhada por uma equipe composta por diversos técnicos e engenheiros da Caesb. E tudo isso será feito dentro do prazo de 21 horas. O presidente da Caesb, Luís Antônio Reis, explicou que esses equipamentos dão maior segurança às operações de transferência de água de um reservatório para outro, reduzindo substancialmente riscos de rompimento das tubulações de adutoras. Isso porque a função dessas válvulas é controlar a vazão, deixando fluir apenas o volume de água necessário para encher ou esvaziar o reservatório. Serviço Confira os endereços que terão o fornecimento de água suspenso das 5h do dia 11 de julho à 1h do dia 12 de julho: Taguatinga Sul · Setor de Garagens e Concessionárias e Veículos, CSD, CSE, CSF, CSG, QSD, QSE e QSF; · QS 01, 02, 03, 05 a 10; e · Parque Saburo Onoyama, Coca-Cola, Brasal, Universidade Católica de Brasília – UCB, Clube de Beneficência Portuguesa, Setor de Oficinas Sul, Setor de Postos e Motéis de Taguatinga Sul, Café do Sítio, Delegacia de Polícia de Taguatinga Sul, Faculdade Estácio, Hospital Santa Marta e Hospital Ana Nery. Arniqueira · Todo o Setor Habitacional Arniqueira, o Setor Habitacional Vereda da Cruz e o Setor Habitacional Vereda Grande; e · Adear – Área de Desenvolvimento Econômico de Arniqueira CJ 01 a CJ 31; · Areal – QS 06, QS 07, QS 08, QS10, QS 11; · Adenb – Área de Desenvolvimento Econômico do Núcleo Bandeirante CJ 01 e CJ 02; e · Restaurante Comunitário e Albergue. Águas Claras · Águas Claras Norte: Quadras: 101, 102, 103, 104, 105, 106, 301, Av. Parque Norte, Av. Flamboyant, Av. Castanheiras, Rua de 03 a 25, Rua das Figueiras, Rua Carnaúbas, Rua Tamboril, Rua Manacá, Rua Ipê Amarelo, Rua Pitangueiras, Rua Alecrim e Rua Buriti; · Águas Claras Sul: Quadras 201, 202, 203, 204, 205, 206, 207 e 208, Av. Araucárias, Avenida Pau Brasil, Av. Boulevard, Ruas de 03 a 31, Rua Tamboril, Rua Manacá, Rua Ipê Amarelo, Rua Pitangueiras, Rua Alecrim e Rua Buriti; e · Estações do Metrô, Batalhão do Corpo de Bombeiros Militar do DF, Batalhão da Polícia Militar do DF e Hospital Brasília (Unidade Águas Claras). Riacho Fundo · Toda a localidade. AC 01 a AC 04; QN 01 a QN 09; QS 02 a QS 16; CLN 01 a CLN 07, CLS 02 a CLS 08, SPLM CJ 01 ao CJ 18, Colônia Agrícola Riacho Fundo, Kanegae e Colônia Agrícola Sucupira; e · UPA, Instituto de Saúde Mental, Terminal Rodoviário, Batalhão do Corpo de Bombeiros Militar do DF, Batalhão da Polícia Militar do DF, Batalhão de Cavalaria de Polícia Montada da PMDF, Centro de Saúde e Granja Modelo RFI. *Com informações da Caesb
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