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Gestores de ensino conhecem novas orientações do Sistema de Avaliação da Educação Básica

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) reuniu, na terça-feira (12), gestores e coordenadores das 14 coordenações regionais de ensino (CREs) para apresentar as novidades do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2025. O encontro ocorreu no auditório Neusa França, na sede da SEEDF. Participaram do evento a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, e as subsecretárias Francis Ferreira (Planejamento, Acompanhamento e Avaliação - Suplav), Iêdes Braga (Educação Básica - Subeb) e Vera Lúcia Barros (Educação Inclusiva e Integral - Subin). O Saeb é uma avaliação nacional que existe há mais de 35 anos e que mede a qualidade da educação no Brasil, tanto em escolas públicas quanto particulares. Os resultados ajudam a identificar avanços, desafios e onde é preciso investir mais para melhorar a aprendizagem dos estudantes. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, falou aos presentes, acompanhada das subsecretárias de Planejamento e Avaliação, Francis Ferreira; de Educação Básica, Iêdes Braga; e de Educação Inclusiva e Integral, Vera Lúcia Barros | Fotos: Mary Leal/SEEDF Segundo a secretária Hélvia Paranaguá, esses dados são fundamentais para planejar ações na rede pública do DF. “A avaliação nos dá um retrato real da nossa rede, permitindo identificar onde estamos avançando e onde precisamos investir mais. Com base nesses resultados, conseguimos planejar as melhores ações para garantir que todos os nossos estudantes tenham uma aprendizagem de qualidade”, afirmou. A subsecretária da Suplav, Francis Ferreira, reforçou a necessidade de mobilização coletiva para o sucesso do sistema de avaliação: “Este é um trabalho que envolve toda a rede — subsecretarias, coordenações regionais e escolas. Precisamos caminhar juntos para garantir dados precisos e representativos, que nos permitam planejar intervenções no momento certo, assegurando o sucesso escolar dos nossos estudantes”. A subsecretária da Suplav, Francis Ferreira (ao centro), reforçou a necessidade de mobilização coletiva para o sucesso do Saeb, um trabalho que envolve toda a rede — subsecretarias, coordenações regionais e escolas Mudanças O foco do encontro foi a Portaria nº 435, de 3 de julho de 2025, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que apresenta novas orientações para a aplicação do Saeb neste ano. O documento traz ajustes nos procedimentos, prazos e responsabilidades das escolas, bem como das equipes técnicas e gestoras, reforçando a importância da organização prévia e do acompanhamento de todo o processo de aplicação da prova. Entre as novidades estão: Alinhamento das provas do 5º e do 9º ano à Base Nacional Comum Curricular (BNCC); Mais recursos de acessibilidade, como provas em braile e tempo extra para estudantes da educação especial; Definição de prazos e responsabilidades para escolas, equipes técnicas e gestoras.   "A avaliação nos dá um retrato real da nossa rede, permitindo identificar onde estamos avançando e onde precisamos investir mais" Hélvia Paranaguá, secretária de Educação A diretora de Avaliação Educacional da Suplav, Gizelle Xavier, ressaltou que o sistema é um dos principais instrumentos para medir a qualidade da educação no país. “O Saeb é uma avaliação de larga escala que existe há mais de 35 anos no Brasil e avalia tanto redes públicas quanto particulares, de forma censitária ou por amostragem”, reforçou. Gizelle também destacou que a Portaria nº 435/2025 trouxe mudanças importantes para a aplicação do exame. “Neste ano, as avaliações do 5º e do 9º ano serão alinhadas à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), e teremos mais recursos de acessibilidade, como prova em braile e tempo adicional para estudantes da educação especial. Essas melhorias reforçam o compromisso com uma avaliação inclusiva.” Regionais A chefe da Unidade de Planejamento e Avaliação Escolar (Uniposa), Vanessa Arruda, apontou que a parceria com as regionais é essencial, especialmente para aumentar a participação no ensino médio, onde há maior dificuldade de presença no dia da prova: “Quando mapeamos a rede, entendemos as necessidades reais de cada escola ou região. Isso nos permite planejar ações mais assertivas, tanto para apoiar os estudantes quanto para melhorar a gestão escolar”. A diretora de Avaliação Educacional da Suplav, Gizelle Xavier, ressaltou que o Saeb é um dos principais instrumentos para medir a qualidade da educação no país, existente há mais de 35 anos Vanessa também ressaltou que os dados obtidos pelo Saeb são fundamentais para orientar ações pedagógicas mais precisas. “Quando mapeamos a nossa rede, conseguimos compreender as necessidades reais de cada escola ou região, o que nos permite planejar intervenções mais assertivas, tanto para apoiar o estudante quanto para promover melhorias na gestão escolar”, arrematou. Próximos passos A SEEDF vai manter a mobilização para o Saeb 2025 ao longo do semestre, com ações de sensibilização e acompanhamento junto às regionais e às escolas. A meta é aumentar a participação dos estudantes e gerar dados cada vez mais precisos para orientar políticas públicas que promovam qualidade e equidade na educação do DF. *Com informações da Secretaria de Educação

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Mais de 80% dos profissionais da educação básica avaliam positivamente a proibição de celulares nas escolas

O ambiente escolar é um espaço privilegiado de construção coletiva, diálogo e escuta. Com base nesse princípio, a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) divulgou um relatório com as percepções de professores, gestores e demais profissionais da educação básica sobre os impactos da Lei nº 15.100/2025, que proíbe o uso de celulares e aparelhos eletrônicos por estudantes nas instituições educacionais públicas e privadas do DF. O documento está disponível no site oficial da Secretaria de Educação do DF.  Do total de respondentes da pesquisa, 45% apontam uma melhoria significativa e 40% identificam melhorias parciais com a proibição do uso de celulares nas escolas | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Entre os temas apurados, destacam-se a percepção dos docentes sobre os efeitos da proibição dos celulares na aprendizagem e nas relações sociais dos estudantes, além do engajamento durante as aulas. Do total de respondentes, 85% reconhecem algum nível de impacto positivo, sendo que 45% apontam uma melhoria significativa e 40% identificam melhorias parciais. A pesquisa, conduzida pela Subsecretaria de Educação Básica (Subeb), ouviu profissionais de todas as coordenações regionais de ensino (CREs) do DF, valorizando a escuta ativa da comunidade escolar. A análise dos dados sobre a percepção docente a respeito da contribuição da proibição do uso de celulares para a melhoria das aprendizagens revela uma avaliação amplamente positiva. "A rede pública do DF acolheu a Lei nº 15.100/2025 com responsabilidade e protagonismo pedagógico. O resultado do questionário aplicado indica que mais de 70% dos profissionais consideram a medida eficaz e percebem avanços claros no comportamento, atenção e engajamento dos estudantes”, destacou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. No Centro Educacional Incra 8 foram instalados pontos de leitura e jogos de tabuleiro nos espaços em que os alunos utilizavam os aparelhos eletrônicos “A escuta institucional revela que a política pública está no caminho certo, mas demanda continuidade, acolhimento e diálogo com famílias e estudantes”, avalia a gestora. A subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Braga, indica que "a SEEDF seguirá monitorando os efeitos da lei e fortalecendo ações formativas, com foco em saúde emocional, protagonismo juvenil e uso consciente das tecnologias".  Resultados [LEIA_TAMBEM] No campo das relações sociais entre os estudantes, a pesquisa também demonstra percepções majoritariamente favoráveis. Para 46,7% dos profissionais, a proibição do uso de celulares contribuiu de forma significativa para o fortalecimento do convívio interpessoal nas escolas, com relatos de maior disposição ao diálogo, fortalecimento de vínculos e aumento da convivência presencial em momentos coletivos. Outros 36,3% identificam contribuição parcial da medida, com avanços especialmente observados nos intervalos e nas atividades em grupo. Reflexões e iniciativas pedagógicas Mais do que um levantamento estatístico, o relatório também aponta estratégias adotadas para orientar alunos e famílias sobre a nova legislação, bem como as percepções dos responsáveis quanto à comunicação com os filhos no horário escolar. O relatório ainda apresenta iniciativas das escolas para transformar a proibição em oportunidades pedagógicas, estimulando a autonomia, a criatividade e a socialização saudável nos momentos livres, como recreios e intervalos. "Esperamos que este relatório contribua para o fortalecimento de práticas pedagógicas que promovam o uso responsável das tecnologias e para o planejamento de ações cada vez mais alinhadas às realidades das comunidades escolares", reforça a secretária de Educação. *Com informações da SEEDF  

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Evento aborda desafios da tecnologia e relações na gestão escolar

Avaliar o impacto das inovações tecnológicas na gestão educacional sem deixar de lado as conexões humanas foi o objetivo do Encontro de Gestores 2025, realizado na tarde desta quinta-feira (24). Estiveram presentes 450 representantes das 14 Coordenações Regionais de Ensino (CREs) da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF) ao evento que aconteceu na Sala Martins Pena, no Teatro Nacional Cláudio Santoro. Com o tema “Gestão Escolar na Era 5.0 – Construindo conexões humanas com Renato Casagrande”, o debate promovido pela SEEDF contou com o aporte do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), que cedeu o espaço para a sua realização. Gestores da SEEDF estiveram reunidos para compartilhar aprendizados sobre Gestão na Era 5.0 | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF   Além dos gestores das escolas e dos titulares das CREs do DF, participaram da cerimônia de abertura a secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá; a subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Soares Braga; o gestor de Educação Empreendedora do Sebrae no DF, Fernando Leite; o gerente de Políticas Públicas e Educação Empreendedora do Sebrae, Jorge Adriano Soares da Silva; a coordenadora de Políticas Públicas do Sebrae no DF, Ana Emília de Andrade, e o professor e especialista em Educação, Renato Casagrande. De acordo com Hélvia Paranaguá, ofertar a formação para os profissionais de educação da rede pública é essencial para aprimorar a qualidade do ensino. “A gente segue o projeto de trazer palestras e trabalhar a formação, a inovação para o gestor da escola, para os profissionais que atuam diretamente na escola. A gente nunca pode perder a fé na educação, porque ela transforma a vida dos nossos estudantes”, ressaltou. Para o titular da Coordenação Regional de Sobradinho, Marcílio Lacerda, o encontro é uma oportunidade de capacitação e motivação. “A gente vem na expectativa de ter essa troca, receber informações do que acontece no mundo da tecnologia e da gestão, e tem a oportunidade de compreender o que está acontecendo na nossa escola. Precisamos avançar e estar antenados às mudanças que ocorrem no nosso meio.” A subsecretária Iêdes Soares Braga afirmou que o principal propósito ao reunir gestores das unidades escolares com gestores das regionais de ensino e gestores do nível central é aproximá-los e conectá-los. “Estamos vivendo o impacto da inovação na gestão escolar, mas é preciso tratar dessa inovação não somente como algo frio, mas propor e cultivar as boas relações humanas que a gente precisa ter na gestão educacional”, disse. O palestrante Renato Casagrande aborda as relações humanas nos tempos de inovação tecnológica   Reflexão sobre a gestão escolar A apresentação visou a provocar uma reflexão a respeito de formas de estabelecer uma gestão escolar inspiradora, que possa vincular pessoas, saberes e comunidades escolares em uma educação cada vez mais colaborativa, inovadora e centrada no desenvolvimento humano. Além disso, buscava também oportunizar uma análise sobre a gestão educacional contemporânea, abarcando a personalização do ensino, o uso estratégico da tecnologia como ferramenta pedagógica e a valorização das relações humanas no ambiente escolar como pilares para uma nova caminhada da educação. [LEIA_TAMBEM]Ao longo do evento, foi destacado o papel do gestor como um agente que auxilia na construção da realidade, sendo um intermediário entre os estudantes e as realizações. Embora a tecnologia seja uma aliada no processo de transformação de realidades pela educação, o ser humano sempre será o protagonista. Portanto, fortalecer o vínculo entre todas as pessoas que formam a comunidade escolar é essencial. O diretor do Centro de Ensino Médio Integrado à Educação Profissional e Técnica (CEMI) Gama, Carlos Lafaiete Formiga Menezes, acredita que a iniciativa é muito positiva para aprimorar o trabalho. “Acho de grande valia essa formação para os gestores, pois a tecnologia é uma demanda cada vez mais constante nas escolas, mas é preciso aliá-la a outras ferramentas de gestão”, disse. Nesse sentido, o objetivo é impulsionar uma educação inovadora e conectada com as demandas do presente e do futuro. “Lidar com pessoas, gerenciar e formar pessoas é algo que exige muito mais do que qualquer teoria de administração possa nos ensinar. E a personalização do ensino, o uso estratégico da tecnologia como ferramenta pedagógica e a valorização das relações humanas no ambiente escolar são pilares dessa nova caminhada da educação, que está cada vez mais colaborativa”, concluiu o palestrante Renato Casagrande. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Coordenações regionais de ensino começam a receber cartão do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) iniciou, nesta segunda-feira (13), a entrega do Cartão do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf), ferramenta que viabilizará a gestão de R$ 225,4 milhões em 2025. Este montante é resultado da soma de R$ 116,4 milhões provenientes de emendas parlamentares e R$ 109 milhões de recursos ordinários da própria SEEDF, para a modernização da gestão escolar e infraestrutura das unidades públicas de ensino do Distrito Federal. O evento de entrega contemplou as coordenações regionais de ensino do Guará e de Taguatinga, reforçando o compromisso do governo com a transparência e a agilidade administrativa. Até o início das aulas, as 14 CREs serão contempladas. As primeiras coordenações regionais de ensino a receber o Pdaf este ano foram Guará e Taguatinga | Fotos: André Amendoeira/SEEDF “Agora, nós não precisamos mais ficar correndo atrás de vários orçamentos. Quem estiver cadastrado já passou por uma verificação junto ao GDF”, explicou Cynara Martins de Souza, diretora do CEM 1 Guará. Transparência e segurança Durante a cerimônia, Francisco das Chagas Paiva, subsecretário de Administração Geral da SEEDF, destacou os benefícios do programa: “Além da segurança jurídica, traz a possibilidade de dar celeridade à execução do programa e à prestação de contas. Temos o cadastro dos fornecedores buscando dar publicidade a toda a execução”. Francisco das Chagas Paiva: “Além da segurança jurídica, traz a possibilidade de dar celeridade à execução do programa e à prestação de contas” O chefe da Uniag Taguatinga, Antônio Pereira de Jesus, enfatizou que a integração do sistema facilita o dia a dia dos gestores. Segundo ele, os diretores de escolas e as regionais de ensino não precisam mais se preocupar com a coleta de certidões de fornecedores, pois o sistema automatizado já oferece as empresas devidamente cadastradas e validadas, tornando o processo mais ágil e seguro. Já José Machado de Oliveira Neto, chefe da Uniag Guará, destacou o impacto positivo na transparência do programa. Ele explicou que as compras realizadas pelas escolas serão analisadas quase que em tempo real, eliminando os longos prazos de um a três anos que antes eram necessários para a prestação de contas. O programa é regulamentado pelo Decreto nº 42.403/2021, que estabelece que as escolas públicas do DF só poderão adquirir produtos e serviços de fornecedores credenciados pela Secretaria de Economia, seguindo valores previamente estabelecidos no Banco de Preços. *Com informações da Secretaria de Educação

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