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Distrito Federal fortalece presença internacional e se consolida como polo estratégico do agronegócio

Pela primeira vez, o DF participará da Fruit Attraction 2025, uma das maiores feiras globais do setor de frutas e hortaliças, entre os dias 25 e 27 deste mês, em São Paulo. Com um estande próprio de 180 m², a iniciativa tem como objetivo fortalecer a fruticultura local e ampliar as oportunidades para os produtores locais no mercado nacional e internacional. Produção local é destaque no encontro; recentemente, revista Exame classificou o DF como melhor cidade para fazer negócios agropecuários | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A participação será coordenada pela Associação Semper Fidelis, com fomento da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) e parceria com Emater-DF e Ceasa-DF. O espaço servirá como vitrine para os produtores da região, promovendo networking, novas parcerias comerciais e a valorização da produção do DF no cenário agropecuário. Nos últimos anos, o DF vem se consolidando como um dos principais polos estratégicos do agronegócio brasileiro. Recentemente tendo recebido o título de melhor cidade para fazer negócios no setor agropecuário, segundo ranking da revista Exame, o Distrito Federal se destaca por sua localização privilegiada e ambiente favorável a novos investimentos. Esses fatores impulsionam o crescimento do setor e ampliam a presença da região em eventos internacionais. Participações Doze empresas do DF marcarão presença, destacando a diversidade e a qualidade da produção local. Entre elas estão a Agroindústria Machadinho, com 15 anos de experiência em alimentos minimamente processados; a Amazônia Real Nuts, maior agroindústria do Centro-Oeste no setor de castanhas e frutas secas, e a Central Unium Brasília, que reúne cooperativas da agricultura familiar. Produtos que seguem a linha da sustentabilidade estarão em focos durante a feira internacional Empresas especializadas também estarão presentes, como a Cerrado Blue, referência no cultivo de mirtilos; a Fazenda Amigos do Cerrado, produtora de limão-taiti orgânico, e a Fazenda Malunga, pioneira em alimentos orgânicos. Destacam-se ainda a Feel Berry – Agropecuária JPC, que investe na produção de mirtilos; a Maracujá Imperador do Cerrado, com sua variedade única de maracujá-azedo, e a Sucopira Sucos Naturais, produtora de sucos e kombuchas sem conservantes. A sustentabilidade será um diferencial, com a participação da SustentAgro, que atua na gestão de resíduos por meio da fibra de coco. No segmento de vinhos, a Villa Triacca Hotel Vinícola & Spa apresentará sua produção de inverno, enquanto a Morangos Brasil levará seus frutos de alta qualidade. Mercado internacional Essas empresas reforçam o potencial do DF no agronegócio e buscam expandir suas oportunidades comerciais no cenário internacional. A seleção dos produtores que representarão o DF foi feita pela Associação Semper Fidelis, seguindo critérios técnicos e transparentes. Foram priorizados produtores de frutas e hortaliças convencionais e orgânicas com capacidade produtiva, potencial para novos mercados e adoção de boas práticas agrícolas. Atualmente, o DF conta com mais de 2.160 hectares de áreas produtivas e cerca de 2.300 produtores rurais. Em 2023, a produção frutícola da região alcançou 37.615 toneladas, com destaque para goiaba, abacate, limão e banana, conforme dados do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP). A participação do Distrito Federal na feira é um marco significativo, ressaltando o papel fundamental da fruticultura na geração de renda para as propriedades rurais. Com a maioria das propriedades abaixo de cinco hectares, o incentivo à produção de frutas e hortaliças é essencial para garantir a permanência das famílias no campo e impulsionar novas oportunidades de negócio. Além de fomentar parcerias comerciais, o evento valoriza a biodiversidade do Cerrado e seus produtos nativos. A feira também tem o potencial de atrair compradores ao Distrito Federal, ampliando as oportunidades comerciais para os produtores locais. Fruit Attraction Desde sua criação, em 2009, a Fruit Attraction se consolidou como um dos maiores eventos do setor hortifrutícola, reunindo mais de 2 mil expositores e atraindo cerca de 90 mil visitantes de diversos países. Para este ano, a expectativa é que o encontro reforce ainda mais a importância do Distrito Federal no agronegócio, gerando novas oportunidades de investimento e parcerias comerciais.   *Com informações da Seagri-DF

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Publicado relatório da produção agropecuária no DF em 2023

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) publicou nesta quarta-feira (24) o Relatório de Informações Agropecuárias de 2023. A soja segue sendo a maior produção do DF, tanto em tamanho de área plantada, que somou 72.322,95 hectares, como em toneladas de produção, que chegou a pouco mais de 323 mil toneladas. A soja é a maior produção do DF, tanto em tamanho de área plantada, como em toneladas de produção | Foto: Divulgação/ Emater-DF Nas hortaliças, a dupla tomate e alface também permanece a mais plantada no DF, sendo o tomate maior em produção, com 41.619 toneladas em 426 hectares plantados, e a alface teve maior área plantada, com 1.415 hectares, e uma produção de 22.794 toneladas. Já entre as frutas, o abacate teve um aumento de produção em 2023 em relação ao ano anterior, alcançando os 412 hectares plantados, praticamente a mesma área de plantio da goiaba, a fruta tradicionalmente mais produzida no Distrito Federal. Porém, considerando a quantidade de produção, o abacate ficou em primeiro lugar entre as frutas, com 7.070 toneladas, superando nesse ponto a goiaba, que totalizou 6.528 toneladas produzidas. O relatório completo está disponível no site da Emater-DF. *Com informações da Emater-DF

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Introdução de novas variedades de goiaba aumenta produtividade da fruta na capital

Desde 2019, a goiaba é a fruta mais produzida no Distrito Federal. Em 2023, a produção chegou a 6.528 toneladas cultivadas em 412 hectares de área plantada. Foram determinantes para o crescimento da produção o plantio de novas cultivares, menos suscetíveis a problemas fitossanitários, como a Cortibel RG e a Suprema, também conhecida como Tailandesa, e o trabalho de assistência técnica e extensão rural realizado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) junto aos fruticultores para divulgar e disseminar as novidades. As variedades Pedro Sato e Paluma foram introduzidas no DF a partir da década de 1980. No entanto, elas apresentaram fragilidades em relação à fitossanidade. Já a Cortibel RG e a Suprema são mais resistentes a doenças, garantindo assim um ganho significativo para o produtor. Estudo da Embrapa ajuda no controle do parasita nematoide-das-galhas, principal desafio da produção de goiaba no Brasil | Foto: Divulgação/Emater-DF Para contribuir ainda mais com esse desempenho, está chegando à região o resultado de um estudo realizado pela Embrapa que representa a primeira tecnologia muito eficiente quanto ao controle do parasita nematoide-das-galhas, principal desafio da produção de goiaba no Brasil. Essa pesquisa começou em 2007 e se deu com o melhoramento genético a partir do cruzamento de duas espécies de Psidium: Psidum guajava, goiabeira, e Psidium guineense, araçazeiro. O porta-enxerto BRS Guaraçá é uma planta híbrida, que mistura características das duas espécies. O gerente de Fruticultura da Emater-DF, Felipe Camargo, informa que a tecnologia já está surgindo no DF e os enxertos de mudas evitam que o produtor tenha prejuízos com o nematoide-das-galhas. “Os nematoides, quando infectam as goiabeiras, injetam substâncias tóxicas e sugam nutrientes. Dessa forma, diminuem a vida útil da planta e causam prejuízos econômicos aos produtores. Nosso trabalho junto aos produtores ajudou a colocar a goiaba na liderança quando sugerimos a substituição dos pomares de Pedro Sato e Paluma por Cortibel RG e Suprema. Agora vamos contribuir apontando o porta-enxerto BRS Guaraçá como mais uma alternativa”, declarou o gerente. Qualidade e resistência Vanusca Marques e Edson Pinto Corrêa planejam colher 21 toneladas de goiaba da espécie Suprema até o fim da safra Edson Pinto Corrêa, 52 anos, cultiva goiaba desde os 15 anos de idade. Ele plantava a espécie Paluma, mas fez a substituição dos pés existentes à medida que a Suprema e Cortibel foram se tornando acessíveis. “As novas espécies vão aparecendo e a gente pode decidir se quer trocar. Eu preferi investir na Suprema por causa do tamanho do fruto, da qualidade e da resistência da planta. Além disso, a separação dos frutos é muito fácil: nós separamos em duas caixas diferentes apenas, uma com goiabas grandes e outra com frutos menores. Esse processo agiliza muito o tempo de colheita e diminui a quantidade de mão de obra empregada”, observou o produtor. Atualmente, Edson Corrêa cultiva três hectares de goiaba Suprema e 0,8 ha de Cortibel. A estimativa do produtor é colher 21 toneladas de Suprema até o fim da safra. O fruto já tem destino certo: parte fica no DF e a outra vai para Goiás e Mato Grosso. Para todo o processo de cultivo e colheita, Edson conta com a força de trabalho de quatro trabalhadores rurais e da esposa, Vanusca Marques. Ao longo dos 27 anos de casamento, Vanusca acompanhou a transição das cultivares e afirma que a mudança resultou numa produção com muito mais qualidade para o consumidor. Nesse processo, o auxílio da Emater-DF tem sido fundamental para a definição do fornecedor das mudas, nas dúvidas sobre o manejo, adubação e controle de doenças. “Quando a gente está no auge da preparação até chegar à colheita, que demora uns seis meses, às vezes surge um problema que a gente não consegue detectar, que ficou do ano anterior e aparece no ano seguinte. Nesse caso, a gente recorre à Emater-DF que tem o conhecimento técnico para a solução”, afirmou Vanusca. “A goiaba lidera o ranking de frutas no DF porque houve o aumento da área plantada, que se deu não só pela migração de outras culturas para a goiaba, mas pelo manejo precisar de um número menor de mão de obra e da disponibilidade das novas cultivares na região, mais resistentes e produtivas” Nadja de Moura Pires Oliveira, extensionista rural Para Nadja de Moura Pires Oliveira, extensionista rural do Escritório da Emater-DF em Brazlândia, a prosperidade do casal tem respaldo na dedicação ao cultivo da fruta, que compreende fazer a poda correta, adubação, irrigação e o controle de pragas de acordo com as orientações técnicas, além da introdução das novas cultivares, que são mais produtivas. “A goiaba lidera o ranking de frutas no DF porque houve o aumento da área plantada, que se deu não só pela migração de outras culturas para a goiaba, mas pelo manejo precisar de um número menor de mão de obra e da disponibilidade das novas cultivares na região, mais resistentes e produtivas. Nós explicamos as vantagens de cada espécie, assim como o uso do porta-enxerto BRS Guaraçá, mas a decisão é do produtor, que define de acordo com a sua preferência, condições de investimento e mercado que deseja acessar. Nossa função é levar o conhecimento”, declarou a extensionista. Edson e Vanusca estão adquirindo 600 mudas de Suprema com porta-enxerto BRS Guaraçá e vão receber as plantas durante a Festa da Goiaba. A decisão foi pela resistência delas aos nematoides. Festa da Goiaba Promovida pela Associação Rural e Cultural Alexandre Gusmão com apoio Associação Cresce-DF, da Emater-DF, da Administração Regional de Brazlândia, da Secretaria de Turismo do DF e da Polícia Militar do DF, a 9ª Festa da Goiaba vai até 14 de abril, em Brazlândia. Durante o evento, os visitantes poderão participar de festival de gastronomia e comprar a fruta e derivados, como geleias, doces, tortas, sucos e sorvetes. Além disso, no espaço Florabraz haverá exposição de flores e plantas ornamentais, além da comercialização de artesanato. *Com informações da Emater-DF

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DF projeta safra de mais de 7 mil toneladas de goiaba em 2024

Está aberta a temporada da goiaba no Distrito Federal (DF). Com a expectativa de uma safra de mais de sete mil toneladas neste ano, a colheita da fruta mais produzida na capital chega ao auge. Pedro Sato, Sassaoka, Paluma, Tailandesa e Cortibel — qualquer que seja a variedade, opções não faltam para abastecer a residência dos brasilienses com exemplares fresquinhos plantados e colhidos dentro do DF. Apesar de a goiaba ser uma fruta que pode ser produzida durante todo o ano, a safra principal é entre janeiro e março. Tendo em vista a alta produção neste período, a tradicional Festa da Goiaba já tem data marcada: de 5 a 14 de abril, em Brazlândia. Cerca de 200 produtores de goiaba se preparam para a grande festa. Os produtores contam com a assistência de equipes multidisciplinares da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater) | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Brazlândia é a região administrativa responsável por 95,8% da área de produção da goiaba em todo o DF. É lá onde estão localizadas as chácaras Yamagata e a Ponte Preta. Juntas, as duas somam, por mês, mais de 50 toneladas de goiaba. A Chácara Yamagata dispõe de 60 hectares de plantação, sendo 40 exclusivamente para o plantio de goiaba Tailandesa, Pedro Sato e Cortibel. Por mês, a propriedade rural produz cerca de 40 toneladas da fruta. Embora grande parte do processo seja mecanizado, a colheita é feita de forma manual, uma a uma, pelos 24 funcionários da chácara. “A goiaba daqui tem uma genética bem trabalhada. Tanto é que está no mercado há pouco tempo. Ela ainda está sendo aceita tanto para doces e receitas no geral quanto para comer in natura. Nós não utilizamos máquina para colher porque é uma fruta sensível, não tem como mecanizar. Precisamos prestar atenção na coloração, no formato, no ponto de colheita para garantir que aquela fruta está em perfeitas condições para ser consumida”, defende o produtor Marcio Toshio, 39 anos. Para celebrar a época de colheita da fruta mais abundante do DF, cerca de 200 produtores se preparam para a Festa da Goiaba Já a Chácara Ponte Preta, uma das principais do DF, tem uma área de 40 hectares, sendo 28 para o plantio da fruta. A propriedade produz as variedades Paluma, Pedro Sato e Sassaoka. Os produtos frescos são vendidos na Ceasa. Receitas especiais com a fruta também serão produzidas para comercializar na Feira da Goiaba. “Na festa, nós teremos uma geleia e a goiabada cascão, todas feitas pela minha mãe. A fruta in natura também estará disponível para venda, em saquinhos. A goiaba Sassaoka que a gente planta aqui tem uma casca diferente, mas no sabor ela ganha de todas as outras. Demorei bastante para implementar no comércio essa variedade, mas hoje já tem clientes que procuram somente por ela pelo sabor diferenciado”, pontua o produtor Marco Kazuto, 44 anos. Assistência rural Os produtores contam com a assistência de equipes multidisciplinares da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater), compostas por engenheiros agrônomos, veterinários, zootecnistas, economistas domésticas, engenheiros ambientais e florestais, que compartilham as novidades geradas pela pesquisa, inovações e políticas públicas aos agricultores, famílias e organizações. Nas regiões de atuação dos escritórios locais da Emater-DF de Brazlândia e Alexandre Gusmão, estão concentradas 95,88% de toda a área plantada da fruta. No entanto, Brazlândia concentra a maior produção, representando 88,08% do total produzido no DF Ao longo do ano, são realizados atendimentos individuais a produtores, além de oficinas, cursos, dias de campo, reuniões técnicas, eventos, entre outras atividades. Na área social, a Emater-DF leva orientações sobre aposentadoria rural, benefícios sociais e políticas públicas de inclusão. “O interessado em se tornar um produtor de goiaba pode procurar um dos 15 escritórios da Emater, que nós vamos orientar tudo com relação à fruta, como o ciclo de produção e as tecnologias que ele deve utilizar para produzir com qualidade”, afirma o engenheiro agrônomo e gerente do escritório da Emater em Brazlândia, Claudinei Vieira. Produção em alta no DF De acordo com o Relatório de Informações Agropecuárias da Emater-DF, em 2023 a área plantada com goiaba alcançou 412,15 hectares, indicando um aumento de 16,52% em relação ao ano de 2022. Nas regiões de atuação dos escritórios locais da Emater-DF de Brazlândia e Alexandre Gusmão, estão concentradas 95,88% de toda a área plantada da fruta. No entanto, Brazlândia concentra a maior produção, representando 88,08% do total produzido no DF. A goiaba é a fruta tradicionalmente mais produzida no DF. Em 2023, o DF registrou 222 produtores de goiaba. O dado indica um aumento de 49 agricultores em relação ao ano de 2022. Já com relação à produção, em 2023 foi alcançada a marca de 6.528 toneladas da fruta. Benefícios à saúde A goiaba tem diversas fontes de substâncias protetoras, como os antioxidantes, que são moléculas que protegem as células contra os radicais livres produzidos pelo organismo e, portanto, previnem patologias como câncer, doenças cardiovasculares e doenças degenerativas. Além disso, a fruta é rica em fibras e  tem baixa densidade energética, o que aumenta a saciedade. Com boas quantidades de vitaminas A e C e de minerais cálcio, fósforo e potássio, a fruta apresenta teores satisfatórios de vitaminas do complexo B, especialmente a Tiamina (B1), Riboflavina (B2) e Niacina.

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