Nova cartilha mostra como reconhecer e evitar golpes comuns no dia a dia
A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) lançou, nesta quinta-feira (13), a cartilha Golpes, bancos e planos de saúde. O material visa a orientar a população quanto aos golpes mais comuns e ensinar como agir quando planos de saúde ou instituições financeiras desrespeitam seus direitos. Defensoria investe na informação para que as pessoas saibam se livrar de golpes, cada vez mais frequentes | Arte: DPDF A publicação destaca práticas como descontos indevidos da aposentadoria, o golpe do falso motoboy, negativas de plano de saúde e aumentos abusivos, entre outras irregularidades. Uma das fraudes de destaque na cartilha é a que envolve o uso da imagem da DPDF por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp. Os golpistas se passam pela instituição e solicitam depósito de quantias via Pix dos assistidos. A DPDF, entretanto, nunca pede senhas ou solicita dinheiro para entrar com ações ou movimentar processos. “O objetivo é tornar o conhecimento acessível e oferecer ferramentas práticas para enfrentar os problemas do cotidiano” Biana Rosière, autora da cartilha O defensor público-geral substituto, Fabrício Rodrigues, lembra que a cartilha é mais uma ferramenta para que a população reconheça seus direitos e saiba como agir diante de situações que colocam em risco sua segurança e seu patrimônio. “Muitos golpes atingem justamente quem mais precisa de proteção”, afirma. Informação e prevenção [LEIA_TAMBEM]“Mais do que alertar sobre fraudes, o material busca empoderar a população com informação”, resume o diretor da Escola de Assistência Jurídica (Easjur) da DPDF. “A educação em direitos é a melhor forma de prevenir danos e garantir o respeito ao cidadão.” Autora da cartilha, a defensora pública Bianca Cobucci Rosière enfatiza que informação é a primeira forma de proteção, especialmente em um momento em que os golpes se multiplicam e as relações com bancos e planos de saúde se tornam mais complexas. “Na minha atuação profissional, observei de perto como a falta de orientação transforma situações simples em perdas significativas, e é justamente dessa experiência que nasce a cartilha: um instrumento de esclarecimento e prevenção”, explica. “O objetivo é tornar o conhecimento acessível e oferecer ferramentas práticas para enfrentar os problemas do cotidiano”. Acesse aqui a cartilha na íntegra. *Com informações da Defensoria Pública do DF
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GDF alerta: cartões de benefícios sociais não são enviados para a casa dos cidadãos
A Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF) alerta: os cartões de benefícios não são enviados às casas dos beneficiários. O Cartão Gás, o Cartão Prato Cheio e o DF Social somente podem ser retirados nas agências do Banco de Brasília (BRB), após o cidadão confirmar por meio do site GDF Social que ele foi contemplado. O aviso ocorre porque há criminosos se aproveitando da boa-fé de famílias vulneráveis para aplicar golpes. A Sedes-DF tem recebido denúncias de cidadãos vítimas de golpes de pessoas que ligam se passando por servidor do Governo do Distrito Federal (GDF) para agendar a entrega do suposto cartão de benefício. Eles vão à residência da pessoa, tiram fotos dos documentos pessoais e entregam o cartão falso. A intenção é utilizar os dados das vítimas para aplicar novos golpes. O Cartão Gás, o Cartão Prato Cheio e o DF Social somente podem ser retirados nas agências do Banco de Brasília (BRB) | Foto: Divulgação/Sedes-DF “É importante as famílias ficarem atentas quando receberem esse tipo de ligação para não serem vítimas de fraude. Nós temos, sim, serviços em que é feito agendamento prévio por telefone, como as visitas domiciliares para atendimento exclusivo de Cadastro Único. Mas não há, reforço, entrega de cartões de benefícios na residência”, reitera a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Outras formas de contato A Sedes-DF também entra em contato com o beneficiário, por meio do aplicativo WhatsApp, para confirmar agendamento nos centros de Referência de Assistência Social (Cras): para marcar a entrega de cestas verdes e de alimentos, nos casos em que a família já passou por atendimento prévio no Cras; para avisar da contemplação de benefícios; e fazer pesquisas. Mas a mensagem tem selo verificado e logomarca padronizada. [LEIA_TAMBEM]No caso das visitas domiciliares para atendimento de Cadastro Único e do programa Bolsa Família, os servidores trabalham uniformizados e utilizam veículos identificados. O mesmo ocorre com os funcionários as empresas terceirizadas Direta Fácil e Dala Transportes, parceiras da Sedes na entrega das cestas de alimentos nas casas de beneficiários. “Se o cidadão receber um telefonema ou mensagem em nome do GDF e tiver alguma dúvida, é importante ele procurar o Cras da região para verificar se há pendências. Mas, além disso, é fundamental que ele fique atento as medidas de segurança para não cair em golpes. E lembrem-se: cartões dos programas Cartão Gás, Cartão Prato Cheio e DF Social são entregues somente nas agências do BRB, que é o responsável pela confecção do documento”, finaliza Ana Paula Marra. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF)
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Black Friday: Cuidado com as promoções pode evitar transtornos e golpes
Aguardada por milhões de consumidores em todo o mundo, a Black Friday é um dos eventos de vendas mais esperados por quem está em busca de descontos e promoções. A data oficial será no dia 29. Entretanto, desde o começo do mês, diversas lojas e sites de vendas já estão em clima de promoção. Com isso, os consumidores devem ficar atentos à veracidade dos descontos e, em caso de irregularidades, o Instituto de Defesa do Consumidor (Procon/DF) deve ser acionado. Consumidores devem ficar atentos à veracidade dos produtos | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Além de orientar para os riscos das compras virtuais, o órgão também dá dicas para não cair em golpes. O diretor do Procon/DF, Marcelo Nascimento, chama atenção para que os consumidores façam um planejamento antes de adquirir os produtos desejados, a fim de não realizar a compra no impulso. A sugestão é fazer uma lista daquilo que pretende comprar, com mais de 30 dias de antecedência, além de monitorar a evolução dos preços, checar se o desconto é real, se vale a pena e, principalmente, se cabe no bolso. “O Procon vem para proteger e defender o consumidor nas relações de consumo, orientando sobre os direitos do consumidor e as obrigações dos comerciantes. É importante que a população possa contar com esse órgão que atua nas frentes de fiscalização”, destaca o diretor. Itens comprados em liquidações e peças de mostruário têm os mesmos prazos de garantia previstos em lei Dicas Para evitar transtornos na hora das compras eletrônicas, por exemplo, é importante certificar-se de que está navegando no site original da marca, tendo cautela com anúncios que trazem preços muito abaixo do normal. Vale observar, também, se a loja possui endereço físico ou CNPJ, além de se atentar para as formas de pagamento. “Normalmente, os golpistas dão preferência a pix e boleto em vez de cartão de crédito”, explica Marcelo. Outro cuidado é conferir a reputação da empresa em sites especializados, redes sociais ou até com familiares e amigos. No ato do pagamento, é necessário checar os requisitos de segurança, como um cadeado que fica localizado no canto superior da tela. Já nas lojas físicas, é essencial estar atento aos requisitos de troca do produto no período promocional. Arte: Agência Brasília Na proteção da lei O comércio eventualmente realiza liquidações, principalmente depois das festas de fim de ano; então, é prudente tomar cuidado com a tentação da “oportunidade única”. O desconto da Black Friday não é único, e é possível que mais promoções sejam anunciadas novamente em outros períodos. Também é comum que empresas subam o valor de produtos na véspera da Black Friday para depois baixar o preço, simulando descontos. Isso é publicidade enganosa, o que é proibido por lei, e a loja pode ser penalizada. Por isso a importância de ter a pesquisa e o histórico de preços nas lojas físicas e virtuais dos produtos que pretende comprar. Guarde o folheto ou a imagem da tela do computador com a demonstração do produto, o valor, o link, o nome da loja, a data e a hora em que foi feita a pesquisa. Dessa forma, é possível verificar se a oferta realmente foi cumprida. Entre os problemas mais comuns relatados na Black Friday estão situações em que o consumidor finaliza uma compra pela internet e depois o pedido é cancelado. Também pode acontecer de o lojista anunciar um produto com preço menor e, depois que o consumidor coloca o produto no carrinho de compras, o valor sobe. A dica é a mesma: guardar anúncios, e-mails, salvar as telas com as ofertas e confirmações das transações. A estratégia de lojas físicas que fecham vendas pelo telefone celular, por meio de aplicativos de bate-papo, é configurada como compra fora do estabelecimento comercial; portanto, valem as regras de comércio a distância. A lei também prevê prazo de sete dias corridos para o consumidor desistir de uma compra a distância. O tempo para arrependimento começa a contar após o recebimento do produto ou do serviço. Em caso de pedido de devolução, o valor a ser devolvido é o total pago pelo consumidor, incluindo o que foi pago pelo frete. O prazo de entrega é de total responsabilidade da loja e deve ser cumprido. Foto: Marcelo Casal/Agência Brasil Itens comprados em liquidações e peças de mostruário têm os mesmos prazos de garantia previstos em lei. Há casos em que os produtos estão em promoção justamente por apresentarem defeitos. As avarias devem ser apresentadas ao consumidor e justificadas como motivos para a aplicação do desconto. Denúncias As denúncias em qualquer um dos casos apontados podem ser feitas de forma eletrônica pelo Sistema de Peticionamento Eletrônico, pelo telefone 151 ou presencialmente, por ordem de chegada. O relato deve conter a identificação pontual do problema: o que o consumidor quer que seja fiscalizado, o nome da loja e o endereço completo do estabelecimento a ser vistoriado.
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Caesb alerta população para golpes pela internet
Golpes contra clientes da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) estão sendo praticados na internet por sites piratas com endereços e páginas semelhantes ao portal oficial da empresa. Dois casos recentes foram relatados pela ouvidoria da companhia. Em ambos, os clientes buscavam pela internet a segunda via da conta de água quando foram direcionados para falsos sites. Um dos clientes entrou no site pirata, recebeu a segunda via da conta de água e pagou R$ 132 cobrados no boleto gerado. No outro, o cliente percebeu o golpe: o endereço do portal não era o mesmo do divulgado pela Caesb. Relatou a tentativa de golpe à companhia. A empresa denunciou os sites piratas ao Google, que retirou do ar os falsos portais. A Caesb orientou as vítimas a fazerem um boletim de ocorrência na Polícia Civil. A Caesb faz outro alerta: o site oficial da companhia é www.caesb.df.gov.br . Qualquer endereço diferente não deve ser acessado pelos clientes | Foto: Arquivo/Agência Brasília A Caesb está reforçando o alerta contra golpistas diante da prorrogação da campanha para clientes que queiram liquidar dívidas contraídas com a empresa. Pelo programa Caesb Negocia, a empresa concede desconto de 99% sobre o valor dos juros da conta de água ou da multa por impedimento de cobrança. É válido para dívidas contraídas até 15 de janeiro deste ano . O prazo de adesão termina no próximo dia 30. A Caesb faz outro alerta: o site oficial da companhia é www.caesb.df.gov.br. Qualquer endereço diferente não deve ser acessado pelos clientes. Antes de realizar qualquer pagamento, o usuário deve conferir com atenção quem é o beneficiário. A Caesb esclarece que não utiliza assessorias de cobrança para intermediar suas relações com os clientes. Dessa forma, todos os pagamentos são feitos diretamente para a empresa. *Com informações da Caesb
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