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Manutenção na passagem subterrânea no Setor Lucio Costa

[Olho texto=”“Vamos repaginar este trecho junto à comunidade para proporcionar a melhoria estrutural e visual e conservar esta passagem tão importante” ” assinatura=”Murilo de Melo Santos, superintendente de Operações do DER” esquerda_direita_centro=”direita”] Desde o início desta semana, o Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER) trabalha na conservação da passagem subterrânea localizada na Estrada Parque Taguatinga (DF-085) no trecho que liga o Setor Lucio Costa à QI 8 do Guará. As equipes fizeram a limpeza de toda a passagem de 150 m de extensão por 5 m de largura, prosseguindo com a pintura de piso e paredes. O local receberá também 12 lixeiras novas, terá o sistema de drenagem desobstruído e passará pela troca de 20 luminárias. Obras estão sendo feitas desde o início desta semana para restaurar a via | Foto: Divulgação/DER Arte nas paredes Neste fim de semana (dias 25 e 26), entre as 8h e as 18h, um trabalho conjunto reunirá aproximadamente 70 grafiteiros de diversos pontos do Distrito Federal e também de Goiânia (GO), Anápolis (GO) e Belo Horizonte (MG), que levarão sua arte às paredes da passagem subterrânea. Para a execução do serviço, o DER doou 15 latas de tinta de 18 litros. “Vamos repaginar este trecho junto à comunidade para proporcionar a melhoria estrutural e visual e para conservar esta passagem subterrânea tão importante para a população”, explica o superintendente de Operações do órgão, Murilo de Melo Santos. O investimento, informa ele, é de cerca de R$ 10 mil. As manifestações artísticas e culturais serão executadas pelos 30 grafiteiros que compõem o coletivo candango Graffiti da Capital, além de dezenas de artistas do DF e de outros estados e do projeto social Guarda-Roupa Solidário. A ação conta com o apoio da Associação dos Moradores do Lúcio Costa (Ampluc) e do projeto Escola do Rock. “Depois que enviei um ofício para realizar o trabalho artístico, fomos convidados pelo DER para uma reunião”, conta o artista Ranuk, 37 anos, idealizador do Graffiti da Capital. “Aí ficou definida essa parceria que nos deixou empolgados para realizar essa ação.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Projeto social Criado pelo jornalista e morador do Lucio Costa Marco Aurélio dos Santos, 50 anos, o projeto social Guarda-Roupa Solidário instala armários em locais públicos para a doação de agasalhos, livros, alimentos e até eletrodomésticos. A ação tem como alvo as pessoas em situação de vulnerabilidade. “As prateleiras nunca ficam vazias”, conta Marco Aurélio. “Ali são doadas desde peças de roupa, eletrodomésticos e até cestas básicas que ajudam aqueles que precisam. Nós precisamos mudar o meio em que vivemos, e foi com esse intuito que procuramos a ajuda do DER. Somos muito gratos pelo apoio e parceria.” Vandalismo Na contramão dessa atitude solidária, que conta com a participação da população local, vândalos destruíram três armários de madeiras que haviam sido instalados anteriormente na passagem do Lúcio Costa. Ao tomar conhecimento do fato, o DER fabricou duas estantes de ferro que serão doadas para apoiar o projeto. *Com informações do DER

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Grafite, a arte que deixa Brasília ainda mais diversificada

A presença de 100 artistas visuais numa área de aproximadamente 1.500 metros quadrados da Galeria do Estados provoca de imediato uma sensação: Brasília ficou mais diversa e inclusiva. Com 92% de criadores vindos das Regiões Administrativas fora do centro político-administrativo do Plano Piloto, a arte espalhada pelos vãos do viaduto provoca um mosaico de sensações. Kainan Campos, a Ganjart, homenageia o conceito de mãe natureza: “Meu trabalho busca retratar a força da biodiversidade como nossa mãe e os ataques que os recursos naturais têm sofrido” | Fotos: Divulgação/Secec Numa ação da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, o IV Encontro do Graffiti é um projeto que reflete a política pública de valorização dessa arte urbana, uma das pioneiras no país. Foram investidos R$ 255.714,63 (sendo R$ 150 mil só de cachês). O legado da Galeria dos Estados transformada por 2 mil sprays de tinta em dois fins de semana é de pertencimento e valorização artística. [Olho texto=”A presença feminina de grafiteiras, garantida graças à cota de 30% do edital, reflete-se em desenhos de empoderamento da mulher. Figuras fortes, de deusas e de mulheres comuns, explodem em cores nas paredes” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Muitos grafiteiros imprimem pela primeira vez a sua arte na capital federal. Antes, nunca tiveram essa oportunidade. Fazem esse processo após serem selecionados num edital de chamamento público, com recebimento de cachê (R$ 1, 5 mil por pessoa) e cercado de todos os cuidados de produção para a sua criação (infraestrutura de andaimes, segurança, matéria-prima, alimentação). Uma equipe da Subsecretaria de Economia Criativa, responsável pela execução do IV Encontro do Graffiti, esteve a serviço desses profissionais, numa valorização artística que muitos nunca tinham experimentado. O resultado artístico fala por si. A representatividade negra, por exemplo, está estampada nas figuras e no imaginário das crenças, dos mitos e das matrizes africanas, bem como na tradução de seus cotidianos. A presença de elementos culturais de Brasília (lugares, fauna, comportamento) e da influência nordestina também estão presentes nas criações A exclusão social é tratada em diversos painéis, como num grafite em que um jovem negro e em situação de rua é observado tendo o movimento frenético e bem-sucedido da capital federal como cenário. A presença feminina de grafiteiras, garantida graças à cota de 30% do edital, reflete-se em desenhos de empoderamento da mulher. Figuras fortes, de deusas e de mulheres comuns, explodem em cores nas paredes, trazendo questões como a equidade de gênero e a denúncia contra a violência. Outra vertente forte é a exaltação à natureza e a denúncia contra os crimes ambientais. De Sobradinho, Alain Silva, o Oliver Onk, trabalha no ramo há 19 anos e grafitou o foguete do Parque da Cidade e a Torre de TV. “Estou admirado com a união e o empenho de todos os grafiteiros”, falou Os estilos também se misturam nas paredes, provocando um passeio à parte. É possível observar o estêncil, grafite feito no molde, convivendo com o 3D, aquele desenho que parece sair do muro. Há ainda as telas mais figurativas e realistas, as de influências surreais que parecem dialogar com o universo das tatuagens e o grafite mais tribalista e codificado por estilos conhecidos como Wild (setas e letras, às vezes indecifráveis), thrown up (vômito em inglês, feito rapidamente e que remete a letras) e bombing (um thrown up com letras bem mais arredondadas). Há ainda o diálogo com artistas visuais modernos, como Rubem Valentim e os grafites tags, que representam a assinatura dos artistas e revelam seus estilos. Dez estilos Há 100 telas na Galeria dos Estados, cada uma mais intrigante que a outra. Num passeio pelos trabalhos, os dez criadores falam dos seus estilos. Argo Roberto de Oliveira, de Santa Maria, conhecido na cena urbana como Argo, resolveu grafitar letras que mesclam com todos os elementos do grafite. “O encontro reúne letras, desenhos e personagens de diversos estilos. Cada grafiteiro tem um codinome que remete à sua assinatura, e dessa vez vou deixar a minha marca em um letrado que significa a tag do artista, uma espécie de impressão digital artística”, esclarece. Ganjart Natural do Gama, a artista Kainan Campos – Ganjart participa pela segunda vez do evento e considera hoje o grafite não só um trabalho, mas algo que move sua vida. “Nesse painel quis homenagear o conceito de mãe natureza. Meu trabalho busca retratar a força da biodiversidade como nossa mãe, que tudo nos provê, e os ataques que os recursos naturais têm sofrido”, contemplou a jovem. Guga Baygon De Recife, Guga Baygon traz toda a experiência com a arte de tatuar para o grafite e brinca com elementos do universo onírico e surreal. “Gosto dessa mistura do sonho com cores muito fortes. O resultado é essa viagem intensa aos olhos”, frisa. Carlos Astro é morador de Ceilândia e grafiteiro há 32 anos: “Hoje vivo da arte. O grafite me salvou e continua salvando vidas, formando novos artistas”, destacou o veterano Leandro Vidão De Ceilândia (19% dos selecionados foram da cidade, um dos berços do rap no Brasil), Leandro Vidão trabalha com o grafite desde os 13 anos. Ele trouxe a força de sua diversidade de estilos. “Faço todo o tipo de desenho, do realismo às letras. Considero esse encontro uma grande oportunidade de fazer uma conexão com a arte e os colegas envolvidos neste trabalho feito especialmente para o público, como um museu a céu aberto, representando a verdadeira arte de rua”, revela o artista, com obras espalhadas por dez estados. Carlos Astro O artista, morador de Ceilândia e grafiteiro há 32 anos, traz a importância do grafite como um transformador de vidas para o painel que produziu. “Hoje vivo da arte. O grafite me salvou e continua salvando vidas, formando novos artistas. Para este encontro, fiz uma homenagem ao Comitê Permanente do Grafite e o quanto este trabalho dá força para a nossa arte urbana”, destacou o veterano da arte urbana no DF. De Planaltina, Iasmim Kali destaca que seu intuito é não só de revitalizar o local, mas de dar visibilidade ao grafite feminino e das artistas mulheres como um todo: “Os painéis representam o nosso sagrado feminino, para que mulheres possam se enxergar e se sentirem representadas pela nossa arte”, conta Mathê Moradora do Sudoeste, Mathê Avelar é professora de Artes Visuais na UnB e considera o grafite uma das principais fontes de expressão do seu trabalho. Em sua obra, Mathê trouxe uma mulher negra e empoderada, com um cabelo que revela sua beleza e identidade. Essa é sua primeira participação no Encontro do Graffiti, que foi motivada também por dançar hip-hop. “Para grafitar esse painel, me inspirei também em Rubem Valentim, que tem uma tendência muito marcante de remeter com potência toda a simbologia do povo afro brasileiro”, explicou. Nabrisa Residente em Samambaia, Sabrina Falcão, conhecida na cena como Nabrisa, revela a sensação de poder grafitar em um mural feito completamente por mulheres. Com um desenho de uma mulher segurando uma lâmpada, que significa “a mulher sendo a luz na vida de outras mulheres”, a artista quis transmitir o alerta para as causas enfrentadas pela população feminina diariamente. “Esse foi um projeto histórico destinado exclusivamente pro grafite que contemplou artistas com material, cachê e visibilidade. A localização escolhida também representou muito para a cena”, celebrou. Iasmin Kali De Planaltina, a grafiteira Iasmim Kali destaca que sua participação na intervenção tem o intuito não só de revitalizar o local, mas, também, de dar visibilidade ao grafite feminino e das artistas mulheres como um todo. Ela buscou representar as mães e filhas que passam todos os dias pela Galeria. “Estes painéis representam o nosso sagrado feminino, a maternidade, para que mulheres possam se enxergar e se sentirem representadas pela nossa arte”, conta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Oliver Onk O artista urbano de Sobradinho Alain Silva, conhecido como Oliver Onk, trabalha no grafite há 19 anos e grafitou o foguete do Parque da Cidade e a Torre de TV. “Estou muito admirado com a união e com o empenho que todos os grafiteiros estão tendo com esse projeto e com o estímulo para colorir a cidade e movimentar o segmento artístico”, arrematou. Priscila Peçanha Moradora de Samambaia, Priscila Peçanha revela que sempre buscou participar de eventos como o Encontro do Graffiti. Grávida de sete meses de uma menina que se chamará Dora, a artista atua no grafite há sete anos e seu desenho retrata o poder místico do sagrado feminino e seu encontro com a natureza. “Combinamos uma conexão para que este painel coletivo transmita todos os nossos anseios e lutas”, acrescenta a artista. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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Galeria dos Estados será um painel de arte em julho

A Galeria dos Estados está com data marcada para receber todas as cores e expressões artísticas da arte urbana. Selecionados durante o 4º Encontro de Graffiti 2020, os 100 artistas do Distrito Federal e Entorno farão a intervenção entre 8 e 11 de julho. A ação, que vai investir R$ 150 mil, é parte do projeto de revitalização de um dos principais pontos do Setor Comercial Sul de Brasília. Normas de proteção O 4º Encontro de Graffiti faz parte da série de iniciativas da pasta para fomentar a cultura nos espaços públicos do Distrito Federal, além de proporcionar o intercâmbio artístico-cultural e incentivar o empreendedorismo no movimento | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Os artistas selecionados cumprirão as normas recomendadas pelas autoridades de Saúde quanto a prevenção da covid-19, com suporte de higiene, equipamentos de proteção individual e de segurança. Todos atuarão em modo de revezamento para garantir o distanciamento social. Assim, cada grafiteiro terá dois dias para executar a intervenção artística de tema livre em uma área de 10 a 20 m² da Galeria dos Estados e receberá um cachê no valor de R$ 1.500. [Olho texto=”A Secretaria de Cultura e Economia Criativa criou o Comitê Permanente do Grafite (CPG), pioneiro no processo de valorização da arte urbana no Brasil” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] À frente da iniciativa, a subsecretária de Economia Criativa, Érica Lewis, aponta que o Encontro de Graffiti democratiza o acesso à cultura e contribui para a valorização do trabalho dos grafiteiros e da cultura hip hop presente no DF. “O edital é uma grande oportunidade de impulsionar o interesse pelo espaço urbano e dar visibilidade à arte”. Érica Lewis define o edital como uma iniciativa de estímulo ao desenvolvimento econômico e social a partir da economia criativa. Ela lembra, ainda, que metrópoles passaram por esse processo e conseguiram resgatar a identidade local, tornando-se polos turísticos. “São os casos de Miami e Nova York que recuperaram bairros inteiros com a arte urbana”. Grafite valorizado [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Elaborado e gestado pela Subsecretaria de Economia Criativa (Suec), o 4º Encontro de Graffiti faz parte da série de iniciativas da pasta para fomentar a cultura nos espaços públicos do Distrito Federal, além de proporcionar o intercâmbio artístico-cultural e incentivar o empreendedorismo no movimento. O evento também contribui para o fortalecimento da Política de Valorização do Grafite no Distrito Federal e Entorno e tem parceria com o Comitê Permanente do Grafite (CPG). Com a Política de Valorização do Grafite (Decreto nº 23.174/2018), a Secretaria de Cultura e Economia Criativa criou o Comitê Permanente do Grafite (CPG), pioneiro no processo de valorização da arte urbana no Brasil. O colegiado tem a missão de discutir e executar melhorias para os profissionais, aprofundar e pesquisar as vertentes da arte urbana, além de implementar a cultura do grafite no contexto social do DF. 4º Encontro de Graffiti Quando: 8 a 11 de julho de 2021 e-mail: cgdfp@cultura.df.gov.br Acompanhe também as publicações no Instagram do Comitê Permanente do Grafite: @comitedografitedf * Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa 

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Artistas vão grafitar o Complexo Cultural de Planaltina

Arte dos grafiteiros, já presente em paradas de ônibus da cidade, vai se expandir para o complexo cultural | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Totalizando 45 inscrições, o edital Planaltina Arte Urbana selecionou 15 grafiteiros para trabalhar em intervenção artística no espaço cultural administrado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). O resultado final do edital foi publicado na edição nesta quinta-feira (24) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O titular da pasta, Bartolomeu Rodrigues, vê no projeto uma abertura para dar mais visibilidade à arte urbana. “Planaltina é um dos territórios culturais mais criativos do Distrito Federal”, avalia. “A ação no Complexo Cultural de Planaltina contribuirá para o fomento à cultura, além de valorizar o trabalho dos grafiteiros e da cultura hip hop presente na cidade”. Arte pelas paredes Com o tema “Planaltina: Patrimônio, Cultura e Identidade de uma Cidade Centenária”, a ação consiste em desenvolver um painel de gra?te na parede externa do Complexo Cultural de Planaltina, localizada na entrada principal, em frente à Avenida Uberdan Cardoso. Durante a intervenção, marcada para o período de 1º a 4 de outubro, cada grafiteiro selecionado fará seu trabalho artístico em área de até 18,4 m² (8m de altura X 2,3m de largura) e receberá um cachê no valor de R$ 1,5 mil. No total, são investidos R$ 22,5 mil para o segmento cultural da arte urbana. O chamamento é fruto da celebração dos 161 anos da Região Administrativa (RA) mais antiga do DF, completados em 19 de agosto. O evento também contribui para fortalecer a política de valorização do grafite no Distrito Federal e Entorno, desenvolvida pela Secec. “Esse instrumento fomenta a possibilidade concreta de termos um mapa da arte urbana no DF, como se nos tornássemos uma galeria a céu aberto”, explica a subsecretária de Cultura e Economia Criativa, Érica Lewis. “Isso é fantástico, porque o grafite expõe nos muros a alma de suas cidades, valoriza a identidade e democratiza ainda mais o acesso aos bens culturais e à produção artística.” Protocolos de segurança De acordo com as regras previstas no edital, foram analisados pelo corpo técnico da Secec critérios como experiências comprovadas mediante portfólio, currículo e desenvolvimento de intervenções artísticas em muros, paredes, painéis, tapumes, entre outros. Por causa do período de pandemia, os artistas selecionados cumprirão as normas recomendadas pelas autoridades de saúde. Além de receber os devidos suportes de higiene, equipamentos de proteção individual (EPIs) e de segurança, os grafiteiros atuarão em modo de revezamento, a fim de garantir o distanciamento social. * Com informações da Secec

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