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Profissionais da rede pública de saúde são capacitados em emergências obstétricas

Com o objetivo de aprimorar o atendimento a gestantes e reduzir riscos para mães e bebês, profissionais da rede pública de saúde do Distrito Federal participaram, nesta segunda-feira (31/3), de um curso de capacitação em emergências obstétricas. As aulas foram ministradas no Centro de Treinamentos do Núcleo de Educação e Urgências do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), com uso da metodologia de simulação realística para treinar habilidades essenciais no enfrentamento de complicações maternas e neonatais. Profissionais da rede pública do DF passam por treinamento em emergências obstétricas para garantir um atendimento mais seguro e eficaz a gestantes e bebês | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Para o enfermeiro Renato Lopes Santos, que trabalha na Secretaria de Saúde (SES-DF) há seis anos e participou do curso, a iniciativa é fundamental para garantir um atendimento mais seguro e eficaz. “Essa é uma oportunidade fantástica de atualização. A secretaria nos oferece essa capacitação, que está diretamente alinhada com nossa prática diária. O treinamento nos prepara para situações em que uma intervenção rápida pode salvar vidas”, afirma. Nesta edição, 30 médicos e enfermeiros de diversos centros obstétricos da rede pública participaram da capacitação. De acordo com a gerente de Serviços de Enfermagem Obstétrica e Neonatal da SES-DF, Gabrielle Oliveira de Mendonça, mais de 250 profissionais foram treinados desde 2019. Para o enfermeiro Renato Lopes Santos, que participou do curso, a iniciativa é fundamental para garantir um atendimento mais seguro e eficaz Ela detalha que a capacitação busca atuar diretamente sobre as chamadas “três demoras”, apontadas como principais causas de óbito materno: a demora em perceber a necessidade de atendimento, a dificuldade de acesso à assistência e a tardia intervenção hospitalar. “Nosso objetivo é preparar os profissionais para agir no momento correto, garantindo uma resposta rápida e eficaz dentro das unidades de saúde”, enfatiza. “Fui voluntária para dar aulas nesse curso pela primeira vez em 2019, quando a mortalidade materna estava alta no DF. A capacitação teve um impacto significativo”, relata a voluntária e ginecologista Lucila Nagata Foco na prevenção A formação abordou temas críticos, como hemorragia pós-parto, hipertensão gestacional e sepse materna. A ginecologista aposentada Lucila Nagata, voluntária no curso, ressalta a importância da reciclagem profissional. “Fui voluntária para dar aulas nesse curso pela primeira vez em 2019, quando a mortalidade materna estava alta no Distrito Federal. A capacitação teve um impacto significativo, reduzindo os óbitos no ano seguinte. Desde então, seguimos aprimorando o curso para garantir mais segurança a gestantes e bebês”, explica. Para a voluntária e médica intensivista Samara Godelho, a informação é um dos pilares essenciais para a prevenção. Segundo a profissional, as gestantes devem estar atentas à própria saúde, buscar acompanhamento pré-natal adequado e se manter informadas sobre os sinais de alerta que indicam a necessidade de atendimento imediato. “O mais importante é que as gestantes estejam bem informadas e engajadas no próprio pré-natal. Elas devem conversar com seus médicos para entender sua condição de saúde, conhecer os sinais de alerta. Ter essa consciência e acesso às informações corretas pode salvar vidas”, conclui. *Com informações da SES-DF  

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Especialista alerta para importância de prevenção e tratamento de infecção urinária na gestação

Ao descobrir uma gestação, a mulher precisa redobrar os cuidados com a saúde e iniciar o quanto antes o acompanhamento com as consultas de pré-natal. Uma intercorrência muito comum entre as mulheres, que pode ocorrer na gravidez, a infecção urinária gera preocupação entre os obstetras e acende um sinal de alerta das futuras mamães. A mulher está mais propensa a desenvolver infecção urinária durante a gravidez por conta das mudanças naturais do período gestacional, incluindo anatomia e volume abdominal. Durante a gravidez, há uma espécie de dilatação do sistema urinário e isso favorece a ocorrência de estase urinária (a urina fica parada, acumulada). É necessário agir rapidamente, pois as bactérias se proliferam e causam infecção urinária, além de aumentar o risco de parto prematuro. Quando não tratada, a infecção urinária pode causar partos prematuros | Fotos: Davidyson Damasceno/Arquivo IgesDF “A infecção do trato urinário tem o potencial de promover complicações graves, como prematuridade e sepse materna e neonatal. Cerca de 30% das gestantes podem apresentar infecção sem sintomas e, se não tratadas, evoluem para formas mais graves”, alerta a ginecologista e obstetra do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Kheylla Gonzales. Quando não tratada, a infecção urinária pode causar: aborto espontâneo; bebês podem desenvolver doenças respiratórias, como asma e pneumonia; infecção renal; parto prematuro; risco de mortalidade neonatal; e sepse (com risco de óbito). Segundo a especialista, o indicado é manter uma alimentação saudável, ingerir pelo menos dois litros de água diariamente, não esperar muito tempo para ir ao banheiro, com intervalos entre 2h ou 3h no máximo, evitar a utilização de duchas vaginais. Além disso, realizar a higiene íntima de maneira correta, sempre da frente para trás. Após evacuar, o indicado é tomar banho para fazer a limpeza completa da área. Durante a gravidez, há uma espécie de dilatação do sistema urinário e isso favorece a ocorrência de estase urinária (a urina fica parada, acumulada) Os principais sintomas de infecção urinária na gravidez são: desconforto abdominal; dor ou queimação ao urinar; febre baixa; frequente necessidade de urinar, mesmo que a bexiga não esteja cheia; presença de sangue na urina; sensação de não esvaziamento da bexiga após ir ao banheiro. Importância do pré-natal De acordo com Kheylla Gonzales, o mais importante mesmo é ir ao pré-natal, além dos cuidados gerais com a saúde e higiene íntima. “Ir às consultas e fazer os exames, porque dentro do cronograma da gestante, a gente tem os exames que a gente já faz de rotina. Então, se ela tiver dentro da taxa das pacientes que não vão sentir nenhuma queixa urinária, mas pode estar com a bactéria causadora da infecção urinária, conseguimos identificar e fazer o tratamento precoce. Por isso, é tão importante ela estar em acompanhamento médico mesmo”, explica. A ginecologista e obstetra destaca que nos casos de pré-natal de baixo risco o Ministério da Saúde (MS) recomenda um número mínimo de seis consultas, intercaladas entre profissionais médicos e enfermeiros, com início precoce (primeira consulta deve ocorrer no primeiro trimestre, até a 12ª semana gestacional). O início oportuno do pré-natal é essencial para intensificar a relação entre a equipe e as gestantes, auxiliar no diagnóstico precoce de alterações, realização de intervenções adequadas e identificação de expectativas em relação à gestação. “As consultas de pré-natal devem ser mensais, até a 28ª semana gestacional; quinzenais: até a 36ª semana e semanais, a partir da 36ª semana até o parto. Porém, no pré-natal de alto risco, as consultas podem ocorrer semanalmente, a depender da gravidade da paciente”, conclui. *Com informações do IgesDF

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DF promove ações de prevenção à gravidez na adolescência

[Olho texto=”“Estamos falando de adolescentes que desenvolvem problemas de saúde por causa da gestação, abandonam a escola, não conseguem emprego e perdem o acesso à oportunidade de uma vida melhor”” assinatura=”– Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”direita”] Fevereiro começou com um debate importante em todo o país: a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, instituída por lei em 2019. No Distrito Federal, as ações serão distribuídas ao longo do mês, tendo como foco a conscientização de adolescentes e a capacitação de conselheiros tutelares e demais servidores que atuam com esse público. A campanha é promovida pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), em parceria com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e o Instituto de Educação, Esporte, Cultura e Artes Populares (Iecap). “A melhor forma de prevenir a gravidez na adolescência é com educação, alertando tanto as meninas quanto os meninos sobre os impactos de uma gestação precoce em seu desenvolvimento”, afirma a titular da Sejus, Marcela Passamani. “Estamos falando de adolescentes que desenvolvem problemas de saúde por causa da gestação, abandonam a escola, não conseguem emprego e perdem o acesso à oportunidade de uma vida melhor. São muitas as consequências sociais e econômicas da gravidez na adolescência, que perpetuam um ciclo vicioso de pobreza e baixa escolaridade.” Serão debatidos pontos que envolvem a questão da gestação durante a adolescência  | Foto: Mariana Raphael/Arquivo Agência Saúde Marcada para a próxima terça (8), a primeira atividade envolve um bate-papo presencial com adolescentes da Cidade Estrutural, no Centro da Juventude, das 20h às 21h30. Esse evento será promovido também com jovens de Samambaia no dia 17, das 14h às 15h30, no Centro da Juventude do local. A programação inclui ainda a capacitação de conselheiros tutelares, servidores e integrantes da sociedade civil, que terão a oportunidade de participar de uma atividade online no dia 11. O evento será veiculado na plataforma Zoom e transmitido ao vivo no canal do UNFPA do YouTube, às 10h. Na ocasião, será apresentado o estudo do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia) sobre pontos relevantes que rodeiam a gravidez na adolescência. Dados Um estudo da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) revela que o número de partos de mães adolescentes (entre 10 e 19 anos) ocorridos no DF diminuiu significativamente nos últimos anos, passando de 9.421, em 2000, para 5.266 em 2016. Em 2018, a proporção de partos de mães adolescentes no DF ficou em 10%, o menor índice do país. No Brasil, esse percentual era de 16%. Perfil das mães adolescentes De acordo com a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) de 2018, 7.077 adolescentes de 14 a 19 anos eram mães, o que correspondia a 5,1% das meninas nessa faixa etária no Distrito Federal. As regiões que concentravam os maiores percentuais de mães adolescentes eram Brazlândia, Ceilândia, Planaltina, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, SIA, Samambaia, Santa Maria e São Sebastião. Em relação ao perfil étnico-racial, 81% eram negras. Além disso, 75% tinham renda familiar per capita de até meio salário mínimo, 69% não estavam no ensino formal e 17% estavam ocupadas no mercado de trabalho. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania

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Busca por pré-natal cresce 9,2% na pandemia

Nos últimos dois anos, mais de 358 mil mulheres tiveram assistência | Foto: Arquivo/Agência Brasília Devido a pandemia do novo coronavírus, os atendimentos de pré-natal reduziram 64% no Brasil, conforme dados apresentados pelo Ministério da Saúde. No entanto, no Distrito Federal, o cenário foi bem diferente: as consultas aumentaram 9,2% em 2020 se comparado com o ano de 2019. Nos últimos dois anos, mais de 358 mil mulheres tiveram assistência. Para evitar que gestantes sejam infectadas pela covid-19, a Secretaria de Saúde implementou uma série de medidas para evitar a contaminação de grávidas e puérperas durante os atendimentos. [Olho texto=”“O pré-natal tem o objetivo de acompanhar o desenvolvimento da gestação para prevenir eventos adversos para a mãe e o bebê”” assinatura=”técnica de saúde feminina na atenção primária de saúde, Viviane Albuquerque” esquerda_direita_centro=”direita”] A técnica de saúde feminina na atenção primária de saúde, Viviane Albuquerque, explica que além das recomendações de segurança, também foi adotado o teleatendimento. “Foi um serviço bastante utilizado para evitar que elas saíssem de suas casas e fossem até as UBS [Unidades de Saúde Pública], só em casos estritamente necessários”, comenta. Viviane ressalta a importância das grávidas continuarem fazendo o atendimento médico. “O pré-natal tem o objetivo de acompanhar o desenvolvimento da gestação para prevenir eventos adversos para a mãe e o bebê”, afirma. “É uma forma de garantir que a gravidez ocorra de forma tranquila, que o neném nasça no período determinado, evitando partos prematuros”, informa.         Durante as consultas, as gestantes realizam exames, principalmente no primeiro encontro com a equipe médica. “Precisamos saber se ela tem alguma comorbidade e necessita de mais atenção, caso a gravidez seja de risco. Caso não, a cada trimestre há exames específicos para verificar o crescimento do abdômen, ganho de peso, como ela está se adaptando psicologicamente, entre outros”, finaliza.   Pesquisador financiado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) por meio da Fundação de Apoio à Pesquisa do DF (FAP-DF), o médico André Morais Nicola, reforça a importância de as grávidas manterem o isolamento social. “Assim como os outros cuidados, como o uso de máscara é álcool gel. Os protocolos continuam sendo de extrema importância para evitar a contaminação da doença”, salienta.   Onde receber atendimento [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O atendimento de pré-natal é feito nas 174 Unidades de Saúde Básica (UBS). Os locais foram preparados para receber as pacientes, sem as colocarem em risco. “Cada unidade decide de que forma as consultas serão feitas, se será pela manhã ou à tarde. Assim que a pessoa chega, a temperatura é aferida e há separação dos infectados pela covid-19. Todos os profissionais usam os equipamentos de segurança e higienizam o consultório a cada consulta”, explica Viviane Albuquerque. No site da Secretaria de Saúde você encontra a UBS mais perto de você. Para ser atendido, basta levar um documento de identificação com foto, o cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) e, se possível, um comprovante de residência.

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