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Zoológico de Brasília reabre com funcionamento diário durante o mês de julho

Após mais de um mês fechado devido à identificação de casos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade, o Zoológico de Brasília retomou as atividades nesta segunda-feira (7). A reabertura foi autorizada pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF), com base em avaliação técnica e conforme as orientações do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Foram adotadas ações de controle e prevenção para impedir a propagação do vírus, que havia sido detectado em duas aves nos meses de maio e junho. A decisão de reabrir a unidade considerou a estabilização do cenário epidemiológico e a ausência de novos registros da doença no Distrito Federal, passados cerca de 20 dias sem apresentar nenhum novo caso. O público manifestou saudades de passear no Zoológico de Brasília e visitar os bichos | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A retomada das visitas ocorre com a continuidade da adoção de protocolos rígidos de biossegurança, desenvolvidos pela equipe técnica do parque. Entre as medidas mantidas está a desinfecção obrigatória dos profissionais na entrada e saída do local, como forma de proteger os animais e preservar o ambiente. Os visitantes não terão restrições ou medidas diferentes, podendo circular livremente no parque. Diversas famílias já aproveitam a volta do Zoo, não só para matar a saudade dos animais, no caso dos brasilienses, mas também para quem é de fora do Quadradinho conhecer novos recintos. A família do técnico em refrigeração Acassio Tavares Campos, 36, veio da Bahia para visitar o Distrito Federal, com o Zoológico sendo uma das principais atrações da lista. A família de Acassio Tavares Campos adorou as onças-pintadas “Há muito tempo queremos trazer o meu filho aqui para conhecer, quando soubemos que o Zoológico ia reabrir, até decidimos ficar mais uns dias no DF para conhecer o espaço. É muito bonito, confortável, seguro, agradável, valeu muito a pena. Estamos gostando muito, as pessoas deveriam fazer esse passeio. Meu filho adorou as onças-pintadas”, comentou.   Quem também prestigiou as onças foram os netos do aposentado Raimundo Pereira, de 73 anos, que aproveitaram o dia da reabertura do Zoológico do DF: “As crianças estão de férias e achamos por bem vir até aqui para, além de nos divertirmos um pouco, trazer as crianças para o lazer”. O diretor-presidente do Zoo, Wallison Couto de Oliveira, comemorou: “É um momento bem especial, estavam todos aqui ansiosos pela volta do parque. O Zoológico está seguro, não tem risco de gripe aviária para a população. A gente ainda segue o protocolo interno nas nossas equipes, mas o público vai ficar à vontade aqui no parque, sem restrição de andar ou ficar em qualquer local. A nossa educação ambiental está aqui para receber a população bem, ter esses cuidados e tirar dúvidas da população.” Funcionamento contínuo Rafael Bachmann: "O espaço realmente é espetacular e os animais estão muito bem-tratados" Normalmente fechado às segundas-feiras, o zoológico funcionará diariamente durante o mês de julho, devido ao período de férias escolares. Durante a semana da reabertura, o espaço disponibilizará a visita guiada todos os dias, às 9h e às 14h, com o ponto de encontro na escultura da Elefante Nely. De férias em Brasília, o corretor de imóveis Rafael Bachmann, 42, levou a família para conhecer o Zoológico. “As crianças gostam muito de animais. O espaço realmente é espetacular e os animais estão muito bem-tratados. É bacana e, para as crianças, é um bom passeio interativo, com os animais, no meio das árvores. A gente gosta bastante desses espaços culturais e precisamos valorizar e preservar o que temos de melhor”, observou. Luiz Henrique Carvalho: "É o maior elefante que eu já vi" [LEIA_TAMBEM]Para o filho de 8 anos de Bachmann, Luiz Henrique Carvalho, ver ao vivo os animais que aparecem na TV foi uma experiência e tanto: “É a primeira vez que eu venho aqui e está sendo muito legal. É o maior elefante que eu vi até agora”, declarou, animado. Já a estudante Marina Oliveira, de 11 anos, ficou encantada com Ailin, a zebra que atrai visitantes desde 2024. “Ele é muito fofo. Estou gostando de tudo da visita até agora. Recomendo que venham com amigos ou família para fazer um piquenique, jogar, ver os animais e até estudar também, é um ótimo passeio”. A entrada no Zoológico permanece gratuita nos feriados e domingos, conforme Decreto nº 47.009, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Nos demais dias, o ingresso varia entre R$ 5 (meia-entrada) e R$ 10 (inteira). O local fica aberto das 8h30 às 17h.

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Gripe aviária: conheça as ações de educação sanitária do GDF para prevenir doenças que afetam a agropecuária

O Governo do Distrito Federal (GDF) trabalha diariamente para prevenir e controlar doenças como a gripe aviária, que podem ameaçar a produção agropecuária e a saúde da população. Entre as atividades da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) destacam-se iniciativas educativas gratuitas junto a produtores rurais, trabalhadores do campo, estudantes e a sociedade em geral. A Educação Sanitária em Defesa Agropecuária capacita empresários do agronegócio no DF para controlar e erradicar doenças e pragas que podem comprometer tanto a produção agropecuária como a saúde pública. O tema ganhou destaque no Distrito Federal em maio, quando foi confirmado um caso de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP), após a notificação do Zoológico de Brasília da mortalidade de um irerê e de um pombo, ambos de vida livre. Os dois espécimes não pertenciam ao plantel do zoológico nem eram animais de granjas locais. O caso foi tratado como isolado, já que apenas o diagnóstico do irerê foi confirmado – não houve detecção do vírus no pombo. A segurança agropecuária adota medidas para assegurar a saúde dos animais e a proteção dos humanos e do meio ambiente | Fotos: DIvulgação/Seagri-DF No entanto, a segurança sanitária agropecuária é bem mais abrangente do que o controle dos casos de influenza aviária. O tema compreende medidas e ações para assegurar a saúde dos animais, a sanidade dos vegetais e a qualidade dos produtos agropecuários, protegendo a saúde humana e o meio ambiente. Envolve também a prevenção, controle e erradicação de doenças e pragas que possam afetar a produção agropecuária e a segurança dos alimentos. Segundo a coordenadora do grupo de trabalho de Educação Sanitária em Defesa Agropecuária da Seagri-DF, Cristyanne Barbosa Taques, veterinários e técnicos visitam diariamente as agroindústrias e orientam os procedimentos para zelar pela qualidade dos produtos que chegam à mesa dos consumidores.  “Eles orientam os produtores para garantir a segurança sanitária e, claro, a boa produtividade da nossa cadeia de produção e distribuição agropecuária”, conta. De acordo com a coordenadora, “alguns produtores são resistentes no início, mas com o tempo entendem que a educação sanitária garante não só a saúde pública, mas também a produtividade e os lucros.” O DF tem a responsabilidade de também cuidar para que doenças não se espalhem daqui para o resto do país “A educação sanitária é uma grande responsabilidade para o GDF, pois o Distrito Federal é uma área central, e, além da saúde da população local, temos a responsabilidade de não permitir que doenças cheguem aqui e se espalhem para o restante do país”, acrescenta. “Além disso, fiscalizamos os veículos que transportam produtos agropecuários e animais. E nessas inspeções, também buscamos conscientizar. É comum fazermos blitze educativas onde são distribuídos materiais informativos com as melhores práticas para transporte de animais e produtos.” Para Renata Queiroz, responsável técnica da agroindústria Prata Alimentos, em Ceilândia, o trabalho de conscientização da Educação Sanitária em Defesa Agropecuária é de suma importância para o segmento.  “Adotamos as boas práticas em nossa produção, mas é sempre importante contar com a visão macro, a abordagem mais abrangente do governo sobre a saúde pública. Muitas vezes, isso acaba validando os procedimentos que adotamos, além de trazer atualizações importantes de defesa sanitária, que é uma área em constante atualização. Também acho essencial que esse trabalho de conscientização chegue ao consumidor final, para que ele saiba reconhecer a importância de alimentos vindos de empresas idôneas que tenham as certificações necessárias para levar os alimentos à sua mesa. Para mim, é fundamental que os consumidores sejam também os fiscais da qualidade dos alimentos,” afirma a veterinária. Gripe aviária Workshops e reuniões foram realizados para evitar a disseminação da gripe aviária pelo DF Desde 2022, a Seagri-DF faz a vigilância ativa por meio de sorologia e, até 2025 não havia casos de gripe aviária no DF. A secretaria vinha monitorando também granjas não tecnificadas para prevenir a entrada do vírus da doença no território. No entanto, em maio deste ano, quando foi detectado o caso da doença no Zoológico de Brasília, as ações de prevenção foram intensificadas e a secretaria já realizou 12 reuniões técnicas, quatro reuniões com o grupo técnico do Plano Integrado de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) e cinco reuniões com o Comitê Operacional de Emergências Zoológicas (Coezoo). A Seagri-DF promoveu também oito workshops sobre IAAP, distribuídos em módulos que abordaram desde os planos de contingência até procedimentos práticos como eutanásia, necropsia e coleta de amostras, capacitando cerca de 200 profissionais do setor. Além disso, foram realizadas cinco palestras pelo projeto Multiplicadores, alcançando aproximadamente 500 participantes e com foco em comunicação eficaz sobre saúde animal. Além disso, entre as ações para evitar a disseminação da doença, foram realizadas reuniões junto à Emater para promover o alinhamento técnico operacional de prevenção à gripe aviária. Foi ainda criado um grupo de trabalho (GT) com plano integrado com ações planejadas em caso de emergência sanitária. [LEIA_TAMBEM]Em 22 de junho de 2023, a Seagri já havia suspendido a aglomeração de aves, proibido o retorno de aves de eventos, além de restringir a avicultura ao ar livre — como reforço à prevenção da influenza aviária. Em 11 de agosto daquele ano, o GDF decretou situação de emergência zoossanitária por 180 dias para prevenção da doença. A gripe aviária é uma doença causada por vírus influenza originários de aves. Esses vírus pertencem à família Orthomyxoviridae e incluem o A (H5N1). Eles afetam principalmente aves, mas também foram detectados em mamíferos, incluindo bovinos. A gripe aviária raramente afeta humanos, mas a orientação é que as pessoas se mantenham informadas e tomem as medidas preventivas recomendadas. Veja a seguir as razões pelas quais a Educação Sanitária em Defesa Agropecuária é fundamental para promover a saúde dos consumidores e a produtividade do segmento agropecuário no Distrito Federal: ⇒ Conscientização dos produtores rurais - A educação sanitária leva informação técnica acessível ao campo, conscientizando os produtores sobre práticas de manejo sanitário corretas, importância da vacinação e controle de zoonoses, riscos de introdução e disseminação de pragas e doença, e consequências econômicas e sanitárias da não conformidade; ⇒ Prevenção de doenças e pragas - Ao educar sobre biosseguridade e boas práticas agropecuárias, contribui-se para reduzir o uso incorreto de defensivos, evitar a entrada de pragas exóticas e minimizar surtos de doenças animais e vegetais; ⇒ Segurança alimentar e saúde pública - Uma população rural bem-informada adota práticas que garantem produtos agropecuários mais seguros, reduzem o risco de contaminação de alimentos e previnem zoonoses que podem afetar seres humanos (como brucelose e raiva); ⇒ Cumprimento de normas e legislações - A educação sanitária facilita a adesão voluntária às exigências legais dos serviços de inspeção e vigilância, promove o registro e controle adequado de propriedades e rebanhos, incentiva a certificação sanitária e rastreabilidade dos produtos; ⇒ Valorização dos produtos no mercado - Produtos originários de áreas livres de doenças e com certificação sanitária têm maior valor e acesso ao mercado internacional; ⇒ Participação comunitária e vigilância ativa - Pessoas bem-informadas tornam-se agentes de vigilância, denunciando irregularidades ou focos de doenças, colaborando com os serviços oficiais.

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GDF atualiza proibição de eventos com aves para prevenir gripe aviária

O Governo do Distrito Federal (GDF) publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (27) a Portaria nº 227, de 26 de junho de 2025, que atualiza as medidas de prevenção contra a influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP), popularmente conhecida como gripe aviária. A nova portaria traz recomendações e ações sanitárias mais detalhadas para intensificar o combate à doença no DF. O texto reforça as recomendações para criadores e produtores de aves de subsistência — como galinhas, patos e marrecos — e proíbe, por 60 dias, a realização de eventos pecuários que envolvam a aglomeração de quaisquer espécies de aves no território do Distrito Federal. A medida inclui encontros, torneios, exposições, mostras, leilões, campeonatos e reuniões de passeriformes nativos e exóticos, aves ornamentais, galinhas de raça pura, aves comerciais ou silvestres mantidas em cativeiro.  Criadores de aves do DF ficam proibidos de participar de eventos no DF | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Danielle Cristina, subsecretária de Defesa Animal, ressaltou a importância da colaboração dos criadores. “Recomendamos que os criadores mantenham suas aves em ambientes protegidos, sem acesso a áreas externas abertas, para evitar o contato com aves migratórias de vida livre. A cooperação de todos é fundamental para o sucesso dessas ações preventivas”, declarou Danielle.  A medida segue diretrizes da Portaria do Ministério da Agricultura nº 782, de 26 de março de 2025, que estabelece normas de prevenção em todo o território nacional. A expressividade da avicultura no Distrito Federal — que conta com granjas de postura comercial, além da criação de aves ornamentais e de subsistência — também foi um fator determinante para a adoção da portaria.  A nova portaria também traz uma flexibilização importante: permite que criadores do DF participem de eventos com aglomeração de aves fora do território distrital, desde que os municípios de destino não apresentem focos ativos da IAAP.  O secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF, Rafael Bueno, destacou a relevância da mudança. “Hoje, temos a tranquilidade de poder autorizar que esses animais participem de eventos em municípios que não apresentem foco de gripe. O ponto crucial é: caso esses animais estejam nesses municípios e seja detectado um caso de gripe aviária, aí sim, fica proibido o regresso desses animais ao DF”, afirmou. *Com informações da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural  

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Saúde cria centro de operações para enfrentar gripe aviária 

A Secretaria de Saúde (SES-DF) deu mais um passo em direção ao controle eficaz e emergencial da gripe aviária no âmbito do Distrito Federal. Por meio da portaria nº 248, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (23), foi instituído o Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) - Influenza Aviária.  O subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano Martins, destacou, em entrevista coletiva no último dia 4: “É importante reforçar que não há risco à população neste momento. Estamos trabalhando para manter o cenário sob controle e proteger a saúde pública” | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Com o centro, serão desenvolvidas estratégias e ações de prevenção, controle e contenção da doença com vistas à ampliação da capacidade de resposta. Segundo o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos Martins, a criação do COE é fundamental para conter o avanço da enfermidade.  “É uma medida preventiva e estratégica que permite que a SES-DF atue de forma organizada, monitorando a situação, fortalecendo ações de vigilância e capacitando as equipes”, afirma o gestor. “É importante reforçar que não há risco à população neste momento. Estamos trabalhando para manter o cenário sob controle e proteger a saúde pública.” Entre as competências do COE estão a elaboração de fluxos e protocolos de vigilância e assistência, capacitação de servidores e disponibilização de informações técnicas para a tomada de decisões. Além de profissionais de diversas áreas da SES-DF, compõem o centro representantes do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF). *Com informações da Secretaria de Saúde    

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