Em ação preventiva, CEB IPes avalia qualidade iluminação pública do Setor Hospitalar Norte
A CEB Iluminação Pública e Serviços (CEB IPes) está avaliando a adequação dos indicadores de luminosidade no Setor Hospitalar Norte. O trabalho consiste em medir e analisar a intensidade da iluminação existente, verificando se atende aos padrões técnicos recomendados para áreas de grande circulação. Equipamentos que precisem de reparos serão substituídos, bem como as lâmpadas antigas, que darão lugar a luminárias mais eficientes | Foto: Divulgação/CEB IPes O objetivo é identificar pontos que necessitam de reparos e fazer a troca de luminárias antigas, que já não oferecem a mesma qualidade, por modelos mais modernos e eficientes. Essa medida preventiva busca garantir que a iluminação pública acompanhe as necessidades de um local estratégico para a cidade, onde a movimentação de pessoas e veículos é intensa durante todo o dia e também à noite. [LEIA_TAMBEM]“Essa é uma área sensível e de grande importância, que precisa estar sempre muito bem-iluminada”, explica o diretor de Manutenção da CEB IPes, Paulo Afonso Machado. “Nossa avaliação permite identificar onde a luz já não atende com a mesma eficiência e agir antes que o problema afete a segurança e a mobilidade das pessoas.” Por abrigar unidades hospitalares, clínicas, laboratórios e serviços de saúde, a região precisa ter uma iluminação adequada que proporcione segurança, conforto visual e melhor mobilidade, tanto para profissionais da área quanto para pacientes e visitantes. Uma estrutura de iluminação eficiente também auxilia no tráfego de ambulâncias, no deslocamento de pedestres e na sensação de segurança de quem transita pelo setor. Com a avaliação concluída, a CEB IPes fará os reparos e substituições necessários, reforçando o compromisso com a modernização da iluminação pública e a melhoria da qualidade de vida da população. *Com informações da CEB IPes
Ler mais...
Grupo de trabalho é criado para desenvolver indicadores de avaliação para a educação especial
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) instituiu, por meio da Portaria nº 789, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o grupo de trabalho para desenvolver indicadores específicos de avaliação para a educação especial. A equipe também será responsável pela elaboração do Manual de Provas Acessíveis que trará propostas de adequação para avaliações aplicadas na rede pública do Distrito Federal. A iniciativa visa a garantir a plena participação e a equidade no processo avaliativo dos estudantes público-alvo da educação especial. O Manual oferecerá orientações para a aplicação de avaliações alinhadas aos princípios da educação inclusiva. As diretrizes poderão ser aplicadas especialmente na ProvaDF, que integra o Sistema Permanente de Avaliação Educacional do Distrito Federal (SipaeDF). A ProvaDF tem como objetivo diagnosticar o desempenho dos discentes da rede pública em diferentes etapas do processo de ensino e aprendizagem. Novas abordagens visam ao fortalecimento do processo de ensino e aprendizagem da educação especial da rede pública do DF | Foto: André Amendoeira/SEEDF A diretora de Avaliação Educacional, Luzineide Ribeiro, ressalta a importância de elaborar indicadores de verificação de aprendizagem e um manual orientador com foco na educação especial. “Compreendemos que os processos avaliativos devem estar alinhados aos princípios da equidade e da inclusão. Estudantes da educação especial ainda enfrentam barreiras significativas à participação plena nas avaliações, e a elaboração de indicadores específicos, juntamente com o Manual de Provas Acessíveis, contribuirão para o reconhecimento mais justo, sensível e tecnicamente qualificado de suas trajetórias de aprendizagem”. O grupo de trabalho da SEEDF é uma iniciativa da Diretoria de Avaliação Educacional (Diav), e contará com representantes da Subsecretaria de Planejamento, Avaliação e Acompanhamento (Suplav); da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin) e da Subsecretaria de Educação Básica (Subeb). Especialistas também poderão ser convidados, conforme a necessidade identificada durante a execução dos trabalhos. [LEIA_TAMBEM]Os encontros presenciais abordarão temas diversificados. Nos dois primeiros, o grupo de trabalho fará o mapeamento e a análise das necessidades educacionais do público-alvo da educação especial no contexto avaliativo, incluindo o levantamento de barreiras, definição de princípios e diretrizes para a elaboração de instrumentos inclusivos de verificação de aprendizagem. Focará também em propostas de adequação para a ProvaDF, com sugestões de adaptações metodológicas, técnicas e procedimentais, e discussão sobre a logística e a aplicação das avaliações com acessibilidade. Nos dois encontros seguintes, será discutido o desenvolvimento do Manual de Provas Acessíveis, contemplando a estruturação do documento, a definição dos formatos que promovam a inclusão (Braille, digital, entre outros) e os protocolos de aplicação. Também será debatida a construção dos indicadores de avaliação para a educação especial, com validação coletiva do Manual e encaminhamentos para a sua publicação e institucionalização. Os trabalhos serão desenvolvidos em, no mínimo, quatro encontros. Essas ações têm como objetivo fortalecer o compromisso com a educação inclusiva, em consonância com as legislações vigentes, com as orientações do Ministério da Educação (MEC) e com os princípios da Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva. A medida é parte do cronograma de implementação do SipaeDF 2025, que reforça a proposta de melhoria na qualidade da educação e de promoção da equidade. A diretora de Educação Inclusiva e Atendimentos Educacionais Especializados da SEEDF, Dulcinete Alvim, destaca o impacto de dar esse foco à educação especial. “As avaliações acessíveis aos estudantes com deficiência representam a democratização da educação para todos, conforme determina a Constituição Federal. Essa ação é fundamental para garantir que todos tenham oportunidades equitativas de demonstrar suas habilidades e conhecimentos, contribuindo para a identificação das áreas que precisam de ajustes e de maior intensidade de apoios.” “Contudo, haverá a necessidade de qualificação de toda a equipe escolar para que o procedimento esteja de fato alcançando seus objetivos iniciais. A educação especial inclusiva no DF está dando um grande passo em direção ao estabelecido na Lei Brasileira de Inclusão (LBI), que preconiza a adoção de medidas que maximizem o desenvolvimento acadêmico das pessoas com deficiência e com Transtorno do Espectro Autista (TEA)”, acrescenta. *Com informações da SEEDF
Ler mais...
Primeiro Anuário de Segurança Pública do DF reforça compromisso com transparência e políticas baseadas em evidências
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), lançou nesta quarta-feira (18) o primeiro Anuário de Segurança Pública do Distrito Federal. A publicação é inédita e consolida dados e análises sobre a criminalidade e as ações institucionais realizadas nos últimos dez anos. O documento apresenta um panorama completo de indicadores como os Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) — homicídios, feminicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte — além de dados sobre mortes por intervenção legal e registros de desaparecimento de pessoas, cuja taxa de localização alcançou 98% em 2024. O primeiro Anuário de Segurança Pública do Distrito Federal foi lançado pelo GDF nesta quarta-feira (18), reunindo dados que mostram a evolução da segurança pública com base em evidências | Foto: Divulgação/SSP-DF Um dos destaques do anuário é a redução histórica da criminalidade, com o menor índice de CVLIs já registrado no Distrito Federal. A publicação também evidencia os resultados do programa DF Mais Seguro – Segurança Integral, que tem promovido maior integração entre as forças de segurança e contribuído para o avanço dos indicadores. O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, destacou o ineditismo e a importância da publicação como marco de uma política pública pautada na transparência e na participação institucional: “O lançamento do primeiro Anuário de Segurança Pública do Distrito Federal representa um marco para a gestão pública local. Pela primeira vez, o DF consolida, de forma técnica e acessível, uma década de dados que traduzem a evolução da segurança pública com base em evidências. Essa publicação inédita fortalece a transparência, orienta decisões estratégicas e contribui para o aperfeiçoamento contínuo das políticas públicas”. Avelar ressaltou a importância da atuação integrada. “Em 2024, registramos a menor taxa de crimes violentos letais intencionais da série histórica, reflexo direto de uma atuação cada vez mais integrada, planejada e guiada por informações concretas. O nosso compromisso é seguir aprimorando essa ferramenta, ampliando indicadores e aprofundando a análise qualitativa dos fenômenos criminais, para que possamos não apenas reagir, mas antecipar e prevenir com inteligência, responsabilidade e diálogo com a sociedade”, acrescentou o secretário. Um dos destaques do anuário é a redução histórica da criminalidade, com o menor índice de CVLIs já registrado no Distrito Federal | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Durante o lançamento, o secretário nacional de Segurança Pública, Mário Saburro, elogiou a iniciativa e ressaltou a importância da análise técnica no fortalecimento das políticas públicas: “Importante destacar que o Ministério da Justiça e Segurança Pública tem trabalhado e procurado fomentar em todo o país uma política de segurança pública que seja eficiente, que respeite os direitos humanos e que seja baseada nas evidências. E o lançamento deste anuário é a mais pura demonstração de que uma política de segurança que se baseia nas evidências, que investe nos direitos humanos e na eficiência, que olha para os números e que se apoia na tecnologia. É isso que queremos para o nosso Brasil. É isso que nos levará a uma maior eficiência”. O secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, destacou o impacto positivo da gestão orientada por dados na percepção da população. “Todas as políticas públicas de governo em cada região administrativa refletem exatamente o pensamento da população. E mais do que a segurança em si, é notável a melhoria da sensação de segurança. Nossos dados e pesquisas demonstram uma evolução nesse sentimento, o que é muito positivo”, afirmou. [LEIA_TAMBEM]A importância da integração entre os entes federativos foi enfatizada pelo presidente do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), Manoel de Andrade: “A palavra integração é uma simbiose estatal. O Estado que está conectado favorece a operação, porque participa do princípio da racionalidade e da economia da cidade. As ações, quando são integradas, facilitam muito. A redução do número de homicídios, assaltos e outros delitos é uma prova dessa integração”. O anuário também lança as bases para um debate mais qualificado sobre os fenômenos que envolvem a violência letal. De acordo com o subsecretário de Gestão da Informação da SSP-DF, George Couto, a decisão de focar inicialmente os crimes violentos letais intencionais — além das intervenções legais e dos desaparecimentos de pessoas — foi metodológica, com base em uma década de dados. “A maior agenda da segurança pública são os crimes violentos letais intencionais, mas é importante deixar claro que violência não se resume a esses casos. Existem outras modalidades criminosas relevantes que precisam entrar no debate público. Neste primeiro anuário, fizemos um recorte estratégico, com base na criação de uma metodologia robusta e na análise de dez anos de dados. Estamos inaugurando também a análise qualitativa dos homicídios — como o uso de armas de fogo, as motivações e os locais onde ocorrem. Nosso desafio é seguir ampliando esse debate, fortalecer a interação entre Estado e sociedade e manter a tendência de queda nos indicadores que observamos desde 2012”, explica George. *Com informações da SSP-DF
Ler mais...
Indicadores do IgesDF são debatidos em audiência pública na CLDF
Ao logo da última sexta-feira (22), na sala de comissões da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), foi realizada a segunda parte da apresentação dos indicadores de metas do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), referente ao primeiro e ao segundo quadrimestres de 2024 para finalizar a análise da prestação de contas do IgesDF, sob a liderança da presidente da Comissão de Transparência e Governança, a deputada distrital Paula Belmonte. Audiência pública na CLDF contou com a prestação de contas do IgesDF referente ao primeiro e ao segundo quadrimestres deste ano Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Além de Paula Belmonte, a mesa foi inicialmente composta pelo presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante Lacerda Junior, e pelo presidente do Conselho de Saúde, Domingos Brito. Ao longo da manhã, a deputada Dayse Amarílio e o deputado Gabriel Magno também se juntaram aos debates. A sessão começou com a apresentação do diretor de Atenção à Saúde (Diase), Rodolfo Lira, que destacou a complexidade do Hospital de Base (HBDF). “É difícil consumir dados sem considerar a singularidade dessa unidade, um hospital de alta complexidade que exige análises diferenciadas, é necessário um exercício de reflexão considerando sempre a complexidade da operação”, afirmou. “As UPAs realizaram cerca de 700 mil atendimentos em oito meses, graças ao comprometimento das equipes em atender com qualidade e eficiência” Francivaldo Oliveira, superintendente das UPAs O superintendente do HBDF, Guilherme Porfírio, reforçou o avanço da equipe na gestão hospitalar e destacou os desafios enfrentados. “Melhoramos nosso desempenho e engajamento. Os números que apresento hoje refletem um trabalho coletivo. Não estamos falando apenas de números ou estatísticas, mas de pessoas, estamos falando de vidas.” Na apresentação seguinte, a superintendente do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Eliane Abreu, ressaltou o impacto da supervisão e transparente no aprimoramento dos serviços. “A inquietação desta comissão nos provoca a buscar a melhoria contínua. Os números que apresento refletem a dedicação de cada profissional em nossa unidade”, afirmou. O superintendente do Hospital Cidade do Sol (HSol), Flávio Amorim, apresentou os desafios e conquistas dessa unidade, que foi incorporada ao IgesDF em tempo recorde. “Em 48 horas, colocamos 40 leitos em funcionamento, com toda a estrutura física, tecnológica e de equipe necessária. Isso mostra a capacidade de resposta rápida do instituto”, disse. “Em números absolutos, estamos atendendo, mês a mês, muito mais”, afirmou o presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante Lacerda Junior Francivaldo Oliveira, superintendente das unidades de Pronto Atendimento do Distrito Federal (UPAs), destacou o papel fundamental dessas unidades na atenção pré-hospitalar. “As UPAs realizaram cerca de 700 mil atendimentos em oito meses, graças ao comprometimento das equipes em atender com qualidade e eficiência”, apontou. Na apresentação da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep), o gerente de ensino, Paulo Estevão, apresentou um aumento significativo no número de capacitações presenciais e online, alcançando mais profissionais nas unidades. E a gerente de pesquisa, Ana Carolina, destacou o crescimento no número de projetos aprovados pelo conselho científico e a ampliação da equipe de pesquisadores específicos ao instituto. O presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante, avaliou positivamente o desempenho do Instituto: “Ficamos felizes que, apesar de algumas metas não terem sido atingidas, nós, em números absolutos, estamos atendendo, mês a mês, muito mais”. O gestor reforçou que o objetivo é sempre atender o paciente “com qualidade e com o menor custo”. Questionamentos sobre emergências e indenizações Durante a audiência, a deputada distrital Paula Belmonte destacou a necessidade de esclarecimentos sobre os contratos do IgesDF, especialmente aqueles de emergência e em regime indenizatório. “Existem contratos que nos chamam a atenção, como os contratos de emergência. Gostaria que fosse apresentada a relação de quantos são, quais estão nessa situação e sobre os pagamentos indenizatórios”, ressaltou a parlamentar. Em resposta, Juracy Cavalcante Lacerda Junior, reconheceu os desafios relacionados à gestão de contratos. “Hoje, o instituto passa por uma reestruturação completa no setor. Ainda temos contratos indenizatórios, como o de radiologia, que estão nesse regime desde 2020. Estamos em andamento para regularizar a situação”, explicou. Outros contratos, como os de segurança e limpeza, também foram apontados como prioritários para adequação. “Estamos aguardando a validação do Tribunal de Contas para assinar um novo contrato de segurança. Quanto à limpeza, estamos em tratativas para colocar tudo dentro da regularidade, aplicando as previsões previstas no novo regulamento do instituto”, afirmou Juracy, destacando ações para melhorar a gestão e garantir maior transparência. “Contamos com a chegada de novos especialistas na equipe, para fortalecer o setor e implementar práticas mais rigorosas e eficazes. Estamos trabalhando para transformar os desafios em oportunidades de crescimento e inovação”, finalizou. A reestruturação busca dar mais segurança jurídica e eficiência ao IgesDF, alinhando-se ao compromisso com a transparência e a boa gestão dos recursos públicos. Ao final da sessão, a deputada Paula Belmonte agradeceu a dedicação dos profissionais do IgesDF e reafirmou o compromisso do Parlamento em apoiar a saúde pública. “A nossa responsabilidade é com o benefício da população. Veja que os resultados apresentados são frutos de esforço e dedicação. Torço para que o IgesDF continue sendo uma esperança para o Distrito Federal”, concluiu. *Com informações do IgesDF
Ler mais...