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inteligência emocional

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Escola Classe 708 Norte recebe projeto-piloto de robótica e autogerenciamento

Quinze alunos de 7 a 10 anos da Escola Classe 708 Norte participaram, nesta quinta-feira (15), do projeto-piloto Pequenos Gestores. A iniciativa usa a ferramenta Lego Education para desenvolver a inteligência emocional das crianças, com foco no fortalecimento do autogerenciamento. Inspirado nos processos ágeis, o projeto promove um ambiente prático, lúdico e colaborativo, que estimula a responsabilidade, o foco e a interação entre os alunos. Durante as atividades, os estudantes desenvolveram três projetos: a fila rápida, que simula a entrada preferencial de um visitante em um parque de diversões, um carrossel e uma roda-gigante. Projeto Pequenos Gestores ajuda a desenvolver competências nos alunos como cooperação, foco e senso de responsabilidade | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Segundo o voluntário do projeto, Ricardo Barbato, o Lego e a robótica funcionam como pretexto, não como objetivo final. “É uma proposta que trabalha habilidades como foco, atenção, cooperação e senso de responsabilidade, e não de um curso técnico. As aulas duram cerca de uma hora e meia. Ao final de cada encontro, os alunos entregam um projeto coletivo, geralmente um robô. Cada equipe conta com quatro crianças, que se revezam nas funções de liderança, montagem e testes. Dessa forma, todos vivenciam diferentes papéis ao longo das atividades”, explica. "Eles já nasceram digitais, mas é importante mostrar como essa tecnologia se aplica de forma útil", comenta o professor Raphael Henrique A metodologia se baseia nos chamados processos ágeis, bastante utilizados na área de tecnologia. O grupo planeja, experimenta, erra, refaz e ajusta, sempre em colaboração. O professor atua como facilitador e mediador, para garantir um ambiente seguro e estimulante para que as crianças desenvolvam suas próprias ideias. O objetivo final é estimular a autonomia e o senso de responsabilidade, para que a criança compreenda sozinha que chegou a hora de estudar e se organize para cumprir as tarefas sem depender de ordens externas. Responsável pela turma que recebeu o projeto-piloto, Raphael Henrique conta que a iniciativa foi implantada inicialmente em apenas uma sala devido à limitação de kits disponíveis. Ele destaca que a intenção é buscar recursos para manter as oficinas de forma contínua, integradas ao calendário letivo, como parte da grade regular da escola. O objetivo seria transformar as oficinas em um módulo anual, por meio do qual os alunos poderiam explorar conteúdos diversos de maneira interdisciplinar. “Queremos utilizar essa aula para abordar matemática, ciências, física, química, história, geografia. Isso fortalece a conexão com o nosso plano político-pedagógico”, afirma. Ana Maria Moreira, de 9 anos, diz que a iniciativa permite que aprender novos conhecimentos de forma divertida Para o professor, a robótica oferece um meio eficaz de aplicar a tecnologia no contexto escolar. “Eles já nasceram digitais, mas é importante mostrar como essa tecnologia se aplica de forma útil. Precisamos ensinar a usar o celular, o tablet, a fazer boas pesquisas, a usar essas ferramentas com propósito.” [LEIA_TAMBEM] A aluna Maria Fernanda da Silva, 9, contou que gostou especialmente da ligação entre os motores, as ondas e a possibilidade de criar robôs simples. Quando perguntada se gostaria que o projeto fizesse parte das aulas, respondeu que sim, porque acredita que pode ajudá-la no dia a dia a desenvolver o raciocínio lógico e a aprender mais sobre informática e tecnologia, área em que gostaria de atuar futuramente. Para Ana Maria Moreira, 9, é uma forma de se divertir, aprender a brincar com os colegas, compartilhar e "criar coisas legais". A diretora da Escola Classe 708 Norte, Viviane Moreira, destacou a importância da chegada do projeto para a formação dos estudantes. “A gente capacita os alunos para o desenvolvimento de habilidades essenciais para o futuro, como o pensamento crítico, raciocínio lógico, capacidade de trabalhar em equipe. Tudo isso é fundamental, ainda mais com essa proposta de trabalhar a robótica de forma transversal, integrada aos conteúdos escolares”, afirmou. Sobre a implementação do projeto, a diretora explicou que o material utilizado foi trazido pelo voluntário Ricardo Barbato, que ainda o levará de volta. Para garantir a continuidade, a escola pretende buscar apoio institucional. “Vamos solicitar à regional de ensino, por meio do Pdaf [Programa de Descentralização Administrativa e Financeira], um recurso de capital para adquirir os kits de Lego. Eles sempre apoiam nossas iniciativas, e agora temos uma demanda real. Esse projeto está sendo testado com uma turma pequena, justamente para observar como os alunos reagem. E a resposta tem sido muito positiva”.

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IgesDF promove treinamento sobre oratória com especialista em inteligência emocional

Colaboradores do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF) se reuniram, na quarta-feira (4), durante o 3º Encontro do Programa de Desenvolvimento de Lideranças (PDL), que teve como foco a importância da oratória. As atividades foram conduzidas pelo professor Mendes Silva, especialista em inteligência emocional, oratória, desenvolvimento comportamental e diretor pedagógico da Vox2You. A importância da arte de falar bem em público foi o tema central do encontro | Foto: Divulgação/IgesDF “A oratória transformou a minha vida. Quando aprendemos a comunicar, nos tornamos mais confiantes e persuasivos” Mendes Silva, especialista em inteligência emocional Logo no início, Mendes Silva conduziu uma dinâmica prática de respiração e entonação de voz, criando um ambiente descontraído e interativo para os participantes. Em seguida, apresentou conceitos fundamentais sobre a arte de falar bem em público, destacando a importância de uma comunicação clara, assertiva e eficiente em qualquer ambiente profissional. Durante sua palestra, o especialista explicou que a oratória não é um dom natural, mas um conjunto de técnicas que pode ser aprendido e aprimorado com prática. Ele compartilhou sua própria trajetória, ilustrando como a habilidade de se comunicar transformou sua vida pessoal e profissional. Canais de comunicação “A oratória transformou a minha vida”, contou. “Era impensável eu falar em público por conta da minha insegurança e nervosismo. Hoje, sou capaz de ensinar o que aprendi e mostrar que todos podem desenvolver essa habilidade. Quando aprendemos a comunicar, nos tornamos mais confiantes e persuasivos.” “A oratória nos ajuda a ter uma comunicação mais clara e eficiente, o que é essencial tanto para nosso crescimento profissional quanto para nossa atuação no dia a dia” Luan Cauê Moreira, analista do Núcleo de Gestão de Carreira do IgesDF Ele também desafiou os participantes com um exercício prático sobre como diferentes canais de comunicação (palavras, tom de voz e linguagem corporal) impactam na transmissão de uma mensagem, reforçando a importância da consciência sobre cada um desses elementos. Um dos destaques do treinamento foi a abordagem da Comunicação Não Violenta (CNV), um método que promove interações empáticas e respeitosas, reduzindo conflitos e fomentando a compreensão mútua. Por meio da oratória, os gestores são incentivados a substituir a comunicação agressiva por uma abordagem mais construtiva, praticando técnicas que aprimoram o tom de voz, a entonação e a clareza da mensagem. Oratória e desempenho Mendes também abordou a comunicação não verbal, que, segundo estudos, compõe 55% de toda mensagem transmitida, enquanto o tom de voz representa 38%, e as palavras, apenas 7%. Esses números reforçam a relevância de uma postura confiante, gestos adequados e expressões faciais alinhadas ao discurso. “A comunicação não é apenas falar, mas como falamos e nos apresentamos”, lembrou o instrutor. “O domínio desses elementos nos diferencia e nos torna líderes mais preparados para engajar e inspirar pessoas”. Os participantes ficaram entusiasmados com a experiência e reconheceram os benefícios de desenvolver habilidades de oratória. Na avaliação da analista de recursos humanos Patrícia Carvalho, do IgesDF, o treinamento trouxe percepções valiosas: “Estamos aprendendo bastante. Para todos os colaboradores, o benefício é realmente se comunicar melhor, de forma objetiva e assertiva”. O analista do Núcleo de Gestão de Carreira Luan Cauê Moreira, por sua vez, lembrou como a oratória pode influenciar o desempenho profissional: “Na nossa área, lidamos muito com apresentações e relatórios. A oratória nos ajuda a ter uma comunicação mais clara e eficiente, o que é essencial tanto para nosso crescimento profissional quanto para nossa atuação no dia a dia”.  *Com informações do IgesDF

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Programa de Educação Socioemocional será implementado nas escolas da rede pública do DF

A Secretaria de Educação do Distrito Federal, preocupada com o desenvolvimento das habilidades socioemocionais dos estudantes, cria o Programa de Educação Socioemocional para a comunidade escolar da rede pública de ensino. A proposta visa construir uma rede de apoio aos discentes do ensino fundamental, de forma a desenvolver empatia, resiliência e autocontrole ao lidar com as competências interpessoais. O edital de licitação para aquisição do material didático pedagógico impresso e digital voltado para os alunos, professores e famílias já foi lançado, e a previsão para implantação do programa nas escolas é para o ano de 2025. Secretaria de Educação cria programa de educação socioemocional para a comunidade escolar | Foto: Álvaro Vaconcellos/SEEDF A elaboração do programa começou desde a identificação de casos de violência, automutilação e isolamento social dos próprios estudantes, principalmente no período pós-pandêmico. Dado isso, foi necessário criar uma proposta que abrangesse não só os alunos dentro de sala de aula, mas que também envolvesse as respectivas famílias na busca por um caminho mais aberto ao diálogo para lidar com os sentimentos, interações sociais e desafios do dia a dia dos adolescentes. Visto que estudantes em sofrimento ou com dificuldade de lidarem com as próprias emoções são potenciais alunos a abandonarem a escola. O público-alvo são os estudantes do ensino fundamental, do 1º ao 9º ano. Nos anos iniciais, do 1º ao 5º ano, será orientado aos professores destinarem 60 minutos por semana para trabalhar conceitos relacionados a habilidades socioemocionais, já aos alunos dos anos finais, 6º ao 9º ano, a orientação é que seja trabalhado na parte diversificada do currículo, compondo a matriz curricular com a carga horária que é destinada à essa parte. Além disso, o Programa funcionará em sua integralidade, prevendo encontros frequentes com os pais, disponibilização de material didático para essas famílias e acompanhamento próximo delas em cada escola. Segundo a subsecretária de Educação Básica, Iêdes Braga, é de extrema importância envolver toda a comunidade escolar. “Há um interesse geral de que esse programa se torne um sucesso, pois o que acontece na escola, reverbera em toda a sociedade, então sem o auxílio das famílias dificilmente haverá sucesso”. A subsecretária ainda complementa. “Nós temos orientadores educacionais, equipe gestora, profissionais das equipes especializadas de apoio à aprendizagem, além dos professores, que são essenciais nesse percurso”. É importante salientar que cada unidade escolar terá a opção de aderir ou não ao programa, porém quando é feita essa adesão há mais chance de sucesso. Portanto, até o final deste ano, as escolas serão consultadas quanto ao interesse, para a partir daí, a secretaria criar uma série de ações, atividades e encontros voltados à unidade escolar fornecendo uma condição ideal para o avanço do programa. A subsecretária reforça a importância do feedback das famílias. “ O que a gente orienta é que as famílias cada vez mais participem dos momentos dentro da unidade escolar, que esteja presente, questione, manifeste interesse. Esse é um indicador importante, pois muitas vezes, as famílias não possuem o arcabouço teórico para lidar com as emoções dos seus filhos adolescentes que estão tão abalados. Então procurem a unidade escolar, manifestem interesse, nos deem os feedbacks necessários para que possamos cada vez mais otimizar o programa de tamanha importância. O objetivo é que traga resultados positivos e em curto prazo”. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Servidores da segurança participam de palestra sobre inteligência emocional

Policiais, bombeiros, agentes de trânsito e demais servidores da segurança pública assistiram, nesta quarta-feira (15), a uma palestra motivacional com foco em liderança cuidadora e base na seguinte premissa: “só cuidando de mim que consigo cuidar do outro”. A palestra “Inteligência Emocional e Como Usá-la na Nova Rotina” foi promovida pela Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF) para cerca de 400 servidores no auditório da Academia de Bombeiro Militar (ABMIL), no Setor Policial Sul, e é mais uma ação do Programa DF Mais Seguro. O psicólogo Rossandro Klinjey deu palestra sobre inteligência emocional a cerca de 400 servidores de segurança nesta quarta-feira (15) | Foto: Divulgação/SSP Foram abordados temas importantes relativos à saúde mental e qualidade de vida dos profissionais de segurança pública do DF por Rossandro Klinjey, que é reconhecido nacional e internacionalmente, sendo psicólogo, professor, consultor em educação e desenvolvimento humano. “Ações como esta são fundamentais para promover o bem-estar físico e mental dos servidores da segurança pública. São profissionais que desempenham atividades intensas e de dedicação exclusiva e, desta forma, podemos contribuir com a melhoria da qualidade de vida por meio de estímulos e incentivos”, ressalta o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. “Estamos investindo em atividades físicas, convivência social e atenção à saúde mental, com apoio incondicional do governador Ibaneis e, ainda, por meio de parcerias junto ao Ministério da Justiça e Segurança Pública”, completa. “É importante para o autoconhecimento se perceber, lidar com conflitos, ter empatia no local de trabalho, saber a hora de descansar também. Isso é muito importante para todos nós” Daniela Matos, agente da PCDF O secretário-executivo de Gestão Integrada, Bilmar Angelis, falou da importância da palestra para os servidores. “O Rossandro tem um vasto conhecimento em relações humanas. A experiência de hoje poderá contribuir para o crescimento profissional não apenas de quem está aqui no auditório, mas isso poderá reverberar pelas corporações”. Angelis falou, ainda, dos investimentos na área de saúde mental. “São quase R$ 8 milhões em investimentos para melhoria de condições médicas, mentais, construção da nova sede de saúde biopsicossocial. Estamos, ainda, resgatando a Olimpíada entre os servidores, iniciando logo mais um curso de alta gestão e segurança pública, além do acordo de cooperação técnica com o Sesc e a parceria com o Corpo de Bombeiros para uso das instalações do Centro de Capacitação Física”. Para a agente da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Daniela Matos, eventos como o de hoje são fundamentais. “É importante para o autoconhecimento se perceber, lidar com conflitos, ter empatia no local de trabalho, saber a hora de descansar também. Isso é muito importante para todos nós”. Já o subtenente Marinaldo Gomes acredita que eventos como o de hoje mostram preocupação com a saúde mental do servidor. “Isso é muito importante. Precisamos desse cuidado”, ressaltou. O evento pode despertar um cuidado pessoal, de acordo com Amanda Barbosa, servidora do Departamento de Trânsito (Detran-DF). “Falar sobre inteligência emocional é importante para todas as áreas da vida. Nem todo mundo faz terapia e uma palestra como esta pode ajudar que as pessoas cuidem mais da saúde mental”. O bombeiro Mauro Rocha agradeceu a oportunidade de participar do evento. “Sou uma pessoa reconstruída. Já passei por uma situação muito complicada nesta área e quando vejo uma palestra como essa para as forças de segurança, só posso aplaudir e agradecer”, finalizou. Eixo 5 O Servidor Mais Seguro, do Programa DF mais Seguro, promove a qualidade de vida no trabalho, o aperfeiçoamento de habilidades e a atenção à saúde dos agentes de segurança pública. A finalidade é fomentar o bem-estar mental, que impactam, também, diretamente, na prestação de serviço à população. *Com informações da SSP-DF  

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