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Ipê-amarelo plantado em escola tombada do Núcleo Bandeirante encanta população

Imponente e delicado ao mesmo tempo, o ipê-amarelo do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Metropolitana, no Núcleo Bandeirante, é um dos exemplares mais bonitos da capital e impressiona quem passa por ele. Plantado pela professora Clautenes Mourão nos primeiros anos da instituição, a árvore típica do Cerrado inspira redações e poesias dos estudantes, além de embelezar a unidade de ensino, tombada como patrimônio histórico do Distrito Federal em 1985. O plantio da árvore compunha um projeto desenvolvido pela docente sobre a flora e a fauna brasiliense. Ao longo dos anos, ela tornou-se o principal símbolo da escola. Ainda hoje a florada amarelo-vivo é utilizada como tema para trabalhos educacionais, seja em biologia, para tratar das características da espécie, seja em português, em que a beleza das flores ganha destaque. Árvore típica do Cerrado inspira redações e poesias dos estudantes, além de embelezar a unidade de ensino, tombada como patrimônio histórico | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “O ipê é uma das coisas mais bonitas que a gente tem aqui. Quando ele floresce, a gente sente até que a escola fica mais amável, fica tudo mais legal”, afirma a estudante Maria Eduarda Vieira, 12 anos, que também reconhece a importância da unidade pioneira: “Me sinto honrada porque muitas pessoas queriam ter a oportunidade de estudar numa escola que tem tanta história assim, e o ipê também faz ela ser especial.” De julho a setembro, a árvore serve tanto como mote para trabalhos acadêmicos como para cenário de fotografias e vídeos, já que é neste período que a copa se enche de cachos densos de flores amarelas, em formato tubular. “Vem todo mundo tirar foto para postar no Instagram. Às vezes a gente também vai lá do outro lado do muro, que tem uma pintura em homenagem à professora”, comenta a estudante Alice Oliveira, 13. Desde 2013 no CEF Metropolitana, a pedagoga Bruna Sousa foi aluna de Clautenes e relembra como eram as atividades com a profissional. “Ela era uma professora que gostava muito de contar a história da vida dela e sempre tinha alguma com o ipê, porque, além dela ser aqui da escola, morava duas ruas aqui abaixo, era uma pioneira”, lembra. “Hoje eu trabalho aqui e me lembro muito dela, gosto muito daqui.” Pioneira Inaugurado em 20 de abril de 1959, o CEF Metropolitana foi reconhecido como patrimônio histórico do DF em 1985, após mobilização da comunidade. A unidade, criada para atender os filhos dos trabalhadores que ajudaram a construir Brasília, atualmente atende mais de 600 estudantes nos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental, em dois turnos — matutino e vespertino. Entre as unidades pioneiras, foi a única que manteve a estrutura original, com blocos de salas de aula em madeira e janelas em fita. Aluna Maria Eduarda Vieira (dir.), ao lado da colega, Alice Oliveira: "O ipê é uma das coisas mais bonitas que a gente tem aqui. Quando ele floresce, a gente sente até que a escola fica mais amável" [LEIA_TAMBEM]Segundo o vice-diretor da instituição, Luiz Kienteca, o prédio preserva não só a arquitetura, mas também as memórias de gerações que passaram por seus corredores. “Essa escola começou a ser construída em 1958 com o propósito de atender a demanda dos filhos dos mestres de obras, arquitetos e engenheiros. Começou a funcionar no ano seguinte. Somos anteriores a Brasília e, em abril deste ano, completamos 66 anos”, conta. “Temos como cartão-postal o nosso ipê, que representa a escola, que é amarela desde a construção.” O ipê-amarelo pode ser prestigiado pela população do lado externo da unidade de ensino. Em homenagem à professora responsável pelo plantio, foi pintado um grafite no muro com os dizeres: “Valeu, professora Clautenes, pelo amor, dedicação e o ipê”. A instituição fica na Praça da Metropolitana, Rua 1, do Núcleo Bandeirante.

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Cambuís abrem o calendário de floração de árvores do DF

Desde a criação, Brasília foi idealizada para ser um lugar de harmonia entre o urbano e a natureza. Essa ideia ganha vida diariamente graças à dedicação da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) que, desde a inauguração da cidade, zela por cada espécie das mais de 5,5 milhões de árvores em todo o Distrito Federal, que se alternam em um calendário de floração. Brasília tem cerca de 350 mil cambuís, que colorem a cidade no início do ano com flores amarelas | Foto: Arquivo/Agência Brasília De acordo com os especialistas do Departamento de Parques e Jardins da Diretoria de Cidades da Novacap, a arborização não é apenas uma questão de beleza. As árvores desempenham um papel essencial na qualidade de vida urbana. Elas purificam o ar, oferecem sombra, abrigam a fauna, suavizam a luminosidade excessiva, melhoram a umidade e ainda atenuam os ventos e os ruídos. Nos períodos de estiagem, a cidade se enche de flores resistentes ao calor escaldante do cerrado, como camomilas, cravos, dálias, petúnias e as vibrantes zíneas. Mesmo com a escassez de opções no período chuvoso, Brasília continua a florescer, com espécies que se adaptam ao solo mais encharcado, mantendo o charme da cidade mesmo quando a chuva insiste em cair. Confira o calendário de floração: Janeiro → Cambuí: com sua florada amarelo-alaranjada, o cambuí inicia o ano trazendo vitalidade ao cenário urbano. São cerca de 350 mil árvores espalhadas por locais como a Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia) e a L4 Norte. Paineiras estão distribuídas em todas as regiões do DF | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Fevereiro a junho → Paineiras: conhecidas também como barrigudas, as paineiras impressionam com suas tonalidades rosadas, claras e intensas. Elas estão distribuídas por todas as regiões administrativas. Abril → Quaresmeiras: flores lilases e roxas predominam em locais como a SQS 114, o Lago Norte e a Praça das Fontes, no Parque da Cidade. Símbolo de Brasília, o ipê começa a florescer em junho; DF tem cerca de 600 mil exemplares dessas árvores | Foto: Kiko Paz/Novacap Junho a outubro → Ipês: os ipês são os protagonistas do período. O arco-íris formado por suas variedades – roxo, amarelo, rosa, branco e até verde – cobre a cidade. Com cerca de 600 mil exemplares no DF, os ipês são um símbolo de Brasília, marcando presença em locais como o Eixão Norte e Sul e as quadras 404 e 216 da Asa Norte. Flamboyants florescem nos últimos meses do ano | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Outubro a dezembro → Flamboyants: com flores vermelhas e alaranjadas, os flamboyants encerram o ano com exuberância. Destacam-se no Eixão Sul, em frente ao Tribunal de Justiça do DF e no Lago Sul. → Sibipirunas: florescem em um tom amarelado, enchendo a paisagem de vida; são encontradas em algumas regiões administrativas, como na Asa Norte, e também na UnB. Para denunciar atos de vandalismo ou furtos de plantas, o cidadão pode entrar em contato com a Ouvidoria da Novacap, pelo número 3403-2300, ou com a Polícia Civil, pelo número 197 “A capital é agraciada por árvores que parecem pincéis da natureza, tingindo suas ruas e praças com tons de amarelo, rosa, vermelho, branco e roxo”, destaca o presidente da Novacap, Fernando Leite. De acordo com o gestor, os ipês, os cambuís, as paineiras, os flamboyants, os jequitibás, os jacarandás, as quaresmeiras e as sapucaias são apenas alguns exemplos dessa explosão de cores que se alterna ao longo do ano. “Foi com essa harmonia em mente que o urbanista Lúcio Costa projetou o Plano Piloto, integrando monumentos e arquitetura moderna a vastas áreas verdes floridas. Para ele, Brasília deveria ser como uma clareira em uma floresta, onde os prédios surgem abraçados pela natureza”, completa. Atuação diária Segundo equipes do Departamento de Parques e Jardins, a arborização do DF precisa crescer livremente, com intervenções previamente estudadas quando há necessidade. A Novacap realiza ações ao longo de todo o ano e intensifica o trabalho na preparação para o período chuvas fortes e de ventos que ameaçam a integridade das árvores e gera risco ao cidadão. Nessas intervenções é avaliado o estado de saúde das árvores. Se elas estiverem doentes ou representando riscos, os galhos são removidos, ou, em casos mais graves, a árvore é suprimida. Muitas das árvores que já cumpriram seu ciclo de vida precisam ser retiradas, como parte do contínuo processo de renovação que a natureza impõe. Se algum morador do DF perceber que uma árvore oferece risco ou está em condições que podem causar transtornos, basta entrar em contato pelo Participa DF. Assim que a ocorrência é recebida, a solicitação entra na programação para que um técnico possa avaliar a situação e programar a devida intervenção. Caso os galhos estejam próximos da rede elétrica, a orientação é para contatar a Neoenergia pelo disque 116. Caso o risco seja iminente e a árvore possa cair a qualquer momento, o contato deve ser feito com o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal pelo telefone 193. É importante lembrar que destruir ou danificar plantas, sejam elas públicas ou privadas, é um crime previsto pela Lei nº 9.605/1998, que trata das infrações contra o meio ambiente. A pena para quem cometer esse crime é de detenção de três meses a um ano, ou multa, ou até ambas as punições. Para denunciar atos de vandalismo ou furtos de plantas, o cidadão pode entrar em contato com a Ouvidoria da Novacap, pelo número 3403-2300, ou com a Polícia Civil, pelo número 197. *Com informações da Novacap  

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Em caso inusitado, ipê-branco floresce sem perder as folhas verdes

Os ipês-brancos perdem todas as folhas na época de floração, quando ficam completamente brancos. Ter folhas e flores ao mesmo tempo é algo incomum. No entanto, um exemplar fugiu à regra e proporcionou uma situação raríssima. Ele fica nos Jardins Mangueiral, e seu visual contrasta o verde com o branco. A floração do ipê-branco é intensa e dura poucos dias, pois a árvore precisa retomar a produção de folhas para realizar a fotossíntese e se nutrir. Para economizar energia, as plantas descartam as folhas e florescem para atrair polinizadores. A floração do ipê-branco é intensa e dura poucos dias, pois a árvore precisa retomar a produção de folhas para realizar a fotossíntese e se nutrir | Foto: Kiko Paz/Novacap De acordo com o engenheiro florestal Tiago Alencar de Araujo, do Departamento de Parques e Jardins da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), o ipê, assim como todos os seres vivos, produz hormônios. Um deles é responsável pela queda de folhas, e outro, pela floração. Um atua antes e o outro depois, dificilmente juntos. Segundo o especialista, o fenômeno pode estar ligado a aspectos externos – no caso, a mudanças de temperaturas e condições climáticas, com o período mais extenso de seca e o atraso nas chuvas. Tiago não acredita que a árvore esteja com algum problema de saúde, apenas com uma momentânea alteração hormonal. Conforme ele explica, essa condição de flores e folhas ao mesmo tempo é mais relacionada aos ipês rosa. Plano anual de arborização A Novacap executa, anualmente, um plano de arborização. A instituição atua no plantio de mudas em todas as regiões administrativas do DF, serviço que resultou em mais de 5,5 milhões de árvores espalhadas por diversas regiões da capital federal. Para este ano, o objetivo é plantar 100 mil árvores. O projeto inclui uma variedade de espécies, mas os ipês ganham destaque. Com a volta das chuvas, a plantação é intensificada. *Com informações da Novacap

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Ipês-brancos florescem junto a outras cores e colorem a capital

Florescendo praticamente juntos este ano, os ipês transformam o cenário de seca da capital federal em um cartão postal colorido. Com o calendário de floração alterado pelas mudanças climáticas, o ipê-branco floresceu mais cedo, juntando-se ao rosa e também ao amarelo e ao roxo. Atualmente são cerca de 270 mil ipês, de diversas cores, por toda a cidade. A previsão é de plantar mais 40 mil mudas pelo Distrito Federal ainda neste ano, segundo a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Atualmente são cerca de 270 mil ipês, de diversas cores, por toda a cidade | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília O chefe de Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Raimundo Silva, explica que as flores dos ipês amarelo e roxo perduram mais, enquanto no ipê-branco a flor cai após cerca de cinco dias de florada. De duração efêmera, a espécie é encontrada nas matas ciliares e matas secas do Distrito Federal e das regiões Centro-Oeste e Sudeste. “É o mesmo cultivo para todos, mas procuramos criar grupos com cores iguais no DF. Precisamos ter uma cidade com arborização harmoniosa, até para evitar pragas e doenças”, detalha o gestor. Ele reforça que a florada antecipada das espécies deve-se ao fator climático, que faz com que todas as espécies se antecipem ao sentir a baixa umidade. “A planta sente que aquilo pode propiciar uma possível morte e procura deixar sementes para perpetuar a espécie”, ressalta. Meu ipê favorito Lia dos Santos Sousa passava pelo Eixo Monumental e aproveitou para fotografar as árvores preferidas dela Com tanta cor na capital, é esperado que os brasilienses se encantem com as floradas, mesmo sabendo que elas vêm todos os anos. Quem chega perto de um ipê com cachos densos, não resiste e faz pelo menos um registro. A trabalhadora doméstica Lia dos Santos Sousa, 61 anos, admirava os ipês na parte sul do Eixo Monumental. “Acho muito bacana a época do ipês, sempre eu tiro foto por aqui. Ainda mais esse ano, que estão aparecendo todas as cores juntas. O amarelo é o que eu mais gosto, acho que ele é o que mais se destaca”, acentua. Já para a jornalista Elma Lúcia Rodrigues, 54, o favorito é o ipê-branco. Admirando alguns que floresceram na Esplanada, ela fala da sensação que as árvores trazem em meio à seca e lembra do conhecimento popular de que assim que termina o ipê-branco, começam as chuvas. “Todas as folhas são belíssimas, mas eu acho que o branco traz paz, amor e a gente está precisando dessa harmonia. Além de chuva, é claro”.

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