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Mês da prematuridade lança alerta sobre importância do leite materno

O leite materno é fundamental para a recuperação de bebês prematuros e de baixo peso internados nas unidades neonatais do Distrito Federal. Entre janeiro e setembro de 2025, a Secretaria de Saúde (SES-DF) registrou a coleta de 15.678 litros de leite humano, volume insuficiente para atender à demanda crescente. Em setembro, foram coletados 1.836 litros, número abaixo da meta mensal de 2 mil litros. No mesmo período, 12.114 recém-nascidos foram beneficiados pelo leite distribuído pela rede, sendo 1.347 somente em setembro. Um frasco de 300 ml pode alimentar até dez bebês, o que reforça a importância das doações. Um frasco de 300 ml de leite materno é capaz de nutrir até dez recém-nascidos | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A queda nas coletas preocupa porque os prematuros são os mais dependentes do leite humano. Eles permanecem internados por longos períodos e, muitas vezes, a mãe enfrenta estresse, ansiedade e a separação do bebê — fatores que prejudicam a produção de leite nos primeiros dias após o parto. De acordo com Maria das Graças Cruz Rodrigues, coordenadora do Centro de Referência em Banco de Leite Humano do DF, a doação é determinante para garantir nutrientes essenciais, aumentar as chances de sobrevivência e melhorar o desenvolvimento desses recém-nascidos. Ela destaca ainda que a amamentação e a doação têm impacto ambiental positivo, reduzindo o uso de fórmulas industrializadas que demandam mais recursos naturais e geram resíduos. [LEIA_TAMBEM]O relatório mais recente da SES-DF mostra que, de janeiro a outubro de 2025, os bancos de leite humano (BLH) e postos de coleta realizaram 172.057 atendimentos, além de 22.608 visitas domiciliares. No período, foram registrados 13.406 bebês receptores e 17.588,6 litros de leite coletados. Apenas em outubro, foram 16.594 atendimentos, 2.519 visitas domiciliares, 513 doadoras e 1.910,7 litros coletados. A rede da SES-DF e do Corpo de Bombeiros Militar é responsável por mais de 87% dos atendimentos e 92% das coletas no Distrito Federal. De acordo com Gabrielle Medeiros, coordenadora do Grupo Distrital da Rede Cegonha e gerente de serviços de enfermagem obstétrica e neonatal da SES-DF, no mês dedicado à prematuridade é importante destacar que nenhum serviço de saúde atua sozinho quando o assunto é nascer e viver com qualidade: "Prevenir a prematuridade, garantir um cuidado seguro ao recém-nascido vulnerável e apoiar sua família é uma responsabilidade compartilhada, que exige ação coordenada e permanente da Rede Materna e Infantil do Distrito Federal". Os prematuros são os maiores dependentes do leite materno | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF Remédio Ela ainda ressalta que a ciência já demonstrou que mesmo pequenas quantidades, como o colostro nos primeiros dias de vida, têm impacto direto na recuperação. "A colostroterapia reduz infecções, fortalece o sistema imunológico, favorece a maturação intestinal e muitas vezes representa a primeira proteção efetiva que o prematuro recebe na UTI Neonatal". Toda mulher que amamenta e tem leite excedente pode se tornar doadora. A coleta pode ser feita em casa, com orientação de equipes especializadas, e o Corpo de Bombeiros realiza o recolhimento do leite no domicílio mediante agendamento. Informações sobre postos de coleta e como doar estão disponíveis pelo telefone 0800 644 6445. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Apoio dos Bombeiros do DF na coleta de leite humano ajuda a salvar vidas de bebês internados

Acostumados a combater incêndios, resgatar vítimas e proteger a população em situações de risco, os integrantes do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal também têm uma tarefa que poucos sabem: a coleta domiciliar e o transporte de leite humano. Ao todo, 23 militares fazem parte das equipes que cruzam as regiões administrativas até a casa das mamães doadoras. A iniciativa garante alimento essencial a bebês prematuros internados na terapia intensiva (UTIs) neonatais e ajuda a manter os estoques da rede de saúde, que estão em apenas 86% da meta mensal. No Hospital Regional de Taguatinga (HRT), a subtenente Daniela Moura integra uma das duplas responsáveis por esse trabalho. “A gente costuma dizer que não está fugindo da nossa missão de salvar vidas. Esse ato também salva. São bebês muito prematuros, muito sensíveis, e por mais que a ciência avance, o leite materno é insubstituível. Ele é essencial para uma recuperação mais rápida”, explicou. Segundo ela, são feitas em média 20 visitas domiciliares por dia. O apoio dos bombeiros se soma à dedicação das equipes de saúde. A fonoaudióloga e chefe do Banco de Leite do HRT, Natália Conceição, lembra que os estoques estão abaixo da meta. “Tanto os militares quanto os outros servidores que trabalham nessa causa sentem muita gratidão porque sabem do potencial e do propósito que ofertam para a vida desses bebês. É gratificante poder fazer parte desse momento tão transformador”, destacou. A iniciativa garante alimento essencial a bebês prematuros internados na terapia intensiva (UTIs) neonatais e ajuda a manter os estoques da rede de saúde, que estão em apenas 86% da meta mensal | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A fonoaudióloga também lembrou da importância da doação: “O leite humano é considerado padrão ouro pela Organização Mundial da Saúde. Ele transforma vidas. É um alimento que influencia todo o desenvolvimento de uma criança em recuperação. Em julho conseguimos atingir dois mil litros, mas em agosto voltamos a ficar aquém do esperado, com 1.700 litros. A época da seca é sempre crítica”, disse. O Distrito Federal é referência mundial em políticas de incentivo ao aleitamento e conta com 14 bancos de leite humano e sete postos de coleta. Em média, 150 a 200 recém-nascidos internados em UTIs dependem todos os meses do leite doado. A professora Sofia Mesquita, de 27 anos, é uma dessas mulheres que transformam a vida de outras famílias. Mãe da Clara, de 4 meses, ela descobriu que podia doar por indicação de uma amiga. “Na minha primeira gestação eu tinha hiperlactação e jogava fora quase um litro de leite por dia. Foi muito sofrimento. Quando descobri que podia doar, isso se tornou uma cura para mim. No meu primeiro filho, eu doei mais de 38 litros só para o HRT. É trabalhoso, exige organização, mas quando a gente entende que esse leite pode salvar a vida de um bebê, tudo vale a pena”, contou emocionada. Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília De janeiro a agosto, foram cerca de 4,2 mil doadoras e mais de 13,8 mil litros de leite humano coletados no DF, superando o índice registrado no mesmo período de 2024 (11,7 mil litros). O leite doado é destinado principalmente a bebês prematuros e de baixo peso internados em unidades de terapia intensiva (UTIs) neonatais. Nos oito primeiros meses do ano, cerca de 10,7 mil bebês foram atendidos pela rede pública do DF. Como doar Para doar, basta que a mãe esteja saudável e produza mais leite do que o necessário para seu bebê. O cadastro pode ser feito pelo Disque Saúde 160 (opção 4), pelo site Amamenta Brasília ou pelo Portal Cidadão do DF. A coleta pode ser feita em casa, com orientação das equipes e apoio do Corpo de Bombeiros, que leva e traz o leite até os bancos. “É um gesto simples, mas que não pode ser feito de qualquer jeito. Tem que acreditar na causa e no propósito do aleitamento materno. Quem está nessa missão sabe que cada frasco representa vida”, resume a subtenente Daniela. Assim que o leite fresco chega a uma das unidades do banco, o leite passa por um controle físico-químico e microbiológico para garantir a segurança antes de ofertá-lo ao paciente. Depois disso, o material, sob refrigeração, poderá ser usado em até seis meses.

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Agosto Dourado reforça importância do aleitamento materno e o apoio às mães oferecido no DF

Um potinho de leite pode salvar até dez vidas. No colo de mães que enfrentam os desafios da amamentação, o leite materno é um alimento considerado “padrão ouro” pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que garante nutrição, proteção e esperança. A alusão deu origem ao Agosto Dourado, mês dedicado à conscientização sobre a importância do aleitamento materno. E o Distrito Federal se destaca como referência no apoio às famílias: são 14 bancos de leite humano (BLHs) e sete postos de coleta (PCLHs) espalhados por todas as regiões. De janeiro a julho, foram cerca de 3,6 mil doadoras e mais de 12 mil litros de leite humano coletados no DF, superando o índice registrado no mesmo período de 2024 (11,7 mil litros). O leite doado é destinado principalmente a bebês prematuros e de baixo peso internados em unidades de terapia intensiva (UTIs) neonatais. No primeiro semestre, cerca de 9,4 mil bebês foram atendidos pela Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (rBLH-BR). Mariane Curado Borges, da Coordenação de Políticas de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde (SES-DF), explica que qualquer mulher em fase de amamentação pode ser doadora. O cadastro pode ser feito pelo telefone 160 (opção 4) ou pela rede social do Amamenta Brasília. “Esse alimento é fundamental para a recuperação dos pequenos, reduzindo o tempo de internação e aumentando as chances de sobrevivência. Cada mãe que doa está ajudando não só seu próprio filho, mas muitas outras crianças que precisam”, afirma.  Mariane Curado Borges, da Coordenação de Políticas de Aleitamento Materno da SES-DF, reforça importância da doação ​​​​​ | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Alívio e acolhimento     No banco de leite as mulheres encontram acolhimento e recebem orientações, que podem estimular o retorno natural da produção de leite materno. Além da doação, o trabalho das equipes multiprofissionais envolve médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas e fonoaudiólogos, oferecendo acolhimento a mães que enfrentam dificuldades na amamentação. É o caso da estudante Maria Eduarda Vieira dos Santos, de 17 anos. Ela conheceu o banco de leite ao dar à luz em Sobradinho e doou leite materno no primeiro mês de vida do filho. Agora, no segundo mês de vida do pequeno, encontrou dificuldades de amamentar — um processo desafiador, mas natural, que pode ocorrer por diversos fatores, desde problemas físicos, como mamilos rachados ou mastite, até fatores emocionais, como estresse e ansiedade. “Para as mães que não conseguem, saber que existe um espaço que garante esse alimento caso precise é um alívio. O banco de leite é importante demais, especialmente para o atendimento das mães de primeira viagem”, ressalta a mãe. “Para as mães que não conseguem, saber que existe um espaço que garante esse alimento caso precise é um alívio. O banco de leite é importante demais, especialmente para o atendimento das mães de primeira viagem” Maria Eduarda Vieira dos Santos, estudante   A estudante Maria Eduarda Vieira dos Santos doou leite materno no primeiro mês de vida do filho  A jovem Maria Clara Ferreira Santos, de 21 anos, descobriu a importância da doação quando a filha nasceu prematura, de apenas 28 semanas, e precisou do leite do banco para sobreviver. Maria conta que foi um ciclo: ela doou o leite no início e, quando seu bebê precisou do leite ao ser internado, recebeu as doações. “Eu não conseguia ordenhar, mas me tranquilizei porque sabia que ela não ia passar fome. Minha filha recebeu, e outras crianças também foram ajudadas com meu leite”. [LEIA_TAMBEM] Amamentar é mais que nutrir A Organização Mundial da Saúde recomenda que o aleitamento materno seja exclusivo até os seis meses de vida e complementado até, pelo menos, os dois anos de idade. No DF, as ações de conscientização e apoio à amamentação ajudam a manter bons índices, mas a doação ainda é essencial para atender a demanda dos hospitais. “É importante que as mulheres não tenham medo de doar. Muitas acham que vai faltar leite para o filho, mas acontece justamente o contrário: quanto mais se extrai, mais o corpo produz. Doar é um ato de amor que pode salvar até dez bebês”, reforça Mariane. A coordenadora ressalta ainda que, com o atual estoque nos bancos de leite, é possível atender apenas os bebês que estão internados nas unidades hospitalares. “Se algum dia conseguirmos expandir o nosso estoque, quem sabe será possível atender aqueles bebês que estão em abrigos, que perderam a mãe ou estão em alguma situação de vulnerabilidade”, projeta.  

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‘Mamaço’ encerra semana de incentivo ao aleitamento materno

Antônia Cláudia Caetano, 41 anos, conhece bem a importância de doar leite humano. Há oito anos, após o nascimento da primeira filha, ela manteve a doação por um ano. Hoje, com o pequeno Gael Caetano, de 1 ano e 5 meses, continua contribuindo com o Banco de Leite Humano de Ceilândia. “Quanto mais eu doo, mais parece que tenho. É uma alegria saber que posso ajudar bebês que precisam”. Neste sábado (24), ela participou do "mamaço" promovido pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), em parceria com o Venâncio Shopping e o Corpo de Bombeiros do DF (CBMDF). O “mamaço” encerrou a campanha “Doação de Leite Humano – Um gesto humanitário que alimenta a esperança”, reunindo mães e seus bebês em um ato público de amamentação. A ação celebrou o aleitamento materno e incentivou a doação de leite humano, finalizando uma programação iniciada na última segunda-feira (19), em alusão a datas que valorizam essas práticas. "Doar leite, pra mim, é um gesto de carinho. Fico muito feliz em poder ajudar”, disse Ana Alice, mãe do pequeno Arthur Bernardo, de três meses | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “Hoje é um dia de celebrar. Convidamos nossas doadoras para mostrar a força do leite humano. Com alto valor nutricional e imunológico, ele é essencial para os prematuros e bebês de baixo peso. Receber esse leite pode fazer toda a diferença na recuperação e desenvolvimento desses bebês”, explicou a coordenadora do Centro de Referência em Banco de Leite Humano do DF, Maria das Graças Cruz. Programação A programação incluiu roda de conversa com especialistas sobre amamentação, cuidados da lactante e o impacto da doação de leite na vida dos recém-nascidos. A chefe do Banco de Leite do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), Raquel Bastos, participou do diálogo e esclareceu dúvidas das mães presentes. “Esses encontros são essenciais para reforçar que toda mulher que amamenta pode doar. Pequenas quantidades fazem grande diferença para os bebês internados. E mais do que isso, é uma forma de reconhecer e agradecer esse gesto generoso”, afirmou. Para Ana Alice, 19 anos, mãe do pequeno Arthur Bernardo, de três meses, a experiência foi especial. "Doar leite, pra mim, é um gesto de carinho. Ver meu filho mamando e saber que outro bebê também pode se alimentar graças a isso é algo que não tem preço. Fico muito feliz em poder ajudar”, disse. Leite materno é vida As ações da semana celebraram o Dia Mundial de Doação de Leite Humano, em 19 de maio, e o Dia Mundial de Proteção ao Aleitamento Materno, em 21 de maio, reforçando o compromisso da SES-DF com a saúde infantil e a promoção do aleitamento como prática fundamental nos primeiros anos de vida. “O leite materno é o alimento padrão ouro. Ele ajuda a prevenir doenças, fortalece o sistema imunológico e ainda promove o desenvolvimento cerebral. Nos bebês prematuros, ele é ainda mais essencial para a recuperação e crescimento”, reforçou Maria das Graças Cruz. O DF possui uma ampla Rede de Bancos de Leite Humano, com 14 Bancos de Leite (BLHs) e 7 Postos de Coleta (PCLHs). Mulheres saudáveis que estejam amamentando e produzam leite em excesso podem se tornar doadoras. Para participar, basta procurar o banco de leite mais próximo. Também é possível ligar para o 160, opção 4, ou acessar o site Amamenta Brasília. Algumas unidades realizam coleta domiciliar, facilitando ainda mais o processo. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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