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literatura

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Escola de São Sebastião usa sustentabilidade e recursos hídricos como ferramentas de aprendizagem

Na zona rural de São Sebastião, a Escola Classe (EC) São Bartolomeu conviveu durante muito tempo com os impactos do avanço urbano e do desmatamento na região. Há 15 anos, buscando preservar o bioma local e despertar a consciência sustentável nas novas gerações, a escola criou o projeto Viva Verde Vida, que se desdobrou em iniciativas pedagógicas e transformou a natureza em sala de aula a céu aberto. Os alunos Isaque Cardoso e Letícia Souza apresentaram um berçário de plantas no Circuito de Ciências | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF “É como se o Cerrado fosse um grande alfabeto” Theodora Rodrigues, diretora da EC São Bartolomeu A diretora, Theodora Rodrigues, conta que os alunos aprendem educação ambiental aliada aos conteúdos de matemática, alfabetização e literatura. “Os subprojetos corroboram para a alfabetização tanto da língua materna quanto para matemática, por meio da quantificação das colheitas e dos plantios, do estudo do solo e da produção de textos a partir do que foi estudado; é como se o Cerrado fosse um grande alfabeto”, relata. Devido à natureza e localização, a escola possui espaços que se tornam verdadeiras ferramentas de aprendizagens. Com acesso a uma área de mata e trilhas, a EC São Bartolomeu incentiva o estudo da biodiversidade local, a identificação de espécies de flora e fauna e a compreensão dos ecossistemas para além das salas de aula. Recursos hídricos e reflorestamento Além do Viva Verde Vida, este ano a unidade idealizou o projeto Água se Planta, voltado à preservação dos recursos hídricos e o reflorestamento, em meio à crise climática vivida pelos brasilienses e testemunhada pelos funcionários e estudantes da rede. Inspirada por uma pesquisa do agricultor suíço Ernst Götsch em solo baiano, Theodora decidiu trazer esse conhecimento de maneira mais lúdica às crianças por meio dos livros infantis Os Rios Voadores, de Yana Marull, e Azul e Lindo: Planeta Terra Nossa Casa, de Ruth Rocha.  [LEIA_TAMBEM]Como complemento à leitura, os pequenos visitaram um lago próximo à escola e plantaram um ipê para colocar em prática o aprendizado adquirido. Os alunos Letícia Sousa e Isaque Cardoso, ambos de 9 anos, foram os responsáveis por apresentar, no Circuito de Ciências, o berçário de plantas que as turmas criaram para representar o ato de “plantar água” – conceito que adotaram. “É quando as raízes da árvore sugam, que nem um canudinho, água debaixo da terra, e essa água é transpirada depois, virando vapor d’água que vai ajudar a formar as nuvens de chuva”, explica Letícia. Yana Marull visitou a comunidade escolar para contar a história de seu livro aos estudantes, o que fortaleceu ainda mais o processo pedagógico. “O conhecimento foi dominado de fato pelos alunos a ponto de, no Circuito de Ciências, o público se impressionar com a fala certeira deles”, relata a professora Luciana Miranda. “Mesmo depois da apresentação, eles ainda sabem o que são rios voadores. Então, o processo foi internalizado e levado para suas famílias e para mais pessoas”. *Com informações da Secretaria de Educação    

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Estudantes de altas habilidades de Taguatinga publicam coletânea literária

Estudantes com altas habilidades da sala de recursos do Centro de Ensino Médio Ave Branca (Cemab) de Taguatinga lançaram, nesta terça-feira (11), o livro Entre Verso, Prosa e Sonhos: Viagens que só a escrita permite. A obra é uma coletânea de produções literárias dos próprios alunos. O livro reúne mais de 40 produções textuais de 28 estudantes-autores. O lançamento ocorreu no espaço cultural do Alameda Shopping, em Taguatinga. Os próprios estudantes-autores abrilhantaram o evento com apresentações de balé, flauta e um sarau de poemas autorais. Manuela de Andrade Montenegro, 12 anos, estudante do Cemab e uma das autoras do livro, descreveu a escrita como uma ferramenta de autogestão emocional. “O livro libera raiva, medo, não necessariamente sentimentos ruins, mas ele me deixa muito aliviada. Eu amo escrever poemas, é uma forma que tenho de liberar meus sentimentos. Desde pequena, minha paixão é escrever”, destacou. Ela também comentou sobre o desafio da produção: “Foi muito difícil. Todos os dias tivemos que estar em determinado horário, tivemos que organizar a sala, fazer as coisas. Mas eu gostei muito de participar”. Manuela de Andrade Montenegro autografou cópias da obra para presentear as famílias: "Eu amo escrever poemas, é uma forma que tenho de liberar meus sentimentos" | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF Autoaceitação Quando perguntada sobre sua produção preferida, Manuela exaltou o texto da irmã mais velha, Isabela de Andrade Montenegro, 16 anos, também coautora da coletânea. A prosa Meu mundo azul narra, em tom autobiográfico, a jornada de autoaceitação e empoderamento de uma jovem com Transtorno do Espectro Autista (TEA), encerrando com o trecho: “Hoje eu percebo que uma onda pode até me derrubar, mas ainda sou capaz de me levantar! Viva o autismo!”. Manuela também destacou as próprias produções: Mente de altas habilidades, que narra seu reconhecimento como estudante de altas habilidades a partir de uma amizade de escola; e O sonho não compreendido, poema sobre sonhos e a construção de um mundo com mais compaixão.  Metodologias que potencializam mentes As professoras Priscila Eduardo, Conceição Guisardi e Marta Mendes exaltaram a metodologia de trabalho usada na sala de recursos do Cemab [LEIA_TAMBEM] As salas de recursos para estudantes de altas habilidades são ambientes educacionais que potencializam o desenvolvimento dos alunos a partir de suas inclinações e aptidões. “A partir da teoria e metodologia de Joseph Renzulli, atuamos em três frentes. Trabalhamos diferentes gêneros textuais, de acordo com as aptidões dos estudantes. Assumimos um papel de mentora, de apoiar os estudantes de acordo com suas escolhas. Essas escolhas dizem mais do que o que está escrito, são os sentimentos”, afirmou a professora Conceição Guisardi, organizadora da coletânea. A professora itinerante Marta Mendes defendeu a estratégia, destacando a importância do enriquecimento curricular. Segundo ela, as condições das salas de recursos proporcionam um desenvolvimento ímpar, permitindo um trabalho de tutoria e a construção de um ambiente propício ao aprendizado. “A abordagem dá suporte e protagonismo para que os estudantes se desenvolvam em suas áreas de preferência”, reforçou. *Com informações da Secretaria de Educação do DF

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Espetáculo anual de escola no Paranoá é reconhecido como prática exitosa da rede pública

Na última quinta-feira (30/10), a Escola Classe 03 do Paranoá (EC 03) apresentou a peça teatral Peter & Wendy, atividade prevista no projeto “Entre raios e trovões, eis o furacão”. Reconhecida na rede pública de ensino do Distrito Federal, a iniciativa destaca-se por integrar arte, sustentabilidade e tecnologia no processo de ensino e aprendizagem. Apresentação fez parte de um projeto que une teatro, dança e literatura | Foto: Mary Leal/SEEDF “É um projeto que vem sendo desenvolvido desde fevereiro, em que trabalhamos com diversas disciplinas, como português, matemática, geografia, ciências e artes, unindo o conteúdo pedagógico à criatividade da literatura e das artes cênicas” Iara Vidal, professora “Sentimo-nos lisonjeados em ter o nosso projeto aprovado como prática exitosa”, afirmou a vice-diretora da escola, Noelia da Silva Souza. “Essa ação, idealizada pela professora Iara Vidal, faz parte do nosso PPP [projeto político-pedagógico], construído com a participação de pais, professores e servidores. É uma alegria ver que o nosso trabalho está fazendo a diferença.” Em sua segunda edição, a iniciativa reuniu diversas áreas do conhecimento e incentivou a leitura, o teatro, as artes e a dança. “É um projeto que vem sendo desenvolvido desde fevereiro, em que trabalhamos com diversas disciplinas, como português, matemática, geografia, ciências e artes, unindo o conteúdo pedagógico à criatividade da literatura e das artes cênicas”, resume a professora Iara. “O objetivo é construir o aprendizado de forma prazerosa, significativa e integrada à realidade dos estudantes”. Nas aulas de literatura, Iara criou a roda de leitura semanal, em que as crianças exploram livros e levam para casa uma “bolsa mágica” repleta de obras, registrando suas descobertas em cadernos de meia pauta. Já em ciências, a professora abordou o sistema solar de forma lúdica, relacionando o universo fantástico de Peter Pan com conceitos astronômicos. As turmas construíram maquetes e até uma mão biônica, inspirada no personagem Capitão Gancho, unindo sustentabilidade e tecnologia. O espetáculo A parte mais aguardada pelos estudantes, a peça teatral Peter & Wendy, foi preparada durante quatro meses de ensaios e contou com a participação de 30 atores, entre alunos do 2º e do 3º anos, e professores da escola. Durante as aulas de interpretação, dança e teatro, foram abordados temas como inclusão, amizade, cooperação, apoio aos colegas mais tímidos e a valorização de todos os papéis no processo artístico e educativo. [LEIA_TAMBEM]O estudante Pedro Miguel da Silva, de 9 anos, interpretou Peter Pan. Entre cenas cheias de movimento, ele aprendeu muito mais do que atuar. “O que eu mais gostei foi da parte das lutas”, relatou. “A gente passa por muitas aventuras, dança e aprende a perder o medo e a vergonha. Eu aprendi a atuar e interpretar. Também fiz novas amizades, comecei a conversar com colegas com quem eu não falava tanto antes, e isso foi muito legal”. Aylla Ferreira, 9, interpretou Wendy e destacou o quanto a leitura a ajudou a se preparar para o espetáculo: “O que eu mais gostei foi de desenvolver a leitura. Essa foi a minha primeira apresentação grande, de uma hora. Eu gostei muito. Eu aprendi a dançar, a atuar e até a cantar um pouquinho”.  Chiara Moraes, 9, interpretou a fada Sininho. “O que eu mais gostei foi de dançar”, disse. “A Aylla e eu viramos amigas. Fiquei muito feliz por ter sido escolhida para ser a Sininho, que era a personagem que eu queria”. *Com informações da Secretaria de Educação    

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Sai o resultado do 3º Prêmio Candanguinho de Poesia 

Após encontros de estudantes com escritores em caravanas literárias que percorreram escolas públicas e privadas do Distrito Federal e Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride), saiu o resultado do 3º Prêmio Candanguinho de Poesia. Os primeiros colocados receberão premiação em dinheiro durante solenidade em 7 de novembro, às 10h, na Sala Martins Pena, do Teatro Nacional Claudio Santoro. Concurso teve muitas inscrições este ano, ampliando o acesso de jovens à literatura | Foto: Divulgação/Secec-DF Neste ano, foram selecionados 90 poemas autorais para coletânea, divididos em três categorias: crianças (6 a 12 anos), adolescentes (13 a 17 anos) e estudantes com deficiência (6 a 17 anos). Os três primeiros colocados de cada categoria vão receber R$ 15 mil, R$ 10 mil e R$ 5 mil, respectivamente, além de troféus, livros e publicação acessível em diferentes formatos (impresso, digital, Braille e audiolivro). A coletânea terá mil exemplares impressos distribuídos gratuitamente para bibliotecas públicas, escolares e comunitárias do DF e da Ride, incentivando o uso desses espaços como polos de cultura e formação cidadã. Participação aumentou A edição de 2025 contabilizou um número recorde de inscrições. Foram 1.472 poemas inscritos, alcançando ainda quase todas as regiões administrativas, ampliando a participação de municípios de Goiás e Minas Gerais, consolidando-se como uma das maiores iniciativas literárias voltadas para crianças e adolescentes do país. “É emocionante ver a poesia brotar nas escolas, nas bibliotecas e nas cidades, revelando novos talentos e fortalecendo nossa identidade cultural”  Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa Fruto de parceria criada por Termo de Colaboração entre a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e a Voar Arte para a Infância e Juventude, o Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil já é considerado uma das principais iniciativas de estímulo à literatura para crianças e jovens atualmente no Brasil.  “O Prêmio Candanguinho é uma das iniciativas mais bonitas que temos, porque nasce da palavra das crianças e dos jovens”, afirma o titular da Secec-DF, Claudio Abrantes. “É emocionante ver a poesia brotar nas escolas, nas bibliotecas e nas cidades, revelando novos talentos e fortalecendo nossa identidade cultural. Mais do que premiar, este projeto forma leitores, escritores e cidadãos conscientes do poder transformador da arte e da linguagem.”  Para o coordenador-geral do projeto, Marcos Linhares, a participação dos estudantes e a qualidade das poesias apresentadas foram acima das expectativas. “Estamos muito satisfeitos com o resultado desta terceira edição do Prêmio Candanguinho — não só pela quantidade de inscritos, mas por confirmar que a poesia, quando chega cedo, transforma o olhar e o mundo das crianças”, avalia. “Cada poema é uma semente que floresce em diferentes escolas do DF e do Entorno, provando que a infância e a adolescência são territórios de voz, sensibilidade e imaginação”. Perfil dos participantes Foram escritos 749 poemas por estudantes de 6 a 12 anos, 667 por adolescentes de 13 a 17 anos e 56 por estudantes com deficiência. [LEIA_TAMBEM]Com relação à participação por distribuição geográfica, o Plano Piloto liderou com 569 poemas, seguido de Taguatinga (98), Ceilândia (94), Sobradinho (94), Gama (73), Águas Claras (59), Samambaia (47), Riacho Fundo II (29), Guará (54), Santa Maria (26), Núcleo Bandeirante (24), Lago Norte (21), Planaltina (19), Cruzeiro (17) e Recanto das Emas (15), entre outras regiões. Municípios de Goiás e Minas Gerais também apresentaram concorrentes: Águas Lindas de Goiás (34), Valparaíso de Goiás (27), Luziânia (14), Formosa (11), Santo Antônio do Descoberto (3), Novo Gama (2), Cidade Ocidental (1) e Unaí (17). Também houve representatividade em regiões como Brazlândia, Jardim Botânico e São Sebastião (13 poemas cada), Itapoã e SCIA/Estrutural (9), Sobradinho II (8), Lago Sul e Sol Nascente/Pôr do Sol (6), Candangolândia, Paranoá e Park Way (5 cada), Riacho Fundo I (4), Fercal e SIA (2 cada), o que ressalta a participação descentralizada no certame. Confira, abaixo, a lista dos vencedores. Categoria 1 – De 6 a 12 anos  ⇒ 1º lugar: Do pequizeiro e a menina CODA  Isabel Garrett Santos de Lemos, 8 anos, Escola Classe 1 do Gama,  professora Neifra ⇒ 2º lugar: Esse barulho Lorenzo de Carli Mezzomo, 8 anos, COC Lago Norte, professora Letícia de Queiroz ⇒ 3º  lugar: Passarinho Vivian Teixeira Saraiva Maia, 8 anos, Colégio Arvense, professora Isabela Categoria 2 – De 13 a 17 anos  ⇒ 1º lugar: A menina que escrevia tempestades Stella Corrêa da Cruz, 13 anos. Escola Adventista da Asa Sul, professora Lyvia Pereira Santos ⇒ 2º lugar: Massacre Sofia Barbosa Emerik, 17 anos, Colégio Biângulo (Taguatinga), professora Kamila ⇒ 3º  lugar: Meu território Letícia Adriano Machado da Silva,14 anos, Centro de Ensino Fundamental 11 de Ceilândia, professor André Pereira dos Santos Categoria 3 – De seis a 17 anos (PcDs) ⇒ 1º  lugar: Espaço Kennedy Fernando Alves Macedo, 11 anos, Centro de Ensino Fundamental 26 de Ceilândia, professora Sônia ⇒ 2º  lugar: Coração com olhos Vitória Sophia Araújo de Miranda, 15 anos, Centro de Ensino Fundamental 3 do Gama, professora Rejane de Carvalho Ribeiro Paiva ⇒ 3º  lugar: A flor carmesim Maria Clara Castellen Costa, 16 anos, Escola Waldorf Moara (Lago Norte), professor Adriano Mendonça Fernandez. A lista completa pode ser vista neste site. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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