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livros didáticos

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Educação de Jovens e Adultos receberá livros didáticos por meio do PNLD

As escolas públicas que ofertam a Educação de Jovens e Adultos (EJA) já podem realizar a escolha dos novos livros didáticos que serão utilizados entre 2026 e 2029. A seleção faz parte do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), que tem como objetivo garantir materiais de qualidade para apoiar o trabalho e fortalecer a aprendizagem dos estudantes. A escolha deve ser feita pelos professores escolares no sistema PNLD Digital, até o dia 23 de maio.  A escolha dos livros é feita de forma autônoma e democrática, com registro em sistema oficial do MEC, e os livros escolhidos são posteriormente enviados gratuitamente às escolas públicas | Foto: Mary Leal/SEEDF A chegada de novos materiais didáticos representa uma importante oportunidade para o fortalecimento da EJA, modalidade essencial para a ampliação do acesso à educação na rede pública do Distrito Federal. “É com muita alegria e entusiasmo que recebemos o PNLD EJA. A EJA ficou 10 anos sem receber material didático por meio desse importante Programa, que objetiva garantir a todos os estudantes e professores o acesso a materiais de qualidade, com orientações e atividades voltadas às suas especificidades", celebra Lilian Sena, diretora da EJA da SEEDF. Para o primeiro segmento da EJA (anos iniciais do ensino fundamental), cada escola poderá escolher até três coleções: Práticas de Alfabetização e de Matemática, Práticas em Linguagem e Cultura Digital e Práticas do Mundo do Trabalho e Territórios.  [LEIA_TAMBEM] Já para o segundo segmento (anos finais), será possível selecionar até seis coleções: Práticas em Ciências da Natureza, Práticas em Ciências Humanas e Arte, Práticas de Leitura e Escrita, Práticas em Língua Estrangeira (Espanhol), Práticas em Língua Estrangeira (Inglês) e Práticas em Matemática. Guia das obras As obras estão disponíveis no Guia Digital do PNLD, que apresenta resenhas e versões completas dos livros, além de orientações sobre o processo de escolha. O cadastro prévio dos diretores é obrigatório para acessar o sistema, e o manual com as instruções está disponível para download. Mesmo as escolas que optarem por não receber nenhuma coleção devem registrar sua decisão no sistema. No caso das coleções de Práticas em Língua Estrangeira — Inglês e Espanhol —, as escolas devem estar atentas: apenas as que lecionam ambas as disciplinas devem solicitar os livros dos dois componentes. Instituições que oferecem apenas um dos idiomas devem registrar no sistema a opção “Não desejo receber obras” para o idioma não ministrado. Todas as orientações sobre os procedimentos estão disponíveis na página oficial da Escolha PNLD EJA - 2026 a 2029. *Com informações da SEEDF  

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Centro de Ensino Especial adapta livros em braile e leva leitura inclusiva à rede pública

No Dia Mundial do Livro, celebrado nesta quarta-feira (23), o Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais (CEEDV), localizado na Asa Sul, mostra como o trabalho do Centro de Apoio Pedagógico (CAP) da escola é capaz de transformar as palavras e garantir que os alunos com deficiência visual tenham acesso à leitura e ao aprendizado. O setor funciona dentro da unidade escolar e é responsável pela produção de todo o material pedagógico destinado aos estudantes com deficiência visual. Lá, são produzidos livros didáticos, paradidáticos e literários em braile. O trabalho é executado por um time de professores habilitados da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), com ou sem deficiência visual, além de servidores cegos responsáveis pela revisão do material. Trabalho no CAP é executado por professores habilitados da Secretaria de Educação, com ou sem deficiência visual, além de servidores cegos responsáveis pela revisão do material | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF Qualquer servidor da SEEDF pode atuar no CAP, mas é necessário especializar-se em cursos de braile e sorobã. A capacitação é oferecida pela Unidade-Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape). Os profissionais que trabalham com braile precisam fazer cursos voltados para o atendimento educacional especializado. Além do braile, há formações em sorobã, orientação e mobilidade, entre outras áreas importantes para o trabalho com estudantes com deficiência visual. O Centro de Apoio Pedagógico atua em parceria com as salas de recursos da rede pública. “Muitas vezes, é a professora da sala de recurso que traz o livro para a gente adaptar. Em alguns casos, até os pais colaboram, trazendo o material diretamente aqui no CAP. Quando o livro já vem em PDF, facilita muito o processo, porque não precisamos escanear ou corrigir o conteúdo antes da transcrição”, conta a educadora Josiane Prates Coutinho, que atua no setor como transcritora e adaptadora. O processo de adaptação dos livros envolve etapas de transcrição, diagramação, revisão e impressão em papel especial Adaptação dos livros O processo de adaptação dos livros envolve etapas de transcrição, diagramação, revisão e impressão em papel especial. Também são produzidos materiais em fonte ampliada ou com recursos táteis para estudantes com baixa visão. O setor também oferece suporte às escolas para a adaptação de atividades, gráficos, avaliações e mapas, além de orientações pedagógicas sobre o uso de materiais acessíveis.  Após a adaptação, o material passa por uma etapa fundamental: a revisão. “Temos revisores que fazem a conferência final, e quem faz essa leitura crítica é uma pessoa cega, justamente para garantir que o conteúdo esteja adequado antes de ser entregue ao estudante. É um processo cuidadoso, que garante que o material chegue com qualidade às mãos dos alunos”, conta o diretor Airton Dutra.  A revisora Erika Cerqueira tem deficiência visual e desempenha um papel essencial na adaptação e revisão de materiais pedagógicos. “Todos os materiais, quando são transcritos e adaptados, passam por mim para a revisão. Verifico se há erros, aponto para os transcritores e, após as correções, os materiais são impressos e enviados às escolas ou recolhidos pelas unidades itinerantes responsáveis. Além da questão gramatical, analiso pontuação, parágrafo, observo se os gráficos estão bem-feitos e se as figuras estão descritas corretamente para garantir a compreensão”, explica.  A servidora, que ingressou na SEEDF em 2006 e atua no CAP desde 2018, fala ainda sobre a importância da acessibilidade dos livros, especialmente na data em que é celebrado o Dia Mundial do Livro: “Acho muito importante, principalmente o braile, para quem é brailista, como eu. O braile abre portas. Apesar das tecnologias assistivas, ele continua sendo de suma importância”. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Livros didáticos têm sobrevida nas bibliotecas públicas do DF

No silêncio da Biblioteca Pública de Ceilândia Carlos Drummond de Andrade, pertinho da casa de Nilva de Souza, ela acalenta um sonho: aos 51 anos, quer voltar ao mercado de trabalho como servidora pública. A dedicação da dona de casa tem sido diária. São horas e horas de estudo debruçada sobre os livros disponibilizados pelo espaço, uma das 32 bibliotecas mantidas pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Nilva de Souza: “Não tenho condições de comprar material didático neste momento. Por isso, é de suma importância para mim encontrar livros de qualidade aqui, todos organizados e atualizados” Servidora da Biblioteca Pública de Ceilândia, a professora Vânia Pires aponta que os materiais didáticos são usados tanto por alunos quanto por professores. Quem leciona recorre a eles como uma forma de complemento na hora de planejar as aulas. “Buscar outros títulos, além daqueles que já são trabalhados na escola, agrega conhecimento, permite buscar novos enfoques”, afirma. Já para os estudantes, as obras didáticas são fundamentais para resgatar conhecimento e servir como material de consulta. “Temos diversos alunos de supletivo, gente que estuda para o Enem [Exame Nacional do Ensino Médio], para concursos públicos, para o Vestibular 60+, da Universidade de Brasília… pessoas que dependem, e muito, desses livros para estudar”, garante Vânia. O concurseiro Rafael César de Oliveira, 33 anos, frequenta a Biblioteca Pública de Ceilândia todos os dias. E engana-se quem pensa que, para ele, o principal atrativo do espaço é o ambiente silencioso e arejado. “Os livros didáticos que encontro aqui são essenciais para mim”, conta. “Eles ficam todos organizados, são atualizados. Fica fácil encontrar os assuntos de que preciso; assim, perco menos tempo separando o material de estudo. É só chegar, pegar e ler”.

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Livros didáticos têm sobrevida nas bibliotecas públicas do DF

No silêncio da Biblioteca Pública de Ceilândia Carlos Drummond de Andrade, pertinho da casa de Nilva de Souza, ela acalenta um sonho: aos 51 anos, quer voltar ao mercado de trabalho como servidora pública. A dedicação da dona de casa tem sido diária. São horas e horas de estudo debruçada sobre os livros disponibilizados pelo espaço, uma das 32 bibliotecas mantidas pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Nilva de Souza: “Não tenho condições de comprar material didático neste momento. Por isso, é de suma importância para mim encontrar livros de qualidade aqui, todos organizados e atualizados” | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Não tenho condições de comprar material didático neste momento. Por isso, é de suma importância para mim encontrar livros de qualidade aqui, todos organizados e atualizados”, observa Nilva. “Todos os exemplares são previamente selecionados pelos professores que nos atendem em Ceilândia, o que me deixa muito segura. Se não fosse a biblioteca pública, meu estudo estaria limitado à internet”, conta. A oferta de obras didáticas nas bibliotecas públicas do Distrito Federal mostra que a vida útil desse material vai muito além das salas de aula. É graças a esses livros que pessoas como Nilva conseguem estudar por conta própria, mesmo não estando matriculadas em uma escola. A importância desse material é tamanha que 27 de fevereiro foi escolhido como o Dia Nacional do Livro Didático. Os livros didáticos chegam até as bibliotecas por meio de doação. Todos passam por uma triagem, onde são separados aqueles que estão bem-conservados “As obras didáticas seguem um cronograma de conteúdos que auxilia muito aqueles que já estão fora da escola”, explica a chefe da Gerência de Políticas do Livro, da Leitura e das Bibliotecas da Secretaria de Educação (SEEDF), Rejane Matias. “Com esse material, você não precisa necessariamente de um professor te orientando. Seguindo o livro, você consegue chegar ao conhecimento.” Seleção Os livros didáticos chegam até as bibliotecas por meio de doação. Todos passam por uma triagem, onde são separados aqueles que estão bem-conservados. As obras que se encontram em boas condições de uso são higienizadas e analisadas, para ver se estão atualizadas de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Servidora da Biblioteca Pública de Ceilândia Vânia Pires: “Buscar outros títulos, além daqueles que já são trabalhados na escola, agrega conhecimento” Servidora da Biblioteca Pública de Ceilândia, a professora Vânia Pires aponta que os materiais didáticos são usados tanto por alunos quanto por professores. Quem leciona recorre a eles como uma forma de complemento na hora de planejar as aulas. “Buscar outros títulos, além daqueles que já são trabalhados na escola, agrega conhecimento, permite buscar novos enfoques”, afirma. Já para os estudantes, as obras didáticas são fundamentais para resgatar conhecimento e servir como material de consulta. “Temos diversos alunos de supletivo, gente que estuda para o Enem [Exame Nacional do Ensino Médio], para concursos públicos, para o Vestibular 60+, da Universidade de Brasília… pessoas que dependem, e muito, desses livros para estudar”, garante Vânia. Concurseiro Rafael César de Oliveira: “Os livros didáticos que encontro aqui são essenciais para mim” O concurseiro Rafael César de Oliveira, 33 anos, frequenta a Biblioteca Pública de Ceilândia todos os dias. E engana-se quem pensa que, para ele, o principal atrativo do espaço é o ambiente silencioso e arejado. “Os livros didáticos que encontro aqui são essenciais para mim”, conta. “Eles ficam todos organizados, são atualizados. Fica fácil encontrar os assuntos de que preciso; assim, perco menos tempo separando o material de estudo. É só chegar, pegar e ler”.

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