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mastectomia

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Rede pública de saúde do DF realizou mais de 5 mil mamografias de janeiro a março

A mamografia tem um papel fundamental no diagnóstico precoce do câncer de mama, que é uma das principais causas de morte entre mulheres no Brasil. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), para cada ano do triênio 2023-2025, foram estimados 73,6 mil casos novos, número que representa uma taxa de 41,89 ocorrências para cada grupo de 100 mil mulheres. A mamografia é o único exame que reduz em torno de 25% a mortalidade por câncer de mama, por detectar tumores não palpáveis | Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF Até março deste ano, já foram realizados 5.388 exames de mamografia por meio da rede pública de saúde do Distrito Federal; e, entre 2022 e 2023, o número de exames de mamografia aumentou em 231%. Entre as ações de maior relevância para obter esse registro histórico está o Mutirão da Mamografia, realizado em 2023. Em novembro de 2023, a fila de atendimento para essa modalidade também foi zerada e mais de 26 mil mamografias foram registradas. “A gente sempre ressalta a importância das mulheres realizarem a mamografia periodicamente. A partir dos 50 anos, é necessário fazer anualmente” Farid Buitrago, referência técnica distrital em mastologia da SES-DF “É uma campanha permanente. Trabalhamos durante todo o ano para fazer o diagnóstico precoce, que traz uma maior chance de cura, além de cirurgias e até quimioterapias menos agressivas, e também para reduzir a necessidade de mastectomia, que é a retirada total da mama. Toda mulher acima de 50 precisa procurar realizar esse exame”, alerta o ginecologista Farid Buitrago, referência técnica distrital (RTD) em mastologia da Secretaria de Saúde (SES-DF). De acordo com o médico, a mamografia é o único exame que reduz em torno de 25% a mortalidade por câncer de mama, por detectar tumores não palpáveis. “A gente sempre ressalta a importância das mulheres realizarem a mamografia periodicamente. A partir dos 50 anos, é necessário fazer anualmente”, afirma Farid. Já as pacientes que apresentam alguma alteração no autoexame ou têm risco aumentado de câncer de mama por terem histórico familiar da doença devem começar o rastreamento mais cedo, aos 35 anos, e fazer a mamografia a cada dois anos. Para as pessoas com o primeiro exame normal, a frequência também é bienal. Em casos de alterações classificadas como Bi-Rads categoria 3, a frequência passa a ser a cada seis meses. Rede pública No Distrito Federal, as pacientes contam com 11 mamógrafos localizados em hospitais como o de Base e o Hmib | Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF As unidades básicas de saúde (UBSs) são a porta de entrada para acompanhamento e tratamento. A paciente passa por avaliação e, havendo a indicação, é encaminhada para a realização da mamografia na rede, por meio do sistema de regulação. Depois, com o resultado do exame em mãos, ela deve retornar à UBS para ser atendida pela equipe de saúde. “Eu acho que a mamografia não pode esperar. Eu não tive nenhum problema de atendimento, todos os profissionais me atenderam muito bem e a equipe foi superdelicada” Loni de Sousa Santos, aposentada Caso haja alguma alteração, a paciente é direcionada para atendimento com mastologista, que pode solicitar outros exames, como a ultrassonografia mamária ou a biópsia. Se identificado o câncer de mama, a paciente pode realizar o tratamento oncológico – radioterapia, quimioterapia e/ou cirurgia – nos locais especializados da rede pública. No Distrito Federal, as pacientes contam com 11 mamógrafos localizados no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), no Hospital de Base, no Hospital Universitário de Brasília (HUB), no Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu) e nos hospitais regionais da Asa Norte (Hran), de Santa Maria (HRSM), de Samambaia (HRSam), do Gama (HRG), de Ceilândia (HRC), de Taguatinga (HRT) e de Sobradinho (HRS). Atendida na rede pública, a aposentada Joana Darc de Freitas, 59, ressalta a importância de fazer os exames de rotina. Com o câncer de mama presente no histórico familiar, ela estava havia dois anos sem realizar o exame e fez a consulta em abril, na UBS 5 do Gama. “Consultei na segunda-feira, e na quarta eu já fui fazer os exames. Foi bem rápido, fiquei até surpresa. Outras mulheres que encontrei lá relataram a mesma agilidade. E foi bem tranquilo, não doeu pra fazer. É importante a gente estar sempre acompanhando e cuidando da saúde, por isso acho importante ter esse serviço disponível para a população”, declarou. Em 2023, o governador Ibaneis Rocha sancionou a lei nº 7.237/2023. A legislação determina que mulheres a partir de 40 anos que possuem histórico familiar de câncer de mama ou nódulos devem ser atendidas com prioridade Além do primeiro acolhimento, cabe à UBS acompanhar a paciente ao longo e após o tratamento, coordenando o cuidado, solicitando exames, retirando pontos e direcionando para ações de práticas integrativas e grupos de apoio, serviços que são proporcionados pelas unidades. Além das mamografias comuns de rastreamento e diagnósticas, a rede pública executa dez biópsias por semana por estereotaxia por meio do Cesmu, onde um aparelho especial com agulhas é utilizado nas biópsias de pequenas lesões. O procedimento retira o fragmento de tecido em que há alguma alteração detectada pela mamografia. “Eu acho que a mamografia não pode esperar. O quanto antes, melhor, porque previne. Todo mundo tem que fazer. Eu não tive nenhum problema de atendimento, todos os profissionais me atenderam muito bem e a equipe foi superdelicada”, reforçou a aposentada Loni de Sousa Santos, 58, que também procurou atendimento na UBS do Gama. Em 2023, o governador Ibaneis Rocha sancionou a lei nº 7.237/2023, que estabelece uma lista de prioridades para a realização de mamografias na rede pública. A legislação determina que mulheres a partir de 40 anos que possuem histórico familiar de câncer de mama ou nódulos devem ser atendidas com prioridade. Quem necessita de avaliações periódicas, faz tratamento contra o câncer ou ainda precisa de urgência, conforme determinação médica, também pode fazer o exame com mais celeridade. Prevenção O câncer de mama, raro em mulheres jovens, aumenta sua incidência com a idade. Embora homens também possam desenvolvê-lo, a maior parte dos casos ocorre em mulheres acima dos 50 anos. Os sinais de alerta para a doença incluem aparecimento de nódulos, alterações na pele da mama, secreções mamárias, dores nos seios ou assimetria mamária. Vigilância constante e acesso facilitado à mamografia são fundamentais na luta contra o câncer de mama.

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Reconstrução mamária recupera autoestima de mulheres com câncer

A professora Fernanda Augusto Ferreira, 45 anos, será uma das mulheres atendidas no mutirão de reconstrução de mama no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) deste ano. Moradora de Samambaia, ela descobriu a doença em outubro de 2021 após perceber a retração da mama esquerda. Pouco depois, começou o tratamento na rede pública de saúde e passou pela cirurgia de remoção. Agora, será atendida com a reconstrução, que visa a simetrização das duas mamas. O mutirão de reconstrução de mamas faz parte da campanha Outubro Rosa, promovido anualmente pelo Governo do Distrito Federal (GDF) | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Não é fácil lidar com a mutilação. Por mais que eu tenha recebido a prótese no mesmo momento (da cirurgia), toda vez que me olho no espelho, vem um turbilhão de lembranças. Acredito que, quanto mais natural ficar, com certeza, afastará a ideia da mutilação, de você perder uma parte do seu corpo”, compartilha Fernanda, que reconhece a importância do autoexame e da busca por tratamento precoce. “A gente tem que conhecer o nosso corpo, olhar no espelho mesmo, comparar uma mama com a outra, prestar atenção nas alterações. Isso foi decisivo no meu caso. Se eu não tivesse percebido, se tivesse deixado passar, talvez a doença tivesse avançado e o desfecho poderia ter sido outro”, relata. ?O mutirão de reconstrução de mamas faz parte da campanha Outubro Rosa, promovido anualmente pelo Governo do Distrito Federal (GDF), e tem o objetivo de contribuir para o resgate da autoestima e da autoconfiança das pacientes. Neste ano, serão atendidas com o procedimento 30 mulheres no HRT, entre 16 e 21 de outubro, e mais 10 no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), entre 23 e 28 do mesmo mês. Outras unidades de saúde devem anunciar a realização de cirurgias em breve. Fernanda Augusto: “Não é fácil lidar com a mutilação. Por mais que eu tenha recebido a prótese no mesmo momento (da cirurgia), toda vez que me olho no espelho, vem um turbilhão de lembranças. Acredito que, quanto mais natural ficar, com certeza, afastará a ideia da mutilação, de você perder uma parte do seu corpo” A cirurgiã plástica Izabelle Montanha, Referência Técnica Distrital (RFT) de Cirurgia Plástica, afirma que o mutirão surgiu para devolver às pacientes uma parte tomada pela doença. “Para a mulher, a mama é muito importante, é o que dá identidade feminina para a paciente. E o tratamento não tira só a mama: a quimioterapia faz o cabelo cair, enfraquece as unhas, deixa a pele seca. Então, quando a gente faz a reconstrução e consegue devolver pelo menos uma parte, para que ela coloque uma roupa e se sinta bem, é muito gratificante”, afirma ela, que participa do mutirão desde 2016, quando foi realizada a primeira edição. ?A vendedora Cristiane Rosa, 44 anos, será uma das beneficiadas com o mutirão e recebeu a boa notícia nesta terça-feira (3). Moradora de Samambaia, ela passará pela mastectomia e pela reconstrução mamária. “Costumo dizer que o processo do câncer de mama mexe em duas áreas primordiais para a mulher – o cabelo e as mamas. Quando eu estava sem cabelo, não me olhava no espelho, avalie sem a mama. Agora, tenho a segurança de que vou fazer a cirurgia e sair de lá melhor do que entrei”, celebra. “A minha vida, agora, se resume a antes e depois do Outubro Rosa”, completa. Hospital Regional de Taguatinga (HRT) promoverá mutirão de reconstrução de mama ao longo deste ano Assim como Fernanda, Cristiane também descobriu a doença devido à retração de uma das mamas. “A minha mama era de um jeito e, de repente, ficou de outro. Isso me deu o alerta de que alguma coisa estava errada, mas, na correria do dia a dia, demorei a procurar atendimento”, conta. Cerca de oito meses após a suspeita, ela começou a fazer exames e recebeu o diagnóstico positivo. A vendedora ressalta a importância de se autoexaminar e de confiar no processo. “Tenham fé, a batalha é difícil mas não é impossível, quando temos fé e perseverança conseguimos”, aconselha. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] ?Diagnóstico precoce Detectar o câncer de mama nas fases iniciais aumenta as chances de tratamento e cura. Por isso, é importante que a mulher esteja atenta aos sinais, faça o autoexame e busque os exames de rastreamento. Os principais indícios da doença, conforme o Ministério da Saúde, são “retrações de pele e do mamilo que deixam a mama com aspecto de casca de laranja; saída de secreção aquosa ou sanguinolenta pelo mamilo, chegando até a sujar o sutiã; vermelhidão da pele da mama; pequenos nódulos palpáveis nas axilas e/ou pescoço; inversão do mamilo; inchaço da mama e dor local”.

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Hospital de Ceilândia reforça atendimentos no Outubro Rosa

Autocuidado. Foi assim que Maria do Socorro Araújo sentiu que havia algo de diferente na mama. Já na semana seguinte, ela esteve no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), onde iniciou o tratamento contra o câncer. Nesta terça (5), ela se tornou uma das primeiras pacientes a passar pela cirurgia de mastectomia total na unidade de saúde, que programou uma ampliação da prestação de serviços na área durante a campanha Outubro Rosa. “Passei por momentos difíceis, mas eu venci”, diz Maria do Socorro, que alerta as mulheres para que façam o autoexame das mamas | Foto:  Humberto Leite/Agência Saúde Até o fim do mês de outubro, serão feitos 384 exames de mamografia, 30 cirurgias de reconstrução mamária e sete procedimentos como o da Maria do Socorro. Ainda sob cuidados da equipe da ala cirúrgica do HRC, ela, que é mãe de três filhos, mostra alegria com o momento. [Olho texto=”“É muito importante todas as mulheres fazerem seus acompanhamentos preventivos. A porta de entrada é pela atenção básica, que é bem mais rápido e bem mais tranquilo. Eu, em um período de uma semana, consegui o meu exame”” assinatura=”Kacia Rocha, assistente social” esquerda_direita_centro=”direita”] “Passei por momentos difíceis, mas eu venci”, comemora. A cabeleireira de 48 anos, que dedicou a vida inteira a cuidar da beleza das mulheres, agora dá a dica de como preservar a saúde. “Meninas, cuidem-se! Eu estou bem e vocês vão ficar felizes também! Comecem cuidando de vocês mesmas. Eu descobri no início, me apalpando. E hoje eu me sinto bem”. Quem parece ter ouvido o recado foi a assistente social Kacia Rocha. Apesar de todos os anos fazer o acompanhamento médico de rotina, ela conta ter sentido algo de diferente no seu corpo agora em 2021. Na semana passada, ela foi até a Unidade Básica de Saúde 7 de Ceilândia e, nesta terça (5), já fez a mamografia no HRC. “É muito importante todas as mulheres fazerem seus acompanhamentos preventivos. A porta de entrada é pela atenção básica, que é bem mais rápido e bem mais tranquilo. Eu, em um período de uma semana, consegui o meu exame”, diz. Os elogios ficam para a agilidade das profissionais que fizeram o atendimento inicial e o encaminhamento ágil. Avaliação médica O objetivo da campanha Outubro Rosa é sensibilizar as mulheres e seus familiares sobre a importância do autocuidado e de buscarem o acompanhamento médico especializado em saúde feminina. “A gente luta pelo diagnóstico precoce e pela ida, regularmente, ao ginecologista”, explica Lucilene Florêncio de Queiroz, superintendente de saúde da região oeste do Distrito Federal, área que envolve Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol e Brazlândia. Para que a campanha seja efetiva, as unidades de saúde se prepararam para atender à demanda. No caso do HRC, houve o fortalecimento de equipes por meio da contratação de pessoal, ampliação de carga horária de servidores e disponibilidade de turnos de trabalho adicionais por meio da modalidade de trabalho por período definido (TPD), que funciona como horas-extras para os servidores. “A nossa obrigação aqui é dar acesso a esse diagnóstico e a esse tratamento”, resume Bruno Aires Vieira, diretor do Hospital Regional de Ceilândia (HRC). [Olho texto=”“A gente luta pelo diagnóstico precoce e pela ida, regularmente, ao ginecologista”” assinatura=”Lucilene Florêncio de Queiroz, superintendente de saúde da região oeste do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] É por isso que o mamógrafo está em plena operação. A equipe do Núcleo de Radiologia e Imaginologia (Nuri) se reveza entre receber as pacientes, fazer os exames, analisar os resultados e encaminhar para os médicos. O resultado orgulha os servidores. “Hoje a nossa demanda está praticamente zerada”, afirma Célio Ferreira, chefe do Nuri. Com agendamento, o tempo na sala de espera é inferior a 30 minutos, mesmo com o aumento de cerca de 31% dos exames ao longo do Outubro Rosa, com a expectativa de chegar aos 384 até o fim do mês. Sensibilidade Mais que agilidade, os servidores trabalham com sensibilidade. Cada mulher ali traz apreensões, histórias familiares e expectativa de que tudo fique bem. “Eu me coloco no lugar daquela mulher. Como uma mãe, como uma filha, como uma mulher segurando a mão daquela mulher”, conta a médica mastologista Thalita Epstein, gerente de assistência cirúrgica do HRC. Segundo ela, a forma mais eficaz de combater o câncer de mama é o diagnóstico precoce com o autocuidado e, de acordo com a indicação médica, a realização de exames e o acompanhamento individualizado. “Quanto mais precoce o diagnóstico, melhor”, explica a médica. Mulheres com parentes de primeiro grau (mãe ou filha) com diagnóstico de câncer de mama devem ter atenção redobrada. No caso de diagnóstico positivo, as pacientes são encaminhadas para tratamentos que podem envolver quimioterapia e cirurgias. A retirada das mamas, porém, é uma decisão médica baseada em fatores como prognóstico, proporção entre o tamanho dos nódulos e as dimensões da mama e o histórico da paciente. “Cada caso é avaliado individualmente”, explica a médica Thalita Epstein. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O passo seguinte é a cirurgia de reconstrução mamária. Em outubro, o HRC deve realizar 30 cirurgias desse tipo, que podem ser resumidas como um procedimento estético com forte diferencial psicológico. “A vida dessas mulheres tem um divisor de águas quando elas recebem o diagnóstico e quando são tratadas. A reconstrução mamária é um novo ciclo de vida, um renascer. É como se voltassem a viver”, resume Lucilene Florêncio de Queiroz, superintendente de saúde da Região de Saúde Oeste. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Esporte no combate ao câncer de mama

Fabíola Constâncio e Larissa Lima participam da live nesta quinta-feira | Foto: Secretaria de Esporte e Lazer A Secretaria de Esporte e Lazer promove nesta quinta-feira (22), a partir das 19h, um debate na sua plataforma do Instagram sobre um tema muito pertinente, “Esporte no combate ao câncer de mama”, com a participação presencial da nutricionista Larissa Lima e da ex-atleta de vôlei de praia Fabíola Constâncio. A titular da pasta, Celina Leão, mediará o bate-papo, que integra a campanha Outubro Rosa – Novembro Azul, Juntos contra o Câncer de Mama e de Próstata, que propõe uma série de ações de conscientização durante esses dois meses. As convidadas dividirão com o público suas trajetórias de vida e superação após o diagnóstico da doença. Também falarão sobre como a prática esportiva foi e continua fundamental em todo esse processo. [Olho texto=”“Destaco sempre a melhoria da qualidade de vida, o bem-estar físico e emocional que um esporte coletivo pode implementar na vida dessas mulheres. Para mim, ser atleta me fez ter força e determinação para seguir em frente”” assinatura=”Larissa Lima, nutricionista” esquerda_direita_centro=”centro”] Após a finalização dos tratamentos, elas também alimentaram a mesma vontade de chamar a atenção de outras mulheres para o assunto, abordando temas como a importância do autoexame, e criaram iniciativas distintas de informação e acolhimento. Larissa formou um time de mulheres mastectomizadas remadoras, enquanto Fabíola abriu um espaço virtual para falar sobre a questão. [Olho texto=”“Eu criei o perfil porque consciente foi o que me tornei depois da doença. Quero falar o que eu posso para passar essa conscientização às pessoas”” assinatura=”Fabíola Constâncio, ex-atleta” esquerda_direita_centro=”centro”] A secretária Celina Leão acredita ser de fundamental importância disseminar, para um público mais abrangente, informações sobre o câncer de mama, já que cerca de 30% dos casos podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis. “Precisamos falar sobre isso durante todo o ano, mas esse período específico se mostra muito eficaz, em todo o mundo, para chamar a atenção da população para sinais, detecção precoce e autoexame, entre outras coisas”, destaca. Atenção Detectado o câncer de mama em fases iniciais, há maior possibilidade de tratamentos menos agressivos e sucesso satisfatório. Foi o que aconteceu com Fabíola Constâncio, 36 anos, que descobriu o problema em abril do ano passado e, após 16 sessões de quimioterapia e duas cirurgias, ultrapassou com vitória a fase mais complicada do tratamento. Se antes do diagnóstico Fabíola se destacava no vôlei de praia, com uma carreira esportiva consolidada, agora se dedica a projetos pessoais que focam na conscientização do câncer de mama. Em agosto ela criou o perfil no Instagram chamado Fabíola Consciente e, em breve, deve lançar uma linha de biquínis exclusivamente para mulheres mastectomizadas. “Eu criei o perfil porque consciente foi o que me tornei depois da doença. Quero falar o que eu posso para passar essa conscientização às pessoas. Tiveram questões que me ajudaram muito, como atividades físicas, alimentação saudável, fé, espiritualidade e, por que não, moda. Quando estamos fazendo o tratamento, muitas vezes é bem difícil se olhar no espelho. Essa parte também é bem importante”, explica a ex-atleta, que criou sua “bolha” com amigos e familiares mais próximos que a apoiaram durante o tratamento, assim como selecionou as informações que consumiria nesse período. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Desde a infância a nutricionista Larissa Lima, 46 anos, construiu também uma trajetória esportiva forte, passando por handebol, esportes de aventura e ciclismo de montanha. Competiu 10 anos nessa área, disputando provas de mountain bike, canoagem e corrida, entre outras, até descobrir o câncer. Com três cirurgias, nove sessões de quimioterapia e mastectomia, Larissa venceu a doença após um ano e seis meses de tratamento. Incentivada por um amigo, há quatro anos ela criou a Associação Canomama, primeiro time brasileiro de canoagem para sobreviventes do câncer de mama, com 26 mulheres. “Todas as participantes fazem avaliação física, avaliação fisioterápica e apresentam relatório médico e atestado. Com essa avaliação elas são orientadas quanto às atividades complementares. A atividade da canoagem é realizada duas vezes por semana. Destaco sempre a melhoria da qualidade de vida, o bem-estar físico e emocional que um esporte coletivo pode implementar na vida dessas mulheres. Para mim, ser atleta me fez ter força e determinação e, assim, tive energia motivadora para seguir em frente”, ressalta Fabíola.   * Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer

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