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medidas preventivas

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Zoológico de Brasília reabrirá ao público nesta segunda-feira (7)

Após mais de um mês fechado por precaução sanitária, o Jardim Zoológico de Brasília voltará a receber visitantes na próxima segunda-feira (7). A reabertura foi autorizada após a desinterdição realizada pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF), com base em critérios técnicos e seguindo as diretrizes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Reabertura do Zoológico de Brasília foi decidida em função da estabilidade do cenário epidemiológico e ausência de novos casos de influenza aviária | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Durante o período de interdição, a Seagri-DF adotou medidas preventivas para conter a circulação do vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), diagnosticado em duas aves – um irerê, em 28 de maio, e um emu, em 16 de junho, essa do plantel do Jardim Zoológico. A decisão de reabrir o zoológico levou em conta a estabilidade do cenário epidemiológico e a ausência de novos casos da doença no DF. As amostras do irerê e do emu foram analisadas e indicaram que os vírus detectados apresentam semelhança com linhagens registradas na América do Norte, o que sugere introdução por rotas migratórias.  A reabertura seguirá normas de biosseguridade adotadas pela equipe do Zoológico e inclui medidas reforçadas para proteção dos animais e do ambiente. Técnicos da Seagri-DF continuarão realizando ações de vigilância e monitoramento no entorno do zoológico, especialmente devido à presença de aves migratórias no território. [LEIA_TAMBEM]Durante a interdição, foram realizadas inspeções em propriedades rurais, comércios de aves e criações domésticas em um raio de três quilômetros ao redor do zoológico, além de ações de vigilância em regiões com maior risco para introdução da IAAP, como áreas de concentração de aves migratórias, como parte das medidas preventivas adotadas pela vigilância animal. A Seagri-DF também recomendou ao zoológico a adoção de medidas complementares para fortalecer a biosseguridade, como: atualização do Plano de Contingência Interno; elaboração de um plano de continuidade das ações de biossegurança; melhorias estruturais nos recintos, para prevenir o contato entre aves silvestres e cativas; controle da presença de aves domésticas e animais errantes; melhoria da qualidade da água dos lagos; reforço na limpeza e desinfecção dos recintos e implantação de área específica para triagem e quarentena de animais com sinais clínicos compatíveis com doenças aviárias. O secretário de Agricultura do DF, Rafael Bueno, destacou que todas as medidas de prevenção previstas foram aplicadas. “A decisão pela reabertura é baseada em avaliação técnica criteriosa. A população pode visitar o zoológico com tranquilidade, pois as medidas de biossegurança seguem ativas”, afirmou. A Seagri-DF reforça que suspeitas de doenças em aves silvestres ou domésticas devem ser comunicadas à Gerência de Sanidade Animal pelos canais: telefone (61) 99154-1539 ou e-mail falecomadefesa@seagri.df.gov.br. *Com informações da Seagri-DF    

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Prepare-se para o frio: como manter a saúde no inverno

Com a chegada do inverno, que começa nesta sexta-feira (20), aumentam os casos de gripes, resfriados, crises alérgicas e outras doenças respiratórias. As oscilações de temperatura, associadas à baixa umidade do ar, criam um cenário propício para a propagação de vírus e o agravamento de quadros de saúde, especialmente em grupos mais vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Período de frio exige cuidados especiais para manter a saúde em dia | Foto: Paulo H Carvalho - Agência Brasília Além das doenças respiratórias, como rinite, sinusite, bronquite e pneumonia, o frio também exige atenção redobrada com a saúde do coração. De acordo com a chefe da cardiologia do Hospital de Base, Ruiza Teixeira, os infartos podem aumentar em até 30% nos dias frios. “O frio faz os vasos sanguíneos se contraírem, o que pode aumentar a pressão arterial e agravar problemas cardíacos já existentes”, explica. O infectologista Tazio Vanni, do IgesDF, alerta que a sazonalidade dos vírus, aliada ao ar seco e à permanência prolongada em locais fechados, favorece a disseminação de doenças. “Por isso, os cuidados precisam ser intensificados durante o inverno”, orienta. Veja a seguir três dicas importantes para manter a saúde em dia durante a estação. 1. Hidrate-se — por dentro e por fora Inverno exige mais atenção para evitar o risco de desidratação | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A hidratação é fundamental o ano todo, mas merece atenção especial no inverno. Com o frio, o organismo gasta mais energia para manter a temperatura corporal, o que aumenta o risco de desidratação — mesmo quando não sentimos sede. [LEIA_TAMBEM]Além de beber bastante água, também é importante manter a pele e as vias respiratórias hidratadas. Algumas medidas recomendadas: · Use umidificadores de ar ou toalhas molhadas no ambiente; · Evite banhos longos e muito quentes, que ressecam a pele; · Aplique cremes hidratantes regularmente. 2. Deixe o ar circular Ambientes fechados favorecem a proliferação de vírus, ácaros e fungos, aumentando o risco de doenças respiratórias e alergias. Apesar do frio, é essencial manter os locais bem-ventilados. · Abra janelas diariamente para renovar o ar · Evite aglomerações em locais fechados · Lave e higienize com frequência roupas de cama, cobertores e cortinas. 2. Vacine-se Imunização é fundamental para a prevenção de doenças | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF  A vacinação continua sendo uma das principais formas de prevenção. No inverno, a vacina contra a gripe (influenza) é fundamental, especialmente para os grupos prioritários — como crianças, idosos, gestantes e pessoas com comorbidades. Além de proteger contra os sintomas da gripe, a imunização ajuda a evitar complicações como a pneumonia e reduz a sobrecarga nos serviços de saúde. *Com informações do IgesDF

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Laudo confirma caso de influenza aviária em ave silvestre do Zoológico de Brasília

Laudo técnico divulgado nesta segunda-feira (16) confirmou a presença do vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP – H5N1) em uma ave nativa da Austrália, da espécie emu (Dromaius novaehollandiae), pertencente ao plantel do Jardim Zoológico de Brasília. A amostra foi coletada no dia 11 de junho e analisada pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA), em Campinas (SP). O resultado foi oficialmente comunicado à Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF) pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Desde a notificação da suspeita inicial, em 28 de maio, a Seagri-DF vem intensificando as ações preventivas para evitar a propagação do vírus no Distrito Federal. Com a confirmação do novo caso, permanecem em vigor as medidas previstas no Plano de Contingência para Emergências Zoossanitárias do Mapa, que estão sendo aplicadas em todo o território. A suspensão das visitas ao público permanece em vigor por tempo indeterminado | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília No zoológico, o recinto onde se encontrava a ave infectada passou por higienização e desinfecção, e as medidas de biossegurança seguem sendo rigorosamente adotadas, com vigilância permanente em todos os recintos. A suspensão das visitas ao público permanece em vigor por tempo indeterminado. A Seagri-DF continua atuando em parceria com órgãos governamentais e o setor privado para fortalecer a comunicação e a mobilização da sociedade na detecção precoce e no controle da doença em todo o Distrito Federal. [LEIA_TAMBEM]Entre as ações em curso, o Serviço Veterinário Oficial do Distrito Federal (SVO-DF) está reforçando a fiscalização em áreas classificadas como de maior risco para a disseminação da influenza aviária. As inspeções estão sendo priorizadas em propriedades próximas a granjas comerciais, lagos, barragens e parques — ambientes considerados estratégicos para a entrada e a eventual propagação do vírus por meio de aves silvestres. Segurança alimentar garantida A Seagri-DF reforça que a influenza aviária não é transmitida pelo consumo de carne de aves ou ovos devidamente inspecionados, garantindo à população e ao mercado consumidor que esses produtos continuam seguros para o consumo humano. O risco de infecção em pessoas é considerado baixo e está, prioritariamente, associado a profissionais que mantêm contato direto e frequente com aves doentes, vivas ou mortas. É importante destacar que a ocorrência da doença em aves silvestres ou de subsistência não altera o status sanitário do Brasil perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), nem afeta as exportações nacionais de carne e ovos, uma vez que não envolve granjas comerciais. *Com informações da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF)

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Programa para reduzir infecções em cirurgias é estendido para o Hospital de Santa Maria

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF), lançou nesta quinta-feira (12), no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o Programa de Redução de Infecção de Sítio Cirúrgico (Prisc). O objetivo é diminuir complicações pós-operatórias e promover uma recuperação mais rápida e segura aos pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos. Idealizado pelo infectologista Julival Ribeiro, chefe do Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar (Nucih) do Hospital de Base (HBDF), o programa vem despertando interesse de profissionais e instituições de saúde de outros estados, que já buscam replicar a iniciativa. “Fomos convidados a falar sobre o Prisc em várias regiões do Brasil. Essas medidas simples, sem custos adicionais, podem ser implementadas em qualquer unidade do SUS. A segurança do paciente deve estar sempre em primeiro lugar”, destaca Julival. Após ser implementado no Hospital de Base, o Programa de Redução de Infecção de Sítio Cirúrgico (Prisc) foi estendido ao Hospital Regional de Santa Maria | Foto: Alberto Ruy/IgesDF O Prisc reúne ações coordenadas de prevenção, capacitação e monitoramento. Entre as principais medidas estão a prevenção pré-operatória eficiente, técnicas cirúrgicas seguras, uso adequado de antibióticos profiláticos, controle da temperatura corporal e glicemia, além de boas práticas no cuidado pós-operatório, tanto por parte das equipes quanto dos próprios pacientes. O objetivo é diminuir o índice de infecções e o tempo de internação. “Nosso desafio é reduzir em 30% a taxa de infecção cirúrgica do hospital no período de seis meses, ou seja, até dezembro”, explica o infectologista Daniel Pompetti, do HRSM. Julival Ribeiro lembra que o programa é resultado de mais de um ano de trabalho, com apoio de especialistas internacionais, incluindo o cirurgião Atul Gawande, da Universidade de Harvard (EUA) e da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid), que esteve no Hospital de Base e já aplicou estratégias semelhantes com sucesso na África. O objetivo é reduzir o índice de infecções e o tempo de internação no HRSM | Foto: Davidyson Damasceno/Agência Saúde-DF Durante o lançamento no HRSM, os gestores assinaram um painel em compromisso com a implementação do Prisc. Para a superintendente da unidade, Eliane Abreu, é essencial que todos se vejam como agentes de mudança. “A infecção não é um problema só do controle hospitalar, mas de quem a produz. O maior benefício do Prisc é entregar o paciente em melhores condições e prevenir infecções evitáveis”, afirma. [LEIA_TAMBEM]A chefe do Nucih do HRSM, Aldyennes Carvalho, comemora o lançamento oficial do projeto, que é resultado da parceria iniciada em 2024 entre os núcleos de controle de infecção hospitalar do Hospital de Base e do HRSM. Segundo ela, é um marco na trajetória de fortalecimento das práticas de segurança do paciente. “Com essa iniciativa, o HRSM reafirma seu compromisso com a qualidade assistencial, adotando estratégias baseadas em evidências para a redução de infecções e a promoção de um cuidado cada vez mais seguro e eficiente”, avalia. A enfermeira Érica de Souza, do centro cirúrgico, acredita que o Prisc é uma ferramenta importante para evitar intervenções adicionais e garantir maior segurança ao paciente. “São medidas fáceis de aplicar no dia a dia, sem custo adicional e que salvam vidas”, reforça. Já Jirlane Gomes, enfermeira do centro cirúrgico-obstétrico, ressalta o trabalho conjunto com o Nucih para garantir cuidados como higienização das mãos e superfícies, banho pré-operatório, uso correto de antissépticos e o respeito ao tempo necessário de ação dos produtos antes da incisão. “Essas ações, quando aplicadas corretamente, reduzem significativamente os riscos de infecção”, completa. *Com informações do IgesDF  

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