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Segunda equipe do CBMDF que auxiliou vítimas de enchentes no RS retorna a Brasília

Com a sensação de missão cumprida, a segunda força-tarefa enviada do Distrito Federal ao Rio Grande do Sul retornou nesta quinta-feira (30), após atuar em missão humanitária nas regiões assoladas pelas enchentes e deslizamentos no estado gaúcho. A equipe foi recebida pelo alto comando da corporação e por familiares e amigos dos militares no Grupamento de Busca e Salvamento do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF). Quinze militares do CBMDF e dois agentes da Defesa Civil, que integraram a segunda equipe enviada para atuar no Rio Grande do Sul, retornaram nesta quinta (30) a Brasília | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília A equipe, que estava na região sul desde o dia 18 de maio, é composta por 15 militares do CBMDF e dois agentes da Defesa Civil. Entre os militares, estão 13 especialistas em busca, salvamento aquático, resgate em estruturas colapsadas e busca com cães, além de um médico e uma enfermeira. O tenente-coronel Daniel Saraiva, comandante da operação da segunda força-tarefa enviada ao sul, explicou que, ao chegar em Porto Alegre, a equipe foi fracionada em duas, uma seguindo em direção a São Leopoldo e outra para Bento Gonçalves. O sargento Victor Mendonça e o cão Sheik atuaram juntos no resgate de vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília “A realidade das duas cidades era muito diferente. Bento Gonçalves estava sofrendo mais com deslizamentos de terra e procura por desaparecidos. Então o que a gente podia fazer ali era ajudar a encontrar as pessoas e ajudar na recomposição da estrutura da cidade. Já São Leopoldo sofreu mais com as enchentes e nossas equipes atuaram tanto fazendo resgate de pessoas e animais quanto prestando ajuda humanitária, onde algumas pessoas queriam retirar alguns pertences que estavam ilhados nas residências”, explicou o militar. A segunda equipe realizou 82 atividades de ajuda humanitária, 132 atendimentos médicos – tanto à população quanto aos bombeiros do Distrito Federal e outros estados – além de 25 animais resgatados e duas pessoas socorridas. Somados às 156 pessoas e 82 animais que foram resgatados pelo primeiro grupo do CBMDF que atuou no estado, no total foram cerca de 270 atendimentos a adultos e crianças vítimas das enchentes, além do resgate de 98 animais em situação de risco. Esses números se somam, ainda, às dezenas de famílias que receberam assistência por meio da distribuição de mantimentos e do auxílio no deslocamento de pessoas e bens. “A gente é enviado para cuidar também dos nossos e garantir que eles tenham condições físicas para poder tratar e cuidar das vítimas”, diz a capitã Inácia Melo dos Santos, enfermeira do CBMDF | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Os militares e os cães de resgate tiveram a saúde monitorada durante a operação e chegaram em boas condições. Foram 22 atendimentos preventivos pelo médico e pela enfermeira da corporação que compuseram a equipe. O aparato médico enviado pelo CBMDF auxiliou também outras corporações, com o atendimento a 21 militares do Rio Grande do Sul e 12 de Rondônia. Descanso merecido A bombeira militar e enfermeira que regressou com a segunda equipe nesta quinta, capitã Inácia Melo dos Santos, afirma que os dias foram intensos e que, apesar do sofrimento observado pelos militares na população local, cada resgate, paciente atendido e pessoa desabrigada atendida renovava as forças da equipe para continuar. “É muito gratificante. A gente encontra força em meio a dor do próximo, para poder ajudar e amenizar aquela dor. Nessas missões, todos estamos sujeitos a riscos trabalhando ali, então a gente é enviado para cuidar também dos nossos e garantir que eles tenham condições físicas para poder tratar e cuidar das vítimas”, pontuou a capitã. Alegria no reencontro com a família: integrantes da missão terão dez dias de descanso após missão humanitária no RS | Foto: Divulgação/CBMDF Cada missão contou com dois cães: na primeira, atuaram os labradores Baruk e Delta. Na segunda, Baruk e Sheik, que substituiu Delta. De volta a Brasília, os animais passarão por um acompanhamento e cuidado especial dos veterinários, com o descanso merecido na corporação. O sargento Victor Mendonça, do Grupamento de Busca e Salvamento com Cães, foi a dupla do pastor-belga-alemão Sheik durante as buscas em Bento Gonçalves desde o dia 18 de maio. Ele destacou que era feito um rodízio de cães para que não cansassem muito e que em cada área coberta pelos militares os cães identificavam pontos de interesse. Quando não havia odores que indicavam vítimas, os animais ajudavam a descartar as áreas e focar naquelas em que era identificada alguma mudança no comportamento dos cães. “Foi uma missão totalmente exitosa. Nosso pessoal não mediu esforços para cumprir todas as orientações do gabinete de crise”, destacou o coronel Marcos Rangel | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília “O trabalho do cão não é apenas de encontrar as vítimas de fato, é de descartar áreas para que o trabalho seja mais pontual em algumas regiões. O Sheik não mudou o comportamento em várias regiões, que tinha carniças de outros animais. Em um determinado lugar ele mudou o comportamento, o que futuramente auxiliou outra equipe de Roraima a encontrar uma das vítimas. Quando a gente chegava com os cães, querendo ou não, tinha uma espera da população dos familiares para que a gente encontrasse”, ressaltou. Missão cumprida Segundo o comandante do centro de comunicação social do CBMDF, coronel Marcos Rangel, o gabinete de crise, montado para direcionar a operação dos militares, definiu que não seria enviada uma nova equipe do CBMDF. Ao fazerem a avaliação de todos os cenários, diante da redução do nível das águas em São Leopoldo, o grupo definiu que a missão humanitária ficaria mais a cargo da Defesa Civil. “Foi uma missão totalmente exitosa. Nosso pessoal não mediu esforços para cumprir todas as orientações do gabinete de crise e o momento agora é mais necessário dos chamados binômios, ou seja, homem e cachorro. Não houve descontinuidade do serviço e nossa equipe foi rendida pela equipe do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais”, afirmou o coronel. Ele ressaltou, ainda, que a equipe recém-chegada passará pelo mesmo protocolo da primeira, com exames físicos e acompanhamento da saúde mental, além de dez dias de descanso.

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PCDF realiza operações de segurança, salvamento e logística no Rio Grande do Sul

Em uma demonstração de solidariedade e cooperação interinstitucional, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) enviou 11 policiais lotados no Departamento de Atividades Especiais (Depate) para apoiar o Rio Grande do Sul em uma missão humanitária e de manutenção da ordem pública. A operação, iniciada em 21 de maio de 2024, tem duração prevista de dez dias e envolve uma força-tarefa especializada destinada a prestar suporte técnico, tático e operacional na capital, Porto Alegre, e regiões afetadas por recentes enchentes. A presença dos policiais do DF tem sido essencial, não só para a manutenção da ordem, mas também para aliviar a carga das forças locais, permitindo que os agentes gaúchos possam dedicar algum tempo a suas próprias famílias, também afetadas pelas enchentes | Foto: Divulgação/PCDF Os policiais da PCDF trabalham de forma integrada com outros grupos táticos das polícias civis de todo o Brasil. A presença dos policiais do DF tem sido essencial, não só para a manutenção da ordem, mas também para aliviar a carga das forças locais, permitindo que os agentes gaúchos possam dedicar algum tempo a suas próprias famílias, também afetadas pelas enchentes. Essa atuação conjunta tem se mostrado crucial para a efetividade das operações de segurança e de assistência humanitária, reforçando a integração das forças de segurança pública do Brasil. Veja algumas das atividades desempenhadas pelos policiais da PCDF no Estado do Rio Grande do Sul: Operações de segurança nas áreas atingidas pela enchente: – Zona Leste e Norte de Porto Alegre, fornecendo segurança e apoio às vítimas das enchentes. – Comunidade Matias Velho, focando na desarticulação de facção criminosa local. Operação coordenada pela PRF: – A equipe da Divisão de Operações Especiais da PCDF participou de uma operação com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e outras forças táticas, realizando patrulhamentos e transportando presos. Apoio humanitário e logístico: – Apoio às instituições gaúchas na distribuição de mantimentos e em ações de resgate nas áreas alagadas, como na Cidade de Rio Grande e Lagoa dos Patos. – Patrulhamento fluvial e segurança pública na região de Eldorado do Sul e nas ilhas de Guaíba/Jacuí. Brasília pelo Sul Todas as ações da campanha Brasília pelo Sul, lançada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para ajudar as vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul, são coordenadas pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais, liderada pela primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha. Por meio da iniciativa, serão enviados aos municípios afetados pelas enchentes mantas, roupas, alimentos, água, utensílios, itens de higiene e outros objetos. *Com informações da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF)

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Bombeiros do DF trabalham na busca por desaparecidos no Rio Grande do Sul

A segunda equipe do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) que está em missão humanitária no Rio Grande do Sul segue trabalhando na busca de vítimas dos alagamentos e na entrega de mantimentos à população, no resgate de animais e no atendimento médico em abrigos. Os agentes chegaram ao estado no dia 18 deste mês. A equipe é composta por 14 bombeiros, um médico e uma enfermeira para auxiliar na autonomia dos resgates feitos pelos guarda-vidas. Também estão no Sul seis bombeiros militares do CBMDF que apoiam o Gabinete de Crise Sistema de Comando de Incidentes em conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), no atendimento às emergências ambientais decorrentes das enchentes. A segunda equipe de Bombeiros do DF chegou esta semana ao Rio Grande do Sul | Foto: Divulgação/CBMDF As equipes atuam em Bento Gonçalves, onde permanecem em busca por quatro desaparecidos. As duplas formadas por bombeiro e cão de busca, os chamados binômios, percorreram o Rio das Antas no intuito de localizar pessoas e objetos. Com a habilidade dos cães, é possível detectar odores específicos mesmo na água. Já em São Leopoldo, as equipes atuam especialmente nas atividades de assistência humanitária, com a entrega de mantimentos à população, o resgate de animais e atendimento médico em abrigos, apesar dos inúmeros desafios, como o acesso prejudicado por possível contaminação da água em determinados pontos. A atual equipe substituiu os primeiros agentes da corporação, que trabalharam 15 dias no resgate e ajuda humanitária das vítimas dos alagamentos. Eles seguem recebendo acompanhamento e suporte da corporação após o retorno. Ao longo da primeira fase da operação com os bombeiros e os agentes da Defesa Civil do DF, 156 pessoas foram resgatadas – entre elas, 20 crianças –, além de 82 animais. O protocolo permanece sendo de substituição da equipe a cada 15 dias. Brasília pelo Sul O Comitê de Emergência Brasília pelo Sul foi instituído pelo governador Ibaneis Rocha no dia 7 deste mês, com o objetivo de arrecadar doações destinadas às vítimas das enchentes que desde abril atingem o Rio Grande do Sul. O comitê é composto por 22 órgãos e diversas entidades da sociedade civil organizada, sendo coordenado pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais do Gabinete do Governador e com ações lideradas pela primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha. Segundo o comitê, os itens mais necessários no momento são água potável, alimentos não perecíveis, leite em pó, mamadeiras e bicos, fraldas infantis e geriátricas, absorventes e roupas íntimas, material de higiene pessoal e limpeza, calçados, roupas de cama, toalhas de banho e cobertores, colchões e rações para animais.

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Bombeiros do DF que atuaram em missão humanitária no RS retornam a Brasília

Após 15 dias de trabalho intenso, a equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) empenhada na missão humanitária no Rio Grande do Sul retornou a Brasília na tarde desta terça-feira (21). Os militares foram recepcionados com emoção e orgulho pelos familiares, que os aguardavam no Grupamento de Busca e Salvamento do CBMDF, na Vila Planalto. Os militares que atuaram na missão humanitária no Rio Grande do Sul foram recepcionados com emoção e orgulho pelos familiares, que os aguardavam no Grupamento de Busca e Salvamento do CBMDF, na Vila Planalto | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A equipe atuou em diversas frentes em prevenção, busca, salvamento e resgate de vítimas em decorrência das catástrofes climáticas que assolaram o estado do Rio Grande do Sul, tanto nos locais que estavam alagados em São Leopoldo, quanto os que sofreram deslizamento em Bento Gonçalves. Ao longo da primeira fase da operação com os bombeiros e aos agentes da Defesa Civil do DF, 156 pessoas foram resgatadas – entre elas, 20 crianças –, além de 82 animais. Tenente-coronel Paula Tiemy: “Nesses dias de operação, nos deparamos com cenários de destruição, pessoas que perderam tudo – e mesmo assim essas pessoas estavam lá apoiando a nossa equipe, dando marmita, café. Por mais que tenha tido muita perda, levamos esse sentimento de estima ao próximo” “Foi um sentimento de muita honra, desde o momento em que estávamos nos deslocando para o Rio Grande do Sul. Passávamos por algum carro e o pessoal já se emocionava perguntando se estávamos indo para ajudar. Nesses dias de operação, nos deparamos com cenários de destruição, pessoas que perderam tudo – e mesmo assim essas pessoas estavam lá apoiando a nossa equipe, dando marmita, café. Por mais que tenha tido muita perda, levamos esse sentimento de estima ao próximo”, destacou a comandante da operação, tenente-coronel Paula Tiemy. A militar reforça que a sociedade civil ainda pode ajudar com doações à região. Segundo o Comitê de Emergência Brasília pelo Sul, instituído pelo governador Ibaneis Rocha no dia 7 deste mês, os itens mais necessários no momento são água potável, alimentos não perecíveis, materiais de limpeza e higiene, roupas e artigos de inverno. “Ficamos muito felizes vendo a campanha feita aqui pelo GDF de arrecadação que está chegando lá”, completou a bombeira. A aposentada Arminda Martins, que foi receber o neto, capitão Eduardo Martins, descreveu o sentimento dos familiares dos bombeiros: “o coração na boca” Emoção no reencontro Enquanto esperava o retorno do neto, o capitão Eduardo Martins, que integrou a missão, o sentimento da aposentada Arminda Martins, 80 anos, se igualava ao dos demais familiares dos bombeiros: o coração estava “na boca”. “Meu coração está que não se aguenta e eu sou chorona. Meu neto ajudou a salvar vidas humanas e de animais também. Estou doida para abraçar meu neto, sou muito orgulhosa dele.” A aposentada Tácita Simone Martins, 57, acrescentou à fala da mãe sobre os dias de apreensão da família Martins: “Estou esperando muito ansiosa e com saudade. Foi um momento de preocupação também, dele estar lá no meio da água e se colocando à disposição das pessoas, mas essa é a missão deles mesmo. O mais importante é que ele voltou bem, com saúde e pôde ajudar fazendo a parte dele. Estou muito orgulhosa disso.” O sargento Franklin Amorim pontuou o diferencial da missão da equipe do DF por ter ido até a localidade no auge da ocorrência, com os lugares ainda sem acesso para atuar com outras corporações Depois de duas semanas longe da família, o capitão Eduardo Martins reencontrou a mãe e a avó emocionadas. Ele descreveu o sentimento como de mais uma missão cumprida: “É muito bom retornar para casa. Para mim foi muito importante porque, desde que entrei na corporação, sempre me preparei para um dia estar pronto para atender. Faz parte da minha meta de carreira. Acho que todas as pessoas que estavam lá eram as pessoas certas, no momento certo, para podermos fazer a diferença na sociedade e ajudar o povo do Rio Grande do Sul.” Entre os bombeiros que desembarcaram estava também o sargento Franklin Amorim, que pontuou o diferencial da missão da equipe do DF por ter ido até a localidade no auge da ocorrência, com os lugares ainda sem acesso para atuar com outras corporações. “Cada vez que você vai a uma missão como essa, você traz um grande legado, inclusive, para passar aos novos bombeiros. Além de ajudarmos outro estado e salvar vidas, trazemos a experiência que é muito importante para a nossa sociedade e para a nossa corporação como um todo.” De acordo com o comandante-geral do CBMDF, coronel Sandro Gomes Santos da Silva, a equipe recém-chegada em Brasília passará por exames físicos e terá apoio psicológico, sendo liberada, em seguida, para dez dias de descanso A filha do sargento, Natalyn Amorim, 27, não conseguiu conter as lágrimas com a chegada do pai. “A família toda ficou muito orgulhosa dele. Ficamos a todo tempo mantendo contato, tentando saber notícias. Não sei nem explicar qual é o meu sentimento de agora, mas é de muito orgulho mesmo. Fico feliz que ele foi fazer o que ama, porque é um bombeiro muito apaixonado pelo que faz.” Equipe renovada Os militares já foram substituídos por uma nova equipe enviada na última sexta-feira (17) e já presente na região assolada. Foram 14 bombeiros e um cão de busca, o pastor-alemão Sheik, do Batalhão de Operações com Cães, disponibilizados para a ajudar a população sulista, além de um médico e uma enfermeira para auxiliar na autonomia dos resgates feitos pelos guarda-vidas. De acordo com o comandante-geral do CBMDF, coronel Sandro Gomes Santos da Silva, a equipe recém-chegada em Brasília passará por exames físicos e terá apoio psicológico, sendo liberada, em seguida, para dez dias de descanso. “Todos que foram ao Rio Grande do Sul foram voluntários para atuar. Eles acordavam todos os dias às 5h ou dormiam no meio da madrugada, na água fria, naquela situação que todo mundo está vendo. E nós estamos sempre prontos para poder ajudar naquilo que for necessário. Ninguém ganhou a mais para ir para lá, foi por comprometimento com a sociedade e com a vida humana. Eu só posso agradecer”, observou o comandante-geral.

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