Caesb doa 200 computadores e softwares e mobiliário para o IgesDF
A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) doou 200 computadores, softwares e mobiliários para o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). A ação reforça a transversalidade e a integração entre órgãos, secretarias e empresas do GDF e beneficia quem está na ponta, a população. Presidente da Caesb, Luís Antônio Reis explicou a importância da doação: “Na renovação da Caesb, do nosso Parque Tecnológico, esses computadores muitas vezes ficam desatualizados para quem precisa de equipamentos mais pesados, como é o caso dos engenheiros. Mas, para a equipe administrativa, eles estão perfeitos. Todos passaram por revisão, e hoje estamos doando 200 computadores e um conjunto completo de mobiliários, que atendem às necessidades do IgesDF. Como uma companhia pública, achamos muito bacana essa interação entre os órgãos e o trabalho conjunto”. Luís Antônio Reis: “Como uma companhia pública, achamos muito bacana essa interação entre os órgãos e o trabalho conjunto” | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Ao todo, a Caesb vai doar 578 itens, sendo 284 monitores, 184 CPUs, 11 notebooks, um ar-condicionado e 98 poltronas, cadeiras e longarinas, que se encontram em condições de uso, mas não estão sendo usados pela companhia. A doação fortalece a infraestrutura do IgesDF, responsável pelos hospitais de Base e de Santa Maria e pelas unidades de Pronto Atendimento (UPAs) . O presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, destacou os benefícios desses equipamentos. “Estamos muito felizes com essa doação, que inclui dois softwares: um desenvolvido pela Caesb, para a gestão do patrimônio, e outro para gerenciar contratos. Vai agregar muito à nossa gestão e ao dia a dia de nossos trabalhadores e pacientes. A partir do momento que conseguimos mais colaboradores, conseguimos reduzir o tempo de espera e agilizar a prescrição de medicamentos, o que faz toda a diferença na assistência”, explicou. O sistema de gestão patrimonial desenvolvido pela Caesb e mencionado pelo presidente do IgesDF possibilita a localização de bens de forma rápida, categorizada e georreferenciada, com foto, data, hora e dados específicos de cada item de inventário, seja ele qual for. A metodologia permite localizar bens perdidos, visualizar o novo banco de dados com imagens, realizar a transferência de bens online, entre outros resultados alcançados. O presidente do IgesDF ainda enfatizou que a ação está alinhada aos esforços de modernização do instituto. “Avançamos na parte de tecnologia, tentando controlar nossos processos em tempo real, o que traz mais eficiência e efetividade aos nossos serviços. Com certeza, a parceria com a Caesb é fundamental”, acrescentou.
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Saúde terá R$ 74 milhões para compra de insumos e mobiliário até 2024
O Governo do Distrito Federal (GDF) vai repassar R$ 74,25 milhões para unidades de saúde comprarem insumos, medicamentos, equipamentos e mobiliário. O valor faz parte do orçamento do Programa de Descentralização Progressiva de Ações de Saúde (Pdpas), que foi alterado este ano para trazer mais modernidade e agilidade nas compras essenciais para o funcionamento de hospitais e unidades básicas de saúde. [Olho texto=”“O decreto do Pdpas foi regulamentado pela Secretaria de Saúde, que vai descentralizar o recurso para os hospitais e postos de saúde. Isso significa que aquele pequeno equipamento, um estetoscópio, uma cadeira, poderá ser comprada diretamente pelos gestores, para que o usuário tenha um atendimento mais rápido e de qualidade”” assinatura=”Governadora em exercício Celina Leão” esquerda_direita_centro=”direita”] O Pdpas é utilizado principalmente nas compras de farmácia e foi modificado para que bens permanentes também pudessem ser adquiridos, o que não era permitido desde que ele foi lançado, em 2010. O programa é considerado essencial para situações emergenciais dos hospitais, permitindo o acesso rápido a recursos e a fornecedores para resolver problemas. “O decreto do Pdpas foi regulamentado pela Secretaria de Saúde, que vai descentralizar o recurso para os hospitais e postos de saúde. Isso significa que aquele pequeno equipamento, um estetoscópio, uma cadeira, poderá ser comprada diretamente pelos gestores, para que o usuário tenha um atendimento mais rápido e de qualidade”, explica a governadora em exercício Celina Leão. Em 2023, o DF terá R$ 27,7 milhões para o Pdpas, somando o investimento em custeio (insumos e medicamentos) e capital (equipamentos e mobiliários), a grande novidade. No ano que vem, o valor previsto é de R$ 46,5 milhões, totalizando os mais de R$ 74,25 milhões. Os valores previstos superam os investidos nos últimos anos, quando a média de repasses anual foi de R$ 13,8 milhões. Em reunião no Palácio do Buriti, a governadora em exercício Celina Leão reforçou a importância da regulamentação do decreto do Pdpas para garantir atendimento ágil e de qualidade | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília “A senhora (Celina Leão) abraçou a causa do Pdpas, imprimiu ritmo acelerado e pediu que fosse encaminhado o decreto, e assim foi feito. Estamos alinhados pelo bem da população e pelos avanços na saúde junto do nosso governador Ibaneis Rocha. Até então, o recurso chegava na região e dependia do superintendente direcionar ou não, e agora será um processo mais ágil”, complementou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Outra novidade no programa é o valor de R$ 2,85 milhões em recursos de custeio exclusivos para as unidades básicas de saúde (UBSs), totalizando 176 unidades atendidas nas sete regiões de saúde. Vale lembrar que os recursos do Cartão Pdpas não poderão ser utilizados no pagamento de despesas com pessoal; gratificações, bônus e auxílios; festas e recepções; viagens e hospedagens; obras de infraestrutura, exceto pequenos reparos; aquisição de veículos; pesquisas e publicidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O valor de cada cota transferida às unidades de saúde, que são administradas pelas superintendências das regiões de saúde, passou de R$ 50 mil para R$ 100 mil. Este valor poderá ser suplementado com emendas parlamentares. As aquisições e contratações com recursos do Pdpas serão submetidas à nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos, a Lei Federal nº 14.133/2021. O decreto também define que os valores serão liberados em seis quotas bimestrais em conta bancária aberta junto ao BRB e movimentados pelo Cartão Pdpas. A liberação dos valores está condicionada à apresentação de contas e à adimplência na prestação e aprovação de contas de recursos recebidos em anos anteriores.
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Memorial dos Povos Indígenas inaugura sala para atender estudantes
O Memorial dos Povos Indígenas, no Eixo Monumental, tem um novo espaço. É a Sala do Saber Mário Juruna, que foi inaugurada em solenidade nesta terça-feira (21). Montado com apoio financeiro da Embaixada do Canadá, o local será usado por alunos das redes pública e privada que visitam o museu em ações educativas e debates. O mobiliário do novo espaço, composto por mesas, cadeiras e estantes, todas feitas em madeira ecológica e em formato montável, foi todo cedido pela Embaixada do Canadá | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A criação da sala foi uma ideia do gerente do memorial, David Oliveira Terena, que buscou a Embaixada do Canadá para ter meios de realizar o projeto. “Como não se faz nada sozinho, procuramos parcerias e conseguimos esse apoio junto à Embaixada do Canadá, que nos ajudou a criar essa sala para o atendimento das crianças”, conta. De acordo com ele, o museu recebe de 100 a 400 estudantes por dia. [Olho texto=”“Queremos fazer alguns eventos para promover essa conexão entre os povos indígenas. Já temos conversas com o governo e os ministérios. Queremos que os povos possam falar nesse espaço”” assinatura=” Emmanuel Kamarianakis, embaixador do Canadá” esquerda_direita_centro=”direita”] O espaço conta com mesas, cadeiras e estantes todas feitas em madeira ecológica e em formato montável. O mobiliário foi todo cedido pela embaixada. “Quando começamos a falar com o Terena e a equipe dele em como poderíamos ajudar, eles falaram da sala. Foi uma ideia do memorial e nós estávamos abertos à proposta. O memorial escolheu os móveis e fizemos esse financiamento. Foi muito importante que fossem móveis ecológicos, porque refletem as prioridades do memorial”, avalia o embaixador do Canadá, Emmanuel Kamarianakis. Além do apoio na concepção do espaço, a embaixada pretende unir a memória dos povos indígenas brasileiros e canadenses com uma programação especial no local. “Queremos fazer alguns eventos para promover essa conexão entre os povos indígenas. Já temos conversas com o governo e os ministérios. Queremos que os povos possam falar nesse espaço”, acrescenta o embaixador. Sob a gerência da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, a Sala Mário Juruna é um passo para tornar o memorial referência internacional da memória dos povos indígenas brasileiros, como defende o secretário Bartolomeu Rodrigues Valorização Equipamento sob gerência da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), o Memorial dos Povos Indígenas é um espaço público que vem recebendo uma atenção especial do Governo do Distrito Federal (GDF). Para o titular da pasta, a inauguração da Sala Mário Juruna é mais um exemplo de como o espaço tem sido valorizado. “A gente quer que o memorial seja uma referência internacional da memória dos povos indígenas brasileiros. Já fizemos grandes progressos. O governador Ibaneis Rocha nos tem dado muito apoio e a gente vem reconstruindo o memorial, que estava um pouco esquecido e agora está cada vez mais presente na vida das pessoas aqui em Brasília”, defende o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. Em busca de resgatar esse cunho educativo, a pasta tem trabalhado em conjunto com a Secretaria de Educação, as escolas da rede particular e agora com as embaixadas para realizar ações para que os estudantes aprendam sobre a cultura dos povos originários, além de promover o intercâmbio entre os países. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nome do espaço A sala foi batizada de Mário Juruna em homenagem ao líder indígena e político brasileiro. Nascido na aldeia xavante Namunkurá, ele foi o primeiro deputado federal indígena no Brasil. Em seu mandato na casa, criou a Comissão Permanente do Índio, que se tornaria a Comissão dos Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. Morreu em 2002, aos 58 anos, vítima de complicações de diabetes crônica.
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Museu de Arte de Brasília exibe o design de Sergio Rodrigues
Erguidas sob a ótica modernista, as edificações monumentais de Brasília trazem em si inovações no diálogo entre arte e arquitetura. Da fachada ao interior, esse caminho tornou-se singular a ponto de instigar o tipo de mobiliário que se utilizaria nos salões e gabinetes dos palácios e repartições públicas. É na ocupação desse amplo espaço vazio que surgiu o nome de Sergio Rodrigues (1927-2014), arquiteto carioca que desenhou peças únicas para a criação da nova capital. Nesta sexta (18), o livro homônimo da exposição será lançado, às 17h, e distribuído gratuitamente | Foto: Divulgação/Secec Uma parte desse acervo está em cartaz no Museu de Arte de Brasília (MAB), na exposição Sergio Rodrigues e o Mobiliário Moderno da Universidade de Brasília, até 31 de março, com patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). São quatro peças desenhadas e confeccionadas para a inauguração da UnB, projeto afetivo para o criador, que virou a madrugada para montar as poltronas do auditório, para a inauguração em 21 de abril de 1962. Na sexta (18), o livro homônimo da exposição será lançado, às 17h, e distribuído gratuitamente. “Somente uma poltrona não ficou pronta a tempo, mas Sergio tratou de ficar em pé, escondendo o lugar vazio”, relembra o idealizador e curador da exposição, o arquiteto e urbanista José Airton Costa Junior. “Você não sabe o que é Brasília, Brasília se faz tudo na hora”, comentou Rodrigues à época. “A presença de Sérgio Rodrigues é indissociável da história de Brasília como cidade modernista. Por isso, cada vez mais, se faz necessário todo o esforço para a preservação da memória desses nomes pioneiros e suas obras”, diz o curador José Airton Costa Junior Sergio Rodrigues tornou-se reconhecido internacionalmente em 1961 ao ganhar o primeiro prêmio no Concorso Internazionale del Mobile, em Cantu, na Itália, com a famosa Poltrona Mole. [Olho texto=”As peças em exposição no MAB são as poltronas Lia e Kiko e as cadeiras Lúcio Costa e UnB. Em comum, os materiais utilizados são de madeiras brasileiras, couros e palhas naturais, num design que buscava inovações dos meios de produção” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As peças em exposição no MAB são as poltronas Lia e Kiko e as cadeiras Lúcio Costa e UnB. Em comum, os materiais utilizados são de madeiras brasileiras, couros e palhas naturais, num design que buscava inovações dos meios de produção, o progresso tecnológico e a descoberta e utilização de novos materiais. Acesse aqui o catálogo oficial de Sergio Rodrigues. José Airton destaca que, do ponto de vista conceitual, os móveis que Sergio Rodrigues desenhou para Brasília atenderam completamente ao que foi exigido à época. Não poderiam ser móveis com características clássicas, rebuscados e cheios de ornamentos. “Embora as primeiras peças de Sergio tivessem como características formas mais leves e delicadas, foi a robustez de algumas de suas criações que acabou por tornar sua obra reconhecida internacionalmente como representativa de brasilidade. Mesmo essa característica de robustez se adequou perfeitamente aos novos espaços brancos e vazios de Brasília – basta citar os imensos e pesados bancos Eleh, em madeira jacarandá, que ainda hoje compõem o terraço do Palácio Itamaraty”, destaca. Cidade-acervo Brasília é o território representativo do acervo de Sergio Rodrigues. Além do quantitativo, a construção da cidade o fez redimensionar a escala de criação e fabricação e, consequentemente, acelerar o ritmo de seu trabalho. Ele saiu de uma produção artesanal para uma industrial de móveis em larga escala. Poltronas Lia e Kiko, em exposição no Museu de Arte de Brasília “Os anos de 1960 eram marcados por poucos recursos tecnológicos direcionados ao design, e foi esse momento que o fez partir para experimentações como a utilização do metal, principalmente o aço cromado, combinado à madeira, ao couro e às fibras naturais”, pontua José Airton. “A presença de Sérgio Rodrigues, e de tantos outros artistas, arquitetos e designers que participaram da implementação da cidade, é indissociável da história de Brasília como cidade modernista. Por isso, cada vez mais, se faz necessário todo o esforço para a preservação da memória desses nomes pioneiros e suas obras”, aposta. Sergio Rodrigues em Brasília: – Teatro Nacional Cláudio Santoro: as poltronas originais amarelas na Sala Martins Pena, de 1966, e as poltronas verdes da Sala Villa-Lobos, de 1981. – Palácio do Planalto (salões nobres, mezanino, salas de espera, gabinete presidencial e salas de trabalho da Presidência da República): poltronas e bancos Vronka, de 1962; poltronas Beto, de 1958; cadeiras Tião, de 1959, poltronas Navona, de 1960, e cadeiras Kiko, de 1964. – Brasília Palace Hotel (móveis que existiam antes do incêndio de 1978 ou atualmente locados no Museu Vivo da Memória Candanga): mesas para os salões e poltrona Stella, de 1956. – Palácio Itamaraty (saguões dos gabinetes, gabinetes de ministros e terraço): mesas e bancos Eleh, 1965; mesa Itamaraty, de 1960; cadeiras Kiko, de 1964; poltrona Oscar, de 1956; e grandes expositores em jacarandá e vidro, de 1962. – Palácio da Alvorada (salas de reuniões): uma variação, feita pela OCA de Sergio Rodrigues, da cadeira Cantu, de 1959. – Câmara dos Deputados: sofás e poltronas Beto, de 1958; poltrona Oscar, de 1956; cadeiras Tião, de 1959; mesa Rangel, de 1965; mesas Vitrines, de 1958, e estantes variadas. – Cine Brasília: as poltronas originais. – Há ainda mobiliário espalhado por ministérios e até residências da cidade. – Mobiliário de Sergio Rodrigues para a Universidade de Brasília Serviço Exposição Sergio Rodrigues e o Mobiliário Moderno da Universidade de Brasília Museu de Arte de Brasília (SHTN, trecho 01, Vila Planalto polo 03, Lote 05) Em cartaz até 31 de março, com entrada franca Visitação de quarta a segunda, das 10h às 19h Sexta-feira (18), às 17h, lançamento do livro da mostra – distribuição gratuita (acesse a leitura online aqui) *Com informações da Secretaria de Cultura
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